Filhos do Fim do Mundo

Filhos do Fim do Mundo Fábio M. Barreto




Resenhas - Filhos do Fim do Mundo


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Pedro 19/06/2014

Explicação pra quê?
Não estava muito animado para escrever a resenha desse livro com um final decepcionante desse,acabei achando uma resenha que expressa exatamente o que senti com o livro.Quem se interessar link abaixo!

http://www.book-addict.com/2013/02/filhos-do-fim-do-mundo-fabio-m-barreto.html
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Sarah 16/06/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
Em um dia, à meia-noite, todos os recém nascidos morrem. Depois percebem que todos os bebês com menos de um ano e animais e plantas novos também morreram. Uma grande onda de tristeza e melancolia atinge a todos, até que uma onda de desespero e pensamento de que o fim do mundo chegou se abate.

Ordenado a organizar e investigar algumas informações, o Repórter também lida com uma questão pessoal: sua esposa está grávida e prestes a dar à luz o seu primeiro filho. Tendo que lidar com ódio, desespero e burocracias militares, ele tenta correr contra o tempo e não só descobrir o que houve, mas tentar achar uma forma de permitir que seu primogênito chegue ao mundo com vida.

Lendo a sinopse desse livro, fiquei muito interessada. Gosto desse tipo de "e se...", como a humanidade reagiria frente à essa situação? Praticamente todos perdem alguém próximo, seja um filho, um sobrinho, um neto, ou um filhote. Maior do que a tristeza que as pessoas passam, está o desespero. É o Fim do Mundo?

Uma coisa que achei muito interessante é que alguns personagens não tem nome. Temos o Repórter, a Esposa, o Padre, o Governador. Apesar de estar acostumada com personagens nomeadas, eu gostei dessa mudança. Por mais que o Governador tenha outras facetas e outras prioridades além de seu cargo, de alguma maneira a falta de nomes me ajudou a focar mais na narrativa e me prender menos em "quem é esse mesmo? Ah sim, o governador".

Gostei muito da escrita do autor, que me fez voar pelo livro e gostei de várias argumentações feitas no livro. No meio das investigações e problemas atravessados, vemos várias reflexões de várias personagens, reflexões sobre religião, futuro e até mesmo humanidade. Apesar de parecer um pouco extremista, não achei as reações descritas no livro tão impossíveis assim de acontecer.

Vemos pessoas preocupadas com coisas sérias, como "terá alimento no futuro, a raça humana será extinta?" assim como pessoas preocupada com vícios, como internet, celebridades e outras coisas que não seriam prioridades no momento. Achei interessante essa crítica, e com certeza posso ver pessoas que agiriam assim.

A diagramação do livro é ótima. A letra é grande, as páginas são amarelas. Só tenho uma coisa a "reclamar": que capítulos gigantescos! Sabe aquela mania de "quando acabar o capítulo eu vou fazer..."? Então, quase não conseguia fazer nada! haha

Quanto ao final: ainda estou meio dividida. Não vou dar spoiler aqui, mas em um primeiro momento eu senti estranheza em relação a ele, e até hoje me pego entre gostar ou não do mesmo. Mas, achei que o livro foi bem fechado e de forma coerente com a história. Deixo aqui um convite para conhecer a obra, e pretendo ler mais livros do autor.

site: http://www.sincerando.com/2014/06/filhos-do-fim-do-mundo.html
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Jadna.Rocha 15/07/2014

Filhos do Fim do Mundo - Fábio M. Barreto

Preciso dizer que valorizo muito os autores nacionais,e não desmereço nenhum deles em relação aos de fora,por isso mesmo procuro avaliar o livro como faria com qualquer outro,sempre esperando que seja uma leitura bem feita e de qualidade.

