As Pupilas do Senhor Reitor

As Pupilas do Senhor Reitor Júlio Diniz




Resenhas - As Pupilas do Senhor Reitor


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Elaine Messias 25/09/2023

Romance de época
Praticamente uma história de cinderela. O livro é de uma época em que os costumes eram muito distintos e qualquer comportamento mais extrovertido podia causar problemas.
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neia 15/02/2018

joca, joquinha obrigada por escrever esse livro e nos presenteado
Eu tenho a mania de ler todos os começos dos livros que chegam a minha estante, e tem vezes, que fazendo isso me apaixono de tal maneira pelo que li que não consigo parar, foi o que aconteceu com esse livro, que livro maravilhoso é esse minha gente!!! Gostei muito da maneira que Julio Diniz escreve, fazendo observações que nós já nos pegamos fazendo da vida, dos fatos que acontecem, o humor usado é genial, tem um diálogo nesse livro, que ri muito!!! Termino esse livro com uma vontade enorme de marcar um café com o autor e conversamos e agradecer muito pela pela obra que nos deixou!!
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Leticia 15/11/2021

Uma história de perdão e amadurecimento
A trama gira em torno das meias-irmãs Clara e Margarida e dos irmãos Pedro e Daniel. A primeira é melancólica, sensível e prudente; a segunda é extrovertida, impulsiva e sedutora. Já os irmãos também conservam diferenças entre si; Pedro é um homem rústico, trabalhador e dedicado, enquanto Daniel se interessa pelo estudo da medicina e pelo encanto das mulheres.
Quando criança, Daniel prometera à doce pastorinha Clara que se casaria com ela, porém quando é mandado para a cidade do Porto, longe da vila, o jovem se esquece da promessa e retorna anos depois com outra mentalidade.

Quando chega ao povoado, é apresentado à noiva de seu irmão Pedro, a bela e graciosa Clara, que com seu jeito extrovertido logo lhe cativa a atenção. Já Margarida ao rever Daniel, percebe que ainda nutre aquele amor da infância embora ele não já não possua o mesmo sentimento. Como se não bastasse, o médico recém-formado começa a se envolver emocionalmente com a cunhada Clara, que no começo não vê nada demais em ser amiga do rapaz, porém quando a situação sai do controle ela se afasta dele para evitar as fofocas dos conterrâneos e a decepção de Pedro. Daniel no início não aceita sua decisão e a atribui ao que considera um moralismo retrógado da vila. Porém, quando finalmente decide atender ao pedido de Clara, Pedro, em um rompante de ciúmes, descobre que a noiva esteve com seu irmão em um encontro secreto. Para impedir que uma tragédia caia sobre todos, Margarida toma a decisão de intervir e salvar a pele da irmã comprometendo a própria reputação com Daniel.

Análise:
Uma das coisas que mais chamaram minha atenção durante a leitura foi a naturalidade com que Julio Dinis, autor desse romance, conduziu os diálogos e a desenvoltura dos personagens. A autenticidade com que eles se apresentavam parece que os fazia ter vida própria. Conforme acompanhamos os núcleos de cada um - muito bem desenvolvidos pelo autor - quase podemos vê-los em carne e osso em nosso cotidiano, seja no comércio da esquina da rua, seja na vizinhança, seja na pracinha no bairro. Esse ar de familiaridade que acompanha toda a trama faz com que sintamos empatia pelos personagens, ainda que na minha edição da editora Martin Claret os diálogos tenham sido difíceis de entender por serem originais de Portugal do século XIX.

A verdade é que Júlio Dinis mesmo após 155 anos do lançamento do livro conseguiu criar um enredo atemporal, em que qualquer pessoa, não importa a época, vai se identificar de alguma forma com as situações narradas na trama. Eu particularmente senti bastante essa familiaridade e por algumas vezes me emocionei com a forma como Margarida se portava diante dos problemas. Eu senti um pouco de suas angústias e tristezas quando refletia sobre o sentimento não correspondido por Daniel e a solidão da vida.

