V de Vingança

V de Vingança Alan Moore




Resenhas - V de Vingança


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Leticia1871 30/05/2023

Uma boa leitura mas não impressionante
A escrita do quadrinho e seu design são muito bons, porém não senti muita diferença entre ver o filme e ler o quadrinho, faltou mais aprofundamento. Ótima leitura, recomendo bastante.
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John_1441 13/05/2023

Aiai Alan Moore...
Mais um mega clássico dos quadrinhos que finalmente acabo de ler, mais um do nosso aclamado Alan Moore, apesar de muito bom, ainda assim não é um dos melhores do roteirista... Comparações a parte, V de Vingança é um crítica que me desperta várias emoções, a primeira e bem positiva, e de que V de Vingança consegue com grande complexidade abordar os vários pilares do Fascismo, desde a potência e podridão dentro da igreja, até a importância da censura e repressão policial... Mas assim como na musica "Repressão Policial" da banda "Garotos Podres": "Repressão policial, instrumento do CAPITAL", e essa é a critica negativa que eu tenho a fazer a obra, apesar de bem completa e quase que um "dossiê" do Fascismo, a obra tem em momentos decisivos uma alternativa muito vaga de como devemos nos portar em momentos como os da Inglaterra de V de Vingança.
A respeito da narrativa e escrita dos autores, n tenho muito a falar, já que os personagens (exceto V, Evey e o Líder) serem bem desumanizados, e acredito que tenha sido a intenção do Alan Moore.
No mais, a obre é belíssima! A classifico como mais uma daquelas leituras obrigatórias por mais que vc n goste de quadrinhos.
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Henricas14 09/05/2023

Excelente
"Lembrem-se, Lembrem-se do 5 de novembro..."
Uma obra excelente com duras críticas ao fascismo e ao conservadorismo hipócrita da sociedade, além de ter uma forte tendência anarquista pelo autor, Allan Moore. A figura de V torna-se um elemento de resposta, superior ao próprio homem na máscara, de repressão à corrupção do governo, mostrando-se interessante acompanhar suas aventuras e metáforas ao longo da história
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Alan.Freitas 03/05/2023

Inglaterra triunfa
Sensacional. O "diálogo" do v com a justiça... o desfecho da obra... Imagino o impacto da HQ na época, pois até hoje o tema é bem atual. Sinceramente o Alan Moore e o David Lloyd são de outro mundo.
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Trindade 11/04/2023

Interessante, mas o traço me distanciou da obra
A história se passa em um futuro diatópico em que o Reino Unido é controlado por um regime autoritário e segue um personagem conhecido apenas como "V", que usa sua máscara de Guy Fawkes para lutar contra o governo opressivo e inspirar a população a se revoltar contra o sistema.
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Gabriela.Almeida 07/04/2023

Esperava: paraíso bolsonarista, recebeu: muita lacração
"Não há carne ou sangue dentro deste manto para morrerem. Há apenas uma ideia. Ideias são a prova de balas."

Ca.ra.lho!!!! Eu definitivamente não esperava nem um pingo do que eu recebi. Meu primeiro contato completo com o personagem/obra foi por meio de partes do filme que eu lembro vagamente de ver meu pai assistindo e, claro, o uso errôneo da máscara do V durante alguns protestos da direita meio faria limer que acha que racismo é mimimi e acha muito engraçado piadinha com qualquer pessoa que faz parte da comunidade lgbtqiap+, eu definitivamente não estava esperando uma obra voltada pros temas que ela aborda.

É óbvio, eu já tinha uma pequena ideia de que tanto personagem quanto livro tinham sido tirados de contexto, esse pessoal aí não é conhecido por sua inteligência fora da curva, convenhamos.

Anarquismo, totalitarismo e mais um punhado de podridão em 300 e poucas páginas, e muita, muita reflexão.

