O Pagador de Promessas

O Pagador de Promessas Dias Gomes




Resenhas - O Pagador de Promessas


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adrianlendo 09/06/2023

Gostei muito de como o autor fala sobre a distorção de ideias para que se encaixem melhor na narrativa que cada um escolhe contar e também da maneira como mostra o desconhecimento por parte de religiões cristãs de tudo que as faz se manterem de pé hoje e das origens de tudo que seguem. gosto de imaginar que se banshees de inisherin fosse brasileiro seria essa história, não por serem exatamente parecidas, mas por transmitirem quase a mesma vibe durante a maior parte do tempo.

fiquei curioso a respeito do trabalho do dias gomes, vou procurar mais sobre o autor.
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Larissa Silva 28/02/2024

Existe limite para promessas?
Zé faz uma promessa para ver seu burro e melhor amigo curado, mas quando chega no lugar que acreditava que conseguiria pagar sua promessa tem de enfrentar uma série de questões que tem como base a extrema intolerância.
Existem limites para o bem e para o consentimento do bem ao próximo?
Existe limite para o pagamento de nossas promessas?
Devemos chegar além de nossos limites para o cumprimento de uma promessa, colocando nossa própria vida e felicidade em risco ou admitir que às vezes somos falhos e mesmo querendo fazer a coisa certa acabamos nos perdendo no caminho?
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Anica 25/05/2009

O Pagador de Promessas (HQ)
Um fato em qualquer discussão sobre literatura é que aquele “empurrãozinho” inicial que deveria servir para estimular o hábito pela leitura normalmente transforma-se em uma pancada, que acaba afastando os jovens de qualquer livro. São provas mal formuladas sobre obras consagradas, aulas “decorebas” para que o aluno tenha em mente um dado ou outro para o vestibular… Falta (e muito!) mostrar que leitura pode ser um prazer, e não só obrigação.

Levando isso em consideração, chegam propostas como as da editora Agir, que passa para os quadrinhos obras importantes da literatura. O novo lançamento é O Pagador de Promessas, peça de Dias Gomes adaptada para o formato por Eloar Guazzelli. Definitivamente não é a mesma coisa que ler a obra, isso é certo. Mas serve como um aperitivo, e daqueles aperitivos bons que deixam gosto de quero mais na boca. E consequentemente, influencia o jovem a buscar o texto original.

A arte do Guazzelli é impecável, e em alguns momentos você sequer precisa de texto, de tão forte que são os quadros. Como quando por exemplo você vê a cruz como se fosse pupilas dos olhos de Zé-do-Burro. Ajuda muito também a qualidade do material (papel couché 115g), o que justifica o preço da HQ (por volta de 44 reais nas livrarias). A leitura flui de modo fácil e agradável, e em menos de uma hora é possível completá-la.

Ou seja: ideal para quem ainda tem medo de literatura nacional. Ou ainda, uma boa sugestão para quem está querendo iniciar alunos por esses caminhos. Deixando evidente que esse não é o original, e que sempre existem diferenças, acredito que o estudante só tem a ganhar com um trabalho desses em mãos.

Para quem não conhece a história:

Um homem vai do interior da Bahia até Salvador, carregando uma cruz, com um objetivo: agradecer a Santa Bárbara pela recuperação do animal que lhe dá sustento. Ao chegar à cidade grande, Zé-do-Burro fica perdido, mas a obstinação de cumprir a promessa o faz enfrentar os obstáculos. Estrangeiro em seu próprio país, Zé-do-Burro vem de um lugar distante da disputa de poder na qual passa a se ver envolvido.

O livro revela a tragédia de um sujeito que não compreende os códigos e poderes do mundo em que vive e faz uma crítica à opressão do homem.
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Lu 10/06/2010minha estante
Adorei a sua resenha! Eu já li os três primeiros e a série vai ficando melhor a cada livro. A comparação do Dimitri com um personagem de anime é perfeita e me pergunto se a ideia de Mead foi realmente esta.




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Gabi 28/12/2020

Vestibular
Eu li somente por conta do vestibular, mas me surpreendi com a leitura, e muito bom, simples e engraçado.
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Marco 26/07/2020

Cuidado com a fé
SENSACIONAL ! Mais uma obra que demonstra a força da dramaturgia brasileira, pena não termos obras como essa mais popularizadas. Uma critica ferrenha a igreja católica, a fé cega, a imprensa, etc. Com uma carga da complexidade que essas relações do ser humano com fé e poder acabam por acarretar.
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Paula.Moreira 31/07/2022

Nostalgia
Quando estava na escola, eu tinha muita dificuldade de ler. Começava e ia só até metade ou porque perdia o interesse ou porque ficava cansava pelo esforço da leitura. Só fui criar o hábito de ler mesmo com 30 anos de idade.

Não lembro bem como chegou até mim, mas acabei com "o pagador de promessas" nas mãos quando tinha entre 15/16 anos. Fiquei encantada porque pela primeira vez consegui ler uma história comovente com facilidade e até o final.

