Resenhas - O Pagador de Promessas

Amanda.Boufleur 10/04/2024

Li esse livro para a aula de Literatura, por incrível que pareça, gostei muito! História bem rápida de ler e bem envolvente! Recomendo!

Whosingrid_ 08/04/2024

Bonzinho
A gente nao tem nada de mais kkkkk uma leitura bemmmm leve, terminei o livro bem rápido até, eu terminaria em um dia se não tivesse que trabalhar.
Recomendo mas não é meu favorito,.

rafadaluz 04/04/2024

Magnífico!
Não sou muito fã de obras teatrais, mas o Pagador de Promessas é um daqueles clássicos pra ler e ficar pensando depois. Muitos questionamentos:

- o que leva alguém a ser tão devoto?
- o que leva as pessoas a tentarem corrompê-lo?
- qual a necessidade da espetacularização da fé? E daí que ele estava pagando uma promessa e recriando o ato de Jesus Cristo?

Gabriel Nativo 04/04/2024

Achei bem razoável. A crítica é interessante, mas a trama nem tanto. A leitura é extremamente leve, dá pra acabar o livro em 1 dia. Devo ser a única pessoa que não gosta do personagem principal kkk (inocente demais, chega a dar raiva).

umafacasolamina 31/03/2024

ROSA por quê?
ZÉ não sei Rosa, não sei... há duas horas que tento compreender... mas estou tonto, como se tivesse levado um coice no meio da testa. já não entendo nada... parece que me viraram do avesso e estou vendo as coisas ao contrário do que elas são. o céu no lugar do inferno... o demônio no lugar dos santos.
ROSA é isso mesmo. de repente a gente percebe que é outra pessoa. que sempre foi outra pessoa. é horrível.

LAvia.Lino 24/03/2024

O pagador de promessas
Foi difícil de entender por tá escrito como texto de peça mas a história é legal odiei o final só gostava da tia e do Zé do burro únicos que prestavam os outros eram filhos da puta

Joaolucasggr 14/03/2024

Baita crítica social
A primeira vez que li este livro foi como trabalho do colégio, e, mesmo não gostando de ler muito na época adorei ler esse livro.
A leitura é extremamente simples e gostosa, é bem fácil de se ler devido à ser uma peça de teatro.

Em relação à história, ela faz uma crítica ao fanatismo religioso, à imprensa sensacionalista e a sociedade que "ajuda" os outros sempre com o pensamento em si mesmo.

Zé-do-Burro é a representação da inocência, quando seu melhor amigo, um burro chamado Nicolau adoece, Zé-do-Burro faz de tudo para que ele melhore, a ponto de fazer uma promessa de carregar uma cruz tão pesada quanto a de Jesus até a igreja de Santa Bárbara se ele fosse curado.

Chegando na cidade, em frente a igreja, ele chama a atenção de todos que passam, e é aí que começam os problemas, problemas estes que não vou contar pra não dar spoiler.

Apenas leiam este livro, é emocionante, engraçado e revoltante.

Monique @librioteca 08/03/2024

Obra-prima da literatura brasileira...
Zé do Burro, figura simples e devota, empreende uma verdadeira odisseia carregando uma cruz para pagar uma promessa. Sua devoção, tão palpável quanto a terra ressequida do sertão, contrasta com a rigidez do padre e o olhar cético, e usurpador, da sociedade. Nesse panorama, onde o sagrado e o profano se entrelaçam numa dança mística, cada personagem parece ser um reflexo distorcido dos próprios anseios da sociedade real. E, através das ironias afiadas, cada cena dessa história revela uma camada mais profunda das complexidades da alma brasileira.

Imersa nas páginas dessa peça, mergulhei numa jornada tão surreal quanto a própria vida.
A perfeita caracterização dos personagens é tão bem desenhada que, mesmo nos momentos mais sombrios da trama, há uma beleza melancólica que envolve o leitor profundamente. E foi assim, entre risos e lágrimas, que acompanhei esse embate entre fé e convenções.