Eu não sei explicar o quanto essa obra mexeu comigo, o quanto meu coração acelerou em diversas partes do livro, um ótimo estudo sobre o totalitarismo e a tomada de poder do povo, e até um olhar mais profundo no Anarquismo, que foge muito do conhecimento popular que anarquismo = baderna. Ler esse livro me trouxe aquela mesma raiva que eu senti em vários momentos dos últimos quatro anos, de estar com as mãos atadas, ou pior, de estar livre e ainda assim se sentir anestesiada e letargica demais para tomar qualquer tipo de atitude, de se rebelar. E o pior, sentir que essa letargia era coletiva, que meus pares estavam tão desligados quanto eu.

Definitivamente uma obra atemporal, leitura obrigatória.
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Patty Pizarro 27/03/2023

??????????
"Em 1988, a Inglaterra escapou de um bombardeio, mas isso não a impediu de sofrer com a guerra. A Europa estava destruída, o clima havia mudado, as plantações já não existiam, faltava comida, os esgotos transbordavam e as pessoas começaram a adoecer. Esperava-se que o governo fizesse algo, mas a Inglaterra não tinha mais nenhum governo, só um monte de quadrilhas tentando tomar o poder de um país que estava à deriva. Em 1992 alguém tomou esse poder para si, uma aliança de grupos fascistas. Logo eles controlaram tudo e começaram a levar pessoas "embora", negros, estrangeiros, homossexuais e qualquer um que tivesse ligação com o socialismo.
Esse regime totalitário teve sucesso até 1997, quando um homem de espírito livre e vingativo decidiu que aquilo não poderia continuar."

Eu não tenho palavras para destrinchar esse livro e nem vou tentar, até porque já existe a adaptação para o cinema. Como eu não tinha assistido o filme, para mim, foi tudo novidade, pois eu nem procurei saber do que se tratava a leitura, simplesmente peguei para ler.
O que posso dizer é que fico feliz por não ter lido antes. A leitura teve um significado muito maior do que teria se o tivesse lido alguns anos antes.
É impossível não encontrar similaridades com o que passamos nos últimos 4 anos. O preconceito com homossexuais, negros e estrangeiros - no Brasil o preconceito é com os nordestinos, estrangeiros sempre são bem vindos porque os vemos como melhores (o velho complexo de vira latas) - a falta de mulheres no poder, a coalizão de grupos fascistas, o banimento a cultura de modo geral, entre tantas outras coisas, são temas explicitados nessa leitura que nos trazem a mente um futuro que estava logo ali, mas que a democracia não permitiu chegar (espero que assim continue).
Sobre a adaptação feita para o cinema, li um comentário que dizia que a personagem Evey teve um protagonismo que na hq não existe. Isso não é verdade. O que acontece é que tudo o que não tem a Evey ou o V foi retirado do filme, e existe muita coisa além deles. Certamente esse foi um dos motivos que levaram Alan Moore a não desejar ter seu nome vinculado ao filme, porque, além disso, muito do original foi descaracterizado, como o que levou Evey a rua depois do toque de recolher, o personagem Gordon, o diálogo com o bispo entre outras coisas. Não tiro a razão do autor, foram mudanças desnecessárias, a impressão que dá é que não quiseram macular a imagem da personagem, alterando um conjunto de acontecimentos que foram fundamentais para a formação do caráter da personagem.
Dito tudo isso, indico, mesmo para quem já assistiu ao filme, ler a hq.
Ela tem o prefácio dividido em duas partes, escritos por Lloyd e Moore, conta com um artigo escrito por Moore enquanto V de Vingança ainda estava sendo desenvolvido, duas histórias curtas publicadas na revista Warrior em 1981, além de notas e comentários explicativos.
Vale muito a pena. Posso dizer sem medo que foi uma das minhas melhores aquisições.
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Romeu Felix 20/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "V de Vingança" é uma obra de ficção escrita pelo renomado autor britânico Alan Moore, publicado originalmente como uma série de quadrinhos entre 1982 e 1985, e posteriormente compilado em um único volume em 1990. A versão em capa dura em português foi lançada pela editora Panini em 2007, contendo 308 páginas.