Em homenagem a essa leitura que foi tão importante na minha adolescência, peguei o livro e o reli depois de 18 anos, fazendo assim "o pagador de promessas" o meu primeiro livro de releitura.
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Lucas 25/08/2023

Foi a segunda ou terceira peça que li na vida e ~nossa~, desfez vários preconceitos que eu tinha com a leitura desse tipo de livro (que foram construídos principalmente depois de, quando mais jovem, ter lido a bosta intitulada ?a criança amaldiçoada?). Dias Gomes fez eu me emocionar, me encher de raiva, rancor, ódio e todas as piores coisas do mundo ao ver as injustiças que acontecem aqui, me fez querer usar de todo esse sentimento bruto para proteger ferrenhamente essa personagem tão cativante que é o Zé!!!! Recomendo mt a leitura e tô ansioso para ler mais coisas desse autor (e desse gênero) :^
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Beatriz Botelho 06/08/2022

Eu amo esse livro
A forma como o sincretismo religioso é trabalhado na obra é muito boa. O trágico fim de Zé é a marca de uma Brasil que, até hoje, é preconceituoso e intolerante. Já reli duas vezes e sempre envolvo na história.
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Manu 25/06/2022

Retrato do Brasil
Leitura indispensável a todos os brasileiros. Nessa peça, Dias Gomes conseguiu sintetizar de forma simples e direta, vários elementos da cultura brasileira. Desde a intolerância religiosa ao ignorar a miscigenação cultural e se mostrando opressora; passando pelas críticas sociais ao estado, este que deveria garantir o direito dos seus cidadãos, até o sensacionalismo na imprensa, com seus interesses próprios distorcendo e apresentando interpretações errôneas dos fatos. Diante da maldade do mundo, Zé do Burro vai perdendo sua inocência com o passar do tempo, mas não deixa de lutar pelo que acha certo. Excelente reflexão social.
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Tati.Lima 03/06/2023

Um livro q me marcou por ser bem triste...
Li esse livro, e o Xangô de Baker Street, a pouco tempo, mas esqueci de fazer histórico e resenha. Esse aqui, eu gostei, um livro bem curtinho, e famoso, q dá pra ler numa sentada só. Eu estou numa fase, onde não quero thrillers ou dramas, pra fugir de ressacas literárias. Então, estou em busca de livros leves, e priorizando escritores nacionais. Esse livro, confesso q mexeu com minha emoção, é bem triste. Acabou não sendo uma leitura tão leve quanto eu esperava, mas, desse, eu gostei. Apesar de ser triste, é um livro clássico nacional bem emocionante e q vale ser conferido. Com certeza, recomendo a leitura.
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Daniel432 30/07/2020

Promessa Pagã
Essa peça teatral é realmente muito boa!!! E quem sou eu para contrariar o crítico que prefaciou o livro, apesar do spoiler que ele dá.

Por conta desse spoiler já deixo aqui minha recomendação, se forem ler a peça e recomendo que leiam, pulem tanto o prefácio quanto a nota do autor, deixem para o final. Ambos fazem uma contextualização bastante interessante do que essa famosa peça teatral representa mas tiram um pouco a graça da leitura ao não permitir que o leitor tire suas conclusões.

Logo na abertura do primeiro ato Dias Gomes faz uma descrição do ambiente onde a peça se desenrolará além de nos apresentar as personagens principais e, nesse momento, é inevitável a comparação da forma utilizada por ele, sucinta e direta sem deixar de dizer o que é importante, com o texto que seria escrito por um romancista. Este último gastaria umas três ou quatro páginas para descrever o que o dramaturgo escreveu em uma página e meia, se muito.

A peça, que no seu primeiro ato, proporciona-nos momentos alegres rapidamente se transforma em ansiedade e decepção, encerrando o segundo ato com um clima bastante tenso não só entre o pagador de promessas e o padre mas também entre marido e mulher.

O terceiro ato, bem mais curto, encerra-se de forma trágica e com a promessa pagã sendo paga de forma inusitada.

Apesar de ser famosa, nunca vi uma montagem da peça e também não tinha me interessado pelo filme lançado somente dois anos após a criação da peça. Mas tendo lido o livro, seria bem interessante ver o filme, preto e branco, diga-se de passagem.
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Paola 31/10/2022

Atual
Esse é um daqueles livro que te pega de surpresa!

Já tinha lido outro livro de Dias Gomes (O Bem Amado) e já pude perceber como sua escrita é universal, mas confesso que O Pagador De Promessas foi ainda mais certeiro nesse quesito.

A obra questiona sobre o caráter do homem; de forma simples explica o modo que as pessoas podem deixar aflorar as suas faces mais repulsivas. Mostra que as pessoas não sabem defender princípios, e apenas interpretam as coisas de maneira que tenham vantagem.

Só posso dizer que esse livro me encantou profundamente, e cabe bem a atualidade, em todos os sentidos.
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