O Homem Duplo

O Homem Duplo Philip K. Dick




Resenhas - O Homem Duplo


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Zanchettin95 24/10/2024

Problema na expectativa, não no livro
Devo começar dizendo que comecei o homem duplo pouco tempo depois de ler outra obra do autor (Fluam minhas lágrimas, disse o policial) que simplesmente adorei.
Creio não ter gostado muito desse por criar expectativas que foram irreais. Dick quis escrever sua visão final sobre o uso e vício em drogas, sobre a sociedade, tempo e para isso usou passagens autobiográficas.
É um grande desabafo sobre o fim dos usuários e o preço que se paga por uma vida livre e desimpedida. Mesmo não me agradando tanto é uma leitura que recomendaria.
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Vinicius.Caselato 21/10/2024

O livro me deixou meio doido, demorei pra perceber que o narrador que estava ficando maluco rsrs mas a escrita é bem feita e a história uma distopia interessante também
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rgrbzrr 20/09/2024

Se divertir demais
Juntando com o que o autor fala na nota final, que esse livro reflete um pouco de sua juventude e “a punição de se divertir demais”, me sinto muito conectado com essa história. Do começo ao fim, é sobre alguém que está no meio de tudo, mas não consegue deixar de observar de longe, até não se reconhecer mais nessa dualidade. Eu sou quem observa, ou quem é observado?

No livro, temos a substância D que empurra Arctor para essa divisão interna. Na vida real, o elemento corrosivo pode ser a própria dinâmica das relações, que aos poucos se desgastam e nos afastam sem que a gente perceba.
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Men 19/08/2024

Perda da invidualidade
Realmente esse livro faz jus a ser tratado como um dos mais sombrios e autobiograficos do autor que foi viciado em drogas, e nesse livro ele retrata bastante os efeitos que as drogas causam no indivíduo, desde a perda das capacidades físicas e neurológicas, até alucinações e a perda de sua personalidade. Vale muito a pena a leitura desse livro, é um pouco confuso as vezes, mais bem é K. Dick, se não for confuso não foi ele que escreveu. Mais gosto muito das obras dele, essas confusões nos levam as reflexões diferentes sobre a realidade.
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tatsu 12/06/2024

O homem duplo - 12/06/2024
Acredito que mais por minha falta de hábito de leitura nos últimos meses, mesmo, não consegui aproveitar tanto este livro. Apesar disso, a temática toda me agradou muito e eu tenho um apreço muito grande por essas ficções científicas e questões relacionadas a psicose e drogas, efeitos psicológicos ? acho isso tudo muito massa.
No geral, acho a escrita de Philip K Dick ainda muito nebulosa; percebo que ele quer trazer algo mais em diversos momentos e não consigo me ver entendendo ou interpretando aquilo de uma forma proveitosa, sabe? Às vezes é bem enigmático. Além disso, algumas passagens podem ser desnecessariamente voltadas à descrição e atenção de traços femininos sexualizados, o que pessoalmente me incomodou um pouco, mas esse incômodo se atenuou mais ao ler a nota do autor após a história.
Gostei muito do que o livro no geral propôs e me arrependo de não ter feito uma leitura contínua. O autor é muito criativo e consegue criar universos bastante intrigantes. Além disso, saber ao fim toda a pessoalidade empregada na sua construção me comoveu bastante. São estabelecidos diversos paralelos até em meio à neuropsicologia real para isso. Enfim, gostei bastante e é isso. INCLUSIVE DO FINAL.
(O 4/5 é mais porque, talvez por minha oscilação OU BURRICE KKk achava meio monótono ou sem sentido em alguns momentos)
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Gian.Calixto 16/04/2024

Gostei, com leves ressalvas
Foi diferente do que eu tinha imaginado. Por mais q a sinopse do livro entregue bastante coisa, eu fiquei surpreso mesmo assim com o conteúdo da história. Seja pela forma como o autor descreve as situações dos personagens usando por base seu próprio histórico, que eu achei bem nua e crua em certas partes; seja por dada situação que o personagem principal se encontra, que até uma parte eu achava que as "coisas internas dele" estavam meio q sob controle, até não estarem mais e eu como leitor estava tão perdido quanto ele; ou pelo fato de ser algo muito próximo da realidade. Tiveram alguns pontos que eu não curti tanto assim, algumas explicações de certos fatores que(quase) não levavam a lugar algum, a degradação sofrida no final pelo q viria a ser o Bruce(tiveram saltos no tempo, implícitos, mas q não mostraram o peso da desgraça q viria a acontecer nos finalmentes) ,e o verdadeiro plano de uma certa personagem e sua resolução, q pra mim não ficou muito claro, são um exemplo. Apesar disso tudo, acho muito válida a leitura, pois por mais q seja um pouco carregada em certas partes, aqui é possível ver como o problema do tráfico é mais capcioso do que aparenta, além de um retrato, quase q em tempo real, das consequências do que o uso abusivo de drogas é capaz de fazer com um indivíduo, e o que resta após toda a desgraça.





