Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Carlos Nunes 30/12/2017

Leitura indispensável
Tinha esse livro há mais de 10 anos, sempre protelando a leitura, por achar que seria difícil e/ou enfadonha. Nem uma coisa nem outra! Que livro sensacional! Leitura fácil e muito agradável, Tolstoi constrói tã bem suas personagens e arquiteta o romance com tanta maestria que nos esquecemos estar diante de um livro escrito há mais de um século.... Fenomenal! Leitura simplesmente obrigatória!!!

site: https://www.youtube.com/watch?v=aH7Srk1ZbQ8&list=PLSRBTrM3FrUnvVD7jkOcyLeJjldxmwid7
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Marcos Scheffel 23/12/2017

um livro sobre tudo
Naqueles momentos em que quero ter a certeza que vou ler algo bom, me lembro da literatura russa do século XIX e de seus grandes autores: Tolstói, Dostoiévski, Gorki, Gogol, Tchecov. É a garantia que após vencer as primeiras páginas, após me familiarizar com os vários nomes de um mesmo personagem, terei diante de mim uma obra que tem valor literário / humano / filosófico / existencial. Este é o caso de Anna Kariênina - que estava há algum tempo me esperando na minha estante, na bela edição da Cosac Naify, com tradução direto do russo de Rubens Figueiredo.
Quanto à edição, destaco dois materiais de apoio importantes - principalmente para quem não está tão habituado à literatura russa - uma lista de personagens e as variadas formas que eles são chamados ao longo do romance (só para se ter uma ideia uma das protagonistas é Kitty / Iekatierina / Kátia / Katienka / Aleksádrovna Cherbátskaia) e um esquema visual das relações que as personagens estabelecem entre si. Duas ideias simples, mas que ajudam bastante a qualquer leitor, ainda mais quando pensamos num romance de 800 páginas e com centenas de personagens.
Aliás, é na construção das personagens que está a força de Tolstói. Todas elas são complexas. Ninguém é inteiramente bom ou inteiramente mal. Quando pensamos que já sabemos tudo sobre uma personagem uma faceta nova dela é revelada. Tolstói explora a fundo a psicologia das personagens e revela o que é dito, o que é pensado e o que é muitas vezes doloroso de ser pensado. Suas personagens sempre estão divididas entre regras sociais, valores morais e dúvidas de toda natureza.
O cenário é uma Rússia anterior à Revolução com muitos problemas sociais na cidade e no campo, com uma nobreza já decaída, mas que não quer perder a pompa. A influência estrangeira é marcada pela variedade de línguas faladas pelos protagonistas: o francês, o inglês, o alemão e o eslavo (ao final do romance). A edição traz notas de rodapés traduzindo estas frases. São línguas de cultura que marcam o lugar social destas personagens e também a dependência cultural do país em relação a outras nações mais desenvolvidas.
Em vários momentos do livro pensei em questões do Brasil: a máquina pública inchada, os altos salários de pessoas que não fazem nada a não ser cuidar dos seus interesses, o nobre que não vê sentido no povo estudar etc.
O enredo é cheio de reviravoltas e de situações que vão sendo arquitetadas desde o princípio, por exemplo, um anônimo que se jogara no trilho dos trens no início do romance, uma cena banal, ganha grande significação ao final do livro.
Anna Kariênina é um daqueles romances que demanda um tempo de leitura generoso - férias / recesso escolar - mas que te recompensa pelo esforço com belíssimas passagens, carregadas de lirismo e de fé na vida apesar de todas agruras.
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Xandy Xandy 19/11/2017

Um amor impossível, em plena Rússia Czarista!
"Todas as famílias felizes são parecidas.
As infelizes são infelizes cada uma a sua maneira.”

Imagem relacionadaCom esta frase de impacto inicia-se mais um grande clássico da literatura mundial, que somente um autor com a genialidade e o talento de Lev Tolstói conseguiria criar; sua história é ambientada na Rússia czarista do início do século XIX e é marcada por inúmeras tragédias, amores impossíveis, perdas e muita dor.

