Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Laurita Blasius 03/08/2024

Entendo que é um livro clássico da literatura e também que sua escrita já tem alguns séculos... mas que leitura chata! E aqui pesa muito o imperialismo europeu que me irrita (obviamente pelo contexto da época). O enredo não me cativou, mas a escrita por si é muito boa de fato.
Tendo esta opinião, me questionei muito sobre a leitura dos clássicos e não cheguei a lugar nenhum haha... afinal, são bem escritos, mas com enredos que nos dias de hoje são tão ultrapassados...só que justamente por isso são importantes, apesar da ficção não deixa de ser um reflexo do seu tempo... acho que só me resta continuar a ler e conhecer sem deixar de refletir sobre o assunto e seus contextos do passado e de como ele se encaixa ao nosso presente.
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Val 06/07/2024

Com Deus e o diabo no meio do nada.
Contive-me na infância e na juventude, mas agora, maduro, após ler uma síntese biográfica do escritor e jornalista britânico Daniel Defoe, rendi-me a Robinson Crusoé. Um livro exuberante do início do século XVIII (1719) e que, portanto, há mais de trezentos anos nos ensina lições de vida.

Na realidade é um livro dirigido a adultos, pois para eles foi escrito, e talvez maçante para jovens de hoje, apesar de suas grandes aventuras. Porém, uma obra importante na formação desses mesmos jovens por suas inumeráveis reflexões para tomada de decisões e descrições de procedimentos básicos de sobrevivência e produção de artefatos artesanais, alimentos, vestuário, navegação e defensas.

Escrito no formato quase epistolar, o livro apresenta-nos a história de um jovem inglês sonhador que queria ser marujo e passa por muitas dificuldades em navegações atlânticas, vira prisioneiro de muçulmanos, torna-se fazendeiro rico no Brasil – algo raramente citado nas sinopses e críticas à obra – e acaba como náufrago, reinventando sua subsistência. Grande parte do livro Defoe dedica às aventuras de Crusoé numa ilha onde luta pela sobrevivência por longo tempo.

O enredo é baseado numa história real do náufrago escocês Alexander Selkirk, perdido por quatro anos numa ilha do Pacífico Sul, em frente ao Chile, hoje denominada Ilha Robinson Crusoé. Este fato tem confundido alguns críticos e jornalística que se referem a essa ilha como a qual o personagem viveu, quando na verdade a história da obra de Defoe passa-se na Ilha de Tobago, no Caribe, na costa venezuelana.

A obra é um primor de criatividade nas aventuras e situações inusitadas, mas peca nas inúmeras – e às vezes infindáveis em longos parágrafos – citações bíblicas e reflexões sobre religiosidade (Deus, pecado e a Providência), perfeitamente compreensíveis e aceitáveis pela própria formação do autor e pela forte predominância da igreja católica na cultura da época, período da feroz Inquisição Católica em Portugal e na Espanha. E passa a ser o liame da sobrevivência do solitário Crusoé num local inóspito e deserto. Assim, afirmo que Defoe conseguiu colocar Robinson Crusoé sozinho, de forma primorosa e brilhante, entre Deus e o diabo na terra do nada.

Seu final é surpreendente, com o – agora empresário milionário – protagonista Crusoé e seu servo Sexta-feira vivenciando novas aventuras agora em plena Europa. Um final que também valoriza o lado bom das pessoas e compensa com honras a grande virtude da verdade e da honestidade.

É um livro importante para a história da formação do romance moderno por seu ineditismo ao apresentar de forma singular a estrutura colonialista, religiosa, geográfica e econômica da época. A história já inspirou quadrinhos, desenhos animados e vários filmes, inclusive do gênio Luis Buñuel, e proporcionou incontáveis produções literárias ao longo dos séculos.

Mas, por seu conteúdo reflexivo e de ponderações bastante sérias sobre a vida, medos e sobrevivência, e apesar de conter muita aventura, não deveria ter jamais uma conotação ou versão infantil, bastante fora dos propósitos da obra. Infelizmente, para efeito de aumentar seus faturamentos, várias editoras desenvolveram inescrupulosamente versões infanto-juvenis dessa obra, distorcendo os elementos debatidos pela mesma e deturpando seus princípios literários. Portanto, havendo interesse em sua leitura, recomendo que procure uma boa tradução da versão original como a da série Clássicos da Penguin/Companhia (apesar de ter na capa um mapa errado da localização da história). Afinal, Robinson Crusoé é um clássico da literatura muito além de uma aventura infantil.

