Proteja-me

Proteja-me Juliette Fay




Resenhas - Proteja-me


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Fernanda 27/03/2013

Resenha: Proteja-me - Juliette Fay
Link da resenha aqui:
http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-proteja-me-juliette-fay.html

Resenha Sabe aquele livro que possui uma história simples porém envolvente demais? “Proteja-me” é este tipo de livro, que nos apresenta um enredo comum com toques sutis de amizade, reflexões diante de perdas, conflitos e outros dramas familiares. É um livro que me tocou muito e acredito que nos traz uma enorme mensagem sobre como podemos e devemos superar nossas dificuldades, medos e perdas. Não é só uma história de superação, mas de conhecimentos e conquistas diante da própria vida. A autora conseguiu elaborar personagens completos e intensos, e que nos fazem sofrer junto com suas angústias e se alegrias com suas conquistas. É nesse meio que conhecemos Janie La Marche, uma moça que perdeu o marido Robby recentemente em um acidente e vem sofrendo muito com essa perda. Ela não consegue se conformar e a cada dia que passa fica pior. A única coisa que a motiva a continuar, são os filhos Dylan de 4 anos e Carly com poucos meses. Logo no inicio da trama percebemos por meio de sua narrativa, o quanto ela se encontra sem esperança e desiludida. Juliette Fay conseguiu fazer um relato bem elaborado sobre o luto e seus sentimentos. E da maneira como ela se expressou, a narrativa se tornou mais forte e emocionante. Em nenhum momento a história se tornou cansativa ou entediante, pelo contrário, a cada página lida, o leitor consegue se fascinar e perceber novas lições.

“De vez em quando, por apenas um segundo, tudo está bem.” Pg.99

O caso é que Janie não está sozinha nesse drama. Ela tem sua família e muitas outras pessoas que estão ao seu lado para o que ela precisar. Só que ela não consegue enxergar esse fato e se vê cada vez mais perdida e desiludida. Vai ser um longo caminho até ela perceber que têm muitas pessoas a disposição para o que ela precisar. Claro que é uma situação muito difícil e leva tempo até a pessoa se acostumar com tudo que aconteceu e mais ainda, a dor nunca vai passar , mas pode amenizar com o tempo e com a ajuda de todos ao redor. Janie está ferida e não é de um dia para o outro que ela vai melhorar, e ela não consegue deixar de demonstrar o que sente, e claro que isso não afeta somente ela, mas todos que convivem perto.

“A solidão é dolorosa. Mas o sofrimento não é errado em si. É parte da experiência humana, e desse modo, nos aproxima de todo mundo.” Pg.118

Antes de Robby morrer, ele contratou os serviços de um empreiteiro, para fazer uma varanda na frente de sua casa. É ai que Tug Malinowski,entra na história e aos poucos vai conquistando seu espaço. Mesmo ele sendo um tanto quanto intrometido, Tug acaba se revelando alguém especial e que vai despertar emoções fortes e fazer com que Janie reaja a essa perda em sua vida. Além dele, outras pessoas também tiveram muita importância na melhora de Janie. Pode-se destacar o padre Jake, que a visita todas as sextas-feiras, para que ela possa desabafar um pouco, Dylan e Carly mesmo que pequenos, tiveram sua contribuição na história, pois a fizeram perceber que ela poderia seguir em frente e tentar ser feliz novamente.

“Estamos todos aqui de empréstimo. A única coisa que faz sentido é ficarmos juntos.” Pg.435

Ao longo do livro, conhecemos a rotina de Janie e como ela está conseguindo se manter a cada dia que passa. Durante a história, outros assuntos acabam entrando em cena e revelando ser polêmicos e críticos, como casos de agressões e pedofilia. Enfim, é um romance sobrecarregado de drama, e que te faz pensar o quanto devemos saber dar uma segunda chance para a nossa própria vida. É um livro fácil e gostoso de ler e se torna mais emocionante do que o leitor pode imaginar. Interessante destacar que no final também há uma interação com a autora, alguns extras, perguntas, discussões e mais sobre o livro.


Link da resenha aqui:
http://www.segredosemlivros.com/2013/03/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Karina Q. Belin 23/10/2022

Mais um livro que estava perdido em minha estante e comecei a ler sem pretensão nenhum! E como esse livro me surpreendeu e posso dizer que marcou a minha vida! Um livro que fala de perdas, mas fala muito mais de pessoas que aparecem em nossas vidas e se tornam anjos para nos ajudar! Quem a gente menos esperar! Entrou na lista dos melhores livros lido neste ano!
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day 13/02/2013