Tudo começa em Moscou, quando uma grave crise conjugal entre Stiva (irmão de Ana Karênina) e a princesa Dolly, força Ana Karênina a sair de São Petersburgo e ir até Moscou, com o intuito de tentar salvar o casamento do irmão. A relação entre o casal deteriorava-se a cada dia que passava, motivada pelo adultério cometido por Stiva.

Entre bailes e diversos compromissos da nobreza, Ana conhece o Conde Vronski e não demora muito para que a paixão tome conta do coração de ambos. Neste ponto é que começam os problemas do casal apaixonado, pois Vronski está comprometido a casar-se com a jovem Kitty, irmã de sua cunhada Dolly, e Ana já é casada com Alieksiei Karênin, um homem deveras honrado, que ocupava um dos mais altos cargos do Ministério.

Mesmo com todos estes empecilhos, o casal enamorado decide ficar junto.

Vronski termina então seu compromisso com Kitty, que mais tarde inicia um tórrido romance com Liêvin, um proprietário de terras que vivia num verdadeiro dilema sobre como liderar seus funcionários e expandir ainda mais seus lucros – durante grande parte da narrativa, Tolstói faz inúmeras explanações sobre a política russa e a agricultura.
O resto, só visitando o Lendo Muito:
https://lendomuito.wordpress.com/2017/11/19/ana-karenina-tolstoi/

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/11/19/ana-karenina-tolstoi/
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Lili 16/07/2017

Anna Kariênina
Esta foi uma maravilhosa releitura, que me deu a impressão de que eu simplesmente não havia lido da primeira vez. Tenho comigo que quando um livro considerado clássico não nos afeta de alguma forma, provavelmente a gente "leu errado". E realmente nesse caso foi o que aconteceu comigo.

É muito difícil resenhar este livro (como, aliás, geralmente acontece com os clássicos). Ele tem uma trama, tem personagens, é muito bem escrito, a história é bem desenvolvida. Mas como traduzir em poucas palavras a ironia, a sutileza, a crítica, a filosofia presentes na escrita de Tolstoi? Bons escritores são assim: conseguem escrever uma história que até pode somente ser lida como uma história; mas o que está nas entrelinhas é que vale ouro.

O enredo trata de vários personagens, sendo os dois principais a mulher que dá nome ao livro e um homem chamado Liévin. Os dois poderiam ser próximos, têm vários conhecidos em comum, mas praticamente não se conhecem e dividem somente uma cena em todo o livro.

Li em algum lugar que o livro trata de "duplos". Concordo plenamente. A primeira frase do livro já é uma comparação entre famílias felizes e infelizes. A partir daí temos: fidelidade x adultério, fé x ateísmo, família x boemia, vida no campo x vida na cidade, pobreza x riqueza, religião x ciência, nascimento x morte... Entre tantas outras comparações e reflexões que tornam o livro rico e especial. Mas se eu tivesse que dizer que o livro se trata de uma coisa apenas, eu diria que é da hipocrisia. Ou, mantendo a ideia do duplo, seria a hipocrisia x genuinidade. O livro retrata a hipocrisia em variadas formas e situações: a posição política que não tem eco na vida da pessoa; o casamento que existe apenas para manter aparências; a sociedade que aceita uma mulher adúltera enquanto ela está enganando o marido, mas a rejeita quando ela sai de casa; a condescendência com que o intelectual trata os demais, mesmo achando que conhece o "povo". Novamente, são tantas situações descritas de maneira tão genial, que sinto a impotência de tentar transmitir a grandeza deste livro em um comentário no Skoob.

Pensando assim, paro por aqui. Digo apenas que o livro é absolutamente genial e merece toda a fama que tem. Se você já sabe o final, tenha certeza de que isso não vai atrapalhar em nada a leitura: pelo contrário, a tensão que envolve uma das cenas mais marcantes foi muito maior, para mim, sabendo o desfecho.

Recomendadíssimo. Leia e releia. =)
Cy 16/07/2017minha estante
Que resenha maravilhosa! Amei ler com você.


Lili 16/07/2017minha estante
Foi lindo!


Tati Diorio 24/12/2017minha estante
Ótima resenha. É realmente um livro emocionante. As cenas do parto de Kitty e do ciúme doentio de Ana são brilhantes. Depois de ter lido eu assiti ao filme de 2012. Fiquei decepcionada rs.




