A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Gramatura Alta 21/10/2018

http://gettub.com.br/2018/10/21/a-escrava-isaura/
O romance mais famoso de Bernardo Guimarães, que poderia ser classificado como uma novela, escrito em 1876, doze anos antes da Lei Áurea, divide opiniões quanto à mensagem que desejava transmitir. Alguns defendem que era abolicionista; outros, que era racista; outros ainda, que foi uma forma de o autor chamar a atenção das leitoras da época para a injustiça da escravidão. Não há como ter certeza, é algo interpretativo. Eu, pessoalmente, prefiro acreditar na terceira opção, uma vez que, realmente, muitas mulheres, que era o público que consumia livros, deram-se conta de como os negros eram tratados. Mas também não há como negar que existem vários trechos onde Guimarães compara os maus tratos a Isaura como algo pior do que se fosse feito com um negro. E o fato da vilã ser uma negra, contra uma branca, também é complicado. Pode ser um problema do racismo velado? Pode. Ou não.

Acho que poucos não conhecem a história de A ESCRAVA ISAURA, principalmente por causa da novela da Rede Globo, exibida quatro vezes na televisão, exportada para mais de 150 países, e que pode ser vista em formato compacto no Youtube. Após a leitura do livro, confesso que precisei conferir a adaptação. Não vi todos os capítulos (trinta no total), mas vi as partes mais importantes, inclusive o final. Posso dizer que é bastante fiel ao texto de Guimarães, e tanto Lucélia Santos, quanto Rubens de Falco, estão perfeitos como Isaura e Leôncio.

Mas para quem não conhece, a história, de forma bem resumida, é sobre uma escrava branca, Isaura, cujo dono, Leôncio, proprietário de uma grande fazendo em campos, Rio de Janeiro, se apaixona por ela, mas não consome seus desejos, porque é casado com Malvina. Após várias investidas às escondidas, Leôncio ameaça prender Isaura no tronco, caso ela não ceda às suas vontades. Então, Miguel, o pai de Isaura, decide fugir com ela
Para Recife, Pernambuco, até que consiga uma forma de sair do Brasil. Nesse interim, Isaura conhece Álvaro, um órfão e herdeiro de uma imensa fortuna, se apaixona por ele, mas sabe que pode ser encontrada por Leôncio a qualquer momento.

Toda a trama é bastante novelesca, o que corrobora a tese de que Guimarães escreveu com o objetivo de chamar a atenção das mulheres da época, ávidas por esse tipo de literatura. A narrativa é ágil, pouco descritiva, muita coisa acontece em poucas páginas, praticamente não existe desenvolvimento com nenhum personagem. Aliás, a forma de escrita de Guimarães, parece uma conversa informal, onde alguém conta, de forma descompromissada, um caso qualquer que conhece. Em alguns trechos, mais nos diálogos, ela chega a ser ingênua, o que não quer dizer que não seja dramática, principalmente na sua conclusão, cuja última frase é bastante cruel. E, por isso mesmo, se você tem costume de ler a última página, e não conhece a história de Isaura, não faça isso neste livro. Irá receber o maior spoiler possível.

Quando disse que quase nenhum personagem é desenvolvido, realmente não é. O livro é curto, daí chamá-lo de uma novela, e o histórico de cada personagem é contado de forma resumida pelo narrador, com informações suficientes apenas para o leitor se situar em quem é quem. Os diálogos também são usados de forma comedida, até mesmo pela personagem principal. Isaura tem pouquíssimas falas, e quase todas elas, são de lamúria. Leôncio é aquele que mais conversa e que tem um desenvolvimento maior. Mas quase tudo o que diz, é perverso, o que justifica sua fama de ser um dos piores vilões da literatura nacional. Além dele, Isaura também precisa lidar com Rosa, uma escrava negra que sente ciúmes por não ser tratada igual. Mas sua participação é mínima, embora importante.

Eu achava que a leitura seria mais demorada, mas me enganei. A forma da escrita não atrapalha, é bem mais amigável do que muitos outros clássicos, e as poucas páginas contribuem para que se chegue ao final do livro em duas ou três horas apenas. Recomendo que assistam algumas partes da adaptação no Youtube, é um bom complemento para tentar encaixar várias situações que são mencionadas brevemente no livro, e na televisão foram desenvolvidas e expandidas. Ah, e sentirão mais raiva ainda de Leôncio, com certeza.