Em vista disso,o que tenho a dizer sobre Filhos do Fim do Mundo é que ele parte de uma ideia genial,que no entanto,não foi muito bem explorada. A minha única ressalva a história é essa: é um livro resumido demais.O tema poderia gerar várias discussões,mas elas ou foram desperdiçadas ou (de novo) foram abordadas rápido demais.

Além disso,não entendi muito bem a escolha do Repórter pra salvar o mundo.Por que não um soldado ou alguém mais experiente? Achei uma pena que a história tenha passado de uma escala global,pra um problema centralizado (o nascimento do filho do Repórter)e embora tenha entendido a proposta,preferia que tudo tivesse sido mais grandioso.

site: https://twitter.com/Jadna_Rocha
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Sheila 01/08/2013

Resenha: "Filhos do fim do mundo" (Fábio Barreto)
Por Sheila: Olá pessoas! Como estão???? Mais um livro nacional, com um tema super envolvente - e, diga-se de passagem, uma das minhas temáticas favoritas. Afinal, o título (e as primeiras páginas) já nos entregam do que ele se trata: fim dos tempos, um mundo tendo que se readaptar após algum evento pós-apocaliptico.

E o evento, neste caso, é justamente o que traz a originalidade: num determinado dia, que não nos dizem qual é, à meia noite, uma tragédia atinge a população em escala global: todos os bebês e crianças com menos de um ano de idade começam a morrer de forma totalmente inexplicável.

"Casa (...) sua mulher berrava. Ele tinha um filho, um garoto sorridente, gordinho e bonachão de nove meses de idade.
Tinha.
Sua mulher e a Enfermeira gritavam a mesma coisa.
Seu filho estava morto.
Todas as crianças da maternidade estavam mortas. Todas.
Atrás dele, o relógio marcava meia-noite e cinco minutos. A luz verde do calendário eletrônico brilhava com ar fúnebre. Eram os primeiros minutos do fim do mundo."

Em meio a caos que ameaça se insurgir, um Repórter surge, sendo destacado junto com vários de outros seus colegas para tentar descobrir o que aconteceu com o mundo - e se de fato todo ele foi atingido. Mesmo estando sua Esposa gestante, em vias de dar à luz, ele parte em uma viagem para tentar descobrir o que aconteceu. Até por que, pensando bem, esta pode ser não só a única esperança de fazer algo por seu filho, mas também pelo mundo. Afinal, não são apenas as crianças que morreram subtmente...

"O gramado estava destruido pela agitacao da multidao. Destruido e sem cor. O habitual verde brilhoso dava lugar a uma maçaroca opaca e levemente amarelada. Um dos soldados olhou para a grama, mas logo perdeu o interesse. Virou de costas e perdeu a acao quando viu pela janela da agenci bancária ... a existência de um aquario ggante; as bolhas ainda subiam pelo motr de oxigenacao mas, a prncipio, nao viu nenhum peixe. ?Vasculhou os corais e as rochas que decoravam o habitat e, por fim, encontru s ocupantes. Todos boiando na superfície. Barriga para cima. Movendo-se conforme os movimentos provocados pelo oxigenador.
Mortos."

Mais uma descoberta que vem abalar as estruturas do mundo: todas as plantas e animais com menos de um ano de vida também morrem, tão subitamente quanto as crianças, e respostas são a única coisa que ninguém parece ter para explicar o que poderia estar acontecendo para provocar este fenômeno. Seria um evento transitório, passageiro? Ou é este o fim do mundo, como era até então conhecido?

A obra é narrada em terceira pessoa e tem uma característica peculiar: nenhum dos personagens tem nome. Para Fabio Barreto o Repórter é O Repórter, a esposa dele é A Esposa, o padre da cidade é o Padre, e os personagens secundários tem seus nomes escritos com letras minúsculas. As frases são curtas e de efeito. Se Barreto queria impressionar em seu romance, realmente conseguiu, é um livro apocalíptico diferente e escrito de forma instigante.

