Proteja-me

Proteja-me Juliette Fay




Resenhas - Proteja-me


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Marla 09/05/2015

Proteja-Me – Juliette Fay // Porque nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?
Janie LaMarche é uma mulher de trinta e oito anos, que ficou viúva há mais ou menos quatro meses. Ela e seu marido Robby ficaram casados por sete anos e tiveram um casal de filhos, Dylan de quatro anos e Carly de alguns meses. A morte repentina do marido em um acidente deixa Janie totalmente abalada, fazendo com que ela se feche em si mesma e sobreviva a cada novo dia pelos filhos. Com o apoio da família, principalmente da tia Jude (irmã de sua mãe) e de Cormac seu único primo, assim como de Shelly a vizinha autoritária, Janie vai administrado as tarefas do dia a dia, como levar o Dylan a escola , pagar contas e trazer comida. Porém quando uma inesperada surpresa de Robby, chega, Janie ver sua vida mudar novamente. Antes de morrer Robby contratou o serviço do empreiteiro Tug Malinowski, para construir uma varanda para casa deles. Assim com a presença de Tug e as freqüentes visitas do padre Jake, Janie vai lentamente se refazendo de seu luto. A situação se torna um pouco complicada quando Jane se torna muito próxima de padre Jake, por isso quando a relação entre eles e bruscamente interrompida, ela acaba regredido no luto e afastado todos no processo. Mas quando percebe que essa situação estar afetado Dylan, Janie acaba revendo seus erros e acenando a bandeira da paz, para aqueles que sempre estiveram ao seu lado. E nesse momento que Tug e ela se aproximam, no primeiro momento eles são apenas amigos e é a partir dessa relação que conhecemos as histórias entre Tug e sua ex- esposa e Janie e Robby, nenhum dos dois estar atrás de um relacionamento já que de maneiras diferentes os dois estão de luto, mas ninguém manda no coração e o inevitável acaba acontecendo, mas será que Janie estar pronta para recomeçar?

“Obrigada ,Robby”, pensou. “Obrigada por meu presente de aniversário ou Dia das Mães , ou o que quer que você pretendesse que isso fosse. Obrigada por ter começado algo bonito antes de partir. Obrigada por todas as vezes que você pensou em mim, considerou o que eu iria querer,colocou as minhas necessidades antes das suas próprias. Tantas vezes. Um homem tão bom. Obrigada.”

Proteja-me estava há quase um ano na minha estante, quando finalmente resolvi lê-lo. A primeira vista a capa não me agradou, mas após lê-lo e me surpreender com sua trama eu me perguntei por que demorei tanto tempo para dar uma chance a ele. O livro me conquistou principalmente por ter personagens humanos, uma escrita leve e envolvente e pela importância que a autora deu aos familiares e “estranhos” no processo de luto da protagonista. Por exemplo Shelly e Janie são vizinhas há anos , porém elas nunca foram realmente próximas, mas quando Robby falece, Shelly prontamente oferece um ombro amigo a Janie, lhe auxiliado em vários momentos. Tia Jude e Cormac são dois personagens que também tem sua devida importância na trama e na vida da protagonista. Mas vocês podem falar, eles são parentes de Janie, mas mesmo assim possuem suas próprias vidas que acabam deixado de lado em algumas ocasiões para ajudá-la, sem falar que relação entre eles e linda, tia Jude é uma verdadeira mãe para Janie e Cormac um super irmão, na ausência de Mike irmão gêmeo de Janie que tem a síndrome de Asperger. Janie e sarcástica e às vezes um pouco rude o que no primeiro momento não me agradou, mas com passar das páginas, eu fui conhecendo ela melhor e no final ela ganhou minha simpatia. Tug e um personagem que vai ganhado espaço aos poucos, assim como o coração da protagonista. Ele é um cara bacana que por ter passado por um divórcio depois de vinte um anos de casado, acaba compreendendo Janie e juntos eles vivem momentos agradáveis, até o momento que surge o questionamento, estará Janie pronta para recomeçar ao lado de Tug? O livro é narrado em terceira pessoa, mas a autora intercala trechos narrados por Janie, através de seu diário. Ainda temos a oportunidade de ler uma entrevista da autora, no final do livro, onde ela fala um pouco sobre a criação de Proteja-me.