Voltando ao que escrevi no início da resenha, sobre o tom do livro, reforço meu pensamento de que o autor desejava dar uma sacudida na sociedade através das leitoras mulheres. Sem dar spoiler, em uma determinada parte do livro, lá para o final, existe uma situação, quando é feita uma revelação bem novelesca, onde fica claro a intensão do autor de mostrar como as pessoas são preconceituosas e racistas. Quem ler a obra, vai saber exatamente que parte é essa.

Fica meio repetitivo escrever isto em toda a resenha de clássicos, mas é necessário avaliar a época em que o livro foi escrito para conseguir compreendê-lo. A ESCRAVA ISAURA é um romance leve, descompromissado, com uma pequena carga dramática, que entusiasma por suas partes onde os personagens bons são confrontados pelos personagens maus, sempre cheios de subterfúgios e planos para conseguirem seus intentos escusos. Não é complexo, mesmo porque não tem esse objetivo, mas encanta como um exemplar de uma literatura populista, que pode muito bem ser equivalente à maioria dos romances que lemos hoje em dia.

A edição que ganhei da editora é bem simples, capa clássica, páginas amarelas, letras confortáveis, com uma atualização ortográfica competente, que auxília muito na leitura. Existem alguns desenhos no início e no fim dos capítulos, além de um desenho de Isaura logo nas primeiras páginas. Aproveite o preço, está bem em conta.

site: http://gettub.com.br/2018/10/21/a-escrava-isaura/
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Caderno de botas 20/10/2018

Pele branca
Mostrar uma escrava com pele branca deve ter sido um choque lá pelos idos de 1875. Uma ousadia que, certamente, inspirou a empatia dos mais insensíveis, abrindo muitos questionamentos sobre o direito de possuir um outro ser humano como objeto.

site: http://cadernodebotas.blogspot.com/2018/10/a-escrava-isaura-bernardo-guimaraes.html
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Libelo Antiescravagista
A Escrava Isaura", romance de Bernardo Guimarães, foi publicado pela primeira vez em 1875 em plena campanha abolicionista. Narra as desventuras de Isaura, uma escrava mestiça, vítima de seu senhor, Leôncio, a personificação do mal. Numa linguagem simples, digna de um bom contador de casos, o autor faz um belo retrato da época cujo maior mérito é transmitir o ideal abolicionista.

Porém, o sofrimento dos escravos é apresentado de forma bastante idealizada, logo, a comparação com o livro "A Cabana do Pai Tomás" de Harriet Stowe, frequente na época, hoje em dia, é considerada um exagero. O assunto fica restrito a poucos comentários e Guimarães foi muito cuidadoso, não pretendia polemizar com o público mais conservador, conquistando o apoio à causa através das perseguições do vilão à protagonista.

Aliás, tendo como pano de fundo o poder oligárquico, sua trama rocambolesca, bem ao gosto romântico, apresenta uma descrição de Isaura bastante curiosa: uma beleza branca e pura, sem nenhum traço africano, e que, educada, não denuncia sua condição de escrava. Sem dúvida, polêmico e preconceituoso, esse é o recurso escolhido pelo escritor, para torná-la empática à sociedade da época.

Entre as inúmeras adaptações que a história recebeu, vale destacar a telenovela realizada pela Rede Globo em 1976. Tendo como protagonista Lucélia Santos, conquistou um enorme sucesso em muitos países onde foi apresentada.

Boa leitura!
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Taíla 12/06/2018

Para a gente pensar
Talvez você já tenha ouvido falar sobre Isaura, a escrava branca em alguma aula de literatura ou até mesmo viu a novela da Globo (1976), com Lucélia Santos, ou na Record (2004) com a atriz Bianca Rinaldi como Isaura.

Então, filha de uma escrava mulata e do capataz Miguel, um homem branco, que trabalha na fazenda do comendador Almeida, Isaura ficou órfã logo cedo pois sua mãe sofreu muito com o assédio do comendador, negando suas investidas e tendo sido punida com trabalhos e castigos até a sua morte. Sue pai tentou defender a criança e comprá-la do seu senhor, sem sucesso e ainda foi demitido de sua função.

Isaura foi criada pela esposa do comendador com todo o mimo de uma verdadeira filha. Recebeu educação e de uma verdadeira senhora. Já adulta e com a sua senhora falecida Isaura é companhia da sua nora Malvina, casada com Leôncio. Este e outros personagens da história ficam encantados com a beleza da moça e a querem para si.