Tiago 22/04/2017

ANA KARÊNINA NO JARDIM DAS CEREJEIRAS

“Eu penso que, se há em cada cabeça um juízo, haverá um tipo de amor para cada coração.”
- Ana Karênina

A estrutura escolhida por Tolstoi coloca em relevo as marcas que caracterizam o romance. Pode-se dizer que as tramas que ocorrem paralelamente possuem um ritmo intermitente bem pronunciado através de capítulos curtos e ágeis. Em um dado momento estamos lendo sobre as dificuldades da vida no campo e, subitamente, somos jogados em meio aos dilemas da sociedade urbana.
O principal tema do romance “Ana Karênina” não me parece ser o adultério, mas a sociedade russa do final do século XIX, polarizada entre os costumes da alta sociedade e os do meio rural. O adultério, tema invocado logo nas primeiras paginas, se insere na trama como uma espécie de reflexo adversativo dos valores referentes à reciprocidade arcaica das relações familiares.
Apesar do titulo a obra possui três protagonistas – cuja importância no contexto se define a partir do ponto de vista do leitor. O fato de Tolstoi ter optado por nomear seu romance com o nome de um dos personagens parece remeter a importância que o autor atribui aos dilemas enfrentados por esse personagem. Diante desta premissa literária, aparentemente, temos a impressão de que a personagem de Ana teria como objetivo fazer coro aos valores cristão na imagem do pecador que sofre por violar os mandamentos superiores.
Encarar as mais de 400 paginas do romance com essa idéia pré concebida certamente resultará numa compreensão pobre: a de que o livro conta a história de uma mulher que comete adultério e que em função disso passa a ser julgada pela sociedade. Tolstoi, como um dos grandes representantes da literatura russa, famosa por sua profundidade psicológica e por personagens construídos em três dimensões – físico, psicológico e religioso – vai muito além da impressão inicial. Em Ana Karênina, Tolstoi se iguala a Shakespeare ao mostrar que a tragédia humana nasce sob o amparo de seus desejos e de suas escolhas motivadas pelos sentidos.
Confesso que durante a leitura não senti empatia pela personagem de Ana. Suas falhas como esposa foram, ate certo ponto, compreensíveis dada à tendência de Aleksei (seu marido) de agir como um ser sobre-humano. O que mais destrói o apego do leitor pela personagem e a sua tendência insuportável de incorporar a imagem da figura trágica. A altiva e impulsiva Ana aos poucos sede espaço para uma mulher chorona, viciada em morfina e que a todo custo busca justificar seu comportamento obsessivo a partir do comportamento alheio.
Diametralmente oposto a Ana está Levin, talvez o mais fascinante personagem da obra. As leis do desenvolvimento estariam presentes nas relações de dependência entre o homem e o meio ambiente? Essa pode parecer uma pergunta bastante atual, no entanto, ela é o núcleo da obra escrita por Levin que ao buscar as relações de dependência entre homem e natureza acabou colocando a sociedade agrária russa do final do século XIX como a questão central do desenvolvimento industrial do século posterior.