"- Um homem atencioso, generoso. – Fran disse com um soluço delicado.
-Sim – disse Janie. - Ele era. – Ela contou a Fran sobre Shelly e a tia Jude e Heidi, e até mesmo mencionou brevemente Tug e o padre Jack. – Sabe qual a coisa mais estranha desse ano? Essas pessoas todas que eu comecei não gostando nem um pouco... Acho que estava brava demais para gostar de alguém... E agora elas significam tanto para mim. Foram as pessoas que eu menos esperava que poderiam me ajudar que foram as mais importantes."

Proteja-me é um livro sobre: família, amor, perdão, começo, recomeço e sobre uma verdadeira lição: a mão amiga às vezes chega de onde menos esperamos. Recomendo!!

Resenha Postada no blog Louca por Romances no dia 16/06/2014

site: http://loucaporromances.blogspot.com.br/2014/06/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Ericona 22/08/2013

Seguir adiante, é isso que devemos fazer, aconteça o que acontecer
Confesso que, assim que li a sinopse de Proteja-me, fiquei tentada a solicitá-lo à Novo Conceito. Não deu outra, sucumbi à curiosidade e pedi um exemplar pra ler e resenhar e um outro pra sortear. Além da sinopse, a seguinte frase estampada na capa do livro me intrigou: "Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?".
Janie LaMarche, após a morte do marido, em decorrência de um acidente de trânsito, entra num estado de desolação, raiva, desamparo e desencontro.
As pessoas ao seu redor tentam, de todas as maneiras, ajudá-la no melhor e ao máximo que podem. No entanto, ela está cega pela dor cortante, pela saudade extremada do marido e desconcertada por não entender por que a vida, que numa hora pode estar tão tranquila e boa, dá uma virada brusca e negativa e nos vemos numa situação tão sofrida. Por bons tempos, ela permanece no buraco negro no qual caiu quando seu marido morreu. E sofre pela dor de perder o homem que ela amava e por pensar em seus dois filhos órfãos de pai. Um menino muito encantador, muito esperto e divertido de quatro anos, Dylan; e a bebê Carly. Dylan, obviamente, sente muito a falta do pai, mas pela idade, não tem as dimensões reais da perda. Ocasionalmente, é que ele sente a falta do pai e chora o maior choro que uma criança de quatro anos pode chorar. Carly é uma bebê, como disse anteriormente. No começo do livro, ela só tem meses de vida, logicamente não faz ideia do que está acontecendo ao seu redor.
Da dor, Janie foi a ira e ao isolamento. Ignorou e se irritou com todas as investidas de seus amigos e familiares de a ajudarem a encontrar a paz e o caminho da tranquilidade. Tia Jude, a tia maluquinha e faladeira de Janie, tenta de tudo ajudá-la, tanto quanto a sua dor, como também em ficar e cuidar das crianças nos dias extremamente cinzas que Janie tem. Shelly, a vizinha riquíssima de Janie, que cuida de suas finanças e age meio que como uma mãe mandona com ela. Uma "mandona" positiva, claro, porque Shelly a impulsiona a sair de seus dias tristes. Comarc, primo de Janie, é outro por qual nos encantamos facilmente, por seu jeito bonachão e divertido. Barb, namorada de Comarc, com a qual Janie não se entende muito bem à princípio, tem lá suas virtudes por debaixo de suas roupas coloridas, seus acessórios estilo patricinha. Padre Jake, a pedido de Tia Jude, passa a visitar Janie semanalmente, numa tentativa de acalmar seu espírito e ajudá-la a achar a paz. Padre Jake é um personagem adorável e essencial na reconstrução da vida de Janie. Não deixemos de falar de Tug Malinowski. Como poderia deixar de falar dele, Tug, o empreiteiro, que bate na porta de Janie num dia qualquer, no qual ela está num dos dias mais raivosos e depressivos do seu ano cruel, e diz que o marido de Janie, Robby, antes de morrer, tinha providenciado a construção de uma varanda? Um último presente de Robby? Claro que Janie tinha que aceitar. Há outros personagens que tornam a estória muito gostosa de ser lida, mas como não lembro agora de todos os nomes, ficaremos apenas com esses nomes que disse anteriormente, combinado?
Sou uma leitora sincera, o começo da leitura foi meio arrastada, não sei se porque estava com muita coisa na cabeça, pensando em outras coisas e fazendo mil e uma coisas, ou se de fato o início é mesmo meio lento. Mas, lá para o meio, o livro se torna extremamente irresistível e o que eu quis foi ler mais e mais e mais, como se não houvesse amanhã.
Tive uma relação de amor e ódio com Janie, mas logo a perdoava por qualquer coisa ríspida ou tosca que ela fazia, porque ela é humana e estava tão machucada, que muitas vezes perdia a dose certa, o jeito certo de dizer e fazer as coisas.
Torci por algumas situações que não aconteceram, mas tudo bem. O livro me convenceu, do desenrolar até o final. Foi lindo ver o desenrolar da estória de Janie LaMarche, seus parentes e amigos.
A grande sacada do livro é justamente que a vida é mesmo efêmera, que o que importa é o que fazemos dela no presente. A vida é uma série de quedas e de levantes. Cair é algo natural da vida e se levantar requer força, muita força, mas é algo essencial pra continuar desfrutando das coisas lindas que a vida pode nos oferecer ao longo da estrada, na maioria das vezes desnivelada.
Seguir adiante, é isso que devemos fazer, aconteça o que acontecer.
O tema do livro pode até ser um pouco pesado de início, mas, acredite em mim, ao passar das páginas, as coisas vão ficando cada vez mais suaves e quando, nos damos conta, estamos sorrindo, gargalhando e até mesmo sentimos nossos olhos brilharem com certas cenas. Juliette Fay fez um ótimo trabalho com Proteja-me.
A quem indico? A quem gosta de uma leitura repleta de emoções fortes, com pitadas de romance na medida certa e que passa uma mensagem super positiva ao final dela.