Mas ... ou eu ando muito chata mesmo, ou os livros que ando lendo não tem conseguido me despertar o mesmo fascínio que sinto com outras obras. Por mais que a leitura de "Filhos do fim do mundo" não tenha sido maçante, também não chegou a virar um dos meus livros de cabeceira por que, mais uma vez, não consegui me identificar com os personagens, torcer por eles, acompanhá-los em cada nuance oferecida pelas palavras de tinta sobre o papel.

No entanto, espero que você cara (o) leitor (a) (escrito assim para ninguém pensar que há alguma discriminação de gênero) que já leu o livro possa se manisfestar nos comentários e nos dizer o que você achou deste livro. Abraços e até a próxima!


site: http://www.dear-book.net/2013/07/resenha-filhos-do-fim-do-mundo-fabio.html
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Rahmati 21/04/2014

Um dos melhores nacionais
No feriado prolongado de Páscoa, onde fui forçado a permanecer em casa por conta de uma doença de minha sogra, tem me proporcionado a chance de quitar as dívidas com minha pilha de livros a ler - e o que terminei agora há pouco foi o Filhos do Fim do Mundo, do Fábio Barreto.

Fiquei em dúvida se escreveria esse post agora ou se deixaria para depois de digerir tudo... mas decidi escrever agora mesmo, ainda sobre o efeito da(s) emoção(ões) do final. E elas são conflitantes...

Começando do começo: o livro me surpreendeu positivamente desde o princípio. A escrita do Fábio Barreto é excelente, irrepreensível. E sei que, apesar disso, ela ainda vai melhorar mais com os próximos romances. É de um estilo diverso ao que eu considero mais agradável, o das longas frases, pensamentos misturados, frases dentro de frases, como essa, mas mesmo assim consegui ser surpreendido por seu estilo - e isso só pode ser um ponto a favor -, de frases curtas e de impacto. Lembra os aspectos bons de Stephen King e Dan Brown.

Quanto à história... Achei excelente, criativa e original mesmo. Quase desanimei na página 151 (quem leu sabe do que estou falando), mas sua saída foi genial! Hehe. Nos pegou direitinho.

O recurso dos personagens e lugares sem nome funcionou bem. Me lembrou o livro A Falha, do escritor grego Antonis Samarakis - não sei se foi realmente uma referência, mas foi positivo relacioná-los para mim.

A única ressalva - repito, para mim - foi quanto ao final. Sim, sei que todo mundo gostou, mas eu já estava em lágrimas na cena do jipe e realmente tomei um choque quando a situação se reverteu. Juro que não esperava por isso, estava esperando o final mais... previsível? Mas mesmo assim reconheço que foi a resolução mais satisfatória. Não comprometeu o livro, para mim. Foi realmente uma boa história, e um dos melhores livros de autores nacionais que já li.

Recomendo que leiam essa obra, e digam: quem vocês vão ser no fim do mundo?

Eu certamente não serei o Blogueiro. Confesso que estou mais para os que não apareceram na história, e ficaram quietinhos em casa, esperando o fim de tudo, hehe.

4/5; muito bom.

site: http://www.oblogdorahmati.blogspot.com.br
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Bruna Moraes 15/11/2014

Será que somos os filhos do fim do mundo?
Parece que o tão esperado finais dos tempos chegaram, todos os recém-nascidos do mundo morreram, inclusive as plantas e animas que acabaram de nascer, mães que estavam grávidas tiveram que fazer o parto de seus filhos mortos, esse será o começo do apocalipse?
Ninguém tem a resposta para o que está acontecendo, os alimentos estão se esgotando,e a internet foi desligada para evitar confusões. A população precisa de informações e é ai que entram os jornalistas, um dos repórteres importantes sai em uma missão ordenada pelos militares, para procurar respostas e casos particulares que alguma criança esteja viva. Ele também está interessado nessa descoberta, pois seu filho está proximo de nascer e não quer que sua esposa de a luz a um filho morto. Será que as respostas querem ser encontradas?
Filhos do fim do mundo é um livro de autor nacional, a história é de um tema muito curioso, desperta nos leitores o interesse do motivo desse possível fim do mundo estar acontecendo, mas a demora para solucionar as coisas e o fim do livro deixaram a desejar, os fatos não foram totalmente esclarecidos e o fim poderia ter sido melhor. Mas o livro no geral é muito bom e é diferente, porque os personagens não tem nomes, são chamados pelo papel que desempenham no texto, a capa também é muito bonita, apesar desses incômodos é um livro que eu indico.
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Alisio 23/02/2014

