Solaris

Solaris Stanislaw Lem




Resenhas - Solaris


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Cintia295 14/03/2022

Bom vamos lá, o começo do livro é muito bom te prende, deixa curioso, parece até um mistério no ar kkkk
Mas depois nossa foi só ladeira abaixo, deu sono, preguiça, zero vontade de ler, "o relacionamento", sobre Solaris foi muito chato na minha opinião.
Porém adorei essa frase e vou deixar registrada aqui.

"Não precisamos de nenhum outro mundo. Precisamos de espelhos. Não sabemos o que fazer com os outros mundos. Para nós basta este mundo, e ele ainda nos deixa boquiabertos."
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Nayany 15/09/2021

Estava com a expectativa altíssima por adorar a adaptação de Tarkovsky.
O livro tem seus altos e baixos,tem que ter um pouco de perserverança em alguns capítulos e o final foi por um caminho que me surpreendeu bastante.
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Nia 19/05/2021

Profundo
Realmente é um livro que vai além do obvio. Surpreende e mostra que todos temos algo a esconder. Lidar com nossos próprios medos e anseios pode ser assustador.
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Dragão Vegano 25/07/2020

Bizarro e desconcertante
Solaris traz uma premissa interessante, dentro da ficção científica. Nós faz questionar a atitude do homem e sua sede de desbravar. Com que direito o homem o faz. Na medida que os eventos evoluem, evolui também o nosso sentimento de inadequação, inconveniência e estupidez. Um final que explodiu minha cabeça.
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Juliana Raasch 20/05/2021

Dificil
Por ser um clássico estava bem empolgada com essa leitura, porém já nas paginas iniciais do livro vi que não era bem o que estava imaginando.
Os diálogos fluem bem, o problema pra mim foram as longas descrições do planeta e de outros tantos processos em termos bem cansativos.
Amo ficção cientifica, mas esse, infelizmente, deixou muito a desejar.
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Qnat 20/06/2022

O livro é "dois em um", o que não é necessariamente bom.

Há uma parte que é a história do protagonista, onde seguimos o enredo. E outra parte - que em nada influência a outra - que é uma aula de uma ciência fictícia.

A ideia no geral é interessante e a ciência inventada bastante complexa, mas atrapalhou um pouco o desenvolvimento da história por surgir do nada às vezes, isso quando bem no meio de uma ação.

Acho que se você ler o livro pulando essas longas explicações de física, química e biologia, o livro é um pouco melhor por ser mais fluído. E acredite em mim: pular essas partes não altera em NADA a história.

Gosto da "hard science" na ficção científica, mas senti parece que houve certo exagero. Mesmo entendendo dos conceitos (que eram o Estado da Arte da época do livro), achei as explicações um pouco efadonhas.

Hoje é mais comum os autores de ficção não explicarem tanto, não sentirem necessidade de expor cada coisinha. E gosto mais assim.

Contudo, o livro é muito bom sim e merece o título de clássico.

A ideia de um oceano "vivo", um planeta de apenas um único ser colossal, e que não conseguimos entender, é uma baita de uma ideia genial.
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Letícia Goliczevski Medeiros 01/04/2021

Sobre as ideias apresentadas nesse livro:
Achei tudo muito incrível. Achei a premissa muito criativa e original. Gostei das teorias sobre como o oceano de Solaris "funcionava", das reflexões que o livro traz sobre a postura do ser humano na exploração espacial e a visão idealizada que tem de si mesmo, se é possível fazer contato com uma forma de vida tão diferente da nossa e dos conflitos dos personagens.

Sobre a execução:
O início e o meio do livro tem um clima de suspense muito bom que instiga o leitor, mas na última parte a leitura não é tão fluida. Acho que o motivo disso são que os acontecimentos da trama ficam muito espaçados entre partes mais técnicas e descritivas. No capítulo "Os monstros", por exemplo, o autor passou 20 páginas descrevendo os fenômenos que ocorrem no oceano. Acho que Solaris agradaria muito mais se essas partes fossem mais resumidas e direto ao ponto.
Além disso, senti um pouco de falta de aprofundamento sobre o personagem principal. Uma coisa que pra mim parece ser uma característica desses livros mais antigos é que muitas vezes os autores não focam muito nos pensamentos e sentimentos do protagonista e sim nas ações. Acho que conseguiríamos gostar mais do Kris se entendêssemos melhor as motivações dele. Também não conhecemos muito dos outros cientistas da estação porque todos ficam relativamente isolados uns dos outros.

