Um Estranho numa Terra Estranha

Um Estranho numa Terra Estranha Robert A. Heinlein




Resenhas - Um estranho numa terra estranha


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Geovana Loureiro 12/06/2024minha estante
Quando você citou Changeman, logo pensei: "Ah, o Sidney é das antigas mesmo!" ?
Mandou bem na resenha, gostei ??


Brujo 12/06/2024minha estante
Viva à geração anos 90 !!!?

Agradeço o elogio, Geo !


Jak Diniz 12/06/2024minha estante
Rsrs... Adorei a resenha.
Ainda ontem falamos sobre as definições de sci-fi, as comparações com as visões do cristianismo...
Já disse q adoro suas resenhas e análises passionais dos personagens.
Te vejo facilmente como um Hércules Poirot Intergaláctico... viajando entre mundos, se encaixando em todos esses cenários como um bom e velho observador. Hahah


Brujo 12/06/2024minha estante
Poirot intergaláctico!!! Acho que nunca recebi um elogio tão fantástico !!!

Obrigado, Jaque !!! ????


Jak Diniz 12/06/2024minha estante
Perdão pela corretor que colocou Hércules... ?????


bardo 13/06/2024minha estante
Vlw Sidney muito boa a resenha. E pretendo reler de novo (!) em breve rs. Agora deixa eu dar mais um pitaco rs Vc está pensando nos Flashman não? Os Changemans recebiam os poderes dos animais mitológicos. Essa dos planetas é do Flashmans que veio depois, eles foram raptados bebês e enviados ao planeta Flash e seus satélites rs ( Eu estava lá Gandalf ....)


Brujo 13/06/2024minha estante
Hiii Rogério... Posso ter me condundido mesmo, faz tantos anos que não assisto...




Antonio 21/01/2018

Produto de uma época que deveria ter ficado para trás
Um Estranho numa Terra Estranha é um livro decepcionante. Difícil ver como ainda é considerado uma obra-prima da ficção científica. O autor atira para todos os lados, geralmente usando Jubal como arma, e consegue errar todos os alvos. As críticas à religião, sociedade, sexo etc. são bem rasas e bastante maniqueístas. E isso agravado pelo uso de personagens caricatos. Não dá arap levar a sério nenhum deles, mesmo com bastante esforço. Mike, no começo do livro, é uma exceção, claro, mas isso porque "é apenas um ovo".
Mas o pior do livro, e que faz com que soe extremamente datado, é o machismo/sexismo, que está presente do começo ao fim da obra, o ápice sendo a culpabilização da mulher pela maioria dos casos de estupro. No livro, a liberdade da mulher só se dá no campo sexual. Em todos os outros, ela é tratada como inferior ao homem. E perde o valor se não for parte do padrão de beleza imposto não só pela sociedade, mas também pela própria nova igreja de Mike. Basta lembrar dos episódios em que se fala de gordas e em que se dá especial atenção à forma física das integrantes do grupo, mudadas desde que entraram para a igreja.
Além do machismo/sexismo, há também episodios de homofobia/lesbofobia, um tanto estranhos de se grokar quando se está falando de uma sociedade tão calçada no amor livre e numa suposta aproximação, além de sexual, também emocional/intelectual entre seus membros.
Enfim, acho que não vale me estender mais sobre essa obra. Pode ter tido seu valor na época, mas já passou. Deveria servir só como curiosidade e exemplo de como não se escrever ficção científica.
Tânia 22/01/2018minha estante
??


Tânia 22/01/2018minha estante


Tânia 22/01/2018minha estante
; )


Nadia 09/04/2018minha estante
Acho que esse é um raro caso de crítica negativa que me deixou ainda mais curiosa p ler o livro... obrigada por seu ponto de vista!


Angelita 23/05/2019minha estante
Descreveu exatamente o que senti ao ler.


Raquel.Fagundes 16/01/2021minha estante
Descrição perfeita. Obrigada por compartilhar!