É o fim
Tirando uma ou outra resolução meio apressada que não discutirei aqui para não dar spoilers, gostei do livro. A narrativa é boa e a escrita ágil faz com que eu não queira baixar o livro até terminá-lo. Se você gosta de ficção fantasiosa, dê uma olhadinha no livro, eu certamente ficarei de olho no autor, que também é cineasta.
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Vanessa Meiser 06/04/2013

http://balaiodelivros.blogspot.com/
Este livro é fantástico!
Uma história totalmente fantasiosa e desesperadora que deixa o leitor com o coração na mão, não só quem tem filhos - como eu - mas todo o leitor que seja sensível a uma trama emocionalmente bem escrita.
O livro é muito rico em detalhes e descrições. Porém, mesmo sendo assim tão completo, o mais curioso é que nenhum personagem tem nome, eu sei que todos os que resenharam este livro já mencionaram este fato, mas eu não pude deixar de comentar também, achei isto genial. Talvez a intenção tenha sido dar ênfase ao drama e não aos personagens, mesmo que estes sejam cruciais para o bom desenvolvimento da história. Por exemplo, o repórter que tem a difícil missão de desvendar o mistério e encontrar a solução para ele é chamado simplesmente de Repórter, sus esposa é chamada apenas de Esposa, o diretor do jornal para qual ele trabalha é somente o Diretor e por aí vai... Mas não pense você que o livro fica confuso por conta deste 'detalhe', não fica não, o Autor (rsrs) soube muito bem como encaminhar cada ação e cada personagem.
Já no início do livro o fato de todos os bebês com menos de 1 ano morrerem de forma misteriosa já te deixa de cabelo em pé, ao passo que a história vai se desenrolando, você descobre que este fato não é isolado, está ocorrendo no mundo inteiro e não se restringe apenas às crianças. Animais e plantas com menos de 12 meses também estão morrendo.
O Repórter está prestes a ser pai e no auge do seu desespero por causa do filho que está para chegar, sai numa busca desenfreada por respostas e soluções.
Bem, eu gostei bastante da história. Apesar de não ser uma grande fã de ficção, é impossível ficar indiferente à trama criada por Fábio Barreto. Tá aí um livro que eu recomendo a todos que procuram por algo bem escrito e que de quebra seja nacional.
Filhos do Fim do Mundo me lembrou muito o livro Ensaio Sobre a Cegueira que li há alguns anos e que também me marcou devido ao modo impactante que José Saramago conduziu a história.

Leitura recomendada!


Henrique 13/01/2014

Gostaria de estrear nas resenhas do skoob com essa obra direta e despretensiosa que me impactou muito nesse começo de 2014, o livro Filhos do Fim do Mundo do autor/jornalista Fábio Barreto.

A sinopse do livro é bem direta: Crianças no mundo todo morrem e param de nascer e a humanidade agora deve encarar um novo cenário de desesperança e incerteza. Acompanhamos a maioria dos acontecimentos apocalípticos pelo olhar do protagonista, O Reporter.