Ainda sim, apesar das ressalvas, é um livro que gostei. Recomendo que leiam tendo em mente que é um livro de 1961 e preparados para essas partes mais descritivas, assim vão aproveitar melhor a leitura.

"Mesmo que atravessem as galáxias, mesmo que façam contato com outras civilizações com seres semelhantes a nós, Solaris será um eterno desafio lançado aos humanos."

P.s.: Fiquei muito curiosa pra saber quem eram os hóspedes do Snaut e do Sartorius e pra ver as adaptações do livro.
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179 17/04/2024

Solaris - Stanislaw Lem (Aleph, 2017)
Quando o psicólogo Kris Kelvin chega ao planeta Solaris para ajudar os cientistas que lá se encontravam a estudar o oceano que envolve o planeta - seu único ser vivo -, encontra a Estação em um estado caótico. Logo descobre que um dos outros habitantes morreu recentemente e que nesse local estranhas aparições adotam a aparência de sujeitos intimamente ligados aos humanos residentes na Estação. Para Kelvin, o espectro que surge e o atormenta assume a forma de sua falecida ex-namorada. Em meio a essa situação conturbada, surgem dilemas que assolam os três cientistas, especialmente no que se trata da natureza desses espectros e da possibilidade de, pela primeira vez desde a sua descoberta há mais de 100 anos, estabelecer contato com o oceano.

No cerne da obra podem ser encontrados dois problemas: os limites cognitivos do homem e a sua visão antropocêntrica. O autor nos apresenta, com certo ceticismo, a ideia da impossibilidade do homem apreender aquilo que extrapola sua capacidade intelectual ou que, para ele, é estranho por completo. Assim, existem dois mitos: primeiro, de que nós seríamos, algum dia, capazes de adquirir todo e qualquer conhecimento; e, também, de que necessitamos de algo que não seja nós mesmos, ou ainda, de que buscamos genuinamente o outro, o estranho. Se frequentemente temos problemas em nos comunicar e dificilmente conseguimos nos entender por completo, quanto mais poderíamos o fazer com formas de vida que se afastam da nossa compreensão. Tudo que resta aos pesquisadores é atribuir ao oceano de Solaris características antropomórficas, tentando, de maneira inevitavelmente infrutífera, compreendê-lo a partir deles mesmos.

É, portanto, uma obra muito instigante e que suscita muitas questões tanto de ordem epistemológica quanto existencial. Kelvin passa por verdadeiras provações e, frente aos seus confrontos, se depara com uma angústia que a muitos de nós é familiar: qual é o seu lugar no mundo? O que fazer frente ao absurdo da vida? Mas o autor vai além, e questiona, a seu modo, sobre o lugar do ser humano no cosmos.

As imagens construídas pelo autor (especialmente o oceano e seus fenômenos, assim como os astros que circundam o planeta e contribuem para alterar as cores e a atmosfera da história) também são muito memoráveis.

O único porém, a meu ver, são os excessos da "solarística", a ciência que tem como objeto de estudo o planeta e o seu habitante. Independentemente se esse aspecto talvez vise criticar o processo acadêmico-científico e suas redundâncias, há longas descrições que martelam (eis o problema) o leitor com a ideia da futilidade de todo o trabalho. Entretanto, ainda é engajante e há algo de interessante e até mesmo poético nesse campo, por vezes...

Enfim, é uma leitura muito recomendada para todos aqueles que se interessam por esses temas, bem como, de forma geral, por romances de ideias.
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Diego Viegas 16/05/2023

Antes de ler eu já sabia que o foco do livro não seria ficção científica, mas acabou se mostrando demasiadamente filosófico de uma forma que eu não estava preparado para ler.

Achei que as partes falando sobre o planeta Solaris iriam ser meu ponto de maior interesse no livro, mas na verdade eram longas e enfadonhas explicações cheias de jargões científicos, mescladas com a já citada filosofia, que me fizeram ter dificuldade para terminar a leitura.

