Armas, Germes e Aço

Armas, Germes e Aço Jared Diamond




Resenhas - Armas, germes e aço


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Karen 10/11/2024

Necessário
É um otimo livro, com pontos muito validos e inteligentes. Esclarecedor principalmente para as pessoas que tem em mente que os brancos são melhores por algum motivo místico ou de anatomia ou cognitivo e esquece de levar em consideração todos os outros itens que fizeram com que os eurasianos tenham colonizado todo mundo.
Deveria ser indicado em escolas e tornado parte da lista de livros pra se formar.
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Angelo Siriano 03/11/2024

A obra explora os fatores que moldaram o desenvolvimento das civilizações humanas ao longo da história. O autor argumenta que as desigualdades entre as sociedades não são apenas resultado de diferenças raciais ou culturais, mas sim de fatores ambientais e geográficos.

Diamond analisa como a domesticação de plantas e animais, a disponibilidade de recursos e a orientação dos continentes influenciaram o poder e a prosperidade das nações. Ele discute a ascensão da Europa e da Ásia em comparação com outras partes do mundo, como as Américas e a Austrália.

Através de uma narrativa acessível, o autor combina história, biologia e antropologia, oferecendo uma perspectiva interdisciplinar sobre o que determina o sucesso de uma civilização. O livro é provocativo e instigante, desafiando preconceitos e incentivando uma reflexão profunda sobre o nosso passado coletivo.
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Amélia Mel 20/08/2024

Entender os fatos pela perspectiva da macro historia é surpreendente, e o autor expõe teorias bem convincentes em diversos temas, como os motivos que levaram determinados animais e plantas a serem domesticados e a influência da localização geográfica na transmissão do conhecimento e tecnologia. Porém, algumas partes não me dei por convencida e achei algumas explicações meio forçadas para sustentar o seu ponto de vista. Também achei que o livro perdeu ?interessância? do meio para o final ficando um tanto chato. Mas gostei, valeu a pena ter lido e captado as ideias principais para a minha visão particular de mundo.
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Alexandre.Aranha 28/07/2024

Cansativo
O tema do livro é bacana, mas não me prendeu porque é escrito de forma muito prolixa. Tive muita dificuldade de me concentrar em alguns pontos e cheguei a abandoná-lo por meses.
Samara 08/08/2024minha estante
Sim, é um tema interessante, mas não gostei da escrita.




Tiarajú 17/06/2024

O livro tenta explicar por que alguns povos se desenvolveram mais do que outros, trazendo aspectos como clima, sol, plantas nativas, animais domesticáveis presentes no local, e as facilidades ou dificuldades em evoluir a partir desses fatores. Traz boas teorias, muitas comprovadas. Ótima leitura.
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Krishna.Nunes 14/06/2024

Enviesado, racista e ridiculamente pseudocientífico
Por que os europeus colonizaram o Peru, e não o contrário? Se, na época das grandes navegações, o império Inca era avançado e desenvolvido, por que eles foram dizimados pelos espanhóis em vez de subjugá-los?

Para responder a perguntas desse tipo, o autor desenvolve uma tese de que a Europa era geograficamente privilegiada. Jared Diamond sugere que a posição da Eurásia no mundo facilitou a disseminação de inovações culturais que deram substanciais vantagens políticas, sociais e militares sobre os povos de outras regiões e continentes. Sua hipótese assume que as inovações podem se espalhar mais facilmente ao longo de habitats similares, e que ambientes tendem a ser mais semelhantes na mesma latitude. A conclusão seria que a Europa foi naturalmente privilegiada por um ambiente que proporcionou uma rápida transmissão cultural que colocou seus povos em vantagem em relação a outros. Com essa ideia o livro ganhou o Pulitzer, virou documentário e vendeu milhões de cópias ao redor do mundo.

O problema é que, para defender suas ideias, o autor faz afirmações categóricas, utiliza argumentos pseudocientíficos, tira conclusões baseadas em suposições não comprovadas e utiliza hipóteses não falseáveis (que ninguém pode testar para comprovar se são verdadeiras ou falsas). Ele nunca apresentou testes quantitativos e deixou de lado o fato que a Europa não é mais geograficamente homogênea que outras regiões do mundo. Ele ignorou dados ecológicos, culturais e linguísticos ao nível global já existentes na época da publicação.

