Para cima e não para norte

Para cima e não para norte Patrícia Portela




Resenhas - Para cima e não para norte


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Cinthia Hiromi 04/02/2021

Pensa num livro divertido!
Um modo interativo de ler (rsrs)
Amei o tema, o homem plano, o modo como a narrativa te prende e faz refletir, e viajar nos pensamentos do narrador.
Ótimo! Precisava de um livro leve, para me tirar da vibe do livro anterior.
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Alê 03/06/2020

Um tema mega diferentão dentro do universo literário
Eu comprei esse livro porque achei muito diferente a temática, já que narra a história na dimensão bidimensional dos livros e lá se desenrola toda uma vida paralela dos homens planos. E a revolta/ evolução do protagonista é instigante, mas... com o passar do tempo a narrativa fica cada vez mais complexa e tudo acontece ao mesmo tempo, então foi ficando arrastado e terminei a leitura bem confusa.
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Aline 17/03/2020

Recomendo
Um livro bem diferente de qualquer outro , super criativo.
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Tiago sem H - @brigadaparalela 08/08/2014

Sinopse: A história verídica de um Homem Plano, que vivia sua vida no Mundo Plano com sua esposa e seus filhos, percorrendo trechos de livros, enciclopédias, listas de supermercado até o momento que ele encontra uma letra diferente, que ele descobre ser um impressão digital. Neste momento, ele se dá conta de que ele apresenta 2 dimensões e que não existe apenas esse mundo, existe o mundo em 3 dimensões, ao qual nós vivemos. A partir desse momento, passamos a acompanhar o seu processo para se tridimensionar.

Para Cima e Não Para o Norte faz parte primeira fase da coleção Novíssimos da Editora Leya lançada em 2012 e que conta com obras de autores portugueses contemporâneos. É um livro totalmente visual. Cada página virada, você se depara com um projeto gráfico diferente e muito original contendo, desde inserção de figuras que complementam a história até os mais variados recursos que a autora conseguiu utilizar para demonstrar para o leitor, como é viver em um mundo plano.
Aos poucos podemos perceber que tudo que fazemos no nosso mundo 3D (intitulado Mundo Espacial), é realizado no Mundo Plano com algumas diferenças, diferenças estas que são sabiamente descritas em rodapés. Nada no livro pode ser ignorado.


A história é contada em primeira pessoa pelo próprio Homem Plano que é um grande fã de James Bond e ele conversa diretamente com o leitor, tentando vez ou outra, explicar como é um ser em 2D. Ora ele se define como um Homem Plano, ora como um ponto.

Ele também vai nos explicar como é o virar de páginas no Mundo Plano e reclama com os leitores, por que à medida que ele desliza nas letras e vai se aproximando ao fim da página, a página não vira (provavelmente ocasionada por um fechar do livro ou por um manuseio do leitor) e ele é arremessado ao início da página e precisa realizar todo o trajeto novamente. Ele então conta para o leitor que ele existe, que tudo no livro existe, apenas quando você o está lendo, que muitas vezes ele quer saber o que vai acontecer com James Bond no virar de páginas, mas não pode prosseguir, se nós não prosseguirmos.

Sua vida então vai mudar drasticamente, quando ao voltar para casa, passando por vários trechos de livros, ele se depara com uma letra que ele não consegue ler, não consegue decodificar o que ela significa e ele fica obcecado tentando descobrir o que seria aquilo. Depois de muito pesquisar, ele descobre ser uma impressão digital e ao lembrar que ele já ouviu essa expressão em um livro de James Bond, descobre que existe um mundo além do dele. Ele então começa a pesquisar formas e formas de se tornar um homem tridimensional, para poder viver no nosso mundo.

O efeito visual do livro é tão bacana, que em certo momento que ele é preso, as margens inferiores das páginas, são preenchidas com barras de prisão. Em outro momento, quando estamos lendo uma notícia de telejornal, aquelas barras de notícia que ficam rolando na parte inferior da tela, também são representadas no livro.

O ponto que achei mais tenso no livro ocorreu por volta da metade do livro, quando a escrita se tornou mais poética, mais onírica e como eu tenho problemas com esse tipo de leitura, fiquei um pouco perdido.