Eu tinha ficado bem empolgado para ler esse livro por causa da sinopse muito interessante, mas não foi o que eu esperava. Talvez em outro momento da minha vida eu consiga ler esse livro de novo e absorver mais sobre a mensagem passada, mas no momento não me agradou.

OBS: o livro foi escrito na década de 60. Então, podemos esperar pouquíssimo protagonismo feminino e vários estereótipos de gênero, além de uma descrição bem racista em certo trecho da história. Essa última é bem notável, infelizmente.
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Danniki 28/07/2023

O QUE ERA PARA SER SCI-FI VIROU UM ROMANCE FILOSÓFICO
A história foi publicada nos anos 60 pelo russo Stanislaw Lem (1921 - 2006), e tenho curiosidade para compartilhar com você! O próprio autor expressou a decepção após ler sua obra traduzida para inglês, ele era fluente no idioma e afirmou que o trabalho da tradução estava longe de ser fiel à história dele. Somente em 2014, sua obra foi traduzida fielmente, e a família do autor agradeceu pelo respeito!

Não se brinca com tradução, criatura!

Acho que o fato de eu querer ler esse livro há uma década afetou o meu julgamento da trama. O livro começa como sci-fi e termina como um romance filosófico, algo que eu não esperava. Ironicamente eu leio a sinopse, sinto que li um outro livro. O protagonista ser um psicólogo é um detalhe irrelevante, já que no enredo ele não atua como um. Ele é um cientista também, mas não o vejo como um. É estranho ele chegar no local e ter uns comportamentos contraditórios com as profissões dele, e em nenhum momento há uma comunicação externa para reportar relatórios, exceto quando chega o desfecho, que é quando alguém lembra de reportar um relatório após uma experiência estranhamente fracassada. Por isso acredito que a minha expectativa se foi com o meu julgamento do enredo.

A obra foca no Kris que chega em Solaris, o planeta. Lá, ele se depara com dois cientistas que aparentam estar perturbados até acontecer o mesmo com ele: ele vê uma pessoa que faleceu há anos, essa pessoa está viva e conversa com ele como se nunca tivesse morrido. Não se trata de uma aparição fantasmagórica, mas um possível monstro que Solaris criou para ele.

Juro que a história é interessante! O autor era um médico, então é comum a ciência questionar a existência de um Deus, assim foi entendido no livro. O questionamento sobre a existência de um alienígena, os humanos querem respostas que nem sempre terão.

Vou parar por aqui, senão desânimo a galera que quer ler. É fundamental que leia o livro para tirar as próprias conclusões, pois cada um tem sua experiência com leitura, ainda mais quando se trata de um romance filosófico com ficção científica. É um assunto muito pessoal e depende do seu entendimento da história e seus princípios de vida.

A história é fluida, mas acaba sendo arrastada na metade até o final por ser confusa, e não gostei por não ter plot twist. Também há um questionamento existencial que não achei interessante, entende?

Antes de encerrar a resenha, você sabia que a obra serviu de inspiração para cinema, teatro e rádio? Sobre a adaptação para cinema, são três versões! De 1968, 1972 e 2002, sendo a versão de 1972 ganhadora do prêmio de Grand Prix no Festival de Cannes, dirigida por Andrei Tarkovsky.

Para ser sincere, eu prefiro a versão de 2002, pois a história faz sentido e tem plot twist muito legal!

site: https://www.instagram.com/autore.danniki
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Marcelo 26/02/2023

Leitura Interessante
Não sou um grande fã de ficção científica, mas gostei dessa leitura. Não foi minha melhor experiência, mas ainda sim foi muito prazerosa e me propiciou horas agradáveis.
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Edilinda 29/06/2023

É uma obra peculiar, diferente, uma ficção científica bem filosófica, enfim a abordagem, a escrita do autor se perde muito livro o que a torna cansativa.
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Jeferson 15/04/2023

Tinha um grande potencial
A proposta do livro é sensacional! Quando li a sinopse do livro pela primeira vez, fiquei com muita vontade de lê-lo.
O livro começa com uma pegada misteriosa, de suspense/terror psicológico, depois vai se desdobrando e atiçando a nossa curiosidade, porém quando o protagonista vai ler estudos sobre o planeta, aí o livro fica muito arrastado e o conteúdo dos estudos pro enredo eu achei bem irrelevante, até mesmo a ciência em si, eu que gosto de ciência, não gostei nada desses trechos do livro.
O final embora traga vários questionamentos filosóficos, eu não achei satisfatório...
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@letravermelha 29/05/2023

Monstro perturbador !
Provavelmente não vamos aprender nada sobre ele, mas talvez sobre nós mesmos" . Publicado em 1961 esse clássico da ficção científica conversa principalmente com questões existenciais e filosóficas. A narrativa traz tons de suspense e medo, semelhante à um Thriller bastante psicológico. .