Na tentativa de justificar o privilégio europeu, a obra reduz a história humana ao determinismo ambiental e escolhe exemplos específicos para comprovar suas hipóteses enquanto ignora os exemplos que as refutam. Desenvolve um argumento sobre diferenças sociais baseado numa lógica determinista que relaciona pobreza, violência estatal e dominação social persistente ao resultado do ambiente geográfico. Ao mesmo tempo, considera os relatos europeus do primeiro contato com o novo mundo como verdades absolutas, ignorando completamente as nuances de como o colonialismo realmente funciona.

Basicamente, joga de volta o resultado do imperialismo no colo das suas vítimas.

Para rebater muitos conceitos incorretos contidos no livro, antropólogos dizem que, apesar de o autor ter algumas ideias interessantes, ele não consegue suportá-las com fatos. Eles afirmam que o autor ignora certos aspectos sociais que são tão ou mais importantes do que aqueles aspectos geográficos usados para justificar a evolução das sociedades.

O autor ainda argumenta, ao longo do próprio livro, que sua hipótese é anti-racista. Mas ela contém racismo implícito. O texto rejeita que uma raça seja geneticamente superior a outra e diz que a superioridade é apenas geográfica. Racistas explícitos obviamente discordam, mas isso agrada os racistas no armário. Em vez de se debaterem com o fato de que alguns povos foram dominados por outros através da força e violência, eles tentam justificar que aqueles povos dominados só tiveram azar, que foi determinismo geográfico. Os racistas "progressistas" simplesmente amaram esse livro.

Ao longo dos anos desde seu lançamento, os argumentos desse livro foram sendo rebatidos um por um. Hoje é possível encontrar artigos desbancando hipóteses da obra e concluindo que a geografia da Europa não deu a seus habitantes as vantagens alegadas pelo livro. Um exemplo é o recente artigo "Geography is no destiny: a quantitative test of Diamond's axis of orientation hypothesis", de Chiara, Gray e Botero, publicado em 2024 no Evolutionary Human Sciences, que rebate praticamente ponto por ponto tudo o que é sustentado em 'Armas, germes e aço'.
Samara 08/08/2024minha estante
Eu não estou gostando da leitura desse livro. Não gosto essa forma escrita, o autor não sabe dialogar e repete muitas coisas




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Fábio Yeshua 03/05/2024

Determinismo vs Liberdade: Quem moldou a história do mundo?
Armas, Germes e Aço", de Jared Diamond, é uma obra que desafia as convenções históricas ao explorar as razões subjacentes para o sucesso e a dominação de certas civilizações sobre outras. Diamond apresenta uma argumentação convincente de que fatores como armas, germes e aço desempenharam um papel fundamental na moldagem do destino humano, influenciando o curso da história de maneiras surpreendentes e frequentemente negligenciadas.

Ao longo do livro, Diamond investiga como a posse de certas tecnologias, como armas de metal e a domesticação de animais de carga, permitiu que algumas sociedades conquistassem vantagens competitivas sobre outras. Ele explora como a disseminação de germes e doenças, inadvertidamente transmitidos pelos colonizadores europeus para as populações indígenas das Américas, devastou civilizações inteiras e alterou irreversivelmente o equilíbrio de poder global.

Essa abordagem multidisciplinar e abrangente de Diamond desafia a visão eurocêntrica da história, demonstrando que o sucesso ou fracasso de uma civilização não pode ser atribuído unicamente a supostas características inerentes de seu povo. Ele nos lembra que fatores ambientais, geográficos e tecnológicos desempenham um papel crucial na determinação do destino de uma sociedade.

Um dos aspectos mais fascinantes do livro é a forma como Diamond transcende as fronteiras tradicionais entre as disciplinas acadêmicas, integrando insights da biologia, antropologia, geografia e história para formar uma narrativa coerente e convincente. Sua habilidade em conectar diferentes áreas do conhecimento ilumina aspectos essenciais da experiência humana e nos ajuda a compreender melhor as complexidades da condição humana.