Outro gênio da literatura russa que adotou um olhar semelhante sobre a sociedade agrícola de seu país foi Anton Tchékhov. Posso dizer que me encantei pela prosa de Tchékhov. Eu ainda não havia tido o prazer de mergulhar em sua obra até que recentemente li “O jardim das Cerejeiras”, sua ultima e mais famosa peça. Escolhida para ser representada pelo Teatro de Artes de Moscou logo após a noticia da vitoria sobre a Alemanha Nazista, em maio de 1945, a peça consistia num marco simbólico da historia russa. Misteriosamente ela possui um forte componente transicional, uma autêntica introdução artística a mudanças sociais e políticas: foi a ultima peça a ser encenada em São Petersburgo antes da tomada do poder pelos Bolcheviques.
Trata-se de uma peça curta, de quatro atos, que mantém uma linguagem absurdamente cômica até a mudança para um tom mais dramático no final. A história gira em torno de uma família da decadente aristocracia russa cujo drama se constrói a partir da venda da propriedade onde está o outrora produtivo jardim das cerejeiras. Logo no inicio percebemos o uso metafórico do jardim como retrato do passado rural da sociedade russa. A nostalgia desencadeada pela proximidade do leilão retrata o sentimento dominante entre as tradicionais famílias aristocráticas diante das incertezas trazidas pelo século que se descortinava. Retrato de seu tempo o jardim simboliza um passado cujos moldes não se encaixavam dentro da nova realidade.
“O jardim das cerejeiras” marca o fim da carreira de Tchékhov e também o fim de uma longa era da historia russa ligada ao campo. As sombras em meios aos pés de cerejeira contrastam com a beleza contemplativa e ao mesmo tempo condenada ao esquecimento. O lugar que tantas lembranças guardava se encontrava diante daquela forma de morte que acomete os despossuídos de alma: o esquecimento.
Tolstoi e Tchékhov construíram obras de inigualável grandiosidade e cuja mensagem é bastante clara: Quando deixamos para traz o passado algo de belo se perde. A natureza tem seus métodos de deixar sua marca. O jardim, segundo Tchékhov, ou o campo, segundo Tolstoi, é o coração do homem: assolado pelos ventos e inconstante devido às mudanças provocadas pelo tempo. Possui uma beleza enraizada no solo fértil da esperança da primavera. É generoso com aqueles que se dedicam ao seu cultivo. O passado que se oculta as sombras de suas arvores às vezes parece morto como folhas secas e às vezes doce como uma cereja.

AUTOR
TIAGO RODRIGUES CARVALHO

site: http://cafe-musain.blogspot.com.br/2016/07/eu-penso-que-se-ha-em-cada-cabeca-um.html
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Vanessa Vieira 02/04/2017

Ana Karênina -Tolstói
Neste segundo volume de Ana Karênina, do escritor russo Tolstói, adentramos a vida de Levin e Kitty e acompanhamos o declínio de Ana Karênina. O autor conseguiu desenvolver com ainda mais maestria essa segunda parte do livro e dotá-la de muitos sentimentos e forte emoção. A forma como ele trabalhou a humanidade de seus personagens, bem como suas falhas e defeitos, tornou a trama ainda mais rica e atraente.

Depois dos últimos acontecimentos, Levin e Kitty finalmente se casam e passam por situações fortes e complicadas que testam dia após dia o amor do casal. Além de não conseguir se adaptar como gostaria à sua nova vida na cidade, Levin fica extremamente abalado com o adoecimento de seu irmão Nicolai e encontra em Kitty uma companheira fiel e devotada. Durante este ínterim, Kitty também engravida, selando ainda mais o amor do casal. Ana e Vronsky encontram cada vez mais dificuldades na Europa e resolvem voltar para a Rússia. Enquanto ele ainda se mostra capaz de se encaixar com facilidade na sociedade russa, Ana é cada vez mais recriminada por sua conduta, inclusive por suas próprias amigas e acaba nutrindo um ciúme cada vez mais doentio por Vronsky.

Levin vive os contrastes do campo com a cidade e passa por situações que lhe revelam toda a importância da família, além de questionamentos íntimos sobre o divino e a religião em si. Já a protagonista da história, Ana, passa por uma miríade de sensações e se deixa consumir cada vez mais pelo ciúme. Ela acredita que Vronsky possa ser persuadido pela família a se casar com uma moça rica e de alta posição e abandoná-la depois de tudo o que eles viveram juntos. Obcecada por essa questão e outras mais, Ana faz uso até mesmo de morfina para conseguir dormir e atenuar os seus sentimentos obsessivos por Vronsky.

Ana Karênina nos traz mais do que um romance incrustado por infidelidade: ele revela os contrastes da sociedade e questões pertinentes à mente humana, como espiritualidade, religião, amor, família e abnegação. Cada personagem, mesmo que destacado de forma intercalada um do outro, tem uma importância majestosa no enredo de Tolstói e representa uma peça importante deste clássico da literatura russa. Levin é um homem bom e de coração nobre que sente na própria pele o medo das mudanças de sua vida de solteiro para homem casado e aprende a importância da família como nunca antes. Ana vivencia as consequências de seus atos e passa por humilhações em sua condição de mulher infiel e que fugiu com o amante, enquanto Vronsky desfila pela sociedade russa praticamente livre de máculas e preconceitos. Narrado em terceira pessoa de forma bastante detalhada e intensa, o enredo de Ana Karênina é forte e molda com precisão temas como hipocrisia, fé, inveja, fidelidade, família, casamento, sociedade, desejos carnais, paixão e também os contrastes existentes entre a vida campestre e urbana.