site: http://ericaferro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Dear Book 18/03/2017

Prepare seu lencinho
[Resenha com corte de trechos ilustrativos e imagens; confira no link no blog]
Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Esta é uma resenha que eu demorei bastante tempo para escrever por que também acabei demorando para ler todo o livro. O motivo? Ele é muito triste :(. Mas vamos lá.

Neste livro, vamos conhecer Janie. E Janie está de luto. Um longo, denso, sofrido e intenso luto. Acontece que Janie perdeu seu marido, Robby, que parecia ser o marido perfeito, deixando-a só com dois filhos pequenos, a mais nova ainda um bebê, a casa e muitas lembranças.

Bom, na verdade Janie não esta totalmente sozinha. Da família, temos sua tia Jude e seu primo Cormac, que a apoiam da maneira que podem, até mesmo para compensar a ausência de sua mãe, que não parece ter tido interesse de voltar da Itália, onde esta no momento, para dar apoio à filha.

Janie também conta com o apoio de Shelly, uma vizinha nada convencional, e o padre Jake, que entra em sua vida em função de sua tia Jude. Toda sexta-feira o padre visita Janie a fim de escutá-la e ajudá-la em seu sofrimento.

Por fim, temos Tug, um empreiteiro contratado por Robby para construir uma varanta. Uma surpresa para Janie, mas que só lhe trouxe mais dor e só a fez sentir mais triste e miserável. Entre esconder-se no banheiro pra chorar longe do filho e afazeres doméstico cotidianos, parece que Janie vai passando pela própria existência de forma autômata, oscilando entre a tristeza pela morte do marido, e a raiva por tê-lo perdido de maneira tão banal.

Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.
Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.
Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar. Fonte: Skoob

A trama é muito bem construída, a autora conseguiu emprestar à sua protagonista um tom de morbidez acida, com a qual a mesma tenta se fazer de forte e afastar todos aqueles que a tentam ajudar. É como se a cada olhar de comiseração, mais ela quisesse simplesmente ser esquecida e deixada em paz com sua dor.

Além disso, o padre Jake é as vezes um mistério a ser desvendado. Para início de conversa, ele não prece um padre. Ficamos nos perguntando qual papel ele desempenhará na vida de Janie? Apenas de conselheiro espiritual? O que há de tão misterioso em seu passado? E Tug? Quem ele será para Janie? Uma figura paternal? Um amigo? Ou um novo amor?