Luciano Silva 04/08/2017

Os personagens vomitam machismos, ao ponto de uma personagem feminina dizer que "Nove entre dez violações são, em parte, culpa das mulheres".

Embora isso, o livro é bom em outros aspectos. Heinlein faz fortes críticas à religião, ao consumismo, ao modo das pessoas julgarem os outros, ao amor pregado em nossa sociedade e termina de um jeito bem curioso, mas isso (sobre abuso sexual) realmente me incomodou. Foi meio desnecessário no contexto geral da história.
Ari Phanie 28/08/2017minha estante
Bom saber, Luciano. Vou passar longe.


Luciano Silva 29/08/2017minha estante
Ari, o livro é bom em muitos aspectos. Ele faz fortes críticas à religião, ao consumismo, ao modo das pessoas julgarem os outros, ao amor pregado em nossa sociedade e termina de um jeito bem curioso, mas isso realmente me incomodou. Foi bastante desnecessário a ponto de me fazer quase parar a leitura. Acho que se vc puder abstrair isso, tente lê-lo sim. Tanto que refiz minha resenha, mas mantenho essa opinião.


Jéssica 07/11/2017minha estante
O livro é de 1961. Não é de se surpreender que contenha o pensamento da época. Acho que isso não deveria interferir na avaliação do mesmo.


Agnaldo Alexandre 24/02/2018minha estante
Não é uma personagem feminina que diz, mas um meio do autor que é homem falar por meio de uma voz feminina.

Quanto a Ari, se não compreender que na época se pensava assim, só cai ler livros modernos quase.

Já pensaram que os ideias que temos hoje serão julgados como inaceitáveis amanhã?




V.H. 19/01/2009

Quando entendemos o que é ser "estranho"
Uma ficção científica mais preocupada em debater o impacto sócio-psicológico da religião de maneira parodiada, sob diferentes óticas e utilizando de elementos que passam longe do conservadorismo usual da Igreja. A estranheza que sente Valentine Michael Smith, o "estranho", entre seus congêneres é o próprio impacto que sente a pessoa ao olhar ao redor e ver onde a humanidade chegou: uma estrada perdida, sem rumo, num caminho conduzido aos trancos, ao que chamam parcamente de desenvolvimento, numa complexidade sem solução. Com simplicidade e em sintonia com a natureza e seu corpo, Valentine se diferencia de tudo e de todos. É mais do que natural que fosse alvo de amor, ódio, cobiça, inveja, entre outros extremos sentimentos por parte dos humanos. Um dos melhores finais que já vi escrito, capaz de nos fazer indagar que tipo de bicho somos.
Goldenlion85 26/05/2009minha estante
Vou ler, achei sua resenha bem explicada!!!


Alex 01/08/2015minha estante
Um dos melhores finais? Fala sério! É simplesmente um Deus Ex Machina... 500 páginas pra terminar naquilo.




cid 14/09/2009

Não grokei (termo marciano que significa entender profundamente)
O livro é uma reflexão sobre a sociedade, a religião e os valores humanos. Valentine Michael Smith não groka a nossa sociedade. Um humano que nasceu em Marte, e foi criado por Marcianos. Após 20 anos é trazido pra a terra e precisa aprender sobre a nossa sociedade. Grokar no sentido marciano, ou seja compreender profundamente. Michael funda uma nova religião, com aqueles com quem partilhou a água, seus irmãos de agua. Mas, Michael será espião dos marcianos? Qual é a sua verdadeira intenção? Não grokei muito o livro, principalmente o destino de Michael .Vale como critica da sociedade de consumo,principalmente das religiões. O livro reflete os anos 60, mas eu esperava mais ficcão cientifica.

Nalí 14/12/2012minha estante
Tive a mesma impressão, cid. "O livro reflete os anos 60, mas eu esperava mais ficcão cientifica"


Alex 01/08/2015minha estante
Esse livro não tem quase nada de FC. Frustrante pra quem espera ler um clássico da FC.