Para Cima e Não Para o Norte é um livro muito interessante e muito diferente, que irá despertar em cada leitor uma sensação nova, a de se deixar levar mesmo para o mundo dos livros de uma forma que quando imaginávamos viver com nossos personagens favoritos, nunca imaginávamos.


site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2014/08/bora-ler-06-para-cima-e-nao-para-o.html
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GilbertoOrtegaJr 24/07/2014

Para cima e não para norte - Patrícia Portela
Para cima e não para o norte é um livro que desde o seu começo exige de que o lê uma mente aberta, se o leitor não se deixa levar e fica tentando dar uma lógica, ou tom mais realista a história dificilmente irá ler este livro. O personagem principal é um Homem Plano, que vive no universo 2D, onde tem sua própria casa, família, trabalho, enfim seu próprio mundo.

Um dia andando por um livro o Homem Plano se depara com uma impressão digital, que a princípio ele acreditar ser uma letra desconhecida, mas após reflexões e pesquisas ele descobre existir um mundo diferente do dele, um mundo 3D. É então que o personagem se sente incompleto, e também almeja ser um ser em 3D e viver com tendo mais esta dimensão.

Ele apresenta a sua teoria ao resto do mundo plano, de que existe mais uma dimensão, e acaba sendo preso as na prisão ele aprende um tipo novo de leitura (a ler nas entrelinhas). Após sair da prisão ele volta a sua casa e descobre que foi abandonado pela sua mulher e seu filho, a partir daí ele decide então que quer viver no mundo 3D, e passa a tentar com todas as suas forças a se tornar um ser em 3D.

Um dos momentos que mais me marcou no livro é quando o Homem Plano lê sobre uma aula de anatomia e vai vendo quantas coisas existem em um corpo de um ser humano em 3D (pele, órgãos, gordura, músculo e etc.), e quando ele vê isso e compara ao seu corpo que é feito somente por retas, e por mais que se tire camadas continua a ser retas. Este trecho me fez pensar por alguns minutos em o que exatamente é a nossa vida, e aqui falo além do papo piegas ou de crises existências, o que me deteve por alguns minutos (e não consegui chegar a conclusão nenhuma que fosse minimamente satisfatórias) é o que nós faz diferentes dos outros seres?

A busca do Homem Plano é comovente, acredito que dentro do texto o 3D tanto poderia facilmente simbolizar a felicidade quanto um sentido, ou qualquer outra coisa que dê um sentido, ou ponto de sustentação a vida de qualquer um.

Vale ressaltar também que por melhor que a história seja pelo menos um terço, ou diferencial, dela é a diagramação; onde a autora usa vários exemplos e variações das formas gráficas para dar ao leitor ideias e exemplos do que está dizendo, ou tentando dizer. No final o que me deixa maravilhado enquanto leitor é como tudo isso funciona, tal como uma máquina cheia de parafusos e engrenagens tem um resultado harmonioso, é desta forma que ler Para Cima e Não para o Norte se trona uma experiência não só divertida como visualmente prazerosa.
Nanci 24/07/2014minha estante
Gilberto, gostei da proposta do livro e do seu entusiasmo - vou ler Para cima e não para norte, com a mente aberta.
Obrigada pela dica.




Reno Martins 21/07/2014

Não é um flatland

No início de “Para Cima e Não Para o Norte" somos apresentados ao cenário fantástico de um mundo bidimensional, onde "homens planos" vivem dentro de livros. Apesar da inspiração em "Flatland", de Edwin Abbot, que a autora Patrícia Portela declara textualmente, o cenário não tem a consistência daquele do livro do século XIX.

Bem rápido, a ficção fantástica dá lugar ao puro surrealismo, com a autora renunciando ao esforço de dar explicações às lacunas e paradoxos de sua imaginação livre. Ela tenta, em alguns momentos, mas a compreensão da linguagem do mundo tridimensional pelos habitantes planos, a física do “surf pelas palavras” e a migração do povo bidimensional entre os diferentes livros, por exemplo, são alguns dos vários aspectos ignorados.

Mas o ponto forte da obra talvez se deva ao surrealismo. Confesso que as experiências de linguagem textual, que abusa de imagens, diferenciação de tamanho e formato das fontes, além de inclinações nos períodos, foi o que me levou a adquirir o livro.