Embora o livro tenha sido escrito durante o movimento literário do Romantismo, o autor introduz uma forma de realismo que subjaz a narrativa e faz com que todo o enredo seja encadeado com cenas e personagens quase palpáveis da sociedade portuguesa. Em suma, a obra é uma grande crítica contra as rupturas que a modernidade estava fazendo à tradição e uma defesa à vida no campo, às virtudes sociais cultivadas em comunidade, ao amor puro e sem influências das paixões arrebatadoras. Trata-se de uma obra que vale a pena ser lida e relida, discutida numa boa conversa entre amigos e admirada pela capacidade que tem de emocionar, de divertir e de encantar.
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Verônica 19/01/2013

Esse é para as (ou os) que gostam de histórias românticas, leves, sem exageros, do tipo “água com açucar”. Sem dúvida As Pupilas é um dos melhores livros que já li. Mas não me encantei de primeira, demorou mais de um ano desde o dia em que o comprei num sebo e para ter coragem de lê-lo. Na verdade eu nem sabia direito porque tinha comprado, parecia um daqueles livros meio maçantes de literatura clássica e que eu não tinha animo para ler. Mas quando o peguei não quis mais largar. Sabe aquelas histórias românticas sobre você conhecer alguém na infância, parece que iam viver juntos para sempre, mas algo os faz se separarem. E daí muito tempo depois os seus destinos voltam a se reeencontrar, mas ai....ele já não lembra dela! E ela morre de vergonha de chegar perto dele pois ele virou um rapaz muito atraente e que chama a atenção de muitas garotas, e ela é só uma pobre rapariga. Bem, acho que em algum lugar você já deve ter visto historia parecida, principalmente naqueles filmes americanos que adoram abordar o tema “Como esses dois vão ficar juntos?”. São histórias divertidas, mas eu prefiro esse doce livro do português Julio Dinis. É muito cativante a sua história de Margarida, Clara e Daniel. Leitura recomendada para os que gostam do gênero.
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Darlene_Poetisa 14/01/2022

As pupilas do Senhor reitor
A obra acompanha desde a infância a vida de Daniel e seu irmão, Pedro. Enquanto Pedro é forte e não desperta preocupação, Daniel parece mais mirrado e frágil, o que faz o pai temer por seu futuro e decidir colocá-lo no seminário. O reitor da vila toma pra si a instrução do garoto mas percebendo-o apaixonado por uma jovem, convence o pai a encaminhar o rapaz aos estudos da medicina.
O livro é bonito e utiliza a história para propagar alguns ensinamentos morais/religiosos, como vários romances da época.
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Lorena.Buffolo 31/08/2010

As Pupilas do Sr. Reitor é um bom livro. Gostei dele, mas não tanto quanto eu imaginava... o defeito dele, na minha opinião, são as digressões desnecessárias do autor, sem contar que ele perde muito tempo ocupado contando o cotidiano de personagens secundários que nem têm tanta importância na trama. Consequentemente, a leitura fica cansativa em alguns pontos. Mas no geral a história é boa e os capítulos finais, que é onde a trama se desenrola de verdade, acabam por prender a nossa atenção, apesar de acontecer tudo às pressas!
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Dani 12/04/2017

É um livro leve se de ler, com ares de novela das 18h; em algumas partes eu realmente imaginei alguma cena bem novelística mesmo, com certo humor (a parte do arsênico).
Além disso, o autor conversa com o leitor - coisa que eu particularmente adoro - e também se utiliza de metalinguagem para descrever suas escolhas de narração.
Gostei bastante, e não esperava nada desse livro; simplesmente peguei porque estava sobrando na minha estante e o título me deixou minimamente curiosa.
Recomendo para uma leitura leve e interessante :)
gabriel 14/10/2020minha estante
Na verdade este livro já foi adaptado para novela, que fez bastante sucesso por aqui nos anos 90.




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@fabio_entre.livros 16/09/2024