maravilhoso livro!!
Ferida,com saudades e destroçada ...é assim que eu descrevo a Janie,personagem principal deste livro.
sua vida perdeu todo sentido desde de que perdeu seu marido em um acidente.
seu marido que naquela manhã foi dar uma volta de bicicleta e esqueceu o capacete e por esse motivo não estava mais com ela.
Janie vive para cuidar de seus filhos ,um lindo menininho de 5 anos e uma menina de 6 meses,ela tem feito o que pode para dar carinho e atenção,mais nos últimos meses sem seu marido as coisas andam complicadas.
Um dia ela está limpando a calha do telhado e chega um homem falando que irá construir uma varanda na casa dela,pois tempos atrás seu marido foi até a empresa dele e o contratou para fazer essa varanda que era um presente dele a ela.
Janie que a cada dia se sente mais desolada começa a receber a visita do padre da sua comunidade ,um homem jovem e bonito,que a escuta todas as sextas-feiras pela manhã.
Janie tem uma tia que sempre a ajuda e também se mete na sua vida,mas na verdade sempre querendo melhorar a vida dela.
a amizade com o padre vem ficando muito sólida e ela sente um carinho e uma atração por aquele homem sozinho assim como ela,um homem gentil,e tão carente quanto ela.
o construtor o Tug é um homem muito prestativo que sempre tem conversado e ajudado janie. aos poucos Tug tem conquistado um lugar naquela família.
A mãe de janie mora na fora do país e mesmo quando o marido de janie morreu ,sua mãe não passou muito tempo cuidando da filha,e isso é uma das mágoas dela.
bom o tempo vai passando e a influência dos amigos e família tem feito janie superar melhor a perda do marido,mesmo ela não reconhecendo isso de cara,mais até a mãe do melhor amigo de seu filho de uma certa forma têm a ajudado ela a ver a vida por um outro prisma.
o que posso falar do livro é que:
Janie terá chance de recomeçar...
com o padre? com o Tug? será que ela voltará a amar um homem ainda?
será que ela conseguirá seguir em frente mesmo amando seu marido de forma tão verdadeira?
É um livro para você pensar os valores da vida,a realidade da morte e nossa opção de nos amargurar ou tentar tirar lições com nossas perdas e sofrimentos.
em certas partes senti raiva de Janie de como ela ingrata com as pessoas a sua volta,outras chorei com pena de toda a tristeza e dor que ela vinha passando,de como era duro ver seu filhinho de 5 anos falando do pai,e de sua filhinha que jamais lembraria do rosto dele.
no final do livro tem receitas de pratos que são citados no livro,além de uma entrevista com escritora.
é um livro sobre perdão,dor,perda e acima de tudo um livro sobre esperança.
sobre como o amor pode mudar tudo que parece sem solução.
recomendo a leitura,com certeza o leitor irá se encantar.
poderia falar desse livro para sempre...
mas nem palavras encontro pra descrever a ternura que senti.
Kitty 24/02/2013minha estante
Qual é o problema dessas mortes em bicicletas, né?! "Um dia", "Cidade dos Anjos"... Acho que teve uns 3 livros q li q tb tinham mortes assim, ai, ai!


day 25/02/2013minha estante
rssrsrsrsrsrsr verdade viu.
essas mortes de bicicletas ,ta fogo mesmo,srsrsr




Claumdd 28/02/2023

Clichê
Uma história de luto, tristeza e superação. Não me prendeu. Tentei ler ha um tempo e desisti. Retomei agora e ainda tive a mesma sensação.
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Julia G 08/03/2013

Proteja-me - Juliette Fay
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com.br

"- A porta - informou Dylan, olhos ainda cativos da tela.
Era o empreiteiro, querendo saber se Robby tinha olhado os papéis. Dylan piscou e desviou o olhar para sua mãe.
- Parece tudo certo - disse Janie, dando um relance a Dylan. Se ele não estivesse ali, tendo saído de seu transe induzido por Clifford, ela poderia ter continuado com sua tática 'Robby não está em casa'. Não era uma mentira. De fato, não poderia ser mais verdadeiro. Ele realmente não estava em casa. Isso ela sabia até o âmago de seu ser, a cada minuto do dia, de todos os jeitos possíveis que importavam. Robby, que muito estivera lá por tantos anos, não mais estava." (p. 20)


Alguns meses depois da morte de seu marido, Robby, a raiva e a tristeza de Janie ainda pulsavam com tamanha intensidade que ricocheteavam nas poucas pessoas que permaneceram perto dela. Robby fora mais do que precisara por muito tempo, e agora não estava mais ali. O único motivo que a fazia levantar dia após dia eram seus filhos pequenos. Abençoada e amaldiçoada, como sua mãe havia dito.

E, em um dia comum, Tug Malinowski, empreiteiro contratado por Robby antes deste morrer, trouxe para Janie o projeto de uma varanda. Ela não fazia idéia de como este último presente de seu marido contribuiria para que ela enxergasse um pouquinho de cor em sua vida e para perceber como as pessoas que pareciam nada ter a ver com ela poderiam se tornar tão importantes. E era com o auxílio delas que Janie precisava aprender apenas como seguir em frente.

Gostei demais de Proteja-me, de Juliette Fay, e isso deveria ser o suficiente, especialmente quando não consigo explicar o porquê. O livro narra o recomeço de Janie após a perda de Robby, seu humor agressivo com os que estão próximos, sua rotina junto aos seus filhos e àqueles que tentam ajudá-la. Janie está ferida, e ela não consegue deixar de demonstrar isso.

São tantas páginas contando uma história tão cotidiana que poderiam tê-la tornado chata e cansativa, mas isso não aconteceu. Alguns fatos poderiam não estar presentes, pois não fariam falta, mas estavam e deram todos seu toque à vida de Janie. O que quero dizer com isso, sendo mais específica, é que a história em si não possui nada de especial além das coisas mais "banais" do dia a dia de uma mulher, nenhum fato realmente marcante, um ponto alto, e que é essa simplicidade que faz a história tão bonita.

