Resenhas - Os Demônios de Deus

A.Mackenzie 25/02/2013

Apenas uma palavra: "obrigado"
Ler tais comentários e elogios enaltecem minha alma. A certeza de que o projeto de tocar almas pela leitura(e literatura) está se perfazendo. Foram seis anos de pesquisa para escrever todos os 4 livros (Os demônios de Deus; Las Vegas; O enigma quântico; e THE END). Somente achei que era hora de escrever quando senti o golpe de perder meu avô, que sempre fora o referencial e ícone de minha vida.

"Os demônios de Deus" é uma ficção que busca re-significar textos canônicos e sagrados, juntamente a um suspense que se estrutura capítulo a capítulo. A cada cena, um indício é deixado e cabe ao leitor apanhá-los e fundir na explosão das revelações finais...que de fato se seguem nos próximos livros.

Meu muito obrigado a cada leitor pelo carinho e palavras tão lisonjeiras. Amo vocês e boas leituras.

Nancy 13/08/2014

Judaísmo e cristianismo em suspense
O livro de Alexander Mackenzie, que infelizmente apenas começará a ser vendido no Brasil na segunda quinzena de novembro, DE 2012, é um livro peculiar. O Dr.Mazal é um psicólogo astuto e genial. Não há paciente que ele não desvende ou consiga ler por trás das máscaras. A única pessoa que ele não conseguiu desvendar foi a esposa e a filha. O romance começa com Deus aparecendo "do nada" em seu consultório, alegando crises de solidão...momento irônico do autor. O mais genial é como o psicólogo e o paciente vão se afinando a cada sessão. Cada vez mais um parece o outro. Os nomes das personagens, as falas e os nomes citados são de uma perfeição alusiva estonteante. Em tudo há um código e relação implícita. Um leitor mais ingênuo pode deixar de captar momentos primorosos.
Por outro lado, odiei Petra...rs...no começo a achei uma promiscua, mas no fim entendi e fiquei com dó!!! A filha Jane tem momentos muito estranhos com o pai. Fiquei com medo no início do livro, depois, perto do final, quase explodi com o que ocorre com ela.
Nunca aprendi tanto em um romance de ficção. Espero que a continuação(Las Vegas: o esconderijo de Deus) seja publicado logo aqui.
Um livro divinamente diabólico.Espetacular!

Paulo 19/11/2016

Viagem pouca é bobagem!
Um romance interessante pela história do psicólogo e sua família. Os acontecimentos com os personagens prendem o leitor. Mas as divagações e conversas do psicólogo com Deus e o Diabo são meio que absurdas e na minha humilde percepção pura viagem. Mas vale a leitura!

Pedro 20/10/2014

MENTIRAS VERDADEIRAS
A trama "parece" começar de forma morna. Os encontros e as sessões de terapia dominam a primeira parte do romance. A cada conversa As declarações de Deus são alucinantes! Capítulo a capítulo todas as verdades que tínhamos são desmoronadas sobre fé, religião, cristianismo. A história é nem de longe parecida com A Cabana. O autor tem um sólido conhecimento de filosofia e teologia, além de psicologia.Por outro lado, a trama entre Petra e seu amante é muito bem armada. Amei e fiquei com raiva de Jane ao mesmo tempo. Sem dúvida a cena no motel causa um dos momentos de maior tensão, além da cena da conversa no asilo com o doente: Nicholas.
Fiquei uma semana digerindo tanta informação que Os demônios de Deus oferece. Sem contar as conversas na cela da prisão... são de tirar o fôlego! Os 10 capítulos finais, então, são tão cativantes e cheio de ação que li mais de 40 páginas sem parar! Não conseguia fechar!!! Rachel Cohen é uma personagem fenomenal...me apaixonei por ela.
Mal vejo a hora da continuação "Las Vegas: o esconderijo de Deus" sair. Há muito tempo não via um livro tão maduro e bem estruturado. Não é um livro para quem está acostumado com a superficialidade de histórias comerciais. É um livro para "gente grande"!