Ao final desse espetáculo, ficou a impressão de que Dias Gomes, revelando toda sua genialidade, nos convida a nos percebermos não apenas como espectadores inertes, mas como parte integrante desse universo tão vívido e intrigante. No entanto, a mensagem vai além das nuances do sincretismo religioso. Ela sinaliza para a necessidade do respeito ao ser humano, no âmago da sua essência. AMEI!!!

Larissa Silva 28/02/2024

Existe limite para promessas?
Zé faz uma promessa para ver seu burro e melhor amigo curado, mas quando chega no lugar que acreditava que conseguiria pagar sua promessa tem de enfrentar uma série de questões que tem como base a extrema intolerância.
Existem limites para o bem e para o consentimento do bem ao próximo?
Existe limite para o pagamento de nossas promessas?
Devemos chegar além de nossos limites para o cumprimento de uma promessa, colocando nossa própria vida e felicidade em risco ou admitir que às vezes somos falhos e mesmo querendo fazer a coisa certa acabamos nos perdendo no caminho?

Paulo Ricardo 17/02/2024

História fantástica!
Gente!, que história fantástica e tão bem escrita. Eu acabei lendo este livro (em formato de peça de teatro) como uma indicação do curso de Letras, e fiquei simplesmente encantado com a história e com a forma como foi tão bem escrita. Eu basicamente devorei o livro. Recomendo muito!

A história gira em torno de "Ze-do-burro", um homem que viaja 7 léguas (cerca de 30 km, se não me engano), carregando uma cruz nas costas, para pagar uma promessa feita à Santa Bárbara. A história começa quando ele e Rosa, sua esposa, chegam, de madrugada, à igreja da santa, que ainda se encontra fechada até aquele momento.

Embora, na minha opinião, a história seja, na verdade, um drama, ela tem muitas partes extremamente divertidas, daquele tipo que nos faz gargalhar alto.

clarissambs 14/02/2024

Um livro muito bom, mas que eu havia colocado muito mais expectativas. Realmente gostaria de assistir a peça teatral.

Douglas 09/02/2024

Ficção que poderia ter sido real
A história apresentada é fictícia, mas poderia muito bem ter acontecido. Os personagens têm cada um sua personalidade marcante, com suas intenções e motivações sendo desvendadas ao longo do livro. As referências e críticas abordadas na obra permitem diversos níveis de leitura. Uma história clara, simples e impactante. Certamente um dos meus favoritos no gênero.

Meu único dissabor com o livro foi o prefácio escrito por Sábato Magaldi, pois nele o cerne da história é todo revelado, inclusive o final, o que diminui um pouco o prazer da descoberta. Caso seja sua primeira leitura, recomendo ir direto à história, pulando o prefácio ou deixando-o para mais tarde.

Joana 02/02/2024

Ingenuidade, alienação, sincretismo e intolerância
>Em seu livro, o autor retra a ingenuidade e alienação do Zé do burro, em uma visão maniqueísta do rual ingênuo e as pessoas da cidade maldosas. Nota-se isso em diversos trechos do livro, quando o personagem não percebe que está sendo manipulado pelas pessoas à sua volta. Além disso, por ter uma mente pequena e alienada , era completamente fiel a promessa que fizera a Santa Bárbara e acreditava que, qualquer coisa que fizesse de errado, a Santa o puniria.
> O sincretismo religioso é algo muito comum no Brasil, visto que a culta negra nunca foi valorizada e respeitada. Percebe-se isso no livro, com a predominância de rodas de capoeira, todas elas marginalizadas e a valorização de Santa Barbara, que, no sincretismo representa Iansã e é entorno desses preconceito e dessa intolerância que o livro se passa.

JosA225 30/01/2024

O Pagador de Promessas
Como a igreja de hoje é tão cabeça dura. Os sacerdotes acham-se donos da própria igreja. Não reconheceriam o próprio Jesus Cristo.