Razão e sensibilidade + A Moreninha
Agora, em 2024, decidi que era hora de fazer uma releitura desta obra de Júlio Dinis, e a experiência, além de agradável como da primeira vez, remeteu parcialmente aos dois outros clássicos que intitulam esta resenha. Como em "Razão e sensibilidade", da Jane Austen, este romance é protagonizado por duas irmãs de personalidades opostas: uma delas, impulsiva e imprudente, regida pela emoção e a boa-fé; a outra, pensativa, discreta e sem sal. E, tal qual no livro de J.M. de Macedo, temos aquela fórmula romântica básica: num cenário idílico, duas crianças prometem se casar quando crescerem; porém, elas se separam, o rapaz vai para a cidade grande, cresce, é acometido por uma convenientíssima amnésia e torna-se um namorador incorrigível. O elemento do humor leve que permeia o clássico brasileiro também está presente no português, mas as semelhanças terminam aí. Enquanto Carolina (protagonista de "A Moreninha") é esperta e conduz sua história até despertar as lembranças do leviano Augusto, Margarida (uma das irmãs e personagens centrais de "As pupilas do senhor reitor"), sendo retraída e tendo complexo de escrava Isaura, passa a maior parte do livro se martirizando, chorando e sofrendo calada pela inconstância de Daniel. Se o romance ficasse centrado somente na sofrência da Guida, a leitura seria enfadonha e olvidável; mas o grande trunfo de Dinis é a forma como ele equilibra o foco da narrativa entre as duas irmãs, sendo que Clara é, a meu ver, uma personagem bem mais interessante do que a Guida.
Quanto aos demais personagens, embora tenham aquela construção superficial característica do Romantismo, Dinis os apresenta com muita graça e sem exagerar nos estereótipos, diferente, por exemplo, de seu conterrâneo e contemporâneo Camilo Castelo Branco (ainda que, para os padrões ultrarromânticos, "Amor de perdição" seja uma obra-prima). Talvez nisso mesmo esteja a explicação para o sucesso obtido por "As pupilas do senhor reitor": numa época em que tragédia, obsessão e spleen ditavam o tom dos romances, uma história singela e com final feliz veio mesmo a calhar para o público. Às vezes o amor pode ser algo bom.
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Lívia 21/05/2018

Comovente e divertido
Adoro a literatura portuguesa e sou fã confessa de Eça e Saramago. Dessa vez, decidi dar chance a um livro esquecido há muitos anos em minha estante cujo autor para mim, até então era desconhecido.

Foi uma grata surpresa. O livro é uma delícia, apesar de se arrastar e prolongar em alguns pontos. Mas isso não o desqualifica e é até bastante aceitável, pois os autores precisavam disso para prender seus leitores, afinal, esse livro foi publicado primeiro em folhetins, a novela do século XIX.

O livro permeia as características tipicamente românticas com uma trama que se desenvolve numa aldeia no interior de Portugal e traz à tona o desenlace do amor de dois irmãos por duas irmãs, permeado de desdobramentos infelizes mas com um final feliz. Ao redor disso, tem-se a típica população de cidadezinhas de interior, com beatas fofoqueiras.

Foi uma leitura deliciosa, ótima para um fim de semana, feriado ou para aquela ressaca literária depois de uma leitura pesada.
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@jana450 15/04/2024

Muito Bom
Gostei muito, ganhei de uma coleção que saiu de um jornal na época e sem muita expectativa li e gravei tudo.
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Samfer 30/12/2021

Achei um pouco enfadonho, mas não o bastante pra me fazer abandonar. É um livro pequeninho, aqueles modelos de bolso. Paguei 5$ numa feira do livro. Não tenho objeções, apesar de alguns incomodos na leitura mas compreendi serem acontecimentos daquela época.
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cfsardinha 14/07/2011

O livro se passa em Portugal, numa épica antiga, num pequeno povoado. A história se concentra numa família cujo personagens principais são os irmãos Daniel e Pedro. Quando criança Daniel estava sendo preparado para se tornar padre, mas quando o reitor do seminário descobre seu namoro com a pastorinha Margarida (Guida), o proibe de prosseguir estudo. Então o pai do menino decide mandá-lo para o Porto para estudar medicina. Dez anos mais tarde ele volta. Margarida havia se tornado professora e ainda o amava. Mas ele estava diferente, pois havia vivido muito anos na cidade grande. Tinha se tornado um namorador. Já Pedro, o mais novo, estava noivo de Clara, irmã de Margarida. Aí começa a confusão. 0 jovem médico encanta-se da futura cunhada, iniciando uma tentativa de conquista que vai por em risco a harmonia familiar.
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Vivian.Bieberbach 01/02/2022

Acho que esse foi o livro mais antigo que já li. Achei a leitura um pouco difícil, já que é um português antigo e o autor é português, mas se consegue perfeitamente compreender toda a história.
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