Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Lu 17/07/2021

Gostei, mas mudaria muitas coisas. As ilustrações são boas e a história Também, mas eu não gosto dos personagens humanos do livro.
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Duda 10/07/2021

Li esse livro na escola, acho que fui a única cativada pelo livro. É um clássico, colonialista, racista, que desrespeita religiões que não africanas. Mas foi escrito lá em 1800 e não sei quando.

Cruzoé é um náufrago e sobreviveu por 28 anos numa ilha criando formas de suprir suas necessidades. Ele narra tudo de forma extremamente específica, o que funciona bastante pra mim pois eu me imagino numa ilha e visualizo as situações.

Para quem procura uma leitura intensa e envolvente, estando na vibe de conhecer um clássico, tá mais que recomendado!
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Marcos Aurélio 02/07/2021

Providência e determinação
A obra de Daniel Defoe é maravilhosa.

Foram 32 dias de uma leitura prazerosa, que superou a formatação ruim, letras pequenas, sem espaço entre os parágrafos e parágrafos longos.

Robinson Crusoé nasceu em 1632 em York, na Inglaterra. Desde jovem apresentava tendência a deixar-se levar por uma vida "errante", para desespero do pai, comerciante que havia acumulado boa fortuna e desejava manter o filho sob seu teto, cuidando dos negócios da família.

Mas o pequeno Robinson parecia determinado, e o pai o chamou uma manhã para dissuadi-lo, "ele me pressionou o quanto pôde, e da maneira mais afetuosa, a não agir como um menino, a não me precipitar em provações de que a natureza e a condição de vida em que eu nascera podiam manter-me a salvo".

Temporariamente o pai manteve o filho em casa, até que no dia 1º de setembro de 1651, o jovem iniciou sua jornada.

Em setembro de 1959 chegou a ilha onde passaria 28 anos, Crusoé enfrentou tempestades em alto mar, e sequestro. Sempre amparado pelo que chamou de "Providência", conseguiu escapar, sobreviver e prosperar.

Quando chegou a ilha na costa da América, próximo a embocadura do Rio Orinoco, foi como único sobrevivente de seu último naufrágio.

Persistente, soube utilizar os recursos que a natureza lhe deu, sem que passasse fome ou ficasse desabrigado.

Embora sentisse falta de algumas coisas, sabia que tinha tudo o que precisava, "...todas as boas coisas deste mundo só são boas para nós na medida em que nos tem algum proveito, e que tudo que podemos juntar para dar aos outros só nos vale alguma coisa na medida em que nos foram útil, e não mais".

Quando descobriu que "sua ilha" era visitada por selvagens, para rituais de canibalismo, salvou a vida de uma vítima e o fez seu criado. Sexta-feira mostrou-se não apenas um escravo, mas um amigo leal que daria a vida por aquele havia lhe salvo.

Voltou à Inglaterra em 11 de julho de 1687, e descobriu-se rico, pelos rendimentos dos engenhos de cana de açúcar que havia comprado em sociedade de passagem pelos "brasis".

Robinson encontrou-se com Deus e o diabo, enquanto esteve na ilha, mas preferiu sempre enaltecer, amar e valorizar Deus, a quem chamou de "Providência".
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SamuellVilarr 25/06/2021

Robinson Crusoé, Daniel Defoe.
Um ótimo livro de Daniel Defoe que conta a história e as aventuras de Robinson Crusoé e a sua jornada em uma ilha hostil e solitária, onde passou ali 28 anos. As passagens que retratam o modo de vida com a qual Crusoé teve que se acostumar e adaptar, as formas em que ele teve que caçar e o modo com o qual ele prosseguiu com a sua vida e com suas sensações providas da solidão profunda de se estar sozinho em uma ilha deserta, porém, o conforto que lhe é tido como refúgio é a sua consciência de um Deus, isso também é impulsionado pelo motivo de que ele teve a sorte de encontrar suprimentos e outras coisas que lhe serviram de grande utilidade para a sua vida na ilha e com isso ele tenta se desviar das rotas que o levam para o caminho de uma melancolia profunda e uma consciência de que sua existência era fútil e que tudo o que se passava era fruto de uma maldição, ou seja, ele se sustenta na crença e na fé, e acompanhando essas características o autor nos demonstra um estudo em um sentido da condição humana em mazelas e essa relação que se associa com a natureza da existência humana e Deus. Além disso tudo é importante salientar que a história é extremamente deleitosa e muito bem desenvolvida, um clássico diga-se de passagem.
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Mike 23/06/2021

