Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Ebenézer 20/08/2020

Que livrinho mais insosso!!!!
Bem maçante e cansativa a leitura dessa obra.
Pouquíssimos momentos de tensão em toda a leitura.
E piora ainda mais quando o enredo envereda pelo caminho da religiosidade numa guinada disseminadora dos princípios e pressupostos do cristianismo. Nesse aspecto a abordagem fica bastante caricata e piegas.
Levei a termo a leitura do livro mas a vontade foi de abandonar a qualquer tempo.
Sinceramente não recomendo. Considerei perda de tempo.
Entendo que é uma obra de mais de 300 anos.
Mas, perdoe-me, Daniel Defoe, esta sua obra ficou devendo muito no meu conceito.
Craotchky 29/09/2020minha estante
Bem assim mesmo.




Karine437 26/06/2020

Releitura de um livro que não lembrava de quase nada, lido em 2007, na sétima série (atual oitavo ano). Leitura rápida, muito adaptada ao público juvenil. Não gosto nem desgosto, posso ver por que é um clássico da literatura aventureira, mas é só isso. Me incomodou o fato de ele nunca conseguir se acomodar em um lugar (só quando foi impedido, como náufrago, ou quando tinha uma esposa).
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(@jr__barboza) 07/06/2020

113.Robinson Crusoé - Daniel Defoe (1719)
O Jovem Crusoé tinha um desejo de ver o mundo e viver aventuras, entretanto ironicamente virou prisioneiro e governador de sua própria ilha por 28 anos, foi um processo de aprendizagem reconciliação com Deus e redenção, livro que li na infância na versão kids mas agora pude apreciar a obra que este livro é.
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Moacir 30/05/2020

Aventuras de um puritano colonizador
Ao que parece, o livro de Defoe se converte em uma pregação por meio de um romance. Prova disto é que no livro, todos os seres da Terra e recursos naturais estão aí, postos por Deus, para o proveito dos homens. Reflexo, ainda, de seu tempo com suas ideias de que os recursos seriam infinitos e não haveria nenhum ônus para o planeta ou seus habitantes.

Robison Crusoé é tão colonizador e catequizador como qualquer europeu de sua época: basta a oportunidade para aflorarem o colonizador, o catequizador e o escravagista. "Agora a Providência me transforma em um instrumento para salvar a vida e, até onde eu soubesse, a alma de um pobre selvagem."

E há, também, muitas oportunidades em que o autor desfila diante de nós alertas morais. "Todas as boas coisas deste mundo só são boas para nós na medida em que nos tem algum proveito."

Ademais, depois que somos fisgados pelo enredo (particularmente a partir dos eventos que nos levam para a ilha) é uma aventura a cada página.
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Luisa 26/05/2020

Resenha Robinson Crusoe
O livro Robinson Crusoe fala sobre um homem que passou 27 anos em uma ilha e que por lá passou por muitas aventuras
Minha opinião: eu não gosto muito de livros de aventura, mais esse me surpreendeu porque achei a história muito legal. Recomendo para todos ??
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Thiz 06/03/2012

Esse foi o primeiro livro que me despertou para o imaginário, para o encanto das grandes aventuras, e valeu muito a pena. Apesar de o autor defender sutilmente, ao longo do texto, a colonização dos brancos europeus sobre os demais povos, essa não é a sua principal intenção. O que vale mesmo é a grande moral da história de que um homem solitário pode sobreviver, mas ele só é completo quando convive com seus semelhantes.
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Danielle 28/01/2010

Decidi ler esse livro porque é do mesmo autor de "Moll Flanders", um dos livros mais geniais que já li. A leitura é agradável e distrai, além de ser um belo exemplo de eurocentrismo. Mas não sei se Daniel Defoe era de fato eurocêntrico.Consigo enxergar uma leve ironia do autor em alguns momentos, fazendo do personagem principal um bastião de defesa do cristianismo, quando na verdade sua história de vida demonstra o quão Robinson era pouco religioso. A passagem na qual o "inglês mau" tenta converter sua esposa índia ao cristianismo é simplesmente genial.O padre católico que pode com traquilidade ser confundido com um protestante também dá o que pensar.