Apesar destas questões, o fato do livro ser muito bem escrito faz com que consigamos sentir o sofrimento de Janie, o que particularmente para mim fez com que a leitura ficasse muito pesada. No mais, prepare seu lencinho e, se tiver coragem, aventure-se neste drama repleto de sentimento e beleza. Recomendo.

site: http://www.dear-book.net/2016/07/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Gabriela Amoroso 19/07/2013

Após perder seu marido de forma trágica e totalmente inesperada, Janie não consegue ver perspectiva em sua vida. É tão injusto não ter mais seu amado marido, seu ponto de apoio, o ótimo pai dos seus filhos... Janie realmente não consegue pensar no futuro. Ela divide seu tempo entre cumprir as obrigações básicas de mãe e se revoltar com todos a sua volta.

Acredito que só quem passou por uma situação parecida sabe a dimensão dos sentimentos da personagem, mas, a autora conseguiu mostrar com maestria tudo o que Janie estava sentindo, toda a carga que veio junto com a tragédia. Isso me fez refletir bastante e foi impossível não sentir empatia pela personagem.

A pessoa que mais se fez presente na vida de Janie é Tia Jude, uma senhora com um ótimo coração e muita sabedoria. É ela quem praticamente obriga Janie a receber semanalmente a visita do padre Jake. É a partir daí que a superação começa.

Padre Jake sugere que, no final de cada dia, Janie escreva um pequeno milagre que aconteceu. Achei a ideia bem interessante e comecei a prestar mais a atenção nesses pequenos acontecimentos diários, que deixam meu dia mais feliz. É um exercício simples, mas que sempre me anima.

Dylan e Carly, os filhos de Janie, são encantadores. Eles enriqueceram muito a história. A autora mostra como as crianças tem um jeito peculiar de enfrentar a morte. Dylan é um garotinho lindo e extremamente sensível, que, mesmo sem entender, é responsável por ajudar a mãe a superar essa fase. Carly é uma neném decidia, independente e super inteligente.

"- Eu pensei... ele sempre estava aqui antes. Eu sei que ele está no céu e ele não pode voltar, como você disse. Mas a gente sempre punha os óculos juntos e ia nadar junto. E pareceu que talvez ele fosse estar aqui... mesmo se ele não pode." Página 302

Os outros personagens são super bem construídos. O empreiteiro Tug, que aparece sem ser convidado para construir uma varanda que Janie nem sabe se quer e acaba se tornando uma figura de grande destaque. Sua amiga Shelly que, apesar de não estar sempre presente, é muito importante para Janie. E Comac, o primo de Janie que é praticamente um irmão.

Por fim, o livro é ótimo. A autora conseguiu transformar acontecimentos triviais em uma história totalmente envolvente. É um livro emocionante, mas também conta com várias partes engraçadas. A leitura me fez refletir, mas não me deixou com aquele peso no coração. As emoções provocadas foram muito bem distribuídas. O único ponto negativo é a capa. Não me chamou a atenção e achei pouco condizente com a história, afinal a personagem tem 2 filhos. Recomendo a leitura!

site: http://pitadadecultura.blogspot.com.br/
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Só Sobre Livros 24/06/2013

Superação, fé e muito drama
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/06/superacao-fe-e-muito-drama-aline-basilio.html
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Resumo 14/07/2013

Resenha Proteja-me
Por Carla Rodriguez

Proteja-me é uma leitura simples, mas de um significado profundo. Só quem já perdeu alguém próximo e de forma tão inesperada, como o acidente que tira o Robby de sua vida, sabe e consegue entender o que Janie sente e como reage. Pra quem não conhece essa dor, o livro vale como uma importante reflexão de como na realidade não temos controle de nada no mundo e devemos aproveitar cada segundo. Pode parecer/ser clichê, mas é um clichê vale a pena.
A raiva, o sarcasmo... a barreira de proteção que Janie cria pra sua dor e que aos poucos, com ajuda de pessoas que ela jamais imaginaria, vai sendo rompida. E que pessoas! Que personagens! Juliette Fay cria e desenvolve seus personagens ao longo do texto de forma delicada, porém incrível. Não tem como não se apaixonar por Dylan e Carly, o motivo principal de Janie conseguir seguir com a vida.
Com passagens de nos fazem rir ao mesmo tempo em que estamos chorando, Proteja-me é uma história de dor e superação. É sobre família e sociedade. Não é um romance qualquer, “fácil de gostar”. Leia quando estiver com tempo e esperando uma leitura mais séria, você certamente irá gostar e se envolver. A história prende e emociona, não só pelo sofrimento de Janie, mas por outros personagens como Tug, o Padre Jake, Shelly e Cormac, que só lendo pra você descobrir!