Stanislaw narra a ida do psicólogo Kris Kelvin a Solaris com propósito de estudar o oceano vivo e possivelmente inteligente . Quando Kelvin chega na estação ele é recebido de maneira ostil e o logo entendemos que os cientistas estão sendo perturbados por estranhas aparições . .

Oque eles sabem é que esses espectros são criações do oceano. O plasma monumental pega oque mais está enraizado, o traço mais marcante de memória, sonda seus desejos mais antigos e os materializa naquelas aparições. "As aparições são projeções materializadas do conteúdo existente em nosso cérebro sobre certa pessoa". .

Supõe-se que essas criaturas têm algum propósito. Porém o oceano não é agressivo e não tem motivação violenta. Tornando o propósito do oceano na materialização das criaturas totalmente obscuro. .

Nas conversas entre os cientistas o assunto Solaris é tido como uma "causa perdida", afinal nos Cem anos de estudos eles não conseguiram entender os processos que ocorrem no oceano de plasma. .

E assim bem é o ser humano. Se ele se depara com algo que não conhece ou compreende ele apenas desiste de entender e abandona o assunto . Assim como faz com outros seres humanos : Se não o compreende o exclui . Se não conseguimos nos compreender, como Conseguiremos entender o diferente e incompreensível que está além das estrelas?

site: https://www.instagram.com/p/Bv9La8Ngeyy/
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Paulo.Vitor 05/06/2023

"Não precisamos de nenhum outro mundo. Precisamos de espelhos"
Eu sou uma pessoa que gosta bastante de ficção científica. De Philip K. Dick até Asimov, podemos nos aventurar por diversas temáticas diferentes envolvendo os mais diversos tipos de personagens. Porém, o que vemos aqui em Solaris, é algo totalmente diferente.
É uma ficção científica que não se importa com os clichês, e definitivamente, não é um livro que está interessado em quantificar ou qualificar as inovações humanas ou em imaginar novos impérios galácticos, mas sim, um livro que nos faz olhar para nós mesmos, como humanos.

Protagonizado por um psicólogo (dotado de vasto conhecimento de Física, Biologia e Química) que, chega ao planeta depois de mais de 100 anos de sua descoberta, para estudar e analisar, não só os 3 cientistas que lá estavam como também o próprio planeta, que acreditam (apesar de ser praticamente 100% composto de água) ter consciência.
Creio que posso dizer, sem estragar a experiência de leitura, que o oceano não se comunica e não é representado como as versões que conhecemos de extraterrestres, na verdade, é válido dizer que ela na verdade, não se comunica verbalmente, mas que mesmo assim, o impávido oceano, consegue fazer todos os cientistas do mundo terem milhões de dúvidas, mesmo após 100 anos de estudo.

Definitivamente este, foi uma das minhas melhores leituras de 2023, e talvez da vida, e vou me limitar a dizer o básico para não estragar a experiência de leitura. Veja bem, o livro, por ser protagonizado por um psicólogo, já é um prenúncio do que está por vir, portanto, esteja pronto, para ler uma obra que trata sobre questões humanas, não só sobre as questões mal resolvidas do protagonista que voltam, em carne e osso (ou quase) para o confundir, como sobre anseios dos humanos num geral, sobre limitação do intelecto e até sobre a criação dos universos. Creio que muitas das obras atuais, como o anime Neon Genesis Evangelion, o filme A Chegada e o Interstellar tem referências e inspirações retiradas daqui.

Uma obra atemporal, que não atoa é considerado uma das melhores ficções científicas de todas. Recomendo demais a leitura. Comprei e li a versão de capa rosa, da Aleph de 2017, mas gostei tanto do livro que sinceramente quero a de capa dura.

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