Julio.Argibay 04/08/2022
Salvador, Bahia, Brasil.
Robinson Crusoé, Daniel Defoe. A jornada deste peculiar viajante, começa cedo por volta dos 18 anos, quando ele foi despertado pelo desejo de viajar pelo mundo. Na sua primeira tentativa ele viajou com o filho de um capitão que era amigo dele. De cara, o navio naufragou na costa Inglesa. Na sua segunda viagem, ele conheceu um capitão que oferece uma carona para que ele possa viajar como acompanhante dele no navio. Essa viajem foi péssima e ele acabou sendo capturado por piratas marroquinos, na costa africana, sendo convertido em escravo por um árabe chamado Salé. Depois de alguns anos, num momento de coragem, sorte e resiliência ele consegue fugir com a ajuda de um jovem amigo de cativeiro, utilizando um barco, sendo resgatado por um Capitão Português. Assim, ele segue para a Baia de Todos os Santos em Salvador, Brasil. Alguns anos mais tarde, já estabelecido em terras brasileiras, ele resolve viajar a Guiné para comprar escravos para trabalhar na lavoura de cana de açúcar, porém outra tempestade o levou a uma ilha desabitada, como único sobrevivente do naufrágio. Com o tempo, ele construiu sua cabana e escavou uma gruta para se abrigar. Caçou cabras e tartarugas para comer. Plantou e colheu uvas e limões nativos. Ficou mais religioso. Ele aproveitou os restos de mercadorias e alguns bens dos navios encalhados na praia. Depois construiu uma tenda para se abrigar. A segunda parte do livro é mostrada como um diário. Ele relata que passou um tempo muito doente. Filosofou sobre Deus. Plantou grãos para fazer pão e compartilhou os dois anos na ilha com um cachorro e um papagaio. Ele passou a fazer suas roupas com as sobras do navio naufragado. Certa feita, ele tentou dá a volta a ilha com uma canoa, que deu muito trabalho para construir, mas devido as marés fortes, ele não chegou muito longe. A pólvora estava acabando e era um recurso que ele não podia recuperar. Depois de 15 anos, Robinson vê uma pegada na areia e se assusta e volta para sua fortaleza e reforça a proteção com mais estacas. A partir daí ele começou a se preocupar mais com a segurança, com medo dos selvagens canibais, pois poderiam captura-lo a qualquer momento. Certo dia, ele observou 3 canoas na praia e alguns selvagens, nesta época já faziam 23 anos que ele estava na ilha. Outro dia ele conseguiu vê alguns indígenas na praia com prisioneiros, um deles corre, atravessa o rio e apenas dois conseguiram acompanhá-lo. Assim, Robinson viu a possibilidade de detê-los e conseguir uma companhia. Assim, ele conseguiu seu objetivo e ganhou a amizade do indígena que estava aprisionado. Com o tempo ele conseguiu aprender e falar o idioma dele e o chamou de Sexta-feira. Passado mais algum tempo, mais indígenas trouxeram prisioneiros para comê-los na praia, era uma ritual. Então, ele resgatou mais dois homens. O pai de Sexta-Feira e mais um espanhol e matou mais de 21 indígenas canibais. Um belo dia Robinson avistou um barco inglês próximo a ilha. Resumindo a estória, o capitão inglês havia sido vítima de um motim e iria ser largado na praia. Robinson os ajudou a recuperar o navio e em troca eles ficaram de o levar para casa, na Inglaterra. A viagem foi tranquila. Lá Robinson visitou seus parentes e amigos. Depois fez contato com seus sócios no Brasil e conseguiu resgatar uma parte de sua fortuna, pois suas propriedades prosperaram durante esses longos anos ausentes e fez planos de voltar ao Brasil. Na oportunidade, recompensou alguns amigos fiéis. Robinson, depois de alguns anos, voltou a ilha, levou alguns recursos para os atuais moradores: espanhóis, indígenas e ingleses e depois visitou o Brasil.