Alex 01/08/2015

Romance hippie
Esse é um dos livros mais pretensiosos que já li. Quem se identificou com a bizarrice toda da história desse livro transformou ele numa bíblia e deu no que deu: um clássico da ficção científica. Mas, cadê a ficção científica? Tirando a parte das viagens Terra-Marte, Terra-Lua, de FC esse livro não tem nada.
Você passa quase 500 páginas e as únicas coisas boas são alguns diálogos entre o Homem de Marte e Jubal Harshaw, seu tutor. No começo até que é interessante, surgem alguns questionamentos da parte do marciano (que na verdade é um humano que nasceu e cresceu em Marte, sem nunca ter tido contato com os terráqueos), ele estranha quase tudo aqui na Terra e algumas perguntas dele são interessantes mas quase todas as respostas são falaciosas e incompletas.
É um livro bem datado. E isso fica bem evidente quando Michael, o Homem de Marte, começa a praticar o que ele acha que todos deveriam fazer. Amor livre, comunismo e toda essa besteira riponga. Então você percebe que a finalidade do livro é essa apenas. Fez sucesso porque caiu como uma luva no movimento hippie e só. Com certeza, se tivesse sido lançado nessa década seria um fracasso.
Esse livro definitivamente não é de ficção científica.
Gustavo.Campello 28/06/2017minha estante
Well... O livro foi lançado em 1961... O movimento hippie começou em 1966... Ou seja, o livro é um antecessor em meia década de um movimento social e tu pergunta onde está a ficção científica?

Estranho tmb é chamar o Heinlein de comunista, já q suas posições políticas passassem bem longe do comunismo... Era praticamente um coxinha dos anos 60.


Felipe 03/09/2022minha estante
Na versão que tenho, tem uma introdução de Neil Gaiman onde ele diz: "O aparato pode ser de ficção científica, mas, em seu cerne, "Estranho" é uma fantasia sobrenatural"




Aline T.K.M. | @aline_tkm 05/11/2017

Transformador, sem dúvida - embora tenha um ou outro porém
Valentine Michael Smith é um humano que foi criado por marcianos. Já adulto, ele é trazido à Terra, onde, pela primeira vez, terá contato com seus iguais.

Muito além da adaptação física, Mike – como passa a ser chamado – passará por um longo processo para compreender os hábitos, as regras sociais e a moral dos terráqueos. Ao mesmo tempo, ele tentará fazer entender seus conceitos e perspectiva de vida aos seus novos companheiros na Terra.

Eis aqui a premissa de Um Estranho Numa Terra Estranha, de Robert A. Heinlein, uma obra-prima da ficção científica que passou de best-seller a clássico cult. Publicado pela primeira vez em 1961, o livro foi um verdadeiro fenômeno e foi considerado um ícone da contracultura, além de ter influenciado toda uma geração.

Tão logo chega à Terra, o Homem de Marte é mantido isolado em um hospital. Quase ninguém tem acesso a ele, o que causa um burburinho geral e também atrai a atenção do jornalista Ben Caxton, que tem um romance com a enfermeira Jill Boardman.

Não demora a ficar claro que Mike é objeto de interesse de governantes e de gente poderosa, e que, justamente por isso, pode correr perigo. Ben e Jill têm noção dos riscos a que Mike está exposto – ao Homem de Marte é associado um imenso poder financeiro e também o poder sobre o seu planeta de origem. Ben e Jill decidem, então, proteger Mike, cuja inocência é a de um garoto que reconhece que “é apenas um ovo”.

O homem marciano que precisa aprender a tornar-se humano, mas tendo que lidar com todas as habilidades e poderes que adquiriu em sua criação no planeta vermelho é, por vezes, comparado ao Mogli do clássico de Kipling. O fato é que Mike é tão alienígena para os terráqueos quanto estes o são para ele.

Dentre as várias peculiaridades de Mike, é legal mencionar três delas. A primeira é o ritual de compartilhar água, que, para os marcianos, une duas ou mais pessoas em um elo de confiança e proteção incondicionais. A segunda é a incrível habilidade de controlar o próprio metabolismo. E a terceira peculiaridade é o uso da palavra marciana grokar, que passa a ser amplamente utilizada por todos e que compreende uma série de significados, dependendo do contexto.