Como disse na resenha do primeiro volume do livro, Ana é uma personagem que não deve ser tachada de mocinha e nem de vilã, mas sim compreendida pelo leitor. Porém, notei que nesta segunda parte da história, ela se mostrou uma mulher bastante egoísta. Talvez seja impreciso julgar por meio desta perspectiva, mas creio que o seu ciúme a levou a um estágio tão grande de letargia, que tal doença a cegou para tudo e para todos, menos para a presença de Vronsky. Sua atitude final na trama não foi apenas uma fuga para os preconceitos impostos pela sociedade, mas também uma forma visceral de fazer Vronsky sofrer por uma culpa perpétua.

Levin foi um personagem que cresceu de forma considerável no enredo e que me encantou por sua maturidade e bom senso. As experiências e descobertas da vida moldaram sua personalidade e suscitaram responsabilidade no então homem do campo. Já Vronsky também esbanjou um certo egoísmo em vista de toda a situação que se descortinou entre ele e Ana e pagou pelos seus pecados de um modo bastante profundo. Karenin também passa por descobertas profundas acerca da fé e da espiritualidade e minha admiração pelo personagem aumentou ainda mais em vista de suas atitudes benevolentes e repletas de amor abnegado.

Resumidamente, Ana Karênina enaltece que ninguém pode construir sua felicidade em cima da dor do outro, além de descortinar o panorama histórico russo com maestria e precisão. Seus personagens são complexos, meticulosamente humanos e dotados de contrastes e questionamentos inteligentes e desafiadores. Em 2012 foi feita uma adaptação cinematográfica da obra com Keira Knightley, Aaron Johnson e Jude Law nos papéis principais e que inclusive rendeu um Oscar de Melhor Figurino para o filme, retratando a história com afinco e descrição. A capa do livro segue o mesmo estilo da anterior, confeccionada em um material semelhante a couro e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e tradução e revisão impecáveis. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2017/04/resenha-ana-karenina-volume-2-tolstoi.html
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PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 09/02/2017

Foi um livro que me deu bastante trabalho, mas felizmente valeu a pena.
Não esperava ficar tão presa na história, e acabei ficando muito envolvida com todos os personagens e todas as desgraças e alegrias (poucas) que aconteciam com eles. Passei por muitos momentos de amor e ódio com relação a todos eles, e acho que isso faz sentido porque senti que todos eram muito humanos, até o próprio Aleksei Aleksandrovich, que parecia mais robótico no início, foi mostrando passar por muitos dilemas e acabou sendo até "bondoso" com a Ana, que honestamente, não merecia.
Ela, aliás, foi alguém de quem fui gostando cada vez vez menos, mas no fim só senti pena mesmo por ela estar presa as consequências dos seus próprios erros.
Confesso que me senti um pouco cansada em alguns momentos (tanto que demorei 1 mês e meio pra terminar) mas não apagou o brilho da história.
Jadna.Rocha 26/02/2017minha estante
Agora Guerra e Paz!


PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 26/02/2017minha estante
HAHAHA Estou reunindo coragem, viu? Porque é o dobro do tamanho e se já fiquei cansada com esse, imagina


Jadna.Rocha 07/03/2017minha estante
Eu acho Guerra e Paz mais legal porque tem os romances que te instigam a ler (isso se tu gostar de algum casal),mas mesmo assim as partes de "explicação" do Tolstoi são menos chatas.


PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 08/03/2017minha estante
Estou só esperando achar alguma edição legal e por um preço razoável em algum sebo porque a edição da cosac está totalmente fora do meu orçamento haha


Jadna.Rocha 08/03/2017minha estante
Comprei o meu numa promoção por 50 reais. De vez em quando baixa pra esse preço.


PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 10/03/2017minha estante
Sério???? Se estiver a esse preço, com certeza compro. O negócio é dar sorte (nunca dou)


Jadