Quando Nietzsche chorou (Ebook)

Quando Nietzsche chorou (Ebook) Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Denize.Dias 25/03/2018

Interessante. Instigante.
Em 2007 ou 2008 comecei a ler um exemplar da nossa Biblioteca Municipal e na terceira renovação...puf...o livro sumiu...tempos de vacas magras e não conhecia o skoob...Tristeza...lamento...Mas eis que em 2017 consegui um exemplar aqui no site para ler bem devagar, degustando, desfrutando de cada palavra, frase, paragrafo...e podendo até implicar com a tradução: hummm, não usaria esta palavra...aliás, esta palavra existe? huummm e esta frase? Mas, enfim, após uma década pude reencontrar Nietzche, companheiro de enxaqueca e de solidão.
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Kymhy 21/03/2018

Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom
Juntando um psiquiatra especializado na cura pela fala e um escritor/filósofo com sérios problemas de expressão, o autor abordará a importância da amizade e como a conversa pode REALMENTE ajudar à melhorar as coisas.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-quando-nietzsche-chorou-irvin-d-yalom/
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Prof. Angélica Zanin 18/03/2018

"Assim o desejei"
Um psiquiatra, baseando-se em fatos reais, promove um encontro fictício entre um filósofo -Nietzche - e um médico clínico - Breuer. Desse encontro surgem diálogos instigantes que nos levam a uma profunda reflexão sobre nós mesmos e sobre aqueles que amamos ou julgamos amar.
Breuer descobre que sua paixão obsessiva por um ex-paciente revela sua negação das garras implacáveis do tempo e do envelhecimento. Nietzche teme a solidão e o fato de não ter um nicho, assim, entrega-se a um amor doentio por Lou Salomé. Dois homens em busca de si mesmos, duas histórias de interiorização, vários diálogos ricos em memória e verdade, eles se desnudaram e, por trás das cortinas, Freud. Sensacional!
"Não existe o caminho, a única verdade é aquela que descobrimos por nós mesmos". Irvin D'Yalom
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MarteloMoraes 06/03/2018

Vale pela exposição filosófica
Como livro em si, não há nada de novo nem de extraordinário. Vale para aqueles que desejam uma breve introdução a filosofia Nietzscheana, eficientemente exposta aqui de forma compacta e clara,mesmo que longe de sua totalidade. Para aqueles que,como eu, já são íntimos do filósofo, o livro é uma leitura fluida para quem tem paciência. Quem tem pressa ou sede de acontecimentos extraordinários poderá sentir-se arrastado. Recomendo a leitura.
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João Vitor Schulte 07/02/2018

Ainda sem palavras para descrever o que é essa obra de arte. Uma ficção que poderia muito bem ser a realidade. Impressionante como o autor conseguiu criar diálogos tão realistas, expressando sua genialidade, todos os seus esforços e estudos, criando assim o romance mais realista que eu já li. Certamente entrou para minha lista de favoritos. Recomendo a leitura a todos que sentirem o mínimo de curiosidade pela parte psicológica do homem.
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eloisabpaula 04/09/2017

para conhecer mais de Nietzsche
Ao término da leitura desse livro, têm-se uma noção melhor do funcionamento da sociedade vienense da época retratada, a posição da mulher (algo que o livro tomou bastante cuidado em retratar e o fez de modo bem conciso), o nascimento da psicanálise, os estudos da medicina, e o modo como os judeus já eram vistos na sociedade.
É sempre bom ler livros que tem essa base histórica, mesmo que a história seja fictícia.
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noiteadentro0 12/12/2017minha estante
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Wagner 09/07/2017

A cada pagina lida se descobra já foi atormentando pelos mesmos demônios
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Brunno 02/07/2017

Quando Nietzsche Chorou
Puta livro!!!!! Não que eu tenha uma pegada filosófica, não mesmo. Quando o Dr. Breuer recebe um bilhete de Salomé, ele não sabia que ela queria que ele tratasee de um amigo que está doente e pensando em suicídio. Mas não não era um doente fácil de tratar, mal ele sabia que se tratava de um homen extremamente hábil psicologicamente falando. O fato é que ao tratar Nietzsche, o doutor se vê mais doente que ele. Enquanto a doença de Nietzsche era física a dou Dr. Breuer é psicologia de cunho familiar. O Dr. Começar a se abrir com Nietzsche sobre sua fantasia por uma paciente e seu desejo de largar tudo para ficar com ela. Será que Nietzsche vai curar o Dr. Desse devaneio, será que o próprio Nietzsche vai ser curado pelo Dr.?
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WallanS 03/06/2017