Em determinado momento, surge a figura de Jubal Harshaw, o personagem mais interessante do livro. Excêntrico, amante da arte de Rodin e portando um lado um tanto machista e conservador, ele também é uma espécie de pai, aquele que protege e é admirado por todos, inclusive por Mike. Sua casa é praticamente aberta e abriga, além de seus funcionários e suas três secretárias, todos os amigos que aparecerem.

A trama reserva muitas – muitas! – reviravoltas e surpresas, o que deixa a gente na euforia ao pensar nas quase 600 páginas do livro. Além disso, carrega um tom provocativo e satírico, bem como uma ironia inteligente ao questionar convicções e incitar à reavaliação de conceitos e preconceitos numa época tão emblemática, em termos de transformações culturais e morais, como foi a década de 60.

O sexo e a religião foram os aspectos mais cutucados pelo autor. A ideia do amor livre e coletivo tira o sexo da caixinha do tabu para representar a forma essencial de aproximação e entendimento mútuo entre os seres humanos.

Já no campo da religião, vemos uma igreja que pratica shows quase burlescos com mulheres e cobras, e mais adiante acompanhamos o nascer de uma instituição que mistura todas as crenças e que prega a vida em comunidades onde o amor livre é tão natural quanto necessário.

Não à toa, Um Estranho Numa Terra Estranha foi reverenciado pelas comunidades hippies na época de sua publicação, tendo sido até mesmo levado a sério demais por alguns que, erroneamente, acharam no livro uma espécie de guia para um estilo de vida diferente, e que viram no autor algo como um guru.

Entretanto, apesar dos questionamentos e reflexões, muitos traços e atitudes ainda permanecem no campo conservador. O modo como os personagens masculinos se relacionam com as mulheres é bastante machista – assim como o próprio lugar em que as personagens femininas se colocam.

Também na questão do amor livre, há passagens que sugerem o sexo coletivo incluindo pessoas do mesmo sexo, mas a sugestão pende muito mais para as relações entre mulheres do que entre homens. E vemos mesmo Mike se referindo ao sexo como uma dádiva entre homem e mulher. Ou seja, é livre, mas ainda não chega a ser assim tão livre de todos os tabus.

No mais, o livro possibilita muitas e diferentes leituras, e é repleto de passagens hilárias na mesma proporção que aparecem os diálogos mais profundos sobre o ser humano, a vida e a fé.

Para quem tiver curiosidade – e é impossível não ter! – sobre o papel deste livro na contracultura e as referências e significados dos elementos da trama, tenho algo lindo para contar: ele vem com uma parte de extras bem bacana e também traz um prefácio assinado por ninguém menos que Neil Gaiman. Ou seja, já deu para sacar a importância que tem essa obra, né?!

Vencedor do Prêmio Hugo de melhor romance de ficção científica, Um Estranho Numa Terra Estranha é aquele livro que, antes de ler, a gente acha que está prestes a mergulhar em algo transformador. Ao terminar a leitura, dando aquela respirada e terminando de digerir a coisa toda, vem a confirmação de quão fundamental este livro é.

LEIA PORQUE
É uma obra icônica, que marcou uma época e uma geração, e que ainda segue bastante atual. Além disso, a gente sabe que Heinlein é um dos mais importantes autores de sci-fi, e isso por si só já é uma razão para ler o livro.

Plus: o livro tem playlist no Spotify, minha gente! De Beatles a Tame Impala, passando por Pink Floyd e MGMT. (O link para a playlist tá no post da resenha, no blog.)

DA EXPERIÊNCIA
Meu primeiro Heinlein – apesar de ter Tropas Estelares na fila há um tempo. Amei por tudo o que expliquei em todas as linhas acima.