Laura Malatesta 18/03/2013

UMA TRAMA PERFEITA...UM LIVRO GENIAL
OS DEMÔNIOS DE DEUS é um daqueles romances que aparecem para abalar as estruturas. Não obstante a trama muito bem arquitetada e construída, principalmente da metade em diante, as personagens recebem um tratamento comportamental singular. A leitura flui com a densidade de um escritor erudito inicialmente, depois explode numa sequência frenética de ações e descobertas. Uma especial ressalva deve ser feita nos diálogos de Deus e de Frederic, na cela da prisão...momentos raros na literatura, que me fizeram lembrar os diálogos tensos no 'Evangelho' de José Saramago.Além do brilhantismo do Dr.Mazal!
As doses apocalípticas não são triviais como a maioria dos livros que tratam do assunto, sempre focados em batalhas e seres sobrenaturais. O autor, A.Mackenzie, envolve o leitor, e me prendeu, nas artimanhas lógicas e tramas envolventes de cada uma das forças opostas.
Nunca vi uma construção de ficção, suspense e argumentação tão genial em um romance! Fenomenal....sobrenatural!

ValAria.Nalin 09/04/2013

O Livro é muito inteligente, a leitura envolve e estimula a buscar outros livros sobre o assunto, alguns temas abordados me deixaram com um gostinho de quero mais. apesar de entrar em um topico muito polemico, adorei e ja emprestei o livro para poder ter com quem trocar idéias sobre o assunto.

Paty 30/06/2014

Um caso de varizes confundido com sangue azul.

Maldito 10/01/2013

Resenha no http://www.ditopelomaldito.com/
Vejam vocês. Foi coincidentemente em dezembro, um mês tão festivo para os cristãos, que eu iniciei uma leitura empenhada em argumentar encima de alguns dos principais pilares da formação do cristianismo.
Seria algum tipo de sinal divino?
Sem saber direito se por livre e espontânea vontade, obra do acaso ou por uma armadilha do destino, comecei a acompanhar o início da queda de um bem sucedido psicólogo que, diferente do que habitualmente se ouve em tradicionais testemunhos religiosos, viu sua vida quase perfeita desmoronar justamente quando teve o seu primeiro, e infeliz, contato com o todo poderoso Deus.
Foi assim que encarei a premissa do livro ‘Os Demônios de Deus’ onde o autor Alexander Mackenzie aproxima este ser divino o mais perto possível de nós, meros mortais. A ponto de levar o Criador a começar uma terapia e desabafar seus segredos mais profundos como qualquer pessoa comum.
Achou mesmo que Deus escolheria um padre para se confessar em um momento tão crucial?

Durante este percurso, acompanhei auspiciosamente as sessões onde o conceituado profissional Rodrigo Mazal é ‘abençoado’ com a oportunidade de inquerir essa figura onipotente e tentar sanar, ou pelo menos aprender um pouco sobre, algumas das maiores dúvidas que assolam a humanidade,... E que já não vem de hoje. Nesse processo adorei descobrir novos adendos, verbetes e ‘emendas’ a serem adicionados aos largos cantos brancos das páginas de uma bíblia. A meu ver aquele vão na diagramação, incomum em outros livros, é justamente para isso. Para o leitor fazer suas próprias anotações, questionamentos e interpretações. E isso é muito bem retratado no livro.
Claro, aqueles que são capazes disto, os que não são podem seguir a interpretação alheia que melhor lhe convir, feito um gado a caminho do abate.

Toda essa parte da trama é conduzida de uma forma tão meticulosamente arquitetada para alimentar o interesse do leitor em progressivas doses homeopáticas, que chega a rolar uma certa frustração quando acaba ‘o horário de Deus’ e temos que voltar para a jocosa rotina do psicólogo, e esperar até a próxima semana pela volta de seu emblemático paciente.
Por mais que uma nítida (para o leitor) cortina de fumaça cegue o protagonista perante as desgraças que ocorrem nos bastidores de seu próprio lar, confesso que fiquei tão obstinado quanto o próprio diante das revelações que se seguiam, e acabei pouco me importando com o resto do seu dia a dia.