O que me encantou e fez com que criasse um carinho tão grande pela história foram, na verdade, os personagens criados por Jay. Ela conseguiu criar pessoas tão profundas e reais, todas com defeitos e qualidades, com problemas e histórias de vida, mulheres e homens comuns e, por isso, tão especiais. Janie poderia passar como uma chata reclamona, mas não foi; tia Jude, Shelly, padre Jake, Tug, Heidi e todos os outros, tão complexos e importantes, e que não foram de forma alguma negligenciados. Era possível visualizá-los, defini-los, e por pouco não tocá-los.

Dylan e Carly, filhos de Janie, sem dúvidas, foram os mais especiais. Fiquei fascinada em como a autora conseguiu dar forma a duas crianças tão incríveis; Dylan, com sua inteligência e sensibilidade sem tamanho para uma criança de 5 anos. Foi ele quem me presenteou com as melhores risadas; Carly, ainda mais. Não tinha lido livro algum ainda em que conseguisse visualizar uma bebê como aconteceu neste, vê-la crescer diante de meus "olhos", enxergar as ações graciosas de uma criança tão pequena.

Gostei da beleza singela de Proteja-me, de seu ritmo lento que me conseguiu arrancar lágrimas e sorrisos. Talvez não seja ideal criar grandes expectativas: a descoberta lenta e gradual de uma história simples ficará mais intensa se apenas se entregar à leitura e senti-la.
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Ju 10/03/2013

Proteja-me
Nem sei direito como começar essa resenha. Eu estava super ansiosa para ler Proteja-me, e acabei me decepcionando, infelizmente. Talvez tenha sido a minha alta expectativa. Talvez seja o fato de que eu esperava um super drama, e não o encontrei. Mas o livro não mexeu comigo em nenhum momento, e não gosto nem um pouco quando isso acontece.

Passado o desabafo inicial, vamos falar do que vocês irão encontrar. Janie perdeu o marido em um acidente, e está numa fase de sentir bastante raiva. Não quer que ninguém se aproxime dela. O que é mais do que compreensível, já que ela acaba de perder uma das pessoas que mais ama no mundo. Acho que é super normal essa reação durante o luto, a gente fica com muito medo de se apegar e depois ter que se despedir.

"- Sabe qual foi a coisa mais estranha desse ano todo? Essas pessoas todas que eu comecei não gostando nem um pouco... Acho que estava brava demais para gostar de alguém... E agora elas significam tanto para mim. Foram as pessoas que eu menos esperava que poderiam me ajudar que foram as mais importantes."

Janie tem dois filhos: Dylan e Carly. Por eles, ela precisa seguir em frente. Então, vai vivendo um dia após o outro, sem planos para o futuro. Até que um dia um empreiteiro bate à sua porta, e diz que está pronto para começar a construção da varanda. Janie não tinha ideia de que o marido estava lhe planejando uma surpresa.

"A solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim."

E é com a construção dessa varanda que ela passa a enxergar de novo sua própria história, e as pessoas à sua volta. Ela desperta para a vida e, aos poucos, vai tomando conhecimento de tudo o que perdeu nos meses em que não tinha condições de se interessar por nada. Começa a vislumbrar um futuro, para ela e para a família. E volta a acreditar que pode ser feliz.

"- Você não tem de parar de sentir saudades. Você simplesmente tem de aceitar que as saudades não significam que você tenha de descartar a felicidade."

A história é legal. E tem personagens que eu amei, como a Shelly, a vizinha que mantém a vida da Janie em ordem e que lhe dá os puxões de orelha que ela precisa; Tug, o cara que vai construir a varanda e acaba por fazer Janie reagir e superar o sofrimento; e a tia Jude, que é meio sem noção, mas ama a família acima de tudo.

"- Sou uma adulta. Você não pode simplesmente ficar mandando na minha vida como fazia quando eu era pequena.
- Não estou mandando na sua vida. Estou lhe dando oportunidades. Não posso obrigá-la a ir.
- Mas você sempre me obriga.
- Não, Janie, não obrigo. Só estou observando você andar, como sempre fiz. Se você não quer andar, a escolha é sua, como sempre foi."

O livro mostra que as pessoas podem nos surpreender. Que a fé pode nos ajudar a seguir em frente. Que o tempo realmente cura tudo, desde que façamos a nossa parte. Que o perdão algumas vezes faz mais por quem perdoou do que por quem foi perdoado. Tem umas mensagens realmente lindas, não sei realmente qual foi o meu problema com ele.

De repente se eu conhecesse melhor a Janie, conseguiria me envolver mais. Talvez se houvesse no livro ao menos um capítulo de antes do acidente, eu teria embarcado na história. Dei uma olhadinha no skoob e percebi que as pessoas têm realmente gostado, então acredito que apenas não foi a leitura certa pra mim.

"Você nunca consegue voltar atrás, em especial com as coisas que realmente importam."