Não sei se avalio com 4 ou 3 estrelas. Como ficção, faltou ritmo. Como assunto pertinente da mente humana, posso dizer que foi um grande aprendizado e um aprofundamento de muitas coisas que eu já pensava.

Porém, não é o tipo de livro que sou mais aficionado. Apesar de gostar muito de diálogos longos e inteligentes, a maior parte da leitura fiquei indiferente ao assunto, sempre preso na expectativa (frustrada) de poder me sintonizar na história de tal maneira que me prendesse ansiosamente pela próxima página.

Por fim, dois terços do livro eu me arrastei na leitura. Foi na terceira parte onde mais avancei, e o que me fez concluir a leitura de um dia para o outro.
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Samuel.Araujo 24/05/2017

Fantástico!
O livro narra os encontros fictícios entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer. Nietzsche apresenta um quadro de insônia, dor de cabeça, abuso de remédios, pensamentos suicidas e desespero - um sintoma que traz desestímulo à vida. Além disso, sente um enorme ressentimento pela traição e abandono de seus dois melhores amigos, Paul Rée e Lou Salomé, sua paixão avassaladora. O pensador alemão leva um vida nômade de isolamento total que carrega o niilismo, o ateísmo e a liberdade das regras sociais como premissas de sua conduta. Ainda tratado como um grande prodígio da filosofia, o escritor, durante os diálogos do livro, utiliza preceitos de obras como 'A gaia ciência' e 'Humano, demasiado humano' para criar uma nova moral essencialmente concreta, real e livre de explicações sobrenaturais, místicas e religiosas. 'Torna-te quem tu és' designa uma busca, através da filosofia, do autoconhecimento para fornecer significado às grandes questões existenciais da vida - a morte, o envelhecimento, origens e destinos de nossa espécie.

Por outro lado, Lou Salomé tem conhecimento de um médico austríaco que teve sucesso no tratamento de uma paciente com desespero - e alguns dos sintomas de Nietzsche - através de um método inovador que usa o diálogo para investigar a origem dos sintomas, extinguindo-os completamente. Este médico chama-se Josef Breuer, um profissional de sucesso, casado e pai de cinco filhos, pertencentes a uma família rica da sociedade vienense. Uma vida socialmente perfeita. Entretanto, o intenso contato de Breuer com sua paciente do desespero, Bertha, despertou sentimentos afetivos, eróticos e obcessivos perante a jovem. Tais sensações provocaram uma crise profunda nas relações do médico com sua família e, sobretudo, com sua esposa. Uma falta de sentido da vida, um vazio existencial, uma preocupação diante a velhice, uma vontade de possuir liberdade e escolha próprias, uma sensação de aprisionamento pelas condições que a vida impões. Tudo isso estava aterrorizando a mente e comportamento de Breuer. Então, Lou Salomé convence o médico a tratar o desespero de Nietzsche com sua inovadora técnica.

No início, as tentativas de tratamento esbararram na indiferença, no fechamento e nos argumentos ássidos - e lógicos - de Nietzsche. Sua negação e dificuldade à abertura das relações sociais era evidente. Porém, Breuer, identificando a enxaqueca como um dos possíveis problemas físicos de Nietzsche, forneceu uma proposta derradeira: o médico tratara sua doença fisiológica enquando o filosófo ajudara a entender e resolver seus questionamentos pessoais. Com esse plano, e com a semelhança dos conflitos existenciais de ambos, Breuer objetivava que Nietzsche entendesse sua própria situação através do diálogo do tratamento.