E é claro que uma manobra celestial como esta não passaria despercebida sem que o Diabo notasse, e também participasse. Com menos altruísmo, e sem hora marcada, o vilão mais antigo do mundo utiliza das armas que dispõe para conseguir alguma vantagem em uma disputa onde sua derrota já foi determinada.
É muito interessante ver o autor trazer essa conhecida guerra épica para um campo de batalha mais democrático, onde os conflitos são feitos de ideias e os ataques de questionamentos. Anjos e demônios guerreando pelos céus com espadas em punho funcionam muito bem como elementos de fantasia, mas um jogo de intrigas cheio de jogadas e manipulações obscuras parece mais plausível quando se trata de uma peleja que envolva seres tão complexos como Deus, e o Diabo.
Acredito que por isso o enredo perca um pouco de sua dinâmica nos momentos em que volta seu foco para a vida do psicólogo que fora do consultório vive uma novela com tudo que tem direito, infidelidade conjugal, problemas com a filha adolescente, morte de parente, e até levanta uma bola sobre incesto.
Para abordar tantos assuntos desconcertantes não se pode utilizar meias palavras, e parece que o autor sabia disso quando mergulhou sem medo na intensidade da narrativa nos momentos em que a história culminava em alguma revelação, cena sexual ou numa reveladora cena sexual, que aliás são bem pontuais dentro do enredo.

TamiresCipriano 19/05/2015

Sem palavras para descrever!
O meu primeiro contato com o selo da editora Madras, o Madras Teen, foi com o livro da Elaine Velasco e mais uma vez, me surpreenderam sendo um dos Top livros nacionais e deveria mesmo é entrar para um dos melhores livros do século!

"- Todos têm reações inesperadas! O corpo humano é perito em pregar peças e criar surpresas." Pág 28.

A resposta para todas as resenhas que leram é sim! O autor quebra todos paradigmas que achamos ser a verdade, nos faz pensar, refletir se o que sabemos é a realidade de tudo e não pense que são frases ou pensamentos sem nexo, faz sentido e ele explica tudo de maneira mais simples possível.

Dr.Mazal é um grande psicólogo e não há pessoa que ele não consiga quebrar barreiras interiores e resolver o problema, mas seria possível ajudar Deus? E se depois tivesse que dar de cara com Lucifer?

Petra é a mulher do Mazal, mas ela não se contenta com o marido, por isso vive saindo com seu amante. Jane é enteada de Mazal e já adolescente, não consegue controlar os hormônios que estão a flor da pele.

O início pode ser um pouco monótono, são simples sessões que ocorrem com Deus no divã, sendo sempre no mesmo dia da semana e na mesma hora - se é que exista esta hora - e claro, como Deus é justo, os mesmo dias dele, terá para o anjo caído. Mazal terá o bem e o mal em seu divã e descobrirá a grande história contada de forma diferente durante séculos pelos humanos sendo que tudo estava "na cara" de cada um, bastava interpretar melhor.

"- A solidão divina, a solidão da eternidade, a solidão da onisciência. A enfadada e maldita sensação de incompreensão e de ser único. De ser o princípio e o fim. De ser o todo em tudo. De criar um teatro para ter que distrair a angústia da monotonia soberana." Pág 32.

Alexander criou uma incrível história, colocou seu ponto de vista e acredito que conseguiu alcançar êxito com os leitores. O título já é chamativo, a sinopse nem me fale!

Não sei mesmo o que dizer, tenho muita dificuldade em resenhar e descrever um livro que eu tenha gostado muito. A verdade é que é chocante a maneira com que ele "desmascara" dando nexo ao que sempre perguntamos, ao que tudo aprendemos durante a vida. Nada passa de "ficção"...

Uma boa pergunta seria: e se o bem fosse o mal e o mal fosse o bem?

"- A morte não é a ruptura de uma existência - disse Deus. - A vida é a fissura e o corte da existência plena! Viver é ter que assumir um embate diário: a intolerância do outro e encarar nossas debilidades. A dele encerrou-se. Ele saiu de uma existência plana para uma plena - afirmou, com convicção." Pág 47.

Saiba mais como surgiu tudo, o que seria a vida? o famoso caso três seis - o meia, meia, meia - e claro, como seria ter o Demônio dizendo que bem ao contrário do que se pensa, ele era bom?