Resenha postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/03/resenha-proteja-me.html
Lua 22/03/2013minha estante
Creio que esse não foi um livro pra você mesmo rs Porém é bem chato quando nos enchemos de expectativas e elas não são alcançadas o.o Agora eu tenho absoluta certa de que vou amar *--*
estou namorando esse livro há um tempo, gostei da capa da mensagem que ele trás. Gostei da sua resenha e fiquei louca de vontade quando li isso: O livro mostra que as pessoas podem nos surpreender. Que a fé pode nos ajudar a seguir em frente. Que o tempo realmente cura tudo, desde que façamos a nossa parte. Que o perdão algumas vezes faz mais por quem perdoou do que por quem foi perdoado.


Adriane Rod 29/03/2013minha estante
Começar livros com grandes expectativas é mesmo ruim.
Gostei a sua resenha e me interessei pela história, acho que pelo fato de eu ser bastante assim - evito me apegar às pessoas e por isso me afasto.
Quero ler quando puder. ;)


Thaís 07/04/2013minha estante
Ainda não o li, mas odeio quando crio expectativas com um livro e ele me decepciona sei la a gente se sente tao ruim, mas fazer o que neh?! Espero que os livros que eu estou desejando não me decepcione..


Baah 11/04/2013minha estante
ganhei esse livro a alguns dias mas ainda não li estou na maior expectativa em ler ele, tomara que me surpreenda


Dani 15/04/2013minha estante
Olha, não tenho certeza se me interessei por esse livro, entendo a perda e a lição de aprender a viver e tals mas pra mim falta o ''tchan'' e não estou falando daquele do Cumpadre Washington e Sheila Carvalho :)


Leilane 11/07/2013minha estante
Que pena que lhe decepcionou Ju! Os livros tem de criar bracinhos literários e lhe dar uma sacudida, mexer mesmo com você. Acho que todos queremos livros que nos fazem diferentes, que nos tocam de alguma maneira, sempre é decepcionante quando isso não acontece, ainda mais quando esperávamos que acontecesse.
Mesmo decepcionada, você ainda é capaz de escrever um excelente resenha. Parabéns!




Juliana ;* 14/07/2013

Proteja-me - Juliette Fay
Os livros, assim como os filmes, não devem ser classificados como bons ou ruins. Determinadas obras podem ser fracas e ao mesmo tempo maravilhosas, tudo depende de quem está lendo.

O livro Proteja-me escrito pela autora Juliette Fay, conta a história de Janie que após sofrer a perda de seu marido num acidente de trânsito, tem que lidar com o luto, além de cuidar de seus dois filhos, um menininho lindo e uma menininha sapeca, ainda de colo.

Quando o livro começa, faz apenas quatro meses da morte de seu marido e Janie está completamente devastada pela perda, raiva e angústia que sente. É quase impossível para ela se relacionar com qualquer pessoa que seja. As únicas pessoas que parecem não despertar sua ira incontrolável são seus filhos.

Janie vive assim, esbravejando de raiva e fugindo de seus amigos e familiares, até que tem seu luto interrompido por um homem que diz ter sido contratado, por seu falecido marido, para construir uma varanda em sua casa. Após a inevitável surpresa, Janie descobre que a varanda seria um presente de seu marido, e agora, o seu último presente.

Apesar de relutar bastante, Jane permite que a obra seja feita e tenta seguir em frente enquanto isso acontece. Por conta da violência do acidente e por perder o seu marido de forma tão abrupta, Janie se torna uma mãe super protetora. É freqüentemente atingida por ondas de medo e se desespera com qualquer coisa que saia do seu controle.

Não confia em ninguém e não permite que ninguém se aproxime dela. Afasta-se daqueles que ama e se vê cada vez mais irada e amargurada. Até que ponto isso é natural e até que ponto isso é culpa de Janie? Ela não consegue, ou não quer se relacionar com as pessoas?

Mesmo tentando fugir de tudo e de todos, ela é impedida por algumas pessoas que se importam com o seu bem estar. A mais presente de todas elas, na maior parte do tempo é o padre Jake com que constrói um relacionamento de confiança e quase dependência.

Além do padre há a sua tia super faladeira e atenciosa, seu primo super engraçado e carinhoso, sua vizinha e agira a única amiga que é super mandona e organiza a vida de Janie, e sua mãe que mora na Itália e não é tão presente quanto deveria.

É esse o cenário do livro e são essas pessoas que constroem essa história. Durante o processo de luto de Janie, ela vai descobrindo que precisa de outras pessoas para que se sinta melhor e, ainda assim, é difícil conviver com elas.

É tão difícil conviver com elas, quanto é difícil para nós convivermos com Janie. Ele é muito agressiva, muito sarcástica e muito cruel ás vezes. Irrita o fato de sabermos que as pessoas fazem de tudo pra que ela se sinta melhor e ver que ela enxerga tudo isso de maneia destorcida, sempre.

Algumas atitudes dela são compreensíveis por conta de sua dor, mas não todas elas. Não acho que seja nosso direito, por pior que estivermos maltratar as pessoas e culpá-las por nossos problemas e, infelizmente, isso acontece o tempo inteiro.

E não sei o que eu faria se estivesse no lugar dela, mas eu sinceramente espero poder ser menos radioativa. É, essa seria a palavra certa. Todos os lugares eram afetados pela Janie, negativamente, e ela nem se importava com isso no começo. Era como se ela sentisse prazer em provocar as pessoas. E, é claro, isso fazia com que sentisse ainda pior depois.