Achei muito interessante a escolha do autor em nomear seus personagens por suas profissões, características físicas, função social ou parentesco/relação com o protagonista do livro. Tal recurso deixou evidente, pelo menos pra mim, como os diversos dilemas morais que se desenvolvem ao longo do livro são encarados por cada personagem. E como muitos dos valores e decisões que eram tomadas automaticamente no mundo pré-apocalipse, de status quo, ganham um significado diferente, muitas vezes sendo encarado como questionáveis e impraticáveis nesse novo mundo.

Tal questionamento moral de “Quem você vai ser no fim do mundo?”, pode muitas vezes passar batido e ser taxado como fantasioso demais, uma vez que o apocalipse zumbi jamais chegará e que, para muitos desavisados, vivemos em uma sociedade segura e que temos todos o nosso futuro garantido. Porém para muitos o fim da esperança de um futuro melhor e pacífico é um perigo real e imediato. A desesperança perpassa vários acontecimentos que estão totalmente ligados a nossa sociedade. Como você se sentiria se perdesse sua família ou sua e seus preciosos bens, por motivos supérfluos ou banais? E se o governo ou qualquer instituição não reconhecem suas necessidades e reivindicações, taxando-o como a margem da sociedade? E qual seria sua reação se diferentes amigos seus se voltassem contra você? Condenassem suas atitudes e opiniões, relacionando a ela falta de moralidade e escrúpulos ou até mesmo a presença desses mesmo valores em excesso. Pequenos Armagedons que podemos experimentar ao longo da vida.

escrevi um pouco mais sobre o livro no meu blog
deixem suas opiniões aqui ou lá... tanto faz, adoraria conversar com os leitores da obra!

site: http://ofreetalker.wordpress.com/2014/01/13/qual-o-seu-papel-no-fim-do-mundo/
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Laisy 14/04/2013

Filhos do Fim do Mundo
Era madrugada e o plantão deveria ser calmo, quando todas as linhas de emergência da delegacia começaram a ser acionadas com pessoas do outro lado da linha em pânico, pois seus bebês haviam simplesmente morrido. Era o início do Fim do Mundo.

Em meio ao caos de ambulâncias em sua rua, o repórter acorda depois de mais uma jornada árdua de trabalho e vê sua esposa grávida, já há alguns dias de dar a luz, parada na janela observando o movimento da rua. Preocupado, o repórter levanta achando que já chegou a hora de seu filho nascer, mas percebe juntamente com ela que alguma coisa está acontecendo devido a tamanha movimentação aquela hora da madrugada.

Percebendo que não é nada com sua esposa, tenta voltar a dormir, quando o diretor do jornal em que trabalha convoca-o para uma reunião de emergência no jornal. Contrariado, o repórter comparece a reunião e recebe junto com seus colegas uma notícia bombástica: todos os bebês recém-nascidos e todas as crianças com menos de um ano de idade simplesmente morreram naquela madrugada sem que houvesse uma única explicação. Nem o governo sabe o que houve e teme que assim que a notícia se espalhar, o mundo vire um verdadeiro caos.

Com isso, o Repórter é convocado para tentar descobrir o que está acontecendo e se este nível de mortalidade também atingiu outros lugares. Como se não bastasse, eles recebem a notícia de que não só as crianças, mas as plantas e os animais com menos de um ano de idade também morreram.

A fim de tentar impedir o pânico das pessoas, o governo cria uma tática de controle de informações e o repórter descobre que só o seu jornal estará autorizado a dar as notícias que o povo precisa saber e da maneira precisam saber, mas o plano do governo em limitar a informação não dura muito tempo e logo o mundo se torna um verdadeiro caos e todos estão no meio de uma verdadeira guerra. E é nesta missão praticamente impossível de tentar encontrar uma esperança, que o repórter vê toda a felicidade que sentia em receber o seu filho nos braços desmoronando a sua frente, pois não sabe se ele morrerá assim como todos os outros bebês, e tenta desesperadamente mais do que ninguém, encontrar esperança e uma possível solução para garantir que seu filho nasça vivo.