Em minha opinião, olhando o ponto de vista até mesmo da história, Deus com toda certeza é melhor. Lógico que a solidão não é boa, mas sobre a questão do anjo caído dizer também ser bonzinho não fez com que engolisse todas as críticas e argumentos enfadonhos do mesmo. Porque Deus conversou tranquilamente no Divã e ele teve que fazer uma maldade para conseguir conversar com o Mazal?

Muitas pessoas disseram que não poderia ter tantas palavras com vocabulário complexo pelo selo ser teen, mas a verdade é que o autor é de uma formação maior para conseguir abaixar o nível de diálogo e usando ainda a circunstância de que ele utilizou a sociologia, filosofia e a bíblia para argumentação, era preciso. Também acredito que o livro são para pessoas maduras o suficientes para olhar o livro de forma crítica e porque não poderia ser mais jovem?

São circunstâncias da vida, paradigmas que serão quebrados... Se eu indico? Mas é claro! Estão esperando o que para correr e ler?

No mais, a capa e diagramação foi um arraso, parabéns à editora e ao autor pelo lindo trabalho. Só espero que os próximos volumes não demorem, por favor!!!

Saiba mais no blog:

site: http://de-tudo-e-um-pouco.blogspot.com.br/2015/05/resenha-os-demonios-de-deus.html

Neyara 17/05/2015

[Capsula de Banca] Os Domônios de Deus - Alexander Mackenzie
Se um dia eu tivesse o prazer de conversar com Deus, convidaria ele para ler a Bíblia comigo e me afirmar o que é verdadeiro ou falso nessa história cheia de metáforas. Rodrigo Mazal foi o psicólogo escolhido por Deus para escutar suas queixas, o todo poderoso não aguentava mais a solidão e precisava dividir essa angustia com alguém, mas a sua aparição perturbou até o demônio.

O todo poderoso está se sentindo sozinho, sua grandeza não supriu a necessidade de ter uma companhia ao seu lado, precisava conversar com alguém e o Rodrigo foi o escolhido, afinal ele virou um renomado psicólogo devido a sua sensibilidade em sentir os problemas alheios. As conversas foram complicadas e descrentes, afinal quem era aquele que dizia ser Deus?

Dizer que acreditava em tudo o que aquele homem dizia era algo complicado, mas poderia afirmar que ele era bem esperto. Depois de uma conversa de total descrença, Rodrigo resolveu dar o braço a torcer, se Deus queria conversar então vamos entender como tudo começou, o planeta, o homem, os animais, a vida, tudo teria que ser explicado e principalmente, questionado.

Rodrigo é brasileiro radicado no Canadá, psicólogo renomado, autor de diversos livros, um homem sedutor que desperta o libido das mulheres por onde passa. Jane é sua entiada, os dois sempre se deram muito bem, mas agora que ela é uma mulher formada a relação deles começou a ganhar outro sentido. Petra é sua esposa, atualmente é sócia de uma agência de viagens, o casamento não vai muito bem das pernas, mas estão tentando.

As conversas entre Deus e o Dr Mazal são no mínimo intrigantes, o autor simplesmente pegou algumas passagens da Bíblia e deu outro sentido a elas, mas nada desconexo, simplesmente ele deu o sentido literal aos trechos citados, nada de metáforas, achismos, apenas o literal. Por exemplo, ele afirma que antes de Adão existiu uma primeira tentativa de criar o homem, esse tinha todos os poderes de Deus ele era "sua imagem e semelhança", porém a criação falhou e o modelo inicial teve que ser repensado.

Quando uma nova questão ia aparecendo Deus fazia questão de aponta-las na Bíblia, mostrar que o humano era tão estúpido que ele não tinha percebido o obvio escrito de forma tão clara. Eu preferia parabenizar o autor por ter pesquisado antes de mergulhar em uma história tão louca que poderia ter ficado bizarra, ou até mesmo ofensiva aos olhos de muitos. Alias, Alexander você recebeu críticas sobre o fato de ter usado um tema tão delicado como Deus?

Em todo o enredo é notável que o autor gosta de ressaltar que tudo na vida tem várias verdades, a minha, a sua, a dele, e que nenhuma é pura, ou maldosa em sua totalidade, até Deus pode ser bem egoísta as vezes. Posso dizer que "Os demônios de Deus" é o tipo de enredo que mexe com você, muitas questões são levantadas, questionadas e discutidas, mas não indico a leitura para aqueles que tem uma "verdade absoluta" sobre Deus, é necessário ter a mente aberta para se deliciar com a leitura.