A maior parte da leitura foi irritante pra mim, e eu penso que o livro não precisaria de tantas páginas. No meu modo de ver, o livro é excessivamente longo.

O ponto positivo do livro é que podemos acompanhar a recuperação de Janie e ela vai acontecendo gradualmente, aos pouquinhos. Cada capítulo é uma vitória. Pra ela e pra gente, porque o livro parece que nunca vai acabar. A gente sente como se tivesse lido metade do livro e ai olhamos pra página e constatamos que lemos apenas 50 páginas.

Não foi um livro que me agradou, mas passa uma mensagem bonita. Mostra que precisamos das outras pessoas mais do que sequer maginamos. Esse livro mostra que a afirmação “é impossível ser feliz sozinho” é absurdamente correta.
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RUDY 13/08/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Janie perdeu o marido Robby há 4 meses e tudo o que quer é o isolamento, curtir sua dor ao lado dos filhos Carrie (com poucos meses de idade) e Dylan de 4 anos. Não tem noção que caminho tomar e não sabe o que fazer, embora algumas pessoas queiram ajudar e ela não permite.


Tia Jule quer ajudar pois considera Janie um filha e como a mãe mora na Itália e o relacionamento delas não é dos melhores, toma tal papel para si. Tem um irmão gêmeo que não entra em contato com ela desde o enterro e como mora em outra cidade, é afastado; dá lugar a Cormac primo confeiteiro que está por perto para o que der e vier.


Shelly é a vizinha que toma a frente de todas as decisões administrativas e da resolução dos problemas mais práticos. Antes de Robby morrer elas tinham um relacionamento sem grande intensidade, eram afastadas, agora, tornou-se essencial.


Tem ainda Padre Jake que a pedido de Tia Jule passa a visitar todas as sextas Janie que a princípio, ficava calada, reclusa em seus próprios pensamentos e problemas, aos poucos, vai se abrindo, dando alfinetadas e tendo discussões com o padre, isso ajuda ambas as partes.


E por último surge Tug Malinowski, um empreiteiro que traz a planta de uma nova varanda, presente de Robby antes dele morrer. Tug acaba se envolvendo na construção da varanda, mas também na vida de Julie e na amizade com Dylan.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/08/resenha-25-proteja-me-juliette-fay.html
Michelle 22/11/2022minha estante
emocionante e triste




Cau :) 03/06/2013

Proteja-me
“... a solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim” (pg. 117)

Quando perde o marido num acidente, Janie tem vontade de desistir de tudo, e só não o faz por causa de seus dois filhos, Dylan, de 4 anos, e a pequena Carly de apenas 6 meses.

Para ajudar a atravessar esse momento de dor e sofrimento, ela conta com a ajuda da sua animada vizinha Shelly, sua querida e prestativa tia Jude, seu primo Cormac, e com as visitas semanais do padre Jake, que toda sexta feira aparece trazendo seu saquinho de chá, sua disposição para ouvi-la e sua amizade. Além disso, seguindo o conselho do padre, ela passa a escrever num caderno sobre seu dia, suas emoções e pequenas alegrias (que ela chama de pequenos milagres) que acontecem diariamente. Mas nada parece fazer efeito. A cada dia Janie sente mais saudades de Robby, se torna mais amarga, e tenta afastar aqueles que mais a amam.

No meio de tudo isso, um empreiteiro bate à sua porta informando que já pode começar o serviço. Mas que serviço? É quando Janie descobre que Robby, antes de morrer, encomendou uma varanda com tela para lhe fazer uma surpresa.

A medida que a varanda vai sendo construída, Janie tenta reconstruir sua vida, trabalhando melhor suas relações, tentando conviver melhor com as pessoas e consigo mesma, tentando aceitar que a vida precisa continuar, mesmo sem a presença de Robby, e descobrindo que, apesar de tudo, ainda é possível amar e ser amada.

"- ... porque você quer passar o Dia de Ação de Graças comigo?
Ele não respondeu por um instante, e ela tinha certeza que estava pensando em como dizer, mais do que porque queria.
- Eu estou grato a você - ele disse baixinho.- Eu quero estar grato com você." (pg.341)

Proteja-me é um livro tocante, não apenas por falar de amor, amizade e fé, mas, sobretudo, por se tratar também de perdas e superações. O tema não é tratado de forma pesada, e nos leva a pensar em nossas próprias reações diante das dificuldades. Alguns trechos, na minha opinião, se tornaram um tanto monótonos e de certa forma desnecessários, mas o final compensa muito e me trouxe muitas lágrimas.