Outro lance de extrema sagacidade do autor é dirigir os acontecimentos de forma que chegamos a imaginar que a ilha de Robinson será um paraíso na Terra para seus habitantes. Desconfiei um pouco,pois tal desfecho não combina com o autor. Mas qual não foi minha supresa quando em um parágrafo super breve temos um retrato da ilha no qual ninguém mais quer ficar lá. Este desfecho é dito de passagem e já se emenda à outra trama, que são as viagens de Robinson pelo mundo. O que parecia de fundamental importância na vida do personagem aparece então como um mero parênteses em sua vida.

Enfim, o livro é muito mais que a história de um carinha perdido numa ilha deserta. Vale a pena!
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Miguel henrique da silva ruas 07/05/2017

ROBINSON CRUSOÉ
Robinson crusoé adorava aventuras queria sair de casa para andar com um barco pelo mundo, mais sua mãe e seu pai queria que ele se torna se um adivogado para se tornar adivogado rico para ajudar sua família ,mais um dia ele saiu de casa sem avisar para andar de barco, ele foi pro Brasil e viveu por um tempo trabalhando em canavial, quando melhorou de vida foi viajar de novo de barco. Quando estava no barco começou a ventar e o mar a se agitar e um buraco se abril no barco fazendo
Com que todos caíssem do barco.Robinson crusoé foi jogado para uma ilha viveu 28 anos nessa ilha tendo muitas aventuras.
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Yuri 29/12/2013