A história se passa com Isaura tentando fugir do assédio cada vez mais forte de Leôncio e passando por muitas dificuldades por isso e, como em todo romance, aparece um mocinho nessa história para salvar a nossa donzela, mesmo não sendo tão fácil como parece. Já que se trata de um período de escravidão onde os senhores podiam fazer o que bem entendessem com seus escravos que não eram considerados pessoas, mas uma propriedade.

Ao ler esse livro, você deve ter em mente que ele foi escrito em 1875, onde a escravidão era algo ainda real no Brasil. Então Isaura ser uma escrava branca e, talvez por isso causar tanta comoção nas pessoas, foi a forma que o autor encontrou para chamar a atenção do público da época a perceber os horrores da escravidão.

Muitas das obras antigas, se lidas no contexto social de hoje não se aplicam mais, mas lermos os clássicos nos ajuda a entender o nosso passado e o contexto social de diferentes épocas. Como um romance e por ser de época fiquei surpresa por me ver tão interessada no que ia acontecer com a moça, porque nem na literatura a lei ajuda os oprimidos, minha gente. Interessante para a gente refletir e curioso pelo plot twist do final, digno de clássicos do cinema.

site: https://www.prateleirasemfim.com.br/posts/livros/a-escrava-isaura-resenha
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Gabri 12/06/2018

Impressões
De toda a obra de Bernardo Guimarães, esse livro é o que mais destoa dos seus romances usuais e, curiosamente, o que maior sucesso obteve junto ao público em geral. Além de se passar em Campos RJ, lugar atípico para o romancista, aborda temas de salão, o que contradiz a preleção pelo sertão das matas e lendas populares.
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Rayane 24/04/2018

Nada de excepcional
Apesar de ser um clássico largamente conhecido e com várias adaptações, para mim deixou a desejar.
Durante toda a narrativa é acentuada a bondade e beleza de Isaura, constantemente comparada a de um anjo, como se fosse um ultraje tal ser lindo e maravilhoso ser escrava.
Entendo que para época o livro era até que revolucionário, mas lendo atualmente os acontecimentos são previsíveis e por certas vezes enfadonhos.
Destaco, contudo, a linguagem do autor, que por vezes conversa com o leitor como se contasse uma história diretamente para cada pessoa, essa forma de escrever agrada bastante.
Em um balanço geral, apesar de ser um clássico, considero um livro regular, com alguns pontos interessantes, mas que não passa disso.
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Cabine de Leitura 23/04/2018

O marco na literatura abolicionista brasileira, foi publicado um pouco antes da Leia Áurea ser sancionada em, 1988. Onde ideias liberais e democráticas tomam força e ideias abolicionistas difundem-se em grupos defensores de novos valores. Mas os fatos narrados se passam nos primeiros anos de reinado de D. Pedro II, entre os anos 1840 e 1889.

O romance nos apresenta Isaura, escrava de origem negra, mas de pele clara, uma beleza imensurável, educação e postura dada somente as mulheres brancas da época. Tudo isso é graças a sua senhora que a pegou como filha para criar em troca da moça lhe fazer companhia até o leito de morte, onde depois o cruel marido, responsável pela morte da mãe de Isaura, deveria libertar a escrava. Desejo esse que nunca foi atendido.

Essa Educação, que me deram, e essa beleza, que tanto me gabam, de que me servem?... são trastes de luxo colocados na senzala do africano. A senzala nem por isso deixa de ser o que é: uma senzala.

Os dotes de Isaura são infortúnios em sua vida, uma vez que desperta as mais levianas paixões e inveja em outras mulheres, em especial na escrava Rosa, que carrega um ambicioso amor pelo senhor da fazenda, Leôncio, que sabemos alimentar um amor doentio pela protagonista.

O autor tentou colocar algumas criticas ao sistema escravocrata do país, quando inclui Álvaro no enredo, mas tenho pra mim que o mesmo teve receio de escandalizar a elite que compraria seu livro e por isso balanceou os diálogos com Geraldo, um advogado amigo de Álvaro, criando assim um romance muito superficial. A unica coisa que achei palpável é o quão cruel pode ser um senhor de escravos, mas isso por suposição, pois nem isso foi trabalhado na trama. Tenho a impressão que é um livro político, feito para agradar a gregos e troianos.

A escravidão em si mesma já é uma indignidade, uma úlcera hedionda na face da nação, que a terra protege.

