Resenhas - O Pagador de Promessas

LuOS0 28/07/2024

É ruim.
É basicamente o roteiro de um peça onde um homem faz de tudo para cumprir sua promessa.

Vamos lá:
O protagonista é um c**no manso que não tem atitude nem pra discutir de verdade com o padre ou até mesmo pra tentar achar outros caminhos.
Final merecido, quem mandou ser burro.

Senti realmente que estava assistindo a uma peça, até me diverti com o livro mas acho que é melhor assistir a peça ao ler o livro.

Pringler 09/07/2024

Escola
No começo eh estava odiando, tava com uma preguiça enorme de ler. A única coisa que me segurava era q eu tava lendo em voz alta p minha amiga.
Mas no final eu até que me entreti um pouco, me gerou grandes frustrações, mas eu vivo a base disso, ent, até q n foi tão ruim.

Samanta 07/07/2024

O pagador de promessas
Livro também lido para a escola,
Gostei bastante como o livro retrata a inocência do personagem que vai sendo perdida ao longo da história ao perceber como o mundo realmente é.

Alinne.Spagnollo 28/06/2024

Reflexão
Quem somos nós para julgar? Fiquei pensando? o Zé burro na visão cristã, seria o ser mais próximo de Deus. Ele só tinha fé e bom coração. Enquanto os outros interesse e maldade. O padre era um grande fariseu, que não conseguiu notar a pureza do coração de Zé burro. Lindo livro!

Rose Ellen Laise 20/06/2024

Marli corna mansa
Leitura obrigatória da faculdade, gostei muito da escrita, da construção dos personagens e de como tudo está tão bem narrado que ficou muito visível para mim. 5 estrelas sim.

Gleidson Pedro 18/06/2024

Hoje finalizo minha leitura desse clássico brasileiro, uma pena, devo dizer não a ter encontrado mais cedo, o enredo da trama realmente merece o reconhecimento internacional que teve, isto posto, sua história e dilemas religiosos que permeia todo o centro narrativo é indiscutivelmente pungente no cenário atual, vemos, portanto, que já em 1988, havia diante da religião católica uma certa intolerância diante de religiões de matrizes africanas! Líderes religiosos caminha a passos largos para transformar a religião no novo mal do século, impondo ideias e preceitos humanos e individuais a fieis que estão exercendo seu pleno direito a “Fé”. O homem que necessita de um Deus para ser bom, este está eternamente condenado ao inferno que seu Deus criou.

Keller1290 15/06/2024

Trágico mas bom
*O Pagador de Promessas* Do dramaturgo Dias Gomes impõe-se como um dos talentos mais legítimos do teatro brasileiro, anunciando sua revelação uma obra de rara qualidade. Agrada ao crítico surpreender num texto de teatro o verdadeiro ficcionista, que alia à virtude da criação de uma ótima estória o domínio dos meios cênicos.

brbsvitor 05/06/2024

O pagador de promessas
O livro é muito bom, eu li pra fazer um teste na escola e me surpreendi com a criatividade do autor em tratar um assunto que ainda hoje em dia é muito debatido e comentado. Só achei o final meio ruim pq não detalharam direito, mas de resto o livro é muito bom

Ana Nobre 30/05/2024

Seria maravilhoso ir ao teatro ver essa peça.

O pagador de promessa foi apresentado pela primeira vez em em 29/07/1960, no teatro de comédia de São Paulo tendo como intérpretes entre outros Stênio Garcia (guarda) e Natalia Timberg (Rosa).

Dias Gomes fez eu imaginar a cena, igreja, vendola, ladeira, trejeitos das pessoas...

Fala do Zé e da esposa Rosa que caminham 7 léguas devido promessa feita para Iasan/Santa Barbara se o burro sobrevivesse.

Fala de bondade, traição, bem disfarçado, religião, política, poder de polícia...

Rimylles.Silva 01/05/2024

Intolerância religiosa
Comecei a ler esse livro pensando que seria uma comédia para dar boas risadas, mas na verdade é uma tragédia. Zé e sua esposa Rosa caminham 7 léguas para cumprir uma promessa que o marido fez para Santa Bárbara. Durante o percurso, o marido carregou uma cruz de madeira que deve ser colocada dentro da igreja. Chegando na praça da Igreja, a história se inicia. Uma série de desentendimentos, interpretações equivocadas, preconceitos e intolerância religiosa fazem com que a promessa seja impedida de ser cumprida pelo clérigo da Igreja. Segundo ele, a promessa teria sido feita para Iansan, do Candomblé, portanto estava associada ao diabo. O desfecho é trágico, triste, revoltante ...

Sofia136 26/04/2024

Não dava nada por ele mas eu amei! Critica muito foda à igreja e à sociedade, ainda mais na época que foi escrito

Lollaknupp 26/04/2024

O pagador de promessas
É um marco da dramaturgia brasileira.
Este livro retrata a história de um homem simples Zé do Burro ele é do interior e ele nos comove por sua ingenuidade e ele quer por que quer cumprir sua promessa mas essa promessa acaba levando ele a destruição 
Ele passa quase o tempo todo tentando cumprir sua promessa mas so no final que acontece algo grave e que Zé do Burro e que consegue "cumpri -la " mas de um jeito que não era previsto por ele

Sofi:) 20/04/2024

Muito bom!
Li para a escola, mas gostei bastante! Um livro nacional excelente e muito rápido para ler principalmente sobre sincretismo religioso.