FEZ PENSAR
Essa relação entre Mike e os terráqueos, o estranhamento mútuo e, então, a aproximação e a apropriação de costumes e estilo de vida me fez pensar em O Livro das Coisas Estranhas, de Michel Faber – que, inclusive, também aborda a religião e a fé.

site: http://www.livrolab.com.br/2017/10/resenha-um-estranho-numa-terra-estranha-heinlein.html
raphaeltf 06/11/2017minha estante
Muito obrigado por esta resenha! Estou com ele na estante e nos planos de leitura para o próximo ano. E tinha um leve receio quanto a história. Agora, estou com mais vontade de ler.


Aline T.K.M. | @aline_tkm 10/11/2017minha estante
Eu gostei bastante!!! Ele é enorme, mas vale cada capítulo hehehe.




Jumpin J. Flash 24/08/2009

Muito ruim!
Esse livro deve ser só para fanáticos por ficção científica. É inverossímil, arrastado, pseudo-filosófico e incrivelmente chato. Li até o fim só para ficar mais nervoso (às vezes faço isso também com filmes ruins).

Corra disso!
Nell 15/06/2017minha estante
Não pode ser possível estarmos falando do mesmo livro, porque além dos envólucros e estereótipos destruídos pela inocência atacada, o livro seria um thriller fascinante sob qualquer ângulo em que um diretor o possa usar.
Ainda não compreendo porque Spielberg não o imortalizou sobre o seu franco olhar de embaixador dos extras terrestres, e nesse caso, um corpo humano em uma mente marciano, sendo dono do planeta Marte, essa é a ironia da história, onde tudo o mais nos constrói melhor do que somos ou julgamos ser.
Simplesmente eterno e fantástico.




Pedro 13/04/2021

"Tu és Deus!"
Eis o quarto livro do Clube do Livro Secreto!
Devo admitir que esse livro me surpreendeu em vários pontos, tanto positivos quanto negativos. De início, acompanhamos Mike, que é um humano que viveu em Marte, tendo que se adaptar e aprender a conviver no planeta Terra. Mas o livro vai muito além disso. Trás desde reflexões políticas, religiosas e até filosóficas. Mas ainda assim, é um livro de leitura tranquilo, não "cansei" em nenhum momento.
Quanto aos pontos negativos, devemos estar ciente de que essa obra foi escrita em meados de 1960. Machismo é um problema muito recorrente, tendo até a menção de que a mulher é a culpada pelo estupro. Se formos para para pensar, esses tipos de diálogos não se prendem somente aquela época...
Me decepcionei levemente com o final, admito que a ideia do Mike de virar a economia de ponta cabeça achei bem interessante, fica a ideia para se grokar no futuro.
Por fim, recomendaria a quase todos os públicos, menos para religiosos fanáticos, pois pode ser que não se agradem muito.
A espera é.
Felipe 03/09/2022minha estante
SPOILERS ADIANTE!!! Eu reparei também na parte do machismo, mas logo conclui que esse era o pensamento da personagem (Jill diz isso), e não do autor necessariamente. A homofobia também está lá: Ben toca Mike de um jeito "não-aviadado" e o próprio Mike aproveita mulheres juntas na cama, mas também afasta contato sexual com outros homens... enfim, o livro está no contexto da época e lutou com alguns tabus. Tem seu mérito!




Paula1630 14/11/2024

Muito bom
Li esse livro por influência do Steve Harris baixista do Iron Maiden, que compôs Stranger in a Strange Land por causa dele. Pelo início do livro achei que eu iria favoritá-lo, pois ele questiona os princípios da religião e da moral, e essas críticas são sempre com piadas ácidas. Os personagens são bem únicos com suas características e elas se mantém até o fim. O livro foi escrito na década de 50, e contém muitas falas machistas e homofóbicas, o que me incomodou, diminuindo o meu apreço pela leitura.
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Adriana 17/10/2012

Comedia Social
Um divertido questionamento sobre nossa sociedade e seus valores.
Profundo e ao mesmo tempo divertido.
Nosso amigo marciano nos leva a uma serie de desventuras e aventuras onde questionar é fundamental.
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Alessandro 06/12/2013

Um dos livros mais famosos da história Scy-fi
OBSERVAÇÃO: Esta resenha é sobre outra edição do livro, em português de Portugal.