Achei alguns trechos um pouco confusos e algumas passagens poderiam ser mais enxutas, mas a leitura é fácil e rápida, os questionamentos foram sempre relidos, pois eu queria entender por completo o ponto de vista do autor, os capítulos são curtinhos e a diagramação deu ritmo a leitura. Amei o desenrolar dos primeiros mistérios, a narrativa foi bem construída e segurou o suspense até a hora certa, espero que a continuação seja tão empolgante como os últimos capítulos desse livro.

Algumas passagem com um tom sexual entre o Rodrigo e a entiada me deu um pouco de nojo, não pelo o que estava escrito, mas pelo que se entende daquela relação que deveria ser tão pura, mas o motivo começou a ser revelado e espero que tudo seja justificado. O livro não se resume na conversa entre Deus e Rodrigo, ainda aparece o Demônio, anjos caídos, rituais e outros mistérios que se eu der mais detalhes vai ser um tremendo de um spoiler, haha. RECOMENDO!

site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2015/05/livro-os-domonios-de-deus-alexander.html

Cacá Adriane 05/03/2013

Resenha - Os Demônios De Deus
Iniciar essa resenha foi algo incrivelmente difícil, porque esse livro despertou em mim emoções muito diversas.
Para começar foi muito difícil me adaptar ao livro, sim a palavra é adaptar. Não foi difícil porque o livro era ruim, pelo contrario demorei a entrar em sincronia porque ele era muito bom e muitíssimo bem escrito. Como estou acostuma a ler romances sobrenaturais adolescentes em sua maioria, entrar no universo do Alexander foi impactante.
Primeiramente eu não sou muito do tipo que gosta de livros falando de Deus ou da bíblia e quando comecei a leitura dei uma travada por esse fator, além das conversas do psicólogo com Deus que eram super elaboradas e filosóficas (que eu me perdia e tinha que voltar e reler para entender - ou algumas vezes apenas tentar entender), eram comentados alguns trechos da bíblia que nunca li, no máximo me lembrava de algumas aulas da catequese (Sou católica), aí você que está lendo essa resenha vai pensar “Ah então o livro é chato”, não, ele não é, mas nos primeiros capítulos a minha sensação era “Não sou inteligente o suficiente para esse livro”, vocês já sentiram isso lendo algum livro? Eu nunca havia sentido...
Foi aí que minha admiração pelo Alexander Mackenzie se iniciou, porque convenhamos, o autor escrever diálogos de um psicólogo com Deus (totalmente filosófico e com grande estudo, porque deu para perceber isso), e ainda montar toda uma trama por trás... O cara tem que ser muito foda =D

“As pessoas preferem apenas uma imagem construída ou idealizada de si. Viver de realidade pura e fundamental não é tarefa para raça humana.” Pág: 107.

Passado meu “Período de adaptação” o livro começa a mostrar mais da vida do personagem principal que é descrito como o Bonitão do pedaço (Como eu tive o prazer de ver pessoalmente o autor em um evento em SP e as características físicas de seu personagem condizem muito com ele, só conseguia imaginar o Dr. Rodrigo Mazal idêntico ao autor rsrs – O que em alguns trechos “adultos” foi embaraçoso rsrs), um cara culto inteligente, fiel... Outro fator impactante para mim foi a relação que ele tem com a filha de criação Jane, não vou entrar em detalhes para não dar spoiler, mas de inicio achei muito forte...

“A essência da atitude não muda, o que se altera é a forma como se age.” Pág: 134

Gostei muito das partes onde envolvia a família do Dr. Mazal, todos os personagens são bem construídos, profundos, com problemas reais. Mesmo a historia não sendo no Brasil, tem referencias ótimas ao nosso país, você acredita mesmo que o personagem sente saudade da terra natal. O livro todo é um espetáculo, resenhar esse livro sem dar spoiler é uma “missão impossível”, estou até perdida, não sei o que comentar sem entregar algumas partes...
Então antes que eu conte tudo o que li, acho melhor ir finalizando esse post rsrs.