O homem que se encontrou.
Ao iniciar a leitura, eu esperava apenas uma trama voltada para a sobrevivência de um náufrago. Mas ao desenrolar da história, eu descobri que para Crusoé, esse era o ponto de ruptura de sua vida.
Um livro que eu gostei muito de ler, talvez por se tratar de um rapaz que se encontra isolado em uma ilha e num tempo muito longínquo do nosso, aonde eu pude encontrar uma fuga da realidade e da sociedade, assim como Robinson encontrou.
Poderia ter sido apenas uma história sobre um britânico azarado (e baita azarado) que se perdeu numa ilha. Mas aos meus olhos, foi sobre ele ter encontrado o sentido em sua vida.
Durante todas as suas aventuras e contratempos, Crusoé, apesar de aflito por sua situação de ilhado, nem se deu conta de como toda a sua trajetória o levou ao se aproximar daquilo que ele sonhava ser, ainda melhor, da maneira que ele menos esperava.
Ao embarcar na fatídica viagem, ele não se perdeu, mas sim, se encontrou.
Rodrigo 23/06/2021minha estante
Bravo!




anna2150 14/06/2021

Na verdade eu não dava nada por esse livro mas eu me surpreendi demaiss
Vc consegue refletir bastante sobre alguns pontos porém também é uma história bem tranquila
tem capítulos curtos e é super rapidinho de se ler
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larissa3345 12/06/2021

Não gostei
Li para uma atividade da minha escola, mais achei muito ruim o livro... o final é bom e ao mesmo tempo triste, mais não indico!
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ríllari 10/06/2021

Sinceramente... odiei. Escrita chata e maçante, demorei horrores para ler, me fez querer abandona-ló diversas vezes.
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Bia 25/05/2021

Foi difícil mas foi
Tinha lido quando criança e tudo tinha sido mil vezes mais fantástico, mas agora, na releitura, foi outra experiência.

As vezes ele tem pensamentos muitos repetitivos, que desanda os acontecimentos. O livro até a chegada do Sexta-feira foi uma luta de amor e ódio, e incrível como o Friday conseguiu alavancar a narrativa.

Mas no geral, é um livro super importante pra literatura e necessário. Recomendo pra quem gosta de sobrevivência e aventuras marinhas, porque nisso o livro entrega muitíssimo!
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Millabook1 25/05/2021

Leitura leve
Eu recomendo especialmente para quem está começando e para quem está em uma ressaca literária das "brabas". A escrita é super fluida e o cenário descontraído... Como você sobreviveria em uma ilha deserta com alguns biscoitos? ?
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Isa 17/05/2021

? O milagre da vida é uma força que realmente escapa da compreensão dos homens. ?
- Capítulo 11, página 60 -
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Stefan 07/05/2021

Uma aventura através do espírito do homem.
Ótimo livro! Cheio de aventuras e reviravoltas, com muitas metáforas e interpretações.
Acredito que Daniel Defoe conseguiu imprimir muitas ideias e conceitos no livro, mas o que mais me impressionou foi a crença no espírito indomável do homem sobre a natureza, sobre todas as coisas, sobre os outros homens inclusive.
Mas existe um detalhe muito curioso a cerca dessa força, a total submissão e crença em Deus, talvez não só em Deus, mas no encontro e reverência a esse espírito corajoso e irrefreável.
Independente da análise, é um ótimo livro, atemporal.
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Jeferson.Schimingoski 07/05/2021

Um aventureiro
As loucas aventuras do irrequieto Robinson Crusoe, um sujeito que deseja viajar o mundo, ficaram restritas a uma pequena ilha na região caribenha, em quase metade de sua vida. Os mares que o levavam pra toda parte foram os mesmos que o aprisionaram por muito tempo. Vale a pena a leitura. Vale a pena a aventura.
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cici 06/05/2021

RAZOÁVEL
Robinson Crusoé apresenta como ideia principal o processo de adaptação do personagem-título após naufragar e acabar em uma ilha desabitada e selvagem durante a época da colonização. Tem linguagem simples, não é aprofundado. É, como disse, razoável.