No entanto, mesmo diante da riqueza de informações e análises apresentadas por Diamond, é importante reconhecer que sua abordagem pode gerar controvérsias e debates. Enquanto ele enfatiza a importância dos fatores ambientais e geográficos, alguns críticos argumentam que ele subestima o papel das escolhas individuais e da agência humana na formação da história.

Vamos aprofundar essa comparação entre a abordagem determinista de Diamond e as perspectivas filosóficas, incluindo a de Foucault, bem como as visões de outros especialistas:

? Jared Diamond adota uma abordagem que enfatiza os fatores ambientais, geográficos e tecnológicos na determinação do destino das civilizações. Ele argumenta que características como a disponibilidade de plantas domesticáveis, a presença de animais domesticáveis, as condições climáticas e geográficas e a posse de tecnologias como armas de metal e navios oceânicos desempenharam papéis cruciais no sucesso ou fracasso das sociedades. Essa abordagem pode ser considerada determinista porque sugere que esses fatores materiais exercem uma influência determinante sobre o curso da história.

? Por outro lado, Michel Foucault e outros filósofos têm uma visão mais complexa e contextualizada da história e do poder. Foucault, em particular, argumenta que o poder não é algo que uma pessoa ou grupo de pessoas possui de forma estática, mas sim uma rede de relações dinâmicas que permeiam todas as interações sociais.
"A história é o resultado de um diálogo entre forças e poderes, não apenas entre indivíduos isolados"; com essas palavras Foucault nos lembra da complexidade das relações de poder e das estruturas sociais que moldam nossas vidas. Ele examina como o poder opera em instituições sociais, sistemas de conhecimento e práticas discursivas, moldando nossas identidades, relações e formas de compreender o mundo; oferecendo uma contrapartida à abordagem mais determinista de Diamond.

? Além de Foucault, outros especialistas também oferecem perspectivas críticas em relação à abordagem determinista de Diamond. Por exemplo, historiadores como William H. McNeill e Felipe Fernández-Armesto argumentam que Diamond subestima o papel das escolhas humanas, das contingências históricas e das interações sociais na formação da história. Eles destacam que as sociedades são compostas por indivíduos que respondem criativamente aos desafios e oportunidades que enfrentam, e que as mudanças históricas muitas vezes resultam de uma interação complexa de fatores materiais e sociais.

? Além disso, antropólogos como Clifford Geertz e Marshall Sahlins enfatizam a importância da cultura, da simbolização e da interpretação na formação da vida social e histórica. Eles argumentam que a cultura não é simplesmente uma resposta adaptativa ao ambiente físico, mas sim um sistema simbólico rico e multifacetado que molda nossas percepções, valores e práticas.

Essas perspectivas críticas oferecem um contraponto valioso à abordagem determinista de Diamond, desafiando-nos a considerar a complexidade e a multidimensionalidade da experiência humana e da história. Elas nos lembram que as sociedades são feitas não apenas de materiais e tecnologias, mas também de ideias, valores, relações sociais e lutas de poder, todas elas desempenhando papéis igualmente importantes na formação do curso da história.

Em última análise, "Armas, Germes e Aço" é uma obra que desafia e enriquece nossa compreensão da história humana. Diamond nos convida a repensar nossas suposições sobre o sucesso e o fracasso das civilizações, incentivando-nos a explorar as interações dinâmicas entre o homem e seu ambiente. Sua obra é um testemunho poderoso da capacidade humana de adaptação e transformação, e uma reflexão profunda sobre as forças que moldam o curso da história.
Samara 08/08/2024minha estante
Não estou gostando desse livro, o autor está me soando racista




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Cris.Aguiar 25/02/2024

(...) pq a riqueza e o poder foram distribuídos dessa forma e não de qqer outra?
Essa é a pergunta que Jared Diamond responde com esse livro.

Didático e super simpático, a leitura flui super bem e nos faz repensar muito dos nossos paradigmas e conhecimentos. Livro que recomendarei sempre. Aventure-se.