Ps: achei muito daora saber q o nome do livro traz uma referência a um certo trecho da Bíblia, onde uma música do legião urbana também faz uma pequena citação, massa.
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Linthorst 09/01/2024

Muito bom
Gostei bastante do livro como eu já esperava, mas com certeza o tema central do livro me pegou bastante desprevenido,porém eu gostei muito. Começou um pouco devagar, e houveram algumas partes que eu não curti muito (isso vai de pessoa pra pessoa) mas assim que o livro engatou eu não parei mais. Pode ler, não vai se arrepender
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Yasmim 26/12/2023

"atividade não necessariamente significa vida. quasares são ativos. e um monge meditando não é inanimado."
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mthsthn 23/12/2023

Eu mesmo não sou um personagem nesse romance; eu sou o romance
Que livro espetacular de Philip K. Dick. É o primeiro livro dele que leio (indicação de Rita von Hunty - Tempero Drag) e fui ler muito despretensiosamente sem imaginar a profundidade do romance e seus desdobramentos no campo não apenas da literatura, mas da ciência também. Incrível como Dick uniu os sentimentos e sensações de usuários de drogas numa realidade de ficção científica. Há uma verdadeira imersão na vivência de um usuário, mas também em suas psicoses, suas emoções - a parte extremamente autobiográfica do autor - e como tudo isso deve ser "lido" sem sentimento de pena ou condescendência por parte do leitor.

Uma realidade altamente distópica, mas que está em nosso cotidiano mais do que imaginamos ou percebemos. Dick consegue intensificar nossa visão sobre o consumo de drogas de uma forma leve e ao mesmo tempo profunda, por isso que é um livro para ser lido e não terminado; para ser degustado calmamente. Para além de críticas sociais clichês, O homem duplo traz suas provocações às instituições hegemônicas dominantes que muita das vezes nem nos atentamos como o uso da ciência para o controle do estado, por exemplo.

É o primeiro livro de Philip K. Dick que leio, mas certamente haverá outros logo logo. Devido às indicações e resenhas, muito provavelmente será O homem do castelo alto, e sobre esse livro tem uma resenha do Pipoca & Nanquim no YouTube.

site: https://youtu.be/-CEua4qJ-e4?si=qjhoBuPNSRp1raDg
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Nixiies 29/05/2023

Um futuro não tão distópico
Esse livro se passa entre a década de 90 e os anos 2000, mas na minha cabeça o cenário perfeito para ele seria em futuro super tecnológico, pegada cyberpunk, onde a sociedade está completamente corrompida. Então, foi assim que eu imaginei a história hahahaha.

E que história! Você é completamente envolvido pela dualidade do Fred/Bob que chega até ficar confuso em alguns momentos. Do início ao fim, você fica querendo saber como ele vai, ao mesmo tempo, se livrar de ser pego e fazer o seu trabalho, até perceber que ele está começando a desassociar de quem ele é e se perder em seus próprios pensamentos. E quando ele está completamente perdido, o livro expande apresentando o quanto àquela sociedade é podre.

Vale muito a pena ler esse livro, mas a única coisa que eu nn gostei foi do final meio "aberto" que ele deixa para o caso do Barris. Queria saber oq aconteceu com ele...
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Pietra 26/05/2023

Como sempre, uma viagem
O mundo de Philip K. Dick provou-se, mais uma vez, ser de outro universo ?e o autor não falha em te levar nessa viagem nem por um segundo.

O Homem Duplo conta a história de um agente de narcóticos infiltrado a fim de descobrir a fonte de uma das drogas mais destrutivas da atualidade, a Substância D. Vivendo com viciados e, eventualmente, se tornando um, o agente secreto Fred (sob o nome de Robert Arctor) investiga seus colegas de moradia e suas fontes por meio de um aparelho de gravação 3D.
Ao se ver no aparelho, Fred não se reconhece, e fica se perguntando qual deles seria ele.

A história, quase autobiografica, nos leva até os cantos mais profundos do mundo das drogas, e nos convida a pensar em neuropsicologia e psicose enquanto acompanhamos a derradeira recaída de Fred ao passar de páginas. Uma nova perspectiva não só da vida como um viciado, dos problemas, dos medos e preocupações, mas também das grandes corporações envolvidas nisso.

Uma crítica social das melhores formatadas, um estudo baseado em ciência factual sobre psicose e um exemplo nato de até onde se pode ir quando, como o autor mesmo disse, "brincamos demais".

O livro é pesado e em momentos difícil de ler, ele não tem uma moral final, e muito menos (mas muito mesmo) um final feliz. A carta do autor traz a clareza necessária para fecharmos o livro com um aperto no coração e um nó na garganta.

O estudo adicionado nessa versão da Aleph faz com que percebamos a genialidade de Dick, e o quanto a Ficção Científica é um gênero de extrema importância.

Uma leitura fluida, inteligente, e reflexiva. Difícil por tratar de temas os quais nós geralmente não queremos saber sobre, mas de absoluta necessidade.
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Marcos Nandi 23/05/2023

Que livro CHATO!
Li com a força do ódio KK mas terminei graças a Deus. Achei algumas coisas bem parecidas com o outro livro do autor, Blade Runner, principalmente o fato do protagonista ser um "agente da lei" que vai contra as regras e aquela cena da polícia interrogando o protagonista. Entre outras coisas.