E que horror de perspectiva. Verdadeiramente odiei a romantização da escravização, como os mesmos aparentavam até respeitar e gostar (!) de serem escravos. Sem sentido algum, a visão é claramente distorcida da realidade.
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Diego Rodrigues 22/04/2021

"Minha vida assim era melhor que a vida em sociedade..."
Nascido em Londres (a data é incerta), Daniel Defoe, filho de um comerciante bem sucedido, teve uma infância abastada e cresceu em um lar devoto. Ao longo de sua vida fez de tudo um pouco: foi mercador de meias, fumo e vinho, lutou na rebelião contra o rei Jaime II, foi à falência inúmeras vezes e preso por suas dívidas, se tornou agente de Guilherme III, publicou sátiras políticas que o levaram à prisão e à tortura, foi agente secreto e jornalista político, e claro, escreveu romances. Tido como o primeiro romance realista da língua inglesa, "Robinson Crusoé" foi publicado pela primeira vez em 1719, no formato de folhetim. A obra, escrita em forma de um diário autobiográfico, relata os dias de náufrago do jovem Crusoé, "rebelde sem causa" que aos 19 anos, ignorando as súplicas da mãe e os avisos do pai, deixa o aconchego do lar e a promessa de uma vida estável para se lançar ao mar. Tempestades, piratas e feras selvagens, nada disso é o suficiente para abrandar o espírito aventureiro do jovem Crusoé, que acaba encontrando seu lugar no comércio, vindo a se tornar um próspero produtor de açúcar em terras brasileiras. Mas o pior ainda estava por vir. Em uma de suas viagens ao continente africano, o navio que transportava Crusoé vem a pique e ele, único sobrevivente entre onze, acaba sozinho em uma ilha deserta em meio a vastidão do oceano.
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Essa parece ser uma história de aventura, certo? Mas não é! Embora os meios aos quais Crusoé recorre para garantir a sua sobrevivência na ilha sejam minuciosamente descritos, isto é, a construção de abrigo, a caça, o plantio, a domesticação de animais, a fabricação de ferramentas e utensílios, o tema central da obra é o despertar da consciência religiosa do protagonista. Isolado da sociedade e tendo a Bíblia como única leitura disponível, Crusoé mergulha em profundas reflexões sobre o homem e Deus. Afinal, sendo o único sobrevivente entre onze, teria sido ele, na situação em que estava, salvo ou condenado? Essa é a pergunta que provoca a primeira fissura nas bases religiosas do nosso náufrago. Enquanto luta contra as forças da natureza para sobreviver, Crusoé também trava uma incansável batalha interna contra seus maiores medos e os desígnios da Providência. A narrativa em formato de diário dá o tom de verossimilhança a obra e permite maior imersão no complexo psicológico do nosso protagonista, colocando o leitor bem no centro das crises psicológicas e religiosas que atormentam a mente e o espírito do pobre Crusoé.
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Essa foi mais uma daquelas leituras que acabam por se revelar totalmente diferentes daquilo que esperava, mas de uma forma positiva. Me fez lembrar de quando li "Frankenstein" esperando uma história de terror e acabei me deparando com uma obra filosófica sobre livre-arbítrio. Dessa vez, esperava uma história repleta de aventura e o que encontrei foi algo bem próximo a um romance de formação. Embora a obra tenha um forte teor religioso, ela não se limita a isso. "Robinson Crusoé" é também uma obra filosófica, bem como um romance que trata do individualismo e, ainda, um retrato do imperialismo. O tráfico de escravos, a prática do escambo, a cultura, a política e as relações entre as grandes potências que dominavam aquele século, tudo isso é trazido no contexto histórico que a obra apresenta e muito bem acompanhado de notas de rodapé que não nos deixam perder nenhum detalhe. Aliás, cabe aqui um comentário sobre essa edição da Penguin Companhia. Além das notas, o livro conta com uma rica introdução de John Richetti, professor de literatura inglesa na Universidade Columbia reconhecido como especialista na obra de Daniel Defoe, o que torna a experiência de leitura ainda mais completa, porém, essa introdução esmiúça a obra a tal ponto que contém vários spoilers, por isso recomendo que se faça a leitura do romance primeiro.
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"Robinson Crusoé" se tornou um dos livros mais lidos, traduzidos, adaptados e influentes da literatura mundial. A história do jovem Crusoé foi supostamente inspirada no episódio do náufrago Alexander Selkirk, marinheiro escocês que viveu quatro anos em uma ilha ao largo da costa chilena, no Oceano Pacífico, no início do século XVIII. Originalmente nomeada Santa Cecilia, a ilha se tornou famosa por causa do romance e posteriormente, em 1966, foi renomeada pelo governo chileno como Robinson Crusoé, uma homenagem ao célebre personagem de Defoe.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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