A história se passa em uma Inglaterra distópica no futuro próximo, em que um regime totalitário, conhecido como "Norsefire", tomou o poder após uma guerra nuclear que devastou o país. O protagonista da história é um homem mascarado conhecido apenas como "V", que é um combatente da resistência contra o governo opressivo.

O livro segue as ações de V e de Evey Hammond, uma jovem que se torna sua aprendiz e aliada na luta contra o regime. Juntos, eles planejam um grande ato de vingança contra os líderes de Norsefire, buscando inspirar a população a se rebelar contra o governo.

Além da trama principal, a obra também explora temas como liberdade, identidade, justiça, corrupção e fascismo, apresentando uma crítica mordaz à sociedade britânica e a regimes totalitários em geral.

A escrita de Alan Moore é densa e complexa, apresentando diversas camadas de significado e referências históricas e culturais. A arte dos quadrinhos, de autoria de David Lloyd, é marcada por um estilo realista e detalhado, com uso criativo de sombras e luzes para criar uma atmosfera sombria e opressiva.

"V de Vingança" se tornou um clássico dos quadrinhos e influenciou diversas obras de ficção distópica e de super-heróis que vieram depois dele. O livro também foi adaptado para o cinema em 2006, dirigido por James McTeigue e estrelado por Hugo Weaving e Natalie Portman.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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eloisa 02/03/2023

Não funcionou pra mim
Uma história boa, porém achei o quadrinho confuso demais e acho que isso se deve pela ilustração. só sei que não funcionou pra mim, já a adaptação é maravilhosa.
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Matheus.Soares 21/02/2023

Alan Moore sendo Alan Moore
História gigante, enorme escrita por um dos maiores roteiristas de quadrinhos de todos os tempos.
Alan Moore nos entrega uma história dura, bruta e que nos parece bem real. Situada em uma Londres sob um governo totalitário e com uma figura enigmática - V - que acredita que está na anarquia a mudança da sociedade para melhor.
História muito bem escrita, muito bem desenhada e que entrega o que promete.
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Tiago 20/02/2023

Mais um da saga dos quadrinhos Alan Moore
Mais um quadrinho lido desse roteirista fenomenal, Alan Moore é genial, abordagem política desse quadrinho o contexto pós guerra o personagem, tudo nesse quadrinho é bem feito, o desfecho da história a virada de página é tudo muito bem pensado, Alan é um arquiteto de história um engenheiro dos quadrinhos porque tudo que ele faz tem um sentido ele amarra todas as pontas soltas
Se não leu leia
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Charly.nunes 18/02/2023

Minha hq favorita. Toda a construção do ideal de revolução do V são bem parecidos com o do anarquismo, ele é um personagem extremamente cativante e misterioso, como o Eric de fantasma da opera, porém o V é inteligente e sagaz, é o tipo de protagonista/antagonista. Adoro toda a construção e narrativa dessa hq
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Gilberto.Junior 18/02/2023

HQ essencial.
Roteiro perfeito, mais uma HQ essencial. Alan Moore sendo Alan Moore. A arte também não deixa a desejar e o tema é muito atual.
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Lays 17/02/2023

Historia marcante porém com seus altos e baixos.
A lógica e escrita desse autor é brilhante ele demonstra ter um conhecimento bem abrangente acerca de governos totalitários, filosofia e o nicho da literatura, ao longo da leitura voce nota algumas citações a outras obras e a outros autores o que enriquece muito o livro. Em alguns capítulos senti ele alojando o caminho pra realmente chegar no auge da história,em outros não vi muito sentido mas nada disso tira o mérito do que a trama quer passar e representa.
Recomendo a leitura para pessoas primeiramente de mente aberta e que sentem duvidas acerca de como é um governo totalitário.
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