Resenhas - Robinson Crusoé

ErikRuan_99 09/11/2024

Robinson Crusoé
Esperava mais, achei bem arrastada pois descreve muitos detalhes desnecessários que poderia ser descritos com poucas palavras, deu trabalho pra terminar

Mancysoares 05/11/2024

Demora para dar o ponta pé. Mas quando dá, é muito interessante. Um retrato do pensamento europeu da época que deu origem as histórias de náufrago e naufrágio, as aventuras. Mostra muito o racismo e colonialismo como crença.

GilsonOSales 27/10/2024

Amazing
A book with a captivating story, initially I started to train my English, but over time your story will involve you and there is no way not to continue reading to know how to unfold!!

Ramon Souza 24/10/2024

Robin Crusoé
Todos já devem ter ouvido alguma vez a história do Robinson Crusoé. Ela foi baseada em uma história real do Alexander Selkirk, náufrago por mais de 4 anos onde hoje é a Ilha Robinson Crusoé, no Chile.

Após uma tempestade, ele é o único sobrevivente do seu navio e passa a viver numa ilha próxima a foz do Rio Orinoco, perto da Venezuela, isolado por mais de 20 anos sem contato com outros humanos.

Foi um livro importante para a literatura inglesa por trazer essa estrutura moderna do romance e por inaugurar essa vertente de ?sobrevivência?.

É interessante acompanhar como ele se virou e conseguiu se desenvolver ali. Alguns momentos é meio repetitivo. Outra questão é a de lembrar quando essa obra foi feita. Perceber que é um europeu, do século XVII/XVIII dando algumas opiniões polêmicas. Muita presença da moral e visão cristãs de mundo, mas tudo bem. Faz parte ao ler obras clássicas.

No fim, é um livro tranquilo e interessante de ler. Recomendo!

yasneryst 24/10/2024

Livro de criança
Eu juro que me senti lendo uma fanfic.
Alguns momentos fiquei pensando se tinha pegado uma versão falsa do livro ou algo do tipo.
Foi tão simples a leitura que foi quase infantil (era para ser infantil?).
Vamos ignorar todas as partes preconceituosas e bizarras, já que foi escrito em mil setecentos e todos eram racistas e só os brancos eram civilizados.
Retrato da época, fazer o quê?

Clio0 19/10/2024

Não sei quantas vezes li esse livro, é um dos meus preferidos.

Robinson é um naufrago que tem que se adaptar a uma ilha deserta. Defoe se recusou a pegar a via mais fácil de transformar esse num romance intimista e depressivo. Pelo contrário, sua ideia era elevar a capacidade e engenhosidade humana de ser capaz de se adaptar e adaptar qualquer meio.

O protagonista desde o primeiro momento não se deixar abater pelas circunstâncias e usa cada pequena folha e graveto para transformar a ilha que vem a ser sua moradas. São capítulos levemente descritivos de como fazer manteiga, por exemplo, e muita maravilha na exploração do lugar.

Não se deve, no entanto, tentar trazer uma crítica moderna a esse livro do início do século XVIII. O autor é fruto de seu tempo e faz várias observações sobre a supremacia do homem europeu branco e sua sociedade como uma máquina civilizatória.

Meu conselho é ignorar essa parte e aproveitar a capacidade narrativa de Defoe que se mantém até os dias atuais.

Gustavo195 13/10/2024

Livro meio complicado
O livro é escrito a partir de uma visão bem imperialista - entendo que anacronismo é um erro e por isso reconheço a importância desse livro para seu contexto histórico - e exemplifica bem algumas das fundações morais da sociedade capitalista atual, tais como o empreendimento, o prezar pela novidade e inovação, a valorização do lucro, a busca pela acumulação de riquezas e o individualismo.

Julia.Tulher 01/10/2024

Eu entendo porque o livro é um clássico, é uma jornada muito envolvente e fácil de ler. Apesar das problemáticas da época é compreensível devido ao seu contexto histórico.

Lisi Olsen 25/09/2024

Cada escolha, uma consequência...
A vida é sua.
As escolhas são suas.
Mas...
As consequências também!
Assim, embarcamos em muitas aventuras marítimas com o protagonista desta brilhante obra.
Um jovem sonhador que vê no mar uma chance de ser feliz. Porém, encontra muitos desafios, dificuldades,perigos e saudades.
Mesmo com tantas reviravoltas, a leitura é leve, com humor e uma narrativa cativante.
Vale a pena embarcar nessa jornada de autoconhecimento e de resiliência.
Embarcação, ao mar!

_pam0808 10/09/2024

Para um clássico, achei a leitura bem tranquila apesar da visão brochante sobre escravidão e superioridade eurocentrista, mas daria um crédito já que o livro foi escrito numa época onde a mentalidade e os valores eram outros. Tirando isso, curti muito o livro, achei o Robinson Crusoé um personagem cativante e o enredo vai muito além de um náufrago recluso numa ilha por vinte e oito anos. Recomendo muito a leitura, vale a pena!