site: http://resumodeletras.blogspot.com.br/2013/04/resenha-proteja-me-juliette-fay.html
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Poly 07/07/2013

Que livro chato! Eu sabia que não seria nenhuma obra prima, um livro espetacular e o melhor da minha vida, mas nunca imaginava que fosse tão chato! Parecia que nunca chegava ao fim.
O livro conta a luta de Janie para continuar sua vida agora que seu marido faleceu. Ela era cercava por pessoas que queriam seu bem, sua tia Jude, seu primo Comarc, seu tio Charlie, sua amiga Shelly, o padre Jake, o construtor Tug e outras pessoas, só que mesmo assim ela tratava todos de forma rude.


Possivelmente era a tia Jude, a única irmã da mãe de Janie. Solteira, aposeentada e sem filhos, tia Jude tinha encontrado uma maneira de absorver, se que ninguém pedisse, qualquer aspecto da maternidade que a mãe de Janie parecesse negligenciar. Enquanto sua mãe era quieta e, às vezes, distante, para a tia Jude nunca faltavam palavras ou opiniões sobre a criação dos filhos. Ou xarope de ipeca.
P. 19

Mas não foi a falta de delicadeza de Janie que tornou o livro sem graça, mas a soma da narração em terceira pessoa com o dia a dia detalhado da vida sem graça da viúva.
Eu lia, lia e lia e parecia que não saía da mesma página (mesmo avançando capítulos a fio).


- Você acha a homossexualidade engraçada? – Janie nunca conseguia deixar de aproveitar uma oportunidade de pegar no pé de sua tia.
- Janie Elizabeth Dwyer LaMarche! Claro que eu não acho isso engraçado. A vida privada de uma pessoa não é algo do qual se rir. Não é isso que a torna engraçada, de jeito nenhum, eu nunca disse isso.
P. 152

Tia Jude era ótima, me lembrou bastante minha tia Olinda, que está sempre disposta a ajudar. E apesar de estar sempre presente na vida de Janie, a presença dela não foi muito explorada no livro, como o de outros personagens.


A cabeça de Jannie correu para reorganizar as peças daquele quebra-cabeça numa configuração completamente diferente. “O estado emocional dele? Dele?” Ela se perguntou incrédula. – Você tem sentimentos por mim?
- Ah, pelo amor de Deus, Janie não aja como se você não soubesse. É constrangedor.
P. 208

A história só foi interessante de engolir no primeiro momento por causa do relacionamento de Janie com o padre Jake. Depois, no segundo momento, o que aliviou a história chata foi Tug.


- Claro que sente. Todos sentimos saudades. Eu sinto saudades de meus pais, que dscansem em paz. Sinto saudade do meu casamento quando eleera bom. Você não tem de aceitar que as saudades não significam que você tenha de descartar a felicidade.
P. 407

Tug era ótimo com os filhos de Janie, Dylan e Carly, e era bem divertido ver como brincava e se comportava como criança quando estava perto do menino.


Estamos todos aqui de empréstimo. A única coisa que faz sentido é ficarmos juntos.
P. 435

Não gostei muito da capa, a imagem não tinha nada a ver com a história, a diagramação é bem simples e encontrei alguns erros de português em alguns capítulos.
Mas o que eu gostei muito foi que no final tinha três receitas de pratos que a Janie serviu/fez: “bolo de desculpas”, biscoitos e struffoli. Também tinha uma entrevista com a autora e algumas questões a serem levantadas para os leitores pensarem sobre a história.
Achei bem interessante, mas isso por si só não salvou o resto do livro.

site: http://polypop.net/livro-proteja-me/
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Rosana 21/06/2013

Proteja-me
Olá! a resenha de hoje é Proteja-me de Juliette Fay

Proteja-me é uma narrativa repleta de emoções e humor, cuja história nos leva às lágrimas, mas também nos faz rir diante das reações de Janie nos meses subsequentes à brusca perda do marido. Tudo o que ela tem são as memórias de Robby a quem muito amou, os filhos Daylan que está na pré-escola, e Carly, bebê de colo.