Durante vários encontros, as conversas intensas entre Nietzsche e Breuer mergulharam na obsessão do médico por Bertha - e também, intrinsicamente, na paixão avassaladora do filósofo por Lou. Porém, o filósofo liga essas fixações por mulheres à uma tentativa de desviar o foco da discussão acerca do peso da existência, da velocidade da velhice e da proximidade da morte. Tanto Bertha quanto Lou Salomé eram ilusões que atenderiam os desejos de liberdade, independência e bem-estar que as vidas de Breuer e Nietzsche não continham. Passando por discussões que revelam a necessidade de executar escolhas autônomas, de traçar o próprio destino e de viver a própria vida, a conversa navega pela filosofia libertária de Nietzsche. "Morrer no momento certo", a ideia do "eterno retorno" e "atingir o inimigo certo" contemplam essa corrente intelectual.

Nem o médico nem o filósofo estavam atingindo o inimigo certo. Através de uma experiência hipnótica induzida por Sigmund Freud, Breuer simulou o abandono de toda sua vida em Viena e uma trajetória autônoma buscando seu amor por Bertha. Mas ele não suportou o peso da liberdade! A mera simulação fez escolher definitivamente por sua vida, família e emprego. "A chave para o viver bem é primeiro desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado".

Da mesma forma, Nietzsche usa o isolamento, o rancor e raiva por Lou como pesos da vida. Após Breuer desconstruir a idealização dela, o filósofo reviu todos os seus medos, preocupações e dificuldades. Aceitando a existência de um amigo, mas escolhendo continuar na solidão de sua missa literária e filosófica.

A trama cíclica não revelou a necessidade de se libertar de tudo e viver um autonomia absoluta. É improvável e insuportável para a capacidade da espécie humana. O importante é atingir o inimigo correto e consumir toda a capacidade de sua vida. Ver os problemas por outras perspectivas. Uma escrita simples, um desenvolvimento que te coloca tanto no papal do médico quanto do paciente e um plot twist incrível. É fantástica a capacidade do autor de conectar histórias reais em uma trama fictícia.

Penso que neste momento, 24/05/2017 19:54, não compreendi diversas ideias do livro. Desejo que minhas experiências futuras me permitam relê-lo e desfrutá-lo de forma mais abrangente.
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Nádia 03/05/2017

#resenhapomarliterario Quando Nietzsche chorou
"Você viveu sua vida? Ou foi vivido por ela? Escolheu-a? Ou ela escolheu você? Amou-a? Ou a lamentou? Eis o q quero dizer qdo pergunto se você consumiu sua vida. Você a esgotou?
- E isto, Josef, é, estou convencido, a principal fonte de sua angústia. Aquela pressão... é porque seu tórax está explodindo de vida não vivida. O tic-tac de seu coração marca o tempo que se esvai..."
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Imagine-se presenciando as sessões de terapia de ninguém mais ninguém menos que Josef Breuer! Tendo como ouvinte o ilustre filósofo Nietzsche.(O chamarei aqui carinhosamente de Nit) Além de contar com a ajuda do Freudão para solucionar algumas coisinhas. 😍
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Gente eu fiquei completamente apaixonada pelos diálogos entre o Breuer e o Nit. Sério, amigos da psicologia vocês precisam ler essa obra maravilhosa do Yalom.
5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐
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A linda jovem Lou Salomé, ex amiga e "affair" de Nit, após ter encerrada sua relação com o filósofo por motivos nada convencionais, continua acompanhando a vida dele por meio de amigos em comum. Sabendo do estado delicado de saúde de Nit ela resolve intervir e procura ela msma ajuda para o filósofo, temendo as tendências suicidas dele.
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Pelo menos é com essa preocupação q ela procura o renomado Dr. Breuer. E este, hipnotizado pela beleza e segurança da moça aceita tratar o paciente q ainda não conhece.
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Nit é um ser humaninho mto peculiar. Instável, num momento está bem mas com uma palavra pode se tornar arredio e fechado. Breuer não sabe ainda porquê quer tanto tratar esse paciente, mas bola um plano q acaba funcionando. Aqui destaco como Breuer se esforça para usar as palavras certas. Pois sabe q um deslize de vocabulário pode arruinar tda sua árdua trajetória para conquistar a confiança de Nit.
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No decorrer do tratamento o "feitiço vira contra o feiticeiro" haha e Breuer se vê totalmente dependente das palavras de Nit. .
⬆Pontos fortes: os diálogos terapêuticos de Nit e Breuer, as cartas (verídicas), a participação de Freud sendo só incrível. ⬇Ponto fraco: o início foi um pouco cansativo. Yalom se delongou mto na introdução e nos detalhes da vida profissional de Breuer.
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Eu já tava correndo na net pra pesquisar a veracidade da história, mas ao final o próprio autor esclarece: Nietzsche e Breuer NUNCA se conheceram 😢 fiquei chocada rs mas mtos dos fatos e componentes essenciais desse romance são sim reais. Eu recomendo muito aos amigos da Psicologia! "Um verdadeiro psicólogo, à semelhança do artista, deve amar sua palheta."