Carlos Nunes 16/04/2024

A questão crucial da peça é o embate religioso entre o Zé do Burro e o padre, entre um fiel extremamente devoto mas simplório, que não entende onde foi que errou e o representante oficial da Igreja, intransigente e autoritário, que se recusa terminantemente a aceitar qualquer coisa que venha de fora dela. O Zé do Burro passa a ser usado pelos vários grupos em prol de seus próprios interesses: os praticantes de candomblé querem usá-lo como líder contra a discriminação que sofrem da Igreja Católica, a imprensa sensacionalista começa a espalhar a história de que o que o Zé quer na realidade é ser visto como um novo Messias e que seu desejo é promover a reforma agrária, dividindo a sua terra entre os camponeses mais pobres, o tumulto está formado até a chegada da Polícia, chamada para colocar ordem na casa.
São várias pessoas que representam os poderes constituídos, religioso, social, econômico, político, que expõem com clareza que o Estado, ao invés de de cumprir o seu papel de promover o bem-estar da população, especialmente dos mais pobres, acaba utilizando os recursos de que dispõe para distorcer a realidade e oprimir ainda mais essas classes trabalhadoras, se distanciando cada vez mais dos interesses do povo. Não podemos esquecer que o Dias Gomes era comunista, e isso foi às vésperas da instituição da ditadura aqui no Brasil, e quando os militares tomaram o poder, alguns anos depois, claro que ele já estava na mira. Mas, independentemente de ideais políticos, o texto dessa peça é não só uma crítica, mas também, por conta dessa inserção de personagens que ilustram vários segmentos sociais, é um retrato muito fiel da realidade social da época, mostrando esse conflito entre a religiosidade popular e o dogmatismo da Igreja, mas também as enormes diferenças entre o Brasil rural e o urbano.
Um outro ponto mostrado aqui na peça é a condição da mulher. A Rosa é aquela mulher ingênua e submissa, que não questiona as decisões do marido, e que estará a seu lado em qualquer situação. Mas, ao chegar à cidade, totalmente esgotada, cai na lábia do Bonitão e acaba, mesmo contra a sua vontade, aceitando o convite para dormir em um quarto de hotel com ele, com a autorização do Zé, que entende o quanto a esposa está cansada. Enfim, é um livro muito interessante que, apesar do tempo, ainda é muito atual nas discussões que ele traz. E, sendo uma peça, é uma leitura rápida, cerca aí de duas horas, a gente lê numa sentada. Um livro que com certeza quem se arriscar vai gostar porque ele tem muito a dizer ainda hoje.

Mih239 16/04/2024

Pasma
Bom a minha resenha vai ser um resumo de tudo para todos que apenas vão ler por obrigação da escola.

Zé do burro fez uma promessa a uma santa, seu burro estava morrendo e ele tentou de tudo para salvá-lo e então fez uma promessa a Santa Bárbara que também é do candomblé chamada Iansan. A promessa é que dividiria sua terra com pessoas mais pobres e levaria uma cruz na costas até a igreja da Santa Bárbara.

Juntamente com sua mulher legou a cruz até lá, enquanto esperava amanhecer um homem chegou e perguntou a eles o que fazia e ofereceu levar a mulher do Zé do Burro para o hotel. Esse homem leva a mulher do Zé e lá ela comete traição.

Ao amanhecer o padre abre as portas da igreja e Zé do burro explica toda a situação para o padre. Este fica furioso pois o Zé tinha se metido com candomblé, e falou q ele nunca entraria na igreja com aquela cruz.

Na calçada da igreja junto com a mulher uma equipe de jornal e televisão perguntam a eles o que fazem, ele explica porém a equipe posta no jornal que o Zé do burro estava montando uma rebelião.

O homem que ficou com a esposa do Zé, promete que vai tirar ela daquela situação, então chama a polícia e denúncia o Zé de diversas coisas. Alguns personagens ainda falam com o padre pra ele deixar o Zé entregar a cruz e completar sua promessa, porém o padre se nega todas as vezes.

Zé descobre da traição de sua esposa, não fala nada mas fica triste, e ele espera o padre ainda abrir o portão. Depois de um tempo quem chega na verdade é a polícia, dizendo que ele tinha várias acusações contra ele e que era pra ele segui-lo.

Zé diz que não vai sair da igreja enquanto não deixar a cruz no lugar dela, nem que ele seja morto. A polícia ataca o Zé do burro, capoieristas (amigos de Zé) atacam a polícia e acontece um tiroteio. Quando todos se afastam lá está, Zé morto.

Os capoeiristas colocaram Zé em cima da cruz e levaram para dentro da Igreja. E assim acaba a peça teatral.