Fiquei apreensiva durante toda a leitura, pois acreditava que a qualquer hora uma reviravolta aconteceria para se firmar o motivo do livro ser um romance tão aclamado. Esse momento nunca aconteceu. O enredo chega a soar presunçoso de tanto que a protagonista se lamenta pela seu beleza, a tornando fútil e de tanto que por onde passa todos os homens caem de amores por ela.

— É assombroso! Quem diria, que debaixo daquela figura de anjo estaria oculta uma escrava fugida!
— E também quem nos diz que no corpo da escrava não se acha asilada uma alma de anjo?...

Isaura pode ser o motivo de todo conflito da trama, mas de longe é uma personagem de atitude ou mesmo que faça diferença quando aparece, em todo momento que ela aparece é lamúria em cima de lamúria, quando foge é graças a seu pai.
Outro ponto que me incomodou muito foi o fato de termos uma antagonista negra, que inveja a escrava branca, ela é venenosa e faz de tudo para prejudicar Isaura. Isso também é narrado de forma muito superficial e só serve de comparativo de como uma é boa e a outra é má.

Tenho pra mim que se o autor se propôs a escrever o livro com tal premissa deveria ter se aprofundado nela e não ficado em cima do muro como passa a impressão. O mérito da narrativa é a forma em que o narrador interage com o leitor, dando a impressão que o leitor é ouvinte de um causo e a propriedade em falar sobre a legislação em relação a escravidão, levando assim minhas duas estrelas.

Na TV tivemos duas adaptações para telenovela, uma em 1976, feita pela Rede Globo e outra em 2004, produzida pela RecordTV. Se utilizando da premissa do livro, ambas foram sucesso de audiência para criar um romance dramático, bem menos caricato que o apresentado por Bernado Guimarães.

site: https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/2018/04/eu-li-escrava-isaura.html
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Naii 08/04/2018

Superestimado
Bem, o estilo literário é interessante, com a troca de cenários que convida o leitor a se adentrar na história e se familiarizar com as características de cada personagem, entretanto, a história é de um todo previsível e estereótipada.
Uma coisa eu não consegui entender, se ela era branca porque o pai era branco e a mãe escrava negra, ela não teria que ser mulata? Por que sua pele é descrita como alva?
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Gabriel 25/03/2018

Muito bom!
Como o livro é bem antigo, não foi uma leitura tão agradável, mas a partir da metade do livro, a história fica mais animada.
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Ana 18/02/2018

Clássico imperdível
Lido por mim em 1997, vinte e um anos depois do sucesso da novela com Lucélia Santos no papel de Isaura.
Me meti a ler este livro aos 8 anos de idade e nossa, amei de paixão, e logo de cara esse clássico se tornou um dos meus favoritos.
Bernardo nos conta a história de uma linda escrava chamada Isaura, nos ''primeiros anos de reinado de D. Pedro II''. Isaura é filha de um português e de uma negra da fazenda do comendador onde Miguel trabalhou como feitor, comendador este que é pai do vilão Leôncio.
Miguel sempre trabalhou muito, de sol a sol, juntando uma grande soma para libertar sua filha pelos meios legais. Mas Leôncio, que herdou tudo do pai, e tem por Isaura uma obsessão violenta, se recusa a libertar a moça, e só resta ao aflito Miguel raptar a própria filha e fugir, já que a lei não estava a seu lado. Assim, pai e filha fogem para o Recife.
Lá a moça conhece Álvaro, um belo abolicionista rico, por quem se apaixona. Como Isaura tem a pele muito clara, ele não imagina quem ela possa ser, e muito menos imagina que ela fugiu. Porém Leôncio, longe de desistir da escrava, gasta somas consideráveis para que procurem a moça por todo o Brasil, até que a encontra.
Um livro que denuncia os desmandos da sociedade brasileira, ainda escravagista na época em que o livro foi escrito (1875).


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Tábata Kotowiski 15/01/2018

Não bastava humanizar a escrava despindo-a em camadas e mostrando-a como qualquer outro ser humano, não diferente de sua senhora, tinha que torná-la branca; como se o simples fato de torná-la negra, fosse desmerecer toda humanização construída na história.

Se isso não fosse o suficiente, o fato da beleza dela ser ressaltada constantemente é absurda! Isaura é educada e de boa índole mas parece que nada disso é o suficiente para se conquistar um homem da sociedade brasileira da época se não houver beleza (alva e virginal). A passagem no livro onde o autor diz que a beleza de Isaura aumenta na mesma proporção de seu sofrimento é particularmente transtornante.