"- Você não tem de parar de sentir saudades. Você simplesmente tem de aceitar que as saudades não significam que você tenha de descartar a felicidade." (pg. 407)

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Glaucio.Oliveira 19/01/2022

Resenha publicada originalmente em 26/03/2013
Resgatei algumas resenhas antigas que redigi anos atrás.
Confira no saudoso blog Brilho das Estrelas. Link abaixo:

site: http://brihodasestrelas.blogspot.com/2013/03/proteja-me.html
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Ericona 22/08/2013

Seguir adiante, é isso que devemos fazer, aconteça o que acontecer
Confesso que, assim que li a sinopse de Proteja-me, fiquei tentada a solicitá-lo à Novo Conceito. Não deu outra, sucumbi à curiosidade e pedi um exemplar pra ler e resenhar e um outro pra sortear. Além da sinopse, a seguinte frase estampada na capa do livro me intrigou: "Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?".
Janie LaMarche, após a morte do marido, em decorrência de um acidente de trânsito, entra num estado de desolação, raiva, desamparo e desencontro.
As pessoas ao seu redor tentam, de todas as maneiras, ajudá-la no melhor e ao máximo que podem. No entanto, ela está cega pela dor cortante, pela saudade extremada do marido e desconcertada por não entender por que a vida, que numa hora pode estar tão tranquila e boa, dá uma virada brusca e negativa e nos vemos numa situação tão sofrida. Por bons tempos, ela permanece no buraco negro no qual caiu quando seu marido morreu. E sofre pela dor de perder o homem que ela amava e por pensar em seus dois filhos órfãos de pai. Um menino muito encantador, muito esperto e divertido de quatro anos, Dylan; e a bebê Carly. Dylan, obviamente, sente muito a falta do pai, mas pela idade, não tem as dimensões reais da perda. Ocasionalmente, é que ele sente a falta do pai e chora o maior choro que uma criança de quatro anos pode chorar. Carly é uma bebê, como disse anteriormente. No começo do livro, ela só tem meses de vida, logicamente não faz ideia do que está acontecendo ao seu redor.
Da dor, Janie foi a ira e ao isolamento. Ignorou e se irritou com todas as investidas de seus amigos e familiares de a ajudarem a encontrar a paz e o caminho da tranquilidade. Tia Jude, a tia maluquinha e faladeira de Janie, tenta de tudo ajudá-la, tanto quanto a sua dor, como também em ficar e cuidar das crianças nos dias extremamente cinzas que Janie tem. Shelly, a vizinha riquíssima de Janie, que cuida de suas finanças e age meio que como uma mãe mandona com ela. Uma "mandona" positiva, claro, porque Shelly a impulsiona a sair de seus dias tristes. Comarc, primo de Janie, é outro por qual nos encantamos facilmente, por seu jeito bonachão e divertido. Barb, namorada de Comarc, com a qual Janie não se entende muito bem à princípio, tem lá suas virtudes por debaixo de suas roupas coloridas, seus acessórios estilo patricinha. Padre Jake, a pedido de Tia Jude, passa a visitar Janie semanalmente, numa tentativa de acalmar seu espírito e ajudá-la a achar a paz. Padre Jake é um personagem adorável e essencial na reconstrução da vida de Janie. Não deixemos de falar de Tug Malinowski. Como poderia deixar de falar dele, Tug, o empreiteiro, que bate na porta de Janie num dia qualquer, no qual ela está num dos dias mais raivosos e depressivos do seu ano cruel, e diz que o marido de Janie, Robby, antes de morrer, tinha providenciado a construção de uma varanda? Um último presente de Robby? Claro que Janie tinha que aceitar. Há outros personagens que tornam a estória muito gostosa de ser lida, mas como não lembro agora de todos os nomes, ficaremos apenas com esses nomes que disse anteriormente, combinado?
Sou uma leitora sincera, o começo da leitura foi meio arrastada, não sei se porque estava com muita coisa na cabeça, pensando em outras coisas e fazendo mil e uma coisas, ou se de fato o início é mesmo meio lento. Mas, lá para o meio, o livro se torna extremamente irresistível e o que eu quis foi ler mais e mais e mais, como se não houvesse amanhã.
Tive uma relação de amor e ódio com Janie, mas logo a perdoava por qualquer coisa ríspida ou tosca que ela fazia, porque ela é humana e estava tão machucada, que muitas vezes perdia a dose certa, o jeito certo de dizer e fazer as coisas.
Torci por algumas situações que não aconteceram, mas tudo bem. O livro me convenceu, do desenrolar até o final. Foi lindo ver o desenrolar da estória de Janie LaMarche, seus parentes e amigos.
A grande sacada do livro é justamente que a vida é mesmo efêmera, que o que importa é o que fazemos dela no presente. A vida é uma série de quedas e de levantes. Cair é algo natural da vida e se levantar requer força, muita força, mas é algo essencial pra continuar desfrutando das coisas lindas que a vida pode nos oferecer ao longo da estrada, na maioria das vezes desnivelada.
Seguir adiante, é isso que devemos fazer, aconteça o que acontecer.
O tema do livro pode até ser um pouco pesado de início, mas, acredite em mim, ao passar das páginas, as coisas vão ficando cada vez mais suaves e quando, nos damos conta, estamos sorrindo, gargalhando e até mesmo sentimos nossos olhos brilharem com certas cenas. Juliette Fay fez um ótimo trabalho com Proteja-me.
A quem indico? A quem gosta de uma leitura repleta de emoções fortes, com pitadas de romance na medida certa e que passa uma mensagem super positiva ao final dela.

site: http://ericaferro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Marla 09/05/2015

