Mansfield Park

Mansfield Park Jane Austen




Resenhas - Mansfield Park


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Tereza Oliveira 19/11/2024

Iniciei a leitura preparada para uma experiência maçante devido aos inúmeros comentários sobre como a obra é arrastada e até chata. Mas me surpreendi positivamente, pois na verdade me prendeu muito a atenção e foi uma leitura deveras divertida. De fato, quem espera um romance como Orgulho e Preconceito irá se decepcionar e muito. O romance claramente não é o foco dessa obra, embora os personagens passem toda a narrativa em busca dele.
Nesse livro Austen foca mais nas relações entre famílias de status elevado, nas convenções sociais, contratos de casamento e dissimulações.
Fanny é uma personagem que começa quase nula e aos poucos mostra mais de si, que além de bondade e compreensão, também é tomada por preconceitos, julgamentos e até inveja. Mas não achei de modo algum ruim acompanhá-la, embora fosse irritante às vezes.

PS: Admito que também fui enganada por Henry Crawford, mas tudo bem.
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hp.007 02/11/2024

Jane Austen é A MELHOR ?
Mais uma vez me vejo surpreendida pela perfeição que a Jane Austen teve ao escrever essas histórias. Pensei que esse livro seria chato para caramba e só enrolação, mas eu AMEI!

Confesso que o início é meio chato, devagar? mas depois a história se inicia mesmo e eu comecei a ficar empolgada kkkkkk.

Gostei bastante da história, tem várias reviravoltas, frases legais e muitas referências a escritores da época ? como Shakespeare (gosto bastante disso!).






?? Alerta de spoiler ??


A Fanny Price começa como coitadinha, mas ela é um amor. Edmund Bertram é um querido maravilhoso, mas ficou cego de amor por Mary Crawford, que é uma chata sem princípios. O irmão dela, Henry Crawford, é uma espécie de mulherengo sem noção. As primas de Fanny, Maria e Julia Bertram, são chatas demais!! A primeira é emocionada e mimada, a outra é ?pick me girl?. Sir Thomas é outro querido que não soube demonstrar seu carinho o suficiente para Fanny. A sra. Norris é MUITO chata, não gosto dela. A Lady Bertram é neutra, nem sei o que dizer, ela só estava ali kkkkkk.
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thepolicx 02/11/2024

Li esse livro com a intenção de ler Cultura e Imperialismo do Edward Said depois, já que ele cita o livro no texto; também é minha segunda leitura da Jane Austen, só tinha lido Orgulho e Preconceito.
Não estava nos meus planos ler ele esse ano, mas foi uma boa experiência! Peguei essa edição da Wordsworth Classics na biblioteca da minha universidade, e como ele estava em outro campus tive que esperar que chegasse pra mim - e só descobri que o livro era em inglês quando recebi ele! Não tive muita dificuldade pra entender o livro, só algumas palavras que não conhecia por serem antigas que procurei no dicionário.
Sobre a história, li algumas resenhas que diziam que esse era o livro mais "sem graça" da Austen, e várias pessoas que não se conectaram com a Fanny. Pra mim, me entreti com os personagens e com a história, mas a Fanny por algum tempo é mais uma narradora do que uma personagem que toma partido no enredo, e apenas depois passa a tomar atitudes - acredito que isso seja parte da intenção da autora, que a Fanny seja desse modo mesmo. Achei o final do livro apressado, mas encerra uma boa história que me prendeu e me surpreendeu em vários momentos.
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Alana.Leitao 27/10/2024

Mansfield Park
Jane Austen fez um excelente trabalho ao caracterizar cada personagem e cada um de alguma forma se destaca na história por suas características e temperamentos, todos muito bem desenvolvidos, principalmente a heroína.
+ Fanny que a princípio se mostra vulnerável e bastante frágil, mas no decorrer do livro que é revelada a sua principal característica: firmeza de seus princípios.
Conseguimos observar o cuidado e o perfeccionismo no desenvolvimento do livro, porém, a grande decepção chega no final.
+ O que pareceu, foi que a autora queria terminar a história de qualquer forma e não se preocupou em dar um fechamento adequado que vá de acordo com os acontecimentos anteriores do livro o que deixa a desejar um final satisfatório para Fanny. (como se o prazo pra terminar o livro já estivesse acabado ou não tinha mais saco pra história kakakaka).
+* De qualquer forma, é ótimo, me diverti muito lendo, o final foi uma surpresa negativa, porém nunca vai deixar de ser uma leitura muito interessante.
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Pandora 13/10/2024

A mais coadjuvante de todas as protagonistas ou a mais protagonistas de todas as coadjuvantes
Heráclito disse: "Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou.".