Sem falar na pieguice que é a história! A bela virginal sofre na mão de um homem enquanto seu coração pertence a outro. 

Enfim.

Sei que tenho que levar em conta a época em que o livro foi escrito, já que todas as coisas as quais problematizei eram normais a época; mas não consigo evitar de levar esses "problemas" em consideração durante a leitura.

site: randomicidades.wordpress.com
Mirzão 30/01/2018minha estante
O autor buscou fazer uma crítica à situação das mulheres na época. Logo, aproveitou o contexto histórico - as mulheres burguesas (brancas) para construir Isaura. Você deve ter notado que Isaura tem educação de uma dama da sociedade europeia. Mas é subordinada à sociedade machista. O título a escrava surge para mostrar que a mulher era uma escrava da sociedade machista. Guimarães aproveitou a escravidão no Brasil para denunciar a triste situação. Em resumo, Isaura foi construída branca propositalmente para mostrar a situação da mulher na época e as vezes parda para indicar a mistura d erinias que estava ocorrendo no Brasil. Obrigado!


Tábata Kotowiski 31/01/2018minha estante
Valeu, Mirzão! :-)


Luciana 17/08/2018minha estante
O autor constrói uma escrava branca justamente para as leitoras - a maioria mulheres - se aproximarem mais da personagem e fazê-las refletir sobre o problema escravagista. Desenvolver algum senso de empatia. E, claro, mostrar como é absurda essa mesma empatia a uma mulher que é escrava, mas bem aceita na sociedade (vide a cena do baile) só por ser branca! Como é absurdo aceitar alguns, mas outros não pela cor da pele. Tão simples.


Mirzão 18/08/2018minha estante
Concordo...


Jeze 12/12/2018minha estante
O livro foi escrito em plena campanha abolicionista na época. O país vivia ainda sobre o julgo da escravidão. Um contexto totalmente diferente do que vivemos hoje.




Clarissa (@proximaprimavera) 30/10/2017

Meu primeiro da Literatura Brasileira!
Estou imensamente feliz em finalmente poder resenhar um livro da Literatura Brasileira! A Escrava Isaura está na estante da casa do meus pais desde antes de eu nascer e eu sempre tive vontade de ler, mas quando era hora, achei chato. Sim, era horrível ser obrigada a ler uns clássicos da literatura aos 14 anos de idade. Naquela época eu não entendia muitos dizeres, a linguagem sempre pareceu muito rebuscada pra mim e acabei condenando muito esses livros. Acabou que, aos 18 anos de idade, resolvi dar uma chance com A Escrava Isaura. Devo dizer que, ao contrário do que eu pensava, o livro NÃO é díficil de ler, a linguagem é sim do século XX, mas as palavras especificas da época eu já conheço, já que leio Carina Rissi e Julia Quinn, que escrevem romances de época ambientados em 1800 e pouco.

Isaura é uma escrava branca e incrivelmente linda, o que chamava a atenção de todos os homens. Ela sempre teve seus privilégios dados pela ex senhora da casa: cuidava da casa, mas sabia falar com perfeição, cantava e tocava piano. Era certo que Isaura seria liberta, mas quando o senhor da casa morre e deixa tudo nas mãos do filho, Leôncio, apaixonado por Isaura, ele dificulta ainda mais o processo de libertação da escrava. Leôncio quer Isaura de qualquer jeito e ameaça sua vida em troca de ser seu amante. Isaura e seu pai planejam uma fuga e acabam encontrando o único jeito de libertar Isaura: o amor de Álvaro.

u não sabia que a história de Isaura era assim. Jurava que era sobre uma escrava que sofria nas mãos de seu dono, mas, muito pelo contrário, Isaura era querida pelo dono, que chegava a chamá-la de deusa. Isaura é decidida e sabe que por nada no mundo aceitaria ser amante de Leôncio, preferia ser acorrentada e morta a aceitar isso. É aí que o pai dela planeja uma fuga para o meu amado Recife, e lá ela tem que fingir ser da alta sociedade e acaba se apaixonando cegamente pelo rico e honesto Àlvaro.

CONTINUAÇÃO DA RESENHA NO BLOG

site: http://www.proximaprimavera.com/2017/10/resenha-escrava-isaura-bernardo.html#more
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Antonio Maluco 02/09/2017

Emocão a 1000
o livro é legal conhecia a novela mas o livro eu ainda não conhecia e to ansioso 1 dia em ver a novela que foi inspirada no livro
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