Amei o livro, 100% (Quase, porque a cena que mais esperei para ler – Jane/Rodrigo – não teve, momento vamos matar o autor), depois de 1/3 você “come” o livro, se tinha erros de português não achei, trama é ótima, você vai virando as paginas freneticamente em busca de explicações (e para minha alegria o livro tem continuação - LAS VEGAS - O ESCONDERIJO DO ONIPOTENTE).

O jeito é aguardar o livro 2 ansiosamente... Provavelmente não consegui passar para vocês tudo o que li e senti com essa obra, mas a recomendo a todos!!!

Virei mega fã do Alexander Mackenzie e quero ter todas as obras dele em casa... Posso dizer de novo que eu o acho Muitooo Inteligenteee?!

PS: Eu vi o autor divulgar seu livro no evento e foi fantástico!!! Quando crescer quero ser igual a ele :p

Se você começar a leitura e apensar em desistir, lhe dou uma dica... Não faça isso!!!

Resenha Blog Imaginação Literária (IL): http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2013/03/resenha-os-demonios-de-deus.html

Felix 15/02/2013

Acho que achei!
Estava eu procurando uma boa leitura quando recebi uma dica super legal!
Pensa em Deus? Ok!
Agora pensa Ele num divã?
Tá...
Agora imagina os assuntos abordados dentro dessa sala...
Instigante, não é?!

Mara 18/01/2013

É uma obra de ficção bem escrita em que o autor demonstra conhecimento de filosofia, psicologia e teologia.
Mesmo sendo corrigido apenas uma vez por Deus, surpreende saber que a inteligência e perspicácia do Dr. Mazal não o fez perceber os sinais do que acontecia dentro de sua casa, inclusive ser dopado pela filha... É uma ingenuidade que não combina com ele...
Algumas questões ficam sem resposta (acredito que propositadamente) como o Projeto AMGD, e por que Rachel Cohen o 'ajudaria' se ela é irmã de Mikhail...
O autor menciona as 'famosas guerras espirituais' sem estereótipos tão comuns quando se trata desse assunto.
Também faz discreta apologia à Lúcifer e obviamente repúdio à Deus.
Obs.: Algumas falhas de edição não ofuscam o brilho da obra.
É uma leitura interessante. Recomendo !

Danielle 10/08/2013

Resenha – Os demônios de Deus – Alexander Mackenzie
Os demônios de Deus, de Alexander Mackenzie, é uma ficção e o primeiro livro do autor. O livro é o primeiro de uma série de quatro livros.

Logo no inicio da trama temos o psicólogo Rodrigo Mazal recebendo em seu divã nada mais, nada menos que DEUS, a princípio Rodrigo pensa estar lidando com algum louco, porém após Deus começar a ler seus pensamentos se convence que não.

Após o falecimento de seu avô Rodrigo viaja para o enterro e no avião senta ao seu lado uma mulher chamada Ângela Lúcia que dá em cima de Rodrigo descaradamente, ao final do voo Ângela sussurra no ouvido de Rodrigo: “- Até agora escutou apenas uma versão dos fatos. Ainda iremos conversar e te contarei a minha. Ele nunca quis compartilhar o poder e o trono. Ele escolheu a solidão”.
Rodrigo irá ouvir Deus e Lúcifer, cada um irá contar seu lado da história, debatendo textos da bíblia, como por exemplo, o livro Gênesis.

Rodrigo Mazal é um psicólogo famoso com alguns livros publicados, vive com a esposa Petra e a enteada Jane que a criou como filha desde muito pequena. A vida pessoal de Rodrigo também é muito abordada na trama, trazendo bastante suspense e aos poucos nos desvendando o motivo de Rodrigo estar sendo procurado por Deus e Lúcifer.
Uma trama com personagens fortes e bem constituídos além de diálogos inteligentíssimos me deixou envolvida demais com a história desde a primeira página. E agora irei começar a ler o segundo da série, pois preciso de mais respostas, e muito em breve estarei resenhando por aqui também.

Leia o livro e descubra que mistérios envolvem Rodrigo e sua família nessa guerra celestial.
Recomendo o livro a todos que gostem de uma boa trama de ficção.


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