Proteja-Me – Juliette Fay // Porque nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?
Janie LaMarche é uma mulher de trinta e oito anos, que ficou viúva há mais ou menos quatro meses. Ela e seu marido Robby ficaram casados por sete anos e tiveram um casal de filhos, Dylan de quatro anos e Carly de alguns meses. A morte repentina do marido em um acidente deixa Janie totalmente abalada, fazendo com que ela se feche em si mesma e sobreviva a cada novo dia pelos filhos. Com o apoio da família, principalmente da tia Jude (irmã de sua mãe) e de Cormac seu único primo, assim como de Shelly a vizinha autoritária, Janie vai administrado as tarefas do dia a dia, como levar o Dylan a escola , pagar contas e trazer comida. Porém quando uma inesperada surpresa de Robby, chega, Janie ver sua vida mudar novamente. Antes de morrer Robby contratou o serviço do empreiteiro Tug Malinowski, para construir uma varanda para casa deles. Assim com a presença de Tug e as freqüentes visitas do padre Jake, Janie vai lentamente se refazendo de seu luto. A situação se torna um pouco complicada quando Jane se torna muito próxima de padre Jake, por isso quando a relação entre eles e bruscamente interrompida, ela acaba regredido no luto e afastado todos no processo. Mas quando percebe que essa situação estar afetado Dylan, Janie acaba revendo seus erros e acenando a bandeira da paz, para aqueles que sempre estiveram ao seu lado. E nesse momento que Tug e ela se aproximam, no primeiro momento eles são apenas amigos e é a partir dessa relação que conhecemos as histórias entre Tug e sua ex- esposa e Janie e Robby, nenhum dos dois estar atrás de um relacionamento já que de maneiras diferentes os dois estão de luto, mas ninguém manda no coração e o inevitável acaba acontecendo, mas será que Janie estar pronta para recomeçar?

“Obrigada ,Robby”, pensou. “Obrigada por meu presente de aniversário ou Dia das Mães , ou o que quer que você pretendesse que isso fosse. Obrigada por ter começado algo bonito antes de partir. Obrigada por todas as vezes que você pensou em mim, considerou o que eu iria querer,colocou as minhas necessidades antes das suas próprias. Tantas vezes. Um homem tão bom. Obrigada.”

Proteja-me estava há quase um ano na minha estante, quando finalmente resolvi lê-lo. A primeira vista a capa não me agradou, mas após lê-lo e me surpreender com sua trama eu me perguntei por que demorei tanto tempo para dar uma chance a ele. O livro me conquistou principalmente por ter personagens humanos, uma escrita leve e envolvente e pela importância que a autora deu aos familiares e “estranhos” no processo de luto da protagonista. Por exemplo Shelly e Janie são vizinhas há anos , porém elas nunca foram realmente próximas, mas quando Robby falece, Shelly prontamente oferece um ombro amigo a Janie, lhe auxiliado em vários momentos. Tia Jude e Cormac são dois personagens que também tem sua devida importância na trama e na vida da protagonista. Mas vocês podem falar, eles são parentes de Janie, mas mesmo assim possuem suas próprias vidas que acabam deixado de lado em algumas ocasiões para ajudá-la, sem falar que relação entre eles e linda, tia Jude é uma verdadeira mãe para Janie e Cormac um super irmão, na ausência de Mike irmão gêmeo de Janie que tem a síndrome de Asperger. Janie e sarcástica e às vezes um pouco rude o que no primeiro momento não me agradou, mas com passar das páginas, eu fui conhecendo ela melhor e no final ela ganhou minha simpatia. Tug e um personagem que vai ganhado espaço aos poucos, assim como o coração da protagonista. Ele é um cara bacana que por ter passado por um divórcio depois de vinte um anos de casado, acaba compreendendo Janie e juntos eles vivem momentos agradáveis, até o momento que surge o questionamento, estará Janie pronta para recomeçar ao lado de Tug? O livro é narrado em terceira pessoa, mas a autora intercala trechos narrados por Janie, através de seu diário. Ainda temos a oportunidade de ler uma entrevista da autora, no final do livro, onde ela fala um pouco sobre a criação de Proteja-me.

"- Um homem atencioso, generoso. – Fran disse com um soluço delicado.
-Sim – disse Janie. - Ele era. – Ela contou a Fran sobre Shelly e a tia Jude e Heidi, e até mesmo mencionou brevemente Tug e o padre Jack. – Sabe qual a coisa mais estranha desse ano? Essas pessoas todas que eu comecei não gostando nem um pouco... Acho que estava brava demais para gostar de alguém... E agora elas significam tanto para mim. Foram as pessoas que eu menos esperava que poderiam me ajudar que foram as mais importantes."

Proteja-me é um livro sobre: família, amor, perdão, começo, recomeço e sobre uma verdadeira lição: a mão amiga às vezes chega de onde menos esperamos. Recomendo!!

Resenha Postada no blog Louca por Romances no dia 16/06/2014

site: http://loucaporromances.blogspot.com.br/2014/06/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Dear Book 18/03/2017

Prepare seu lencinho
[Resenha com corte de trechos ilustrativos e imagens; confira no link no blog]
Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Esta é uma resenha que eu demorei bastante tempo para escrever por que também acabei demorando para ler todo o livro. O motivo? Ele é muito triste :(. Mas vamos lá.

