jota 23/03/2013Seis em dezoitoSão dezoito contos dos seguintes autores: Charles Perrault, Théophile Gautier, Stendhal, Balzac, Prosper Mérimée, Alfred de Musset, Villiers de L’Isle-Adam, Alphonse Daudet, Émile Zola, Anatole France, Barbey d’Aurevilly, Maupassant, Guillaume Apollinaire, Paul Verlaine, Remy Gourmont , Voltaire, Baudelaire e Flaubert.
Como informa a sinopse, “a seleção contemplou autores franceses dos séculos XVII ao XX, reunindo assim movimentos literários e artísticos diversos, como o romantismo, o realismo, o realismo fantástico, o naturalismo, o simbolismo etc.”
Se tem essa utilidade, que pode favorecer quem se interessa academicamente por literatura francesa do passado, por outro lado alguns contos desta seleção serão tremendamente aborrecidos para aqueles leitores que procuram apenas um pouco de entretenimento em suas páginas.
Eis as seis histórias que eu destacaria como bastante interessantes: A arca e a assombração: aventura espanhola (Stendhal), A missa do ateu (Balzac), Mimi Pinson: perfil de costureira (Musset), Nais Micoulin (Zola), O campo das oliveiras (Maupassant; sempre um grande contista) e Um coração simples (uma pequena obra-prima de Flaubert, que já havia lido ano passado).
Os dezoito contos podem ser eternos, mas as doze histórias restantes você esquece imediatamente após a leitura.
Lido entre 02 e 22/03/2013.