Passagens e terminologias alquímicas são distribuídas avulsamente, talvez com a intenção de insinuar alguma mensagem implícita. Não consegui encontrar nada além da apresentação superficial de parte do básico. Na parte III, quando o homem bidimensional consegue manifestar-se no universo das três dimensões, há uma quebra da narrativa. Os devaneios que, pela insistência, acabavam por agradar, são substituídos por um texto denso, em estilo jornalístico. O resultado, em mim, foi profundo tédio.

O livro de Patrícia Portela é curioso, não mais que isso. Mas vale algumas folheadas.
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awakerevenge 09/07/2014

Sinopse:
Para Cima e não Para Norte baseia-se na história verídica de um Homem Plano e do seu percurso pessoal para se tridimensional.
O Homem Plano é um super-herói, que se descobri com apenas duas dimensões e se desafia a conquistar uma terceira, passando por várias noções de perspectivas.
[...]
O livro tem um formato bem dinâmico, fácil e gostoso de ler em sua maior parte, tendo mais para o final suas folhas realmente preenchidas por completo. Particularmente vi-o separado em antes e depois da teoria desenvolvida pelo personagem que o leva a ser preso

site: http://rumoascolinas.blogspot.com.br/2014/06/para-cima-e-nao-para-norte-patricia.html
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Amanda 14/05/2014

O livro trata da história verídica de um Homem Plano. Esse homem vive nos livros uma vidinha pacata, até que um belo dia ele se depara com uma letra diferente… ele fica intrigado com aquela letra e começa a pesquisar. Em suas pesquisas descobre que a tal letra é uma impressão digital, a partir daí o Homem Plano começa uma jornada em busca de respostas e do Mundo Espacial.

Bom, primeiramente devo dizer que esse livro é muuuuuito viajado. É quase um desafio passar pelas páginas sem tentar achar simbolismos ou metáforas. Não, a coisa é literal: “o Homem Plano é um super-herói, que se descobre com apenas duas dimensões e se desafia a conquistar uma terceira, passando por várias noções de perspectivas”. No começo eu achava que o Homem Plano era uma ilustração, depois ele disse que era um ponto, depois eu fiquei sem saber o que pensar. Esse é o tipo de livro que para você conseguir captar tudo sem perdas é preciso uma imaginação fértil gigante (ou usar algumas dorgas)!

site: http://enlatadosliterarios.wordpress.com/2013/06/01/para-cima-e-nao-para-norte-patricia-portela/
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Gabriel 07/09/2013

Tudo é uma questão de perspectiva.
Que livro fantásticoooooooo!!!! É muito bizarro, super nerd, mas é extremamente inteligente com suas metáforas a respeito de nossas indagações a respeito da presença de um ser onisciente que nos observa sem que o percebamos, sobre o sentido da criação, as interferências das coisas que não compreendemos e que atribuímos a causas divinas. A maneira como o protagonista 2D vai descobrindo a natureza da terceira dimensão por induções científicas (inteligentíssimas), devaneios absurdos e sonhos macabros é algo digno de nota. O livro tem um grande valor literário, estilisticamente falando. Usa e abusa de recursos gráficos, que ilustram de forma única o mundo plano em que vive o protagonista, que não existiria se não abríssemos o livro para ler, diga-se de passagem. Genial. Literatura portuguesa da melhor qualidade.

Nota: E o interessante é que há uma dicotomia interessante. Alguns astrofísicos acreditam que o mundo 3D é uma ilusão de ótica, que na verdade somos uma projeção holográfica . Li isso há algum tempo numa edição especial da Scientific American sobre Buraco Negro. Bizarro, mas que não deixa de ser mais um ponto positivo para o livro em questão.

Recomendadíssimo.
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Caroline Sousa 06/08/2013

.
Aos 34 anos, Patrícia Portela lança Para Cima e Não Para Norte, um romance que se baseia na história verídica de um Homem Plano que vive em um mundo de duas dimensões. Um dia ao se encantar com uma impressão digital em um livro, passa a investigar essa estranha letra. Até chegar a uma descoberta mais profunda e se desafiar a passar para um mundo tridimensional.
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Literatura 20/05/2013

Coadjuvante
Que o mundo literário vive em constante mudança não é segredo pra ninguém. O mercado de livros oscila em modinhas de momento que todo mundo acaba embarcando, talvez até sem querer. Anjos, fadas, bruxos, vampiros... Todos tiveram aquele momento de novidade em que todos estavam ali comprando o mesmo pra ler. Hoje, uma febre toma conta dos leitores. Surgindo de mansinho, os livros eróticos tomaram conta do mundo literário com suas cenas descritivas de sexo e blábláblá.