Na introdução do livro, ficamos sabendo que: o livro versará sobre a própria experiência do autor com as drogas. É até emocionante homenagear os amigos mortos por causa do vício.

Porém, não concordo, quando o autor diz que o vício em drogas não é uma doença. É uma doença sim. O motivo do início do vício, pode ser uma opção, mas o vício é uma doença. Outra coisa que consta na introdução, é que o livro não tem o fito de ter uma moral, já que ele só falará sobre consequências. E realmente! Não é um livro que tenta ensinar algo. De longe, é a parte mais legal do livro.

A história, para variar, se passa num futuro distante. Não consegui localizar o país e nem o ano em que se passa. Mas sabemos que, um surto de drogas está "contagiando" a saúde pública local, a droga conhecida como Substância D ou, slow death. Uma droga sintética e não orgânica.

O protagonista é um policial que usa uma "armadura", chamada de misturador, usada como disfarce para investigar traficantes e descobrir sobre a fonte de criação da substância D.

O policial, Bob Arctor ou Fred, começa se viciar na substância que está investigando.

Uma das coisas que achei interessante, é a função das clínicas de reabilitação, um meio para muitos traficantes fugirem da polícia, traficantes que se passam por usuários. Já que nessas clínicas, o usuário é despojado de toda sua identidade, começando uma vida nova.

O final do personagem também é interessante.
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Paulo.Vitor 23/04/2023

"A vida, é pesada e ponto; a viagem é só uma e é barra pesada. Tão pesada que te leva pro caixão. E isso vale para tudo e todos"
Philip K. Dick em seus livros, gosta bastante de falar sobre o psicológico humano, suas armadilhas e falhas, que podem acabar sendo exploradas por diversos motivos.
Neste livro, conhecemos um pouco sobre a vida dupla de Fred, agente do setor de narcóticos da polícia, que, ao se infiltrar com nome de Robert Arctor, acaba se tornando viciado em substância D, droga esta que, enquanto agente, investigava para descobrir suas fontes.
Com esta premissa, o autor relata como é a vida e, principalmente, a mente deste indivíduo, que começa a ficar cada vez mais conturbada e complexa de se entender, até para nós que estamos lendo. Philip também inclui muitos de suas experiências pessoais nos livros, sejam de seus amigos em outros personagens, seja nas próprias experiências (negativas, principalmente).
Definitivamente não é um livro prazeroso de se ler, assim como quase todos os livros do autor, possui uma estética cyberpunk, porém aqui, repleta por uma névoa que deixa tudo agoniante.
Terceiro livro que leio do autor, que é um dos meus favoritos, e digo que este talvez seja, o que eu menos gostei, apesar de ainda ser muito bom.

Paguei 33 reais, preço que considero justo para a leitura, e como a maioria das edições da editora, tem a capa bem bonita e bem prazerosa de se ler.

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baby targaryen 19/04/2023

Divino
Esse livro é com certeza o meu favorito do PKD, é uma viagem psicodélica com pitadas de humor mas também é muito triste. Não é um livro para iniciantes da ficção científica nem iniciantes de obras do PKD.
Algumas partes desse livro mexeram bastante comigo, e saber que o livro tem uma pegada biográfica acho que deixa tudo bem diferente, você enxerga diferente e isso me deixou mais triste. Eu estava bem ansiosa pra ler a nota do autor, a lista que ele fez para os amigos que se foram ou tiveram danos irreversíveis por causa das drogas me pegou muito.
"Uma viagem psicodélica qualquer, selvagem, insondável e horripilante."
Brujo 19/04/2023minha estante
Adorei a análise! Já assistiu a adaptação desse livro para filme , com o Keanu Reeves ? É bem interessante.


baby targaryen 20/04/2023minha estante
Obrigada! Sim!!! eu adoro esse filme por sinal, sou muito fã do Keanu e assisti justamente por ele, não sabia na época que se tratava de um livro do pkd




Ariana87 11/04/2023

Agora vemos como por um espelho, mas veremos face a face
O livro é uma viagem psicodélica, com pitadas de humor e a maior parte do texto é sombria.
No futuro os EUA perderam a guerra às drogas e a polícia só lida com basicamente os efeitos colaterais e vivem uma eterna caça aos traficantes. O personagem principal se chama Fred e é um agente policial, ele assume uma dupla personalidade para ficar mais próximo dos investigados e por consumir muito da droga chamada D sua personalidade entra em colapso.
O autor teve experiências com drogas e esse livro mostra o quão profunda foi essa experiência. Tem algumas coisas na história que foi difícil entender é impossível não pensar que tais coisas só poderiam ser plenamente compreendidas por alguém bêbado ou chapado.
É um livro difícil, não só porque algumas partes são de difícil compreensão, mas também porque a história é um tanto violenta, ver aquelas pessoas passando por aquelas coisas me causou asco e muita tristeza. Não à toa dizem que é o livro mais sombrio do Philip que escreveu histórias brilhantes como Minority Report.
O final foi muito triste e me deixou bastante deprimida.
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