Nada faz sentido para Janie; apenas a dor, é claro, e raiva.

“ A campainha tocou...ela se esforça para enfrentar a intrusão, esperando não fosse outra oferenda penalizada de quiche..ou a porra de um presunto assado.”

Os amigos e vizinhos pararam de visitá-la, percebendo que a companhia deles era insuportável para Janie. Fazia exceção Tia Jude que, embora falasse demais, vinha vê-la, diariamente. Carly só aceitava a mamadeira quando tia Jude a oferecia. Vinha,também, semanalmente, Jake ( o padre menino, o padre ouvinte). Foi dele a ideia de escrever um diário. por sinal, revelador.Todas as sextas, vinha o padre,sempre no mesmo horário, para ouvir o que Janie tinha para desabafar.

Depois de dois meses de visitas,o padre diz que Janie não fala, ainda, nada de bom.

” Ele acredita que a dor a está vencendo.”

Aos poucos, ela começa a fazer caminhadas com o padre; ela o hostiliza; aliás a todos os que dela se aproximam.

“Você me antagoniza, é desdenhosa e uma péssima ouvinte.”

Nas noites de insônia, começa a trocar e-mails com ele. A convivência os aproxima, e ele abre o coração, falando do passado. Já foi noivo. Diz que a solidão, hoje, tem um propósito: “abre espaço para irmos atrás do mundo”. Janie se opõe: a solidão a fez chata e infeliz. diz ela.

Vulnerável, Janie entrega o coração, se apaixonando pelo sacerdote. Porém a intervenção da mãe, Noreen, a traz de volta à realidade. E é odiada por isso, para sempre. Ela não se conforma.

Janie se vê abandonada por muitas pessoas na vida. Através do diário, e com a rotina dos filhos e a casa, procura, embora com muitos erros, lidar com o cotidiano sem o marido que era o amigo e confidente. A vizinha Shelly, que embora pouco visse, mudou-se, o padre que se afastou completamente, e a mãe que estava na Itália.

Janie recebe da mãe uma carta explicando o motivo de ter pedido o fim do relacionamento dela com o sacerdote.

“Uma filha precisa da mãe quando uma tragédia ocorre, porém não consigo ficar assistindo você se tornando eu. Trabalhei duro... A velha dor me avassalou ...”

O marasmo da amargura e do sofrimento a perturbam e, como armadura, recorre à ironia e ao sarcasmo em relação a todos que a cercam.

Em casa, tem um empreiteiro que está construindo a varanda nova ; presente do marido. A rotina segue.Ignora a tudo e a todos. A obra fica pronta, e eis que Tug, o empreiteiro, afeiçoado à família continua visitando-os. Mal percebe Janie que estava caminhando na direção de uma mudança na vida. Ela, os filhos e Tug se dão bem, salvo algumas “escaramuças” entre eles. Nada importante. Eles se desabafam, falam do passado. Fazem uma viagem. Sentem-se semelhantes. Porém, Janie não tira a aliança do dedo.. A falsa armadura a separa o amigo. Perto do Natal, Shelly, vem vê-la . Horroriza-se com o que ouve. Ordena a retirada da aliança. Embora relutante, Janie o faz.Descobre, por fim, que tudo ficará melhor com a ajuda dos outros e, principalmente, daqueles com quem menos se espera.

Uma ótima história, com boa diagramação, levando em conta o papel, o projeto gráfico todo. Recomendo.
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Saleitura 11/05/2013

Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?
A história começa no quarto mês da morte do marido de Janie e termina no aniversário de 1 ano. Com dois filhos pequenos, Carrie com poucos meses e Dylan com 4 anos, tudo que ela quer é ficar só com sua dor, nada mais. Não tem a mínima ideia do que fazer com sua vida e não imagina nenhum futuro. Porém há pessoas que estarão presentes em sua vida, de formas diferentes e que a ajudarão a passar por isso.