O que acho sobre Robinson Crusoe
Solidão: um dos nossos maiores medos, tal como a morte. Sim, a humanidade vive, desde os nossos tempos mais primevos, assombrada pelo fantasma da solidão. Já dizia Aristóteles que o homem é um animal social, que pereceria sem o convívio com os seu semelhantes. E nada pode ser mais verdadeiro. Afinal, que motivos temos para apagarmos o que somos à tentativa de condicionarmo-nos ao convencional, ao externo, ao aceitos por todos? Por que razão nos damos a viver ortodoxamente o politicamente correto, em detrimento de encaramos os nossos próprios desejos? Será que é porque gostamos? Claro que não! Somente aceitamos perder passivamente nossa identidade pessoal a fim de incorporar o que a sociedade dita por um simples motivo: porque temos medo da segregação, do abandono, da exclusão. Esse é medo intrínseco a nós, e em nome dele às vezes nos tornamos preconceituosos e mesquinhos. Podemos dizer que isso é uma das temáticas que Robinson Crusoe aborda. Pense você, leitor, o que faria se de uma hora para outra você fosse lançando à uma ilha deserta, desterrado do convívio da espécie humana, tendo como companhia somente o oceano, a mata, e os animais? Você conseguiria sobreviver? E caso sobrevivesse, você se resignaria à sua nova realidade, ou cederia de vez à loucura? Eis aí o gérmen de uma história emocionante (e até mesmo filosófica), que diz muito sobre a espécie humana, sobre os nossos medos - os quais não discutimos, mas antes procuramos debalde soterrá-los nas nossa profundezas. Um jovem impetuoso - Robinson Crusoe -, sequioso de aventuras, lança-se ao mar à busca de fama, riqueza, glória e, de chofre, vê-se exilado numa ilha deserta, à própria sorte em que estaria, hipoteticamente, arruinado.
Gosto de resenhas minuciosas, e vou esforçar-me em fazer uma. Vamos por parte:
O livro é dividido em duas partes - não contém capítulos. Bom, já me adianto que Daniel Defoe criaria um livro fenomenal - pelo menos para mim - se cessasse sua escrita à primeira parte, terminando com um belíssimo ponto final. Na primeira parte temos a narração da estada do protagonista na ilha, de como lá chegou e de suas aventuras. Na segunda parte há uma narração parelha à um diário de viagem, com descrições excessivas de itinerários e lugares - enfim muito técnico -, quase uma não-ficção, o que dá ao livro uma estrutura maçante. Volto a repetir: se em Robinson Crusoe tivesse apenas a sua primeira parte seria um livro muito melhor, sem dúvida.
Deixarei os temas mais profundos ao final, comecemos com a narrativa. Posso afirmar que é uma linguagem vez por outra excessivamente pormenorizada, saturada de circunlóquios, não muito objetiva. Talvez porque o autor queria retratar um Robinson Crusoe com bastante tempo para observar e escrever - uma pessoa exilada, com bastante tempo ocioso, estaria disposta a empenhar toda sua energia numa descrição fiel às suas considerações pessoais. Bom, se o caso foi esse, devo louvar a atitude do autor, mostra sensatez e inteligência. Outro ponto digno de nota é que sendo um romance antigo (publicado em 1719) o encontraremos repleto de fórmulas antigas e conjunções desusadas. A linguagem dessa forma não é fluida e sim estática. Porém, isso de forma alguma apaga o brilho da transcendental mensagem do livro; apesar do texto ser maciço este não ofusca o enredo, o qual tem força mais que suficiente para se sobressair. E para os amantes da língua portuguesa de plantão - como eu - o texto é um exemplo rico e feliz da capacidade adaptativa de nosso vernáculo, do seu poder de transitar entre os mais diversos níveis e formas. Deixando a linguagem à parte, foco agora sobre a narrativa - em suma: sofre amiúde vacilação - alternando ora momentos de clímax ora passagens de extrema monotonia, portanto o livro assim como a vida é um ciclo de montanhas e vales, ora lá em cima outrora lá embaixo, assim o leitor oscila da empolgação ao tédio, mormente na segunda parte - ao meu parecer - a leitura é demasiada pedante.
O tema: sob a égide do Romantismo, Daniel Defoe forja um personagem que tem muito para nos dizer. Robinson Crusoe simboliza a nossa decepção social - alguém coagido pelo destino a viver ilhado mas que resiste, e à distância da sociedade consegue analisá-la imparcialmente. Em meio à natureza, Robinson muda de hábitos e de consciência, após uma série de lucubrações sobre a vida e sobre sua nova condição. O protagonista representa também o homem que sofrendo tantas e tantas vicissitudes reúne forças para se refugiar na Divindade; tendo-a como uma válvula de escape, um escopo para sua existência, um consolo. O senhor Crusoe apoia-se na sua crença em Deus, ainda que fosse uma crença mecânica e automática quando antes nada sofria, mas na ilha Robinson tem a oportunidade de revisar seus atos, tem tempo demasiado para espiritualizar-se. A partir daí o leitor vê-se operar uma verdadeira metamorfose - o narrador desesperado das páginas anteriores dá lugar à um sábio homem crente da onipotência de Deus; apercebe-se as caridosas mãos da Providência em todo o seu caminho, dando-lhe sustento.
Em verdade, os que leem o livro depararão-se com as abundantes meditações do jovem, as quais consistem em lições cabalmente aproveitáveis. Mas, os leitores mais atentos (e curiosos) saberão divisar através da voz moralista a presença do próprio autor (Daniel Defoe). Transvestido com sua criação, Defoe dá liberdade à sua fala para expôr o que pôde aprender no mundo em toda a sua vida conturbada, e para comprovarmos isso basta olharmos a biografia de Daniel e vermos os inúmero revés pelos quais passou e a sua inexpugnável crença em Deus. Fora isso, o leitor pode ter acesso a outras exortações secundárias sobre amizades, riquezas, família, etc.
Algo intrigante é o papel dos indígenas, sempre estereotipados - retratados como seres inumanos e cruéis, sempre propensos a fazer um churrasco com carne humana . Dá para perceber um certo Eurocentrismo nas páginas de Defoe. Por exemplo: só na Europa há cristãos, e só os cristão são "civilizados" (entre aspas porque não existe humano perfeitamente civilizado) e capazes de valores nobres. Os indígenas só serão pessoas de fato quando cristianizados e outras coisas do tipo. Aliás, a narrativa faz questão de abordar também a rivalidade do protestantismo e o catolicismo. Bom, eu particularmente não gostei disso. Mas, considerei esse fato como uma ironia, uma sátira à Europa daqueles tempos, sendo assim, temos na obra um fiel retrato do mundo e dos seus conceitos naqueles tempos. E isso é fácil de se entender, afinal o Velho Mundo, sobretudo a Europa, por tanto tempo achando-se sozinho, entra em choque ao confrontar-se com outros povos diversos. Concluo Robinson Crusoe sem um sentimento definido, e sim uma espécie de calor multiforme que não convém a defini-lo, bom eu fiquei um pouco frustado porque esperava mais. Mas, cada um tem um gosto particular, essa foi minha análise da obra.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 11/09/2012

Daniel Defoe - Robinson Crusoé
Editora Companhia das Letras - Selo Penguin Companhia - 408 páginas - Tradução de Sergio Flaksman - Introdução e Notas de John Richetti, lançamento 02/05/2012.