Ler "Mansfield Park" pela segunda vez, passadas quase duas décadas desde a primeira leitura, me fez pensar que livros são rios, palavras são águas e meu próprio ser se modificou com a passagem do tempo. A leitura que 18 anos atrás considerei arrastada, hoje me pareceu dinâmica, vibrante, cheia de situações interessantes. Me senti cúmplice de Jane Austen, entendendo tão bem o que ela queria dizer e qual o propósito dela na escrita desse livro.

Em "Mansfield Park" somos apresentados às Irmãs Ward, de Huntington, todas são beldades, mas apenas uma delas, Maria Ward, teve a felicidade de casar com um homem rico, Sir Thomas Bertram, de Mansfield Park. Como, nas palavras de Jane Austen, "não existem no mundo tantos homens ricos quanto belas mulheres para merecê-los" as outras duas tiveram que se conformar com casamentos menos afortunados. Uma casou com um clérigo da Igreja Anglicana, o Sr. Norris, e a outra, a Srtª Francis, para o desgosto da família, casou com um tenente dos Fuzileiros Navais, sem educação, fortuna ou relações sociais, o Srº Price.

Nossa heroína é a filha mais velha de um conjunto de nove crianças e acaba indo morar em Mansfield Park aos dez anos, quando suas tias decidem que aliviar sua desafortunada irmã do peso de uma das suas filhas é uma ação caridosa. Nossa protagonista emerge como uma menina franzina, tímida, nervosa, de saúde frágil, morando de favor em uma casa senhorial em uma situação na qual ela é menos que uma filha e apenas um pouco mais que uma criada. Nem as primas se interessam por ela, nem a criadagem da casa, ela vive na margem ou nas sombras, só o primo Edmund se digna a olhá-la e lhe confere importância a ponta se tornar seu único amigo. Fanny Price é a mais coadjuvante de todas as protagonistas ou a mais protagonista de todas as coadjuvantes da Literatura Ocidental.

"Aqui, eu sei, não tenho valor para ninguém, mas mesmo assim amo esse lugar." (pág. 31).

Fanny se move pelas sombras em uma narrativa onde as coisas acontecem muito mais aos outros que a ela, mas esse é o romance de Jane Austen no qual mais coisas acontecem no conjunto da obra. É uma trama cheia de episódios, um livro no qual quando a gente pensa que todas as coisas possíveis de acontecer já aconteceram a autora vem e "Surpresa! Olha aqui mais uma reviravolta!". Além das reviravoltas, ainda temos a sagacidade e a ironia fina da autora, em nenhum outro texto a pena de Jane Austen esteve tão afiada, tão ácida, ela escreveu esse livro com o mais puro suco do veneno. Como todo cuidado necessário a uma mulher que viveu em uma sociedade praticante de um apartheid social contra as mulheres, ela expõe uma série de hipocrisias, mesquinharias, torpezas, ignorâncias, vilanias.

Alguém procurando uma história de amor pode se frustrar lendo "Mansfield Park", porém se a pessoa estiver interessada em conhecer um pouco sobre a vida íntima da branquitude inglesa através da perspectiva de uma mulher branca sagaz e atenta observadora das relações humanas esse é um livro incrível. O século XIX consagrou a Inglaterra como o maior Império Colonial do Planeta Terra, os lordes ingleses administravam não só suas terras ancestrais como faziam dinheiro com a exploração de colônias na África, Ásia e América e isso não passa despercebido pela autora de "Orgulho e Preconceito", Sir Thomas, o tio de nossa Fanny, inclusive se ausenta para ir cuidar de sua propriedade no Antígua, uma ilha no Caribe Inglês.

Esse é aquele livro que é divertido de ler, não pelos personagens em si, mas pela forma como a história é contada. A Jane tá o puro suco do amargor como narradora e perceber esse estado de espírito disposto ao fino deboche dela fez a minha alegria durante a maior parte da leitura. Entre os personagens oscilando entre o mau-caratismo, egoísmo, lerdeza, mesquinhez e vaidade, foi muito bom ver o deboche cobrindo tudo e todas as coisas. Para citar um exemplo, deixo um trecho no qual a autora descreve o processo de apaixonamento de um Edmund pela Srtª Mary Crawfort:

"Uma jovem bonita e animada, com uma harpa igualmente elegante, e ambas perto de uma janela aberta até o chão, dando para um pequeno gramado cercado por arbustos com a rica folhagem do verão, tudo isso bastaria para cativar o coração de qualquer homem. A estação, o cenário, o clima, tudo era favorável à ternura e aos sentimentos. A sra. Grant e o seu bastidor de bordar também eram úteis. Tudo estava em harmonia - e, como todas as coisas contribuem para um propósito quando o amor se instala, tudo valia a pena admirar, até a bandeja de sanduíches prestigiada pelo dr. Grant." (pág. 66)