Um Estranho Numa Terra Estranha é um dos livros de ficção científica mais famosos, escrito por Robert A. Heinlein e publicado pela primeira vez em 1961.
Ele conta a história de Valentine Michael Smith, um humano que vem para a Terra após ter nascido em Marte e ter sido criado por marcianos.
O autor inspirou-se na ideia de O Livro da Selva, de Rudyard Kipling, onde um humano é criado por marcianos, no lugar de lobos.
O livro tornou-se um sucesso absoluto, e algumas cenas polêmicas apenas aumentaram as vendas dele, elevando-o ao status de livro cult da contracultura dos fins da década de 60, que adotou os temas de liberdade, auto-responsabilidade, liberdade sexual e adoção de religião organizada na cultura e governo, utilizando livro como uma espécie de manifesto.

Considerações sobre o livro

Apesar de ser considerado um ícone da ficção científica, não gostei nem um pouco de Um Estranho Numa Terra Estranha.
Smith sem dúvida é estranho, um humano com habilidades psíquicas e super inteligência, mas ao mesmo tempo é tão ingênuo e infantil que chega a irritar.
O foco na religião também desaponta quem espera um pouco mais de aventura ou tecnologia, e na verdade Smith pode ser considerado uma espécie de anjo messiânico, que insiste no amor irrestrito até por quem demonstra apenas ódio à ele quando está sendo apedrejado, mutilado ou queimado.
O autor criou um vocábulo novo, e apenas um, para os marcianos: Grokar, que significa uma forma intuitiva de compreender algo, de forma mais elevada, além da empatia ou da intimidade. E ele repete esse verbo insistentemente, como se a única coisa importante na cultura marciana fosse isso, de forma irritante, no livro inteiro. Achei totalmente desnecessário e estúpido o conceito de ‘grokar‘ algo.
Enfim, pode ser que eu tenha detestado tanto o livro porque li uma versão em português de Portugal, e odeio as expressões e o vocabulário que eles usam. Tenho que consultar o dicionário mais vezes quando leio em português de Portugal do que quando leio em inglês.
Não recomendo para ninguém que espere algo além de analogias com religiões, anjos e messias. O pano de fundo marciano serve apenas para despistar e criar falsas expectativas. Vejam só! Odiei uma das maiores obras da ficção científica do século XX!



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Fabi 03/01/2014

Um livro filosófico
O autor nos faz ver o mundo sob a ótica de um adulto que está em contato com a humanidade pela primeira vez. Ao ensinar Mike sobre nossos costumes, os demais personagens são obrigados a refletir sobre o verdadeiro significado da condição humana, sobre nossa sociedade, o modo como lidamos com nossos sentimentos e relacionamentos, nossas religiões e política, enfim, tudo. A princípio Mike apenas tenta entender as coisas como são. O livro fica bem bizarro quando ele resolve compartilhar suas ideias de como as coisas DEVERIAM ser...

Gostei muito do livro porque ele leva a questionamentos muito interessantes, mesmo quando você não concorda com nada que o personagem diz. Mas é meio difícil de se acostumar com a linguagem utilizada, um português meio antigo (na versão que eu li, bem antiga, da Editora Europa-América).

Plot: a primeira nave enviada a Marte nunca retornou. Seus tripulantes morreram todos, exceto o bebê que nasceu durante a viagem até lá. A criança, Valentine Michael Smith, foi criada pelos marcianos. Muitos anos depois, uma nova nave é enviada, deixando uma pequena colônia no planeta e trazendo Mike de volta. A cultura marciana é radicalmente diferente da nossa, e apesar de Mike ter um corpo humano, em tudo o mais ele é marciano. O problema é que Mike é o único herdeiro de uma fortuna em ações de empresas que atuam em serviços estratégicos para o governo, o que o envolve em complicadas questões políticas e coloca sua liberdade em risco.
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