site: https://www.instagram.com/p/BRJm_JeDYu1/?taken-by=pomarliterario
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Frankcimarks 23/04/2017

Quando Nietzsche chorou
Livro fantástico, baseado em personagens reais. É uma ficção, porém muito do que lemos ali aconteceu. Quem gosta de filosofia e psicologia não pode deixar de ler essa obra. Aprendi muito. Meu livro está todo sublinhado.

Médico vira paciente e paciente vira médico nesse romance inspirador do Yallom.
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Leonardo 22/04/2017

Quando O Ego de Nietzsche Amoleceu
Até um tempo atrás um pensamento muito recorrente em minha mente quando eu pensava em Nietzsche era “como pode um homem tão infeliz e solitário ter sido uma pessoa tão influente na psicologia?” Isso foi, é claro, antes de eu ter tido contato com a obra dele, em uma época em que tinha uma visão de mundo bem capitalista e midiática, o que o mesmo chamaria de "moral de escravos".

Nietzsche foi um grande crítico da moral, e a interpretação fatalista que a história deu a ela. Sua filosofia pode ser vista como cínica, pois o mesmo via na melancolia, na inveja e no egoísmo grandes virtudes. É difícil reduzir um filosofo tão complexo e controverso como ele a simples adjetivos que aqui escrevo, seja como for é curioso ver que o personagem em “desespero”,como o livro relata, faz um papel de terapeuta, quando paradoxalmente também é visto como paciente.

Joseph Breuer, que foi pioneiro na concepção do que conhecemos hoje como doenças psicossomáticas, se vê em uma situação enigmática ao entrar em contato com um sujeito que escrevia de fato em enigmas (a linguagem dos livros de Nietzsche se dá em aforismo, o que torna sua obra difícil, embora não menos fascinante). É divertido ver a conexão entre a loucura e a genialidade que está impressa no personagem de Nietzsche, uma pessoa seriamente debilitada pela saúde física, que compensa em uma sabedoria incomparável.

Os desafios enfrentados pela dupla anos antes da terapia sequer existir continuam sendo objeto de muita discussão na psicologia. Breur que era um médico bem sucedido e casado, era atormentado pelo desejo platônico por sua famosa paciente Bertha (conhecida na literatura como Anna O., a primeira pessoa a ser “tratada” pela hipnose), enquanto que Nietzsche era esmagado por um amor que também jamais seria correspondido. Dois gênios trocando conversas que não poderiam abarcar algo que não ego, pulsões, razão, sofrimento e loucura.

Mesmo com uma riqueza poética nos diálogos, o livro deixa a desejar como literatura. A escrita por vezes é demasiadamente simples quando os dois protagonistas não estão juntos. No entanto, é admirável a ideia do autor de imaginar um encontro fictício que seria tão fascinante se houvesse de fato ocorrido.

Quando Nietzsche Chorou funciona melhor como obra introdutória, muito recomendável para quem está iniciando os estudos em psicanálise, bem como na filosofia de Nietzsche. Quem tem mais experiência nos tópicos abordados, pode encontrar superficialidade no romance, mas a expectativa é de que um coeficiente mínimo de entretenimento seja absorvido.

É impossível para o leitor não ficar imaginando o que aconteceria se Nietzsche tivesse vivido o suficiente para também se encontrar com Freud, e como um gênio teria influenciado o outro. Quem sabe esse seja o tema de outra obra...
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