Valdemir Martins

23.07.2020



site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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jhulica 03/06/2024

Bem leve
Nos é apresentado o personagem Robinson Crusoé, um filho que, contra a vontade e os princípios dos pais, parte em busca de realizar seu sonho: ser um marinheiro.
Crusoé ignora todos os conselhos dos mais velhos e "avisos da Providência Divina" e segue seu sonho, que futuramente, o tornaria um náufrago numa ilha desconhecida por quase três décadas.
Sendo essa a tese do livro, imaginei que seria uma obra mais densa de consumir, mas foi uma leitura bem tranquila e rápida de se fazer.
É um clássico? Sim, porém não deixa de ser uma obra que, particularmente, me incomodou durante a leitura. É uma obra que apresenta visões muito fortes sobre o cristianismo e o colonialismo europeu da época. O personagem em si é praticamente moldado dentro desses pilares.
Mas não deixa de ser uma obra marcante, principalmente a relação entre o protagonista e o seu amigo Sexta-feira. Vemos claramente uma superioridade de raça entre as amizades, por conta de Sexta-feira ser um homem indígena, mas é legal ver a evolução do pensamento de Crusoé, pois aos poucos ele para de vê-lo como apenas um "canibal selvagem", e percebe que ele é humano, igual ele.
Li a obra pela versão adaptada, e fiz bem, pois sinto que a versão original seria beeeem maçante. Mas quem sabe no futuro eu leia...
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RaquelSales17 27/05/2024

Sobrevivente de naufrágio
Robinson Crusoe é sobrevivente de um naufrágio em que um barco que ia do Brasil para a África e acabou sozinho em uma ilha.
Diferente do que se imagina, só encontrou o sexta-feira 24 anos depois de isolamento total e depois de 28 anos na ilha conseguiu voltar a Europa.
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Longa 19/05/2024

Gostei do livro, leitura leve. Não consegui sentir muito a passagem do tempo, a dificuldade da solidão por tantos anos. Achei que seria mais impactante, por isso digo que é leve. Poderia ser mais impactante.
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laura3976 05/05/2024

Leitura obrigatória para sociologia
Bem monótono, bem cristão, bem colonialista, bem ruim. Claro, essa é a versão editada e tudo mais, minha opinião não vale muito. Mas mesmo assim. Bem ruim.
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Pedro Cé 25/04/2024

Mais ou menos, mas bom
Sinceramente, as primeiras 80 páginas deixaram claro que haveriam momentos monótonos no livro, porém, acredito que esse livro não tenha ultrapassado minhas expectativas.

Divido o livro em 4 partes:

- As primeiras 80 páginas (apresentação e contexto)
- 81 até 199 (toda a vivência dele em 26 anos de ilha, mas algo totalmente monótono e chato, difícil de ler, e com detalhes exagerados)
- 200 até 279 (a melhor parte do livro, algo bom, suspense, aventura, novela. Parte da representação do que deveria ser o livro)
280 até 300 (quase dormi de tão chato que era o final)

Portanto, cheguei a conclusão de que caso o livro fosse mais resumido e menos detalhado, ele seria um bom livro. Mas como se enche de detalhes exagerados e irrelevantes, mantenho minha nota como média.
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Herivelton.Costa 21/04/2024

Um clássico sobre a resiliência
Eu li uma parte de Robinson Clusoé em minha adolescência, porém acredito que não concluí a leitura à época. Agora ao ler esta obra de capa a capa, percebi que não se trata apenas sobre ser resilente, mas também sobre fé, pois em muitas partes da obra o autor destaca o papel da providência divina. É uma leitura fascinante, muito descritiva, mas não é enfadonha. Vale a pena ler este clássico.
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whatsmaryreading 07/04/2024

Primeiro livro que li na infância e hoje reli!!!
O protagonista, Robinson Crusoé, enfrenta diversos desafios para sobreviver em uma ilha deserta após um naufrágio.

Através de suas experiências na ilha, Crusoé busca um novo significado para sua vida e aprende a apreciar as coisas simples.

A obra explora os temas da solidão, da fé e da relação do homem com a natureza. Robinson Crusoé é considerado um clássico da literatura universal.

A obra transmite uma mensagem de esperança e resiliência, mostrando que é possível superar grandes desafios e construir uma nova vida mesmo nas situações mais adversas.

Robinson Crusoé é uma leitura inspiradora para aqueles que apreciam histórias de aventura, superação e autoconhecimento. A obra oferece reflexões valiosas sobre a natureza humana, a importância da fé e a relação do homem com o mundo ao seu redor.
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fravito dos livro 05/04/2024

Produto de uma época
Lembro de ler esse livro com uns 8 ou 9 anos e achava incrível a história de um homem que passa mais de 20 anos preso numa ilha até conseguir fugir do seu destino cruel

Reli agora, quase 15 anos depois e com um olhar crítico, consegui ver os problemas desse livro, que sinceramente, por ser um livro do século 17, não tem muito o que ser dito

Resumindo, o livro (não explicitamente)diz que o homem branco é tão evoluído a ponto de criar ferramentas e construções a partir de materiais básicos enquanto qualquer outra pessoa é descrita como selvagem comedores de gente (não ironicamente)

Enfim, eu não senti mais o senso de aventura e desconhecido de quando li quando era um garoto, então minha paixão por esse livro desapareceu
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