Voltando a falar da trama do livro, a história ganha emoção quando o Sir Thomas Bertram precisa viajar para cuidar de sua propriedade em Antígua e ao mesmo tempo chega a vizinhança de sua residência os irmãos Mary e Henry Crawfort, ambos herdeiros de uma considerável fortuna. Henry é charmoso e belíssimo, mas de caráter duvidoso; Mary é uma moça bonita, de boa estirpe, com um bom dote, consciente de seus atributos e vaidosa. O quarteto formado pelos filhos e filhas de Sir Thomas, Mary e Julia, Tom e Edmund logo se entrosa com esses vizinhos formando um grupo muito pouco virtuoso vivendo sua juventude em bailes, flertes, passeios, ensaios de uma peça de teatro bem imprópria, enquanto Fanny fica ali, canhestra pelos cantos. Um pouco sonsa? Talvez!

"Fanny observava e ouvia tudo sem deixar de se divertir vendo o egoísmo mais ou menos disfarçado que parecia governar a todos e se perguntando como terminaria tudo aquilo. Para gratificação pessoal, ela gostaria que algo fosse encenado, pois jamais vira sequer metade de uma peça, porém todas as circunstâncias de maior peso eram contrárias. (pág. 127)

Em minha primeira leitura achei a protagonista desse livro muito apática, mas nessa segunda experiência passei a achar que dentro do universo limitado no qual Fanny está ela é uma das personagens femininas mais sólidas da literatura. Ela é muito consciente de seu lugar dentro daquela família, da estreiteza de sua margem para errar, de quão poucas são as suas possibilidades de escolha. Quando ela é convidada a escolher algo, precisa ser ajuizada, pesar bem os prós e contra, medir o quanto pode perder de sua felicidade e tranquilidade. No auge de seus 18 anos, dentro de uma posição desfavorável ENTENDER NOSSOS SENTIMENTOS INTERIORES e dizer NÃO quando somos pressionadas a dizer SIM é um exercício difícil, todavia a frágil Fanny consegue manter sua integridade, se ouvir e dizer não quando necessário.

"Fanny só era necessária como ponto e espectadora. Na verdade foi investida da função de juíza e crítica e desejava sinceramente exercê-la e aponta-lhes os erros, mas todos os seus sentimentos interiores recuaram e ela não conseguiu, não quis, nem ousou tentar. (pág. 162)
Entender e amar a integridade de uma personagem que não anseia por falar, não se precipita quando precisa tomar decisões, não participa da maior parte das ações descritas ao longo das páginas do livro se colocando na posição de observadora e ouvinte requer um pouco de maturidade da pessoa leitora ou pelo menos requereu de mim. Fanny é muito solitária desde a infância e com a chegada dos Mary e Henry Crawfort fica ainda mais solitária, afinal Edmund, o mais tonto dos herois Austerianos, cai de amores pela Mary, mas consciente de si e dos outros ela ouve, observa, sabe dizer não e vai se tornando uma síntese daquele meme "A calada vence".

Como já disse, esse é o romance Austeriano no qual mais coisas acontecem, quando a gente pensa que tudo já aconteceu alguma reviravolta acontece, então vou me furtar de comentar a totalidade dos eventos dessa história. Vou ousar terminar esse texto afirmando que se Fanny Price não é a personagem mais iluminada da obra de Jane Austen, ela é a que mais "sofre enxovalhos e calada" e ainda assim consegue ouvir a si mesma na hora de tomar decisões difíceis e sustentar sua opinião sobre as coisas. Mesmo muito jovem e tendo muitas poucas possibilidades de escolha sabe dizer NÃO e manter esse NÃO. Essa mulher consciente de seu papel como coadjuvante na vida de todas as pessoas a sua volta sabe ser protagonista da sua própria vida e guardiã da sua dignidade pessoal. Admirável, lúcida, vencedora.

Te amo Fanny Price, quero aprender com você a ouvir meus próprios sentimentos e saber dizer NÃO quando for necessário. Te amo Jane Austen quarentona, amarga, implacável na crítica de tudo e todos que fizeram a vida das mulheres ser impraticavelmente difícil no início do século XIX, vou tentar ser implacável também com as coisas que fazem a vida das mulheres difícil nessa primeira metade de século XXI.

site: https://elfpandora.blogspot.com/2024/10/mansfield-park-de-jane-austen-40-livros.html
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Emanuelly201 27/09/2024

Falar mal de Jane Austen?
Gente eu tentei, parece um crime falar que não gostei de um livro da grande Jane Austen, mas essa é a verdade.