Um livro não se torna um clássico por acaso e Daniel Defoe (1660 - 1731) criou um romance que, após quase trezentos anos da sua publicação original em 1719, incontáveis edições, traduções, cópias e adaptações (setecentas versões, somente no final do século XIX, de acordo com a ótima introdução de John Richetti) consegue permanecer vivo no inconsciente coletivo como um símbolo de sobrevivência e superação das adversidades naturais e limitações psicológicas do homem.

Na verdade, Robinson Crusoé está longe de representar somente essa imagem simplista de superação, muito utilizada em palestras de autoajuda. É certo que a intenção de Defoe, já um escritor profissional na época, com inúmeros livros publicados (quinhentos na ocasião de sua morte) sobre temas tão variados quanto: política, geografia, religião, economia e psicologia, ao escrever a narrativa de aventuras na forma de diário, era simplesmente ganhar algum dinheiro para o sustento da família. No entanto, quando a epopéia de seu protagonista chega ao final, vinte e oito anos, dois meses e dezenove dias após a sua chegada à Ilha do Desespero, como foi batizada por Crusoé, o próprio Defoe deve ter percebido que havia criado algo mais do que um simples romance de aventuras.

A época em que se passa a ação do livro (1659 - 1694) contava com intensa política mercantilista e expansionista do império britânico e algumas passagens refletem a moral (ou falta de) da época, como exemplo: crítica aos métodos de colonização empregados pela Espanha, com base na exploração e carnificina dos povos da América Central e América do Sul, mesmo não sendo uma política tão diferente assim de muitas das colônias britânicas; as primeiras palavras que são ensinadas por Crusoé ao nativo que ele consegue resgatar dos canibais são o seu futuro nome: "sexta-feira", batizado assim por Crusoé em homenagem ao dia da semana em que ele foi libertado e o seu próprio nome, não Robinson Crusoé, mas sim "amo", indicação clara do sentimento de superioridade do inglês, mesmo na situação de náufrago; a expedição em que ocorre o naufrágio de nosso protagonista é, na verdade, uma ação comercial de importação de escravos da Africa para força de trabalho nos engenhos brasileiro e assim por diante, com muitos outros maus exemplos.

É interessante como, apesar das práticas mercantilistas "desumanas", citadas acima, para combater o abatimento psicológico decorrente do seu isolamento na ilha, Crusoé medita com muita frequência em Deus e desenvolve uma prática religiosa com base na leitura regular da Bíblia que ele consegue salvar dos destroços do navio. Esta passagem da introdução de John Richetti, professor da universidade da Pensilvânia, demonstra bem esta característica:

"(...) 'Salvação' (ou 'libertação') é um termo com ressonâncias morais e religiosas sobre o qual Crusoé irá meditar muito durante seus primeiros anos na ilha, aprendendo a compreender num sentido especificamente teológico: ele é salvo não apenas da morte, mas da indiferença espiritual e da ignorância acerca das obras da Providência Divina".

A bela capa desta edição do selo Penguin Companhia mostra um ponto no Oceano Pacífico, na costa do Chile, indicado como "Isla Robinson Crusoé" que foi, na verdade, onde um pirata escocês chamado Alexander Selkirk (1676 - 1721) foi abandonado em 1704, após se desentender com seu comandante, e resgatado quatro anos depois, em estado primitivo e natural, por um navio inglês. Este caso teria inspirado Daniel Defoe que, no entanto, imaginou a ilha de Robinson Crusoé no mar do Caribe ao norte da costa da Venezuela.
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Ana 24/02/2020

Leitura finalmente concluída.
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anahi fracarolli 18/05/2020

livro -robinson crusoé
Achei o livro muito bom!
Amei a aventura que ele passa,achei muito criativo e tudo mais
Eu não gosto muito de livros de aventuras ,mas adorei esse !
recomendo super
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