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raulzeco 11/01/2024

Muito bom mesmo, a visão histórica e cultural de porque cada estado ?aconteceu? de certa maneira é absurda. Só não dou 5 estrelas porque achei a parte de botânica chata
Thiago.Koch 15/05/2024minha estante
Mas vc deu 5 estrelas ?




7_Rafaelfreitas 10/01/2024

Não gostei
Apesar de trazer boas informações e luz a algumas falácias comuns de inteligência, tecnologia, e genética. Todo o livro fica muito carregado da ideologia do autor.
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MArcio183 08/11/2023

A Influência da Geografia na História Humana
"Armas, Germes e Aço," de Jared Diamond, oferece uma visão fascinante da história humana ao explorar as influências geográficas que moldaram o desenvolvimento das civilizações ao longo de 15 mil anos. O autor, que possui uma formação diversificada em campos como biologia, fisiologia e biogeografia, combina seu vasto conhecimento para traçar um quadro amplo das sociedades humanas e sua evolução através do prisma da geografia. Diamond refuta a ideia de determinismo biológico, argumentando que as escolhas e realizações das civilizações são mais influenciadas pelo ambiente do que pela herança genética.

O livro, vencedor do Prêmio Pulitzer de Não-Ficção em 1998, examina como fatores geográficos, como a orientação Leste-Oeste da Eurásia em contraste com o eixo Norte-Sul das Américas, afetaram a troca de ideias e tecnologias entre culturas, bem como as barreiras naturais, como desertos e montanhas, que isolaram sociedades promissoras. Diamond também destaca obstáculos de ordem biológica, como a mosca tsé-tsé na África e a falta de plantas domesticáveis, que influenciaram o desenvolvimento das civilizações. Sua pesquisa revela que o sucesso das civilizações está fortemente ligado à geografia e não a algum tipo de determinismo biológico. "Armas, Germes e Aço" é uma obra acessível e cativante, adequada tanto para especialistas quanto para leigos, fornecendo uma análise original e abrangente da jornada da humanidade até os tempos atuais.
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Eduardo 08/10/2023

Incrível!
O escritor conseguiu desenvolver com raciocínio lógico e muito interessante a evolução da humanidade. Deveria ser leitura obrigatória a todos.
JoAo.Padilha 08/10/2023minha estante
Gostouuu né?


Eduardo 08/10/2023minha estante
Muito bom!




Lênin 20/09/2023

Entendendo a origem da desigualdade
Em 1972 o biólogo Jared Diamond realizava uma expedição pela Nova Guiné para documentar as espécies de pássaros que viviam na região. Durante uma dessas viagens um nativo chamado Yali perguntou a ele por que os brancos europeus tinham tantos produtos que facilitavam suas vidas e os Neo-guineenses tão pouco. É de conhecimento geral a desigualdade de desenvolvimento e riqueza entre os países, mas não suas origens. Afinal o que explica a chegada dos europeus em suas caravelas na América e porque não foram os indígenas a colonizarem a Europa? De que forma a ciência do final do século XX pode explicar as raízes da desigualdade entre os povos? 25 anos se passaram e a resposta à pergunta de Yali veio através do livro ?Armas, Germes e Aço?, obra publicada em 1998 que rendeu a Diamond o prêmio Pullitizer daquele ano. Apesar de suas mais de 400 páginas, a tese do autor, segundo ele mesmo pode ser resumida em uma frase: A história seguiu diferentes rumos para os diferentes povos devido às diferenças entre os ambientes e não às diferenças biológicas entre os povos. Os 13 mil anos de história humana analisados contestam as aptidões associadas aos colonizadores e trazem um extenso histórico de conflitos entre civilizações que apresentam alguns padrões: vencem aqueles que detinham o maior poderio militar (armas), um sistema imunológico mais adaptado a determinadas doenças (germes) e as melhores tecnologias e ferramentas disponíveis (aço). Continente por continente entendemos quais fatores intensificaram ou impossibilitaram o surgimento desses mecanismos que promoveram desigualdades sentidas até hoje, numa obra fascinante capaz de promover um novo entendimento histórico além de reivindicar o papel científico que essa disciplina pode e deve ter.
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