Sua mãe mora na Itália e a relação delas não é muito boa, mas tem a tia Jule que a tem como uma filha e procura ter todos os cuidados. Seu irmão gêmeo é problemático, mora em outra cidade e não telefona desde o enterro, aliás, ele odeia telefone. É seu primo Cormac, dono de uma confeitaria, que faz as vezes de irmão. Shelly, uma vizinha com quem se relacionava pouco até a morte de Robby, entrou de vez em sua vida e a ajudava com todos os problemas práticos, como seguro, arquivos, banco, ajudando bem mais depois.

Tia Jule preocupada com ela, pede ao Padre Jake para visitá-la e ele o faz todas as sextas-feiras no mesmo horário e há quase um ritual. No início Janie praticamente não falava, porém com o tempo, com discussões e alfinetadas, por causa de como Janie estava, acabaram se ajudando, não só ela se abriu, mas também o padre Jake.

Nesse momento tão difícil, aparece Tug Malinowski, um empreiteiro, e traz uma surpresa. Antes de morrer Robby o contratou para fazer a varanda tão desejada por Janie. Tug também participa desse momento difícil da vida dela, principalmente no relacionamento com o pequeno Dylan.

É uma história que mostra a dor do luto e como você pode contar com pessoas para superá-la. É uma boa história e com personagens bem construídos. Mais uma vez a capa não tem nada a ver, e acredito que o título também deixa a desejar, sem contar problemas de revisão. Acho também que não eram necessárias 448 páginas para contá-la. Houve momento que me forcei a continuar porque se tornou entediante. Depois volta a fluir e há um acontecimento quase no final que fez valer a pena e me emocionou muito.

Resenha by Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livro/28265604

Link postagem Saleta de Leitura

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/05/resenha-do-livro-proteja-me-de-juliette.html
Cristiane 14/07/2013minha estante
Já imaginei que iria me identificar com o livro quando li a primeira frase "Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?". Acho que vou gostar bastante, e já estou curiosa pra saber qual é acontecimento final que te emocionou muito.


Magiasbook 15/07/2013minha estante
Acho que encontrei um livro para ler e refletir,sobre nossas vidas.
Ainda não tinha lido nenhuma resenha a respeito,mas confesso que gostei bastante.
Agora fiquei por dentro do conteúdo do livro,e o que me aguarda para esta leitura.
Magiasbook


Thicy 15/07/2013minha estante
Essa foi a primeira resenha que li do livro e gostei bastante, mas não é um livro que chamou muito a minha atenção!


Fernanda @condutaliteraria 19/07/2013minha estante
Eu adoro livros de superação... nos fazem refletir sobre a vida. A resenha ficou ótima :)


NESSA 31/07/2013minha estante
Janie passa por um momento triste,a morte do marido e agora tem que cuidar dos filhos sozinha,mas parece que pessoas vão ajudá-la neste momento tão difícil e realmente parece um livro emocionante principalmente pela questão do luto e como superar para seguir em frente e continuar vivendo!




Elidia.Zotelli 09/04/2013

Livro: Proteja-me

Autor: Juliette Fay

Editora: Editora Novo Conceito

Quatro meses após a morte do marido, Janie LaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro. Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar.

“Porque nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?”

Somos protagonistas da triste vida de Janie, uma viúva que mesmo após um ano do acidente que levou seu grande amor, esposo e pai de seus dois filhos não superou a perda e mergulhou sua vida onde a raiva agora é a protagonista.A maternidade é encarada de forma possessiva.O triste é que em meio a tanta dor, não tem como o leitor não sofrer, sentir a culpa da heroína, de poder sentir que está preparado para ser feliz, se entregar ao luto, mesmo ele sendo tão mais difícil.

“Proteja-me” é o primeiro livro que eu li da autora Juliette Fay, a autora consagra o drama intenso, sem perder o leitor, não tem como não torcer para a protagonista se dar a segunda chance e mudar toda sua vida.

“A solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim”

Quando ela abre sua casa para Tug um empreiteiro que fora contratado por seu marido para dar de presente uma nova varanda, e mais próxima de novo padre da cidade Jake, que insiste em visita-la para ajuda-la a sair do luto, aos poucos Janie acaba percebendo que todos tem problemas, tristezas, momentos de depressão.Com essas novas amizades e velho e poderoso tempo ela começa a tentar novamente ser feliz com seus filhos Dylan e Carly.