Neste livro, vamos conhecer Janie. E Janie está de luto. Um longo, denso, sofrido e intenso luto. Acontece que Janie perdeu seu marido, Robby, que parecia ser o marido perfeito, deixando-a só com dois filhos pequenos, a mais nova ainda um bebê, a casa e muitas lembranças.

Bom, na verdade Janie não esta totalmente sozinha. Da família, temos sua tia Jude e seu primo Cormac, que a apoiam da maneira que podem, até mesmo para compensar a ausência de sua mãe, que não parece ter tido interesse de voltar da Itália, onde esta no momento, para dar apoio à filha.

Janie também conta com o apoio de Shelly, uma vizinha nada convencional, e o padre Jake, que entra em sua vida em função de sua tia Jude. Toda sexta-feira o padre visita Janie a fim de escutá-la e ajudá-la em seu sofrimento.

Por fim, temos Tug, um empreiteiro contratado por Robby para construir uma varanta. Uma surpresa para Janie, mas que só lhe trouxe mais dor e só a fez sentir mais triste e miserável. Entre esconder-se no banheiro pra chorar longe do filho e afazeres doméstico cotidianos, parece que Janie vai passando pela própria existência de forma autômata, oscilando entre a tristeza pela morte do marido, e a raiva por tê-lo perdido de maneira tão banal.

Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.
Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.
Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar. Fonte: Skoob

A trama é muito bem construída, a autora conseguiu emprestar à sua protagonista um tom de morbidez acida, com a qual a mesma tenta se fazer de forte e afastar todos aqueles que a tentam ajudar. É como se a cada olhar de comiseração, mais ela quisesse simplesmente ser esquecida e deixada em paz com sua dor.

Além disso, o padre Jake é as vezes um mistério a ser desvendado. Para início de conversa, ele não prece um padre. Ficamos nos perguntando qual papel ele desempenhará na vida de Janie? Apenas de conselheiro espiritual? O que há de tão misterioso em seu passado? E Tug? Quem ele será para Janie? Uma figura paternal? Um amigo? Ou um novo amor?

Apesar destas questões, o fato do livro ser muito bem escrito faz com que consigamos sentir o sofrimento de Janie, o que particularmente para mim fez com que a leitura ficasse muito pesada. No mais, prepare seu lencinho e, se tiver coragem, aventure-se neste drama repleto de sentimento e beleza. Recomendo.

site: http://www.dear-book.net/2016/07/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Gabriela Amoroso 19/07/2013

Após perder seu marido de forma trágica e totalmente inesperada, Janie não consegue ver perspectiva em sua vida. É tão injusto não ter mais seu amado marido, seu ponto de apoio, o ótimo pai dos seus filhos... Janie realmente não consegue pensar no futuro. Ela divide seu tempo entre cumprir as obrigações básicas de mãe e se revoltar com todos a sua volta.

Acredito que só quem passou por uma situação parecida sabe a dimensão dos sentimentos da personagem, mas, a autora conseguiu mostrar com maestria tudo o que Janie estava sentindo, toda a carga que veio junto com a tragédia. Isso me fez refletir bastante e foi impossível não sentir empatia pela personagem.

A pessoa que mais se fez presente na vida de Janie é Tia Jude, uma senhora com um ótimo coração e muita sabedoria. É ela quem praticamente obriga Janie a receber semanalmente a visita do padre Jake. É a partir daí que a superação começa.

Padre Jake sugere que, no final de cada dia, Janie escreva um pequeno milagre que aconteceu. Achei a ideia bem interessante e comecei a prestar mais a atenção nesses pequenos acontecimentos diários, que deixam meu dia mais feliz. É um exercício simples, mas que sempre me anima.

Dylan e Carly, os filhos de Janie, são encantadores. Eles enriqueceram muito a história. A autora mostra como as crianças tem um jeito peculiar de enfrentar a morte. Dylan é um garotinho lindo e extremamente sensível, que, mesmo sem entender, é responsável por ajudar a mãe a superar essa fase. Carly é uma neném decidia, independente e super inteligente.

"- Eu pensei... ele sempre estava aqui antes. Eu sei que ele está no céu e ele não pode voltar, como você disse. Mas a gente sempre punha os óculos juntos e ia nadar junto. E pareceu que talvez ele fosse estar aqui... mesmo se ele não pode." Página 302

Os outros personagens são super bem construídos. O empreiteiro Tug, que aparece sem ser convidado para construir uma varanda que Janie nem sabe se quer e acaba se tornando uma figura de grande destaque. Sua amiga Shelly que, apesar de não estar sempre presente, é muito importante para Janie. E Comac, o primo de Janie que é praticamente um irmão.

Por fim, o livro é ótimo. A autora conseguiu transformar acontecimentos triviais em uma história totalmente envolvente. É um livro emocionante, mas também conta com várias partes engraçadas. A leitura me fez refletir, mas não me deixou com aquele peso no coração. As emoções provocadas foram muito bem distribuídas. O único ponto negativo é a capa. Não me chamou a atenção e achei pouco condizente com a história, afinal a personagem tem 2 filhos. Recomendo a leitura!

site: http://pitadadecultura.blogspot.com.br/
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Só Sobre Livros 24/06/2013

Superação, fé e muito drama
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/06/superacao-fe-e-muito-drama-aline-basilio.html
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