Filhos do Fim do Mundo é o livro de estréia de Fábio M. Barreto e um dos livros mais tocantes que já li até hoje. É contado em terceira pessoa e consegue despertar ao longo da leitura todos os sentimentos possíveis ao mesmo tempo. É um misto de fantasia com uma realidade impactante. Pouquíssimos livros me despertaram tantos sentimentos ao longo da leitura. Eu sofri, chorei, odiei e amei junto com o repórter e sua saga cansativa, árdua e praticamente impossível de tentar fazer seu filho nascer vivo, e quando terminei o livro, me vi olhando para o horizonte com o coração na mão.

O que tenho a dizer é que este livro é muito mais do que recomendado... É uma leitura obrigatória para todas as pessoas, independente do seu gosto literário. Me tornei simplesmente fã do Fábio e espero ter a felicidade de ler mais e mais livros seus. Se com seu livro de estréia ele já atingiu um nível de perfeição de escrita e imaginação ímpar, me pergunto como serão os próximos.

Um beijo!
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Wes Janson 21/10/2013

Magistral!
Uma grata surpresa num livro com um título sugestivo, que chama atenção e entrega o que se propõe. Um suspense instigante que parece um roteiro de cinema prestes a ser filmado.
A forma de identificar os personagens com as suas funções e não com nomes parece estranha num primeiro momento (como Saramago em Ensaio sobre a Cegueira), mas permite focar mais nas ações deles mais objetivamente. De cara identificamos quem é quem.
Um final realmente surpreendente, ao qual chegamos num crescendo de momentos angustiantes, um atrás do outro.
Apenas não recomendo para cardíacos!!
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diogost 28/06/2024

"Filhos do Fim do Mundo", uma distopia nacional, me apresentou uma certeza: que poucas obras conseguem juntar tantas ideias e conceitos em um mesmo lugar sem parecer confuso. Barreto consegue manejar muito bem as emoções, ideais, anseios e personalidades de seus personagens "sem nome". O livro é uma roda gigante de etapas: temos a ação, temos a tristeza, temos a "raiva" com certos personagens, temos o drama familiar.... Algumas partes realmente me cansaram e me fizeram pular linhas. Muitas falas e pensamentos sobre algo que mais me pareceram para preencher o capítulo do que desenvolver a trama. No fim, "Filhos do Fim do Mundo" se destaca pela narrativa e desdobramentos, pelas surpresas que emergem em volta de um grande problema, pelo drama de um pai e pela cegueira das pessoas quando se deparam com algo que não entendem.
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Marcelo F. Zaniolo 11/10/2013

"Tida por alguns como o último dos males libertos da caixa de Pandora, a esperança é um sentimento dúbio. Pode ter influência positiva e levar o homem aos mais fantásticos feitos. Pode motivar. Pode fazer-nos aguentar firme dores e os mais variados cenários.

Mas pode, também, ser negativa e incendiar o que há de pior dentro de nós.

De um modo ou de outro, entretanto, o resultado é mesmo. Em níveis extremos, ela é capaz de cegar e de iludir o ser humano. De fazer-nos lutar por causas perdidas – para o bem ou para o mal – e vislumbrar cenários reais mesmo nas mais ínfimas possibilidades.

Grandes miragens em pequenos grãos de areia.

Mas aonde quero chegar com tudo isso? (...)"

Para continuar lendo, acesse: http://lokotopia.com.br/resenha-filhos-mundo/

site: http://lokotopia.com.br/resenha-filhos-mundo/
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Silvia 13/06/2013

Muito Bom!
Amei a leitura.
Na noite de Natal após a meia noite todas as crianças menores de um ano morrem, o caos toma conta do mundo, além das crianças todos os animais e plantas também. O Jornalista luta contra o tempo pois a sua esposa está prestes a dar a luz e o único desejo dele é salvar os dois de um futuro sem "futuro". Querem saber se ele consegue, então leiam o livro...
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