Rodolfo Vilar 08/09/2024

Um clássico é um clássico, por isso mesmo a sua leitura é tão importante para se conhecer o seu momento e o nosso, uma vez que nos faz levantar críticas sobre os assuntos abordados. É um daqueles livros que marcou a história da literatura, tanto pela quantidade de adaptações e inspirações que a obra carrega. O personagem Robinson Crusoé muda a partir do momento em que vai parar numa ilha e precisa testar a si mesmo as agruras que precisará enfrentar, nos fazendo entender que o processo de solidão é uma ferramenta que nos transforma, além de que o destino pode nos mostrar caminhos e não enxergamos esses caminhos pela cegueira de nossa teimosia. Por ser um livro escrito no século XVIII, é marcado pela visão eurocêntrica, o que nos faz discutir sobre como o papel da religião é ditatório nas decisões humanas, assim como a inferioridade de estrangeiros que faz o homem europeu os colocar na situação de "selvagens" e dominados. Muito bem escrito, muitas reviravoltas, mesmo com um personagem que, na minha opinião se torna chato, mas repleto de um simbolismo que precisa ser levado na mente. Indico!

Diane.Gentil 07/09/2024

Publicado originalmente em 1719.
Publicado originalmente em 1719.
Com quase 700 versões.
O escritor Daniel Defoe, inspirou - se na história real de Alexander Selkirk.
.
Um homem que na juventude não deu ouvidos aos pais, partindo sem se despedir por viagens pelos mares.
Após terríveis tempestades acabou naufrago em uma ilha, vivendo solitário por mais de 2 décadas.
Robinson Crosué relata sua vida na ilha ??, sua verdadeira amizade com sexta-feira.
Fala também de sua passagem pelo Brasil.
Nós conta como retornou a civilização e seus negócios após anos de solidão.
Também nos mostra como encontrou seu verdadeira amor.
E após sua viuvez, com seu espírito aventureiro retorna aos mares e volta a visitar sua ilha.

Thaysa72 29/08/2024

Ótima surpresa!
Gostei muito desse livro. Pela época que foi escrito, não imaginava que acabaria me conectando tanto com a leitura! O livro me trouxe várias reflexões e quotes que vou levar pra vida inteira!

"Acharão a libertação do pecado uma bênção muito maior do que o livramento da aflição." Pág 106

"Todos os nossos descontentamentos pelo que queremos me pareceram brotar da falta de gratidão pelo que temos." Pág 140

"Mas que resoluções ridículas os homens tomam quando possuídos de medo. " Pág 171

...

B.C 16/08/2024

Na ilha ele se tornou mais humano do que era
Incrível a forma em que o protagonista se transformou, principalmente no que diz respeito a religião, não que tudo isso justifique certos atos dele, mas que se tornou alguém melhor do que era. Uma mudança muito perspicaz do autor ao meu ver, que iniciou a narrativa com um Robinson Crusoé vítima, mas que também foi culpado, e que foi se redimindo não só com as suas próprias ações, mas também influenciando positivamente ao outro personagem chamado carinhosamente de Sexta-feira, que no decorrer do livro vai se tornando um grande amigo seu.

Guilherme2709 11/08/2024

Robison Crusoé ???
O livro trata da história de Robison Crusoé, um náufrago que passa "vinte e oito anos,dois meses e dezenove dias" em uma ilha deserta. Dos quais 24 quatro anos ele passa sozinho, até que um dia, ele vê uma pegada na areia e descobre que a ilha era frequentemente visitada por canibais.

Depois de todos esses anos na ilha, dos quais ele aprendeu a plantar cevada e arroz, criar caprinos, produzir cestos, vasos de barro,canoas,uvas passas,leite, queijo, pães,etc.

Ele salva um "selvagem" de ser morto pelas canibais, a qual ele da o nome de sexta-feira, homenageando o dia em que ele salvou a sua vida. Ele ensina sexta- feira a deixar os hábitos canibais, a falar (do seu jeito) inglês, ensina o cristianismo, e a fazer tudo aquilo listado anteriormente.

Uma leitura extremamente agradável, muito bem escrito, com reviravoltas que prendem o leitor.

Só mudaria duas coisas nesse livro: os diários os quais deveriam ser um pouco mais sucintos, o final, que poderia ser um pouco mais explicativo e voltado ao final da vida do Robison (por mais que eu tenha gostado de ter falado como ficou a ilha). Tirando isso, o livro é perfeito, vale super a leitura

Obs: por se tratar de um livro publicado em 1719, o livro possui muitos conceitos que hoje são repudiados. Principalmente no âmbito de raça, religião e etnia. O que pode incomodar muitas pessoas.