“Proteja-me” é um livro de personagens ricos, retratando cada peça do quebra cabeça de frustrações cotidianas. A autora ainda retrata conflitos na sociedade como pedofilia, violência contra mulher e síndrome de Asperger.

Um romance dramático, uma ótima leitura para que busca aprendizado interior, algumas passagens são muito detalhadas e acabam deixando a leitura um pouco arrastada, mas logo somos surpreendidos com novas passagens emocionantes.

Postado: http://bookeando.com/site/2013/03/20/resenha-proteja-me/
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Clube do Livro 04/04/2013

Resenha Proteja-me
O título, a sinopse, a capa, tudo remete a uma ideia de estória melodramática demais, que em geral não faz muito o meu perfil de leitura, mas vale muito a pena lê-lo pois você começa a se questionar e a pensar ou re- pensar conceitos sobre vida, a morte, perdão, novas chances e as escolhas já feitas e que ainda faremos. Este é um livro bom para aquelas pessoas que gostam de filosofar sobre a vida.
Tem certos momentos que você quer “esfolar” a Janie por ela ser tão irritante em viver apenas o luto mas aí o livro se torna mais leve e descontraído quando você conhece outros personagens mais caricatos como a sua tia intrometida. Fora que após a morte do marido, a mulher fica amiga de um padre e de um empreiteiro então você fica naquela espectativa: ela vai terminar com o padre que vai largar a batina ou ela vai ficar com o empreiteiro. Nossa!!!!
O livro é bem legal e eu recomendo muito essa leitura.
Ahhhh para saber se ela fica com alguém e com quem só lendo!!!..kkkkk
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Carolina2647 25/03/2013

Poucos messes após a morte de Robby, Janie continua em sua tristeza e raiva por ter perdido o amor de sua vida tão cedo. Ela só consegue levantar de manhã por causa dos dois filhos pequenos, Dylan e Carly. Mas ela não está sozinha nessa. Ela tem parentes e amigos que a apoiam e a ajudam passar essa difícil fase. Uma dessas pessoas que lhe auxiliam é o padre Jake.
Inicialmente, Janie acha que ele não poderia ajudá-la, o que um padre saberia sobre essas coisas da vida ou como é se sentir dessa forma? Com o tempo, Janie e Jake vão se conhecendo e ela percebe que ele sabe e viveu coisas que ninguém imagina. E é esse lado que ela começa a gostar, o homem Jake com experiências e traumas, não o padre. A relação dos dois vai melhorando e acabam virando grandes amigos.
Tug, o empreiteiro que foi contratado por Robby antes de morrer para fazer uma varanda para Janie, é outro personagem que a ajuda muito. Com suas ideias, intromissões e marteladas constantes faz com que Janie começa a reagir diante da perda.
Esses e muitos outros personagens entram na vida de Janie fazendo-a perceber o quão importante é ter pessoas que ama ao redor, sem importar os defeitos delas e mágoas que podem ter causado.


"A Solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim (...) A solidão é dolorosa. Mas o sofrimento não é errado em si. É parte da experiência humana, e desse modo, nos aproxima de todo mundo"


Esse resenha terá um resumo bem curtinho. Resolvi não contar muito do livro porque o enredo é bem simples: trata-se de pessoas sobrevivendo a uma perda e ajudando umas as outras para seguirem adiante. Proteja-me mostra a relação entre essas pessoas e como cada uma lida com as adversidades da vida. O que é mais legal nesse livro não é a estória e sim os personagens.


O livro mostra o cotidiano de Janie, alternando entre a narrativa e trechos do diário dela. Poderia ser uma leitura cansativa e chata mas isso não aconteceu. A estória é banal, normal e com nada demais. Mas o que deixou o livro tão especial foi a simplicidade e sutileza que Juliette Fay usou para criar seu personagens, tão profundos e reais.
A leitura não foi rápida nem arrastada, fui descobrindo e me fascinado pelos personagens de forma gradual. Não criei expectativas antes de ler, e isso me ajudou a conseguir sentir a singeleza da estória.


"- Sabe qual foi a coisa mais estranha desse ano todo? Essas pessoas todas que eu comecei não gostando nem um pouco... Acho que estava brava demais para gostar de alguém... E agora elas significam tanto para mim. Foram as pessoas que eu menos esperava que poderiam me ajudar que foram as mais importantes."
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