Gostaria de entender por que, toda vez essa mulher me inventa de valorizar a personagem no último segundo, gente pelo amor de Deus a Fanny passa o livro todo sendo ignorada e no final baaaaaaannmm ?olha gente talvez ela não seja uma opção tão ruim assim?. Sério,tipo sério mesmo?aqui temos claramente um amor bem abaixo da média.

Fora isso temos um livro sem muitos diálogos, a personagem é bem calada então passamos a maior parte do livro na cabeça dela e acreditem ela divaga bastante, compreensível levando em conta o quanto ela é excluída mas deixou a leitura cansativa, repetitiva e chata.
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julia 26/09/2024

Mansfield Park provavelmente é o livro da Jane Austen sobre o qual eu mais ouvi coisas ruins. Eu já entrei na leitura aceitando que não ia gostar e me surpreendi positivamente com o quanto eu adorei.
Esse é um dos livros mais críticos da autora e eu senti que a narrativa inteira está orquestrada com a intenção de criticar a sociedade na qual Jane Austen vivia na época. A protagonista, longe de ser insípida como muitos dizem, é extremamente inteligente e observadora. Acompanhar a história apresentada pelos olhos e sentimentos, ambos longe de serem puros, dela é uma experiência muito interessante.
O romance envolvendo a protagonista de fato não é o foco da história e isso pode ter incomodado várias das pessoas que não gostaram mas pessoalmente eu achei que o livro foi melhor devido a esse aspecto. Os personagens são falhos e é extremamente possível se irritar com todos eles ao longo da narrativa, por incrível que pareça esse detalhe não me incomodou.
Mansfield Park é divertido, ácido e até romântico a sua própria maneira. Foi uma ótima experiência e se tornou um dos meus livros favoritos da autora.
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Tavares 17/09/2024

Tirei 2 estrelas só pelo fato de achar a história muito enrolada. Tudo acontece muito devagar ou rápido demais. Me perdi em algumas partes e precisava retornar ao mesmo parágrafo várias vezes ?
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cássiadeandrade 06/09/2024

Mto BOM!!
Mansfield Park é uma das obras mais profundas de Jane Austen, com uma pegada bem diferente dos seus livros mais populares como Orgulho e Preconceito. A história gira em torno de Fanny Price, uma menina de origem humilde que vai morar com os tios ricos em Mansfield Park. Desde o começo, Fanny se sente deslocada e luta pra encontrar seu lugar, numa sociedade que a vê como inferior por sua origem humilde, mas com o tempo, ela vai mostrando uma força interior incrível.

Austen usa a personagem de Fanny para criticar a sociedade da época, mostrando como as diferenças de classe e as convenções sociais moldam as vidas das pessoas. Fanny é quieta, tímida e observadora, mas também muito firme em seus princípios dotada de uma moral irrepreensível. Isso fica claro quando ela se recusa a ceder à pressão de casar com Henry Crawford, um cara ?charmoso?, mas tem a moral questionável ela desaprova.

Um dos pontos mais interessantes do livro é como ele contrasta Fanny com as outras pessoas ao seu redor. Enquanto a maioria está preocupada com status, dinheiro e aparências, Fanny é guiada pela moral e pelo que acredita ser certo. Isso pode fazer dela uma protagonista menos "animada", mas também mais real e reflexiva.

Diferente dos romances mais leves da autora, Mansfield Park aborda temas mais sérios, como as escolhas morais e as desigualdades sociais, sem perder o toque afiado e inteligente de Austen. Pode não ser tão divertido quanto outros livros dela, mas é uma leitura rica e cheia de nuances para quem gosta de histórias que fazem pensar.
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Marcos Danilo 05/09/2024

Primeiro contato com Jane Austen
Vejam, é inegável que ela escreve bem. Porém o livro é grande além do que precisaria ser e encerra seus principais arcos de maneira abrupta no final... mas se o que vale é a trajetória, direi que valeu a pena.
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Bianca.Drewnowski 04/09/2024

8/10
Definitivamente não é um dos meus preferidos da Jane Austen, sofri pra terminar de ler. É a história da calada que vence, às custas da desgraça das primas ricas, sim, mas foi feliz formando o casal Deus, pátria e família.
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Mya 02/09/2024

Nunca pensei que fosse dar uma nota dessas pra um livro da Jane Austen, mas Mansfield Park me decepcionou DEMAIS

Não acontece nada durante o enredo e a forma como Fanny e Edmund ficam juntos é péssima. Fora que eles são primos. Ele passa o livro INTEIRO apaixonado por outra e na última página se contenta com ela, basicamente

Quem diria que esse seria o primeiro livro da Jane que eu iria detestar
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