elliec 09/05/2022
Por meio desta eu confesso.
Quando peguei pra ler esse último livro eu já sabia o impacto que ia ter. Esse livro foi tudo pra mim, toda a nostalgia que tem, me faz querer flutuar só de pensar. Ele é basicamente o primeiro livro porém em ordem reversa, enquanto lá a gente acompanhava pelos olhos da Amy como ela foi convocada e iniciada, aqui a gente vê o lado contrário, dela procurando candidatos, os convocando e os iniciando. Magnífico.
Queria falar de 3 pessoas aqui: Lydia, P-Jamie e Amy.
Nos dois primeiros livros tivemos o plot da Lydia sendo toda misteriosa com a sociedade dela, tanto que há julguei de hipócrita várias vezes, para descobrir que simplesmente ela fingiu tudo pois não queria ser a única de fora, já que a Amy e o Josh estavam na Rosa & Túmulo. Quando Amy a pegou no pulo e ela confessou tudo, eu JUREI que ia ser uma desculpa e ela estava em uma mais secreta ainda. Só que... não foi. Ela realmente tava fingindo, ela não participou de nenhuma. Isso eu achei sem graça, porque imagina o plot twist dela sendo da Cabeça de Dragão? Mas tudo bem, só que nisso de ser só amiga da Amy ela acabou sendo ofuscada pela Clarissa que foi icônica do início ao fim.
O Jamie é o sonho de qualquer um, sério. Ele não é um príncipe encantado, ele não é o homem perfeito, ele é simplesmente humano. Ele as vezes é misterioso até demais? É. Ele as vezes estressa todo mundo? Sim. Eles as vezes é um (pouco) misógino? É. Ele entrou na sub sociedade pra fazer a Rosa & Túmulo voltar a ser somente de pessoas do sexo masculino? Entrou. Mas ele tem um bom coração.
Não é como se a própria Amy fosse um poço de delicadeza, sendo que ela muitas vezes também pisava na bola, inclusive tendo atitudes machistas várias vezes durante os 4 livros. Então os dois são perfeitos um pro outro. Ele a respeitava e ela o respeitava. E tá tudo bem. E pra sempre ele será Poe no meu coração.
Agora a Amy. Nossa queria Bogaboo. Ela é a protagonista em que tudo acontece com ela, ela é a revolução. Porém ela também faz muita merda, o que a torna uma protagonista "acessível". Ela é incrível, lutou pela igualdade na Sociedade, enfrentou vários dos patriarcas, todos eles com muita influência. A sociedade foi prejudicada com isso? Foi... mas é a vida né. As dúvidas dela nesse livro sobre o que fazer foi muito fácil de me relacionar, são dúvidas que eu mesma tenho. Porém eu queria ter uma amiga como a Lucky pra poder criar uma empresa e me contratar. Mas enfim.
Quando ela terminou a inicialização da Gaia (ou seu nome bárbaro, Michelle) e ela percebeu que ela não era mais uma Coveira ativa (Fiquei muito animada quando li Ritos de Primavera em inglês porque pude saber que em inglês elas se denominam como Diggirls), e sim uma patriarca foi uma emoção tão grande pra mim. Porque acabou. Tanto pra ela quanto pra gente.
Agora vou dizer, eu queria muito que a Diana desse continuidade com a turma C178, ou um prequel da C176 pra gente ver como era o Poe de líder. Eu só queria mais.
E por meio desta eu confesso, vou sentir falta da turma C177 da Rosa & Túmulo.