É bom curtir fantasia, mergulhar nas águas do último lançamento, mas em um mundo tão cheio de seres fantásticos, livros com conteúdo travam uma batalha para conseguir se esgueirar entre monstros e heróis e assumir um posto de destaque entre leitores que a cada dia os ignoram. Talvez de propósito ou não, mas deixando-os de lado, tendo certo preconceito. Não somos obrigados a ler aquilo que outras pessoas acham necessário, mas valorizar todo e qualquer tipo de leitura deveria ser um dever de todos. E por ver isso cada vez mais frequente, fico meio decepcionado. Pra mim, um leitor é aquele que sabe se orgulhar por ter autores que deixam ou deixaram sua marca de forma singular. Machado de Assis, Jorge Amado, José de Alencar... São autores que deveríamos ter crescido lendo-os e não forçando uma leitura porque professores pediram. Concordam?

Hoje trago pra vocês um livro que me deixou completamente em êxtase! Para Cima e Não Para Norte (Editora Leya, Selo Novíssimos, 240 páginas), é um livro diferente de todos os outros. Inspirado em três renomados livros (Flatland de Edwin Abbot, As Mil e Uma Noites e o Paradoxo sobre o Ator de Denis Diderot), o livro de Patrícia Portela desafia a realidade humana numa metáfora que afronta os preceitos do nosso mundo decadente.

“No princípio era o silêncio. A primeira vez que eu falei, fui preso.” Homem Plano.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/eDajT
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CooltureNews 12/01/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
"Ele está Vivo!”

Minha principal reação com essa leitura é justamente esta, esse não é um livro comum, durante toda a leitura eu me senti como se os papeis estivessem invertidos, não é um livro que você lê e sim você é lido! Um sentimento bizarro e ainda assim uma experiência única. Em Para cima e não para norte (Leya, 2012) somos transportados para a vida do Homem Plano, que vive em um universo de 2D que conhecemos muito bem, o livro. E sua vida (será que posso chamar assim?) é comum até que em suas andanças e aventuras pelas palavras encontra uma até então desconhecida, uma impressão digital. A partir deste ponto ele começa a duvidar sobre tudo o que considerava verdadeiro e passa a acreditar naquilo que sempre acreditou ser uma fantasia, homens, lugares e um universo 3D.

Após anunciar suas descobertas é tratado como um louco e vai preso, a partir daí que sua aventura realmente começa, pois aprende algo surpreendente “Ler nas entrelinhas” e sua descoberta ganha enormes proporções. O Homem Plano descobre uma forma de passar para o mundo 3D no momento que os leitores passam a enxerga-lo, e somente enquanto isso acontece é que ele pode habitar a 3ª dimensão. Para se manter aqui acaba raptando leitores, espectadores e observadores em geral mantendo assim a ligação.

Até que um dia, depois de muitas noites, decido ficar para sempre no Mundo Espacial, deixando para sempre minha existência plana.

Agarro na minha última mala cheia de letras e atiro-me.

Espalho-me pelo Universo.

Esse é um livro que pode ter significados distintos para cada leitor, durante a leitura tive muitos momentos de profundas reflexões e assim foi preciso deixa-lo um momento de lado ate absorver algumas informações, e o mais impressionante era sequer saber se foi realmente essa a ideia que a autora pretendia passar ou se estava deixando algo passar. Em alguns momentos pude perceber um quê de poesia na narrativa, em outros era impossível tirar aquele sorriso no canto da boca e em outros deixei escapar um “PQP!”.

(...)Ministério da Cultura: “Ninguém desaparece por ler um livro!”

As declarações do Ministério da Cultura já foram contestadas pela comunidade intelectual, que afirma que uma boa história pode mesmo levar-nos até um outro plano, tornando-nos invisíveis ou inacessíveis neste. As declarações do Ministério da Cultura são desnecessárias e memorizam o poder da literatura, em particular e da arte em geral!

Entretanto tenho que deixar um aviso, esse não é um livro de fácil leitura e algumas vezes se torna cansativo, mas posso garantir que é uma obra genial no todo e sua trama é única, assim como a experiência de leitura. É uma leitura que recomendo a todos que estão cansados de livros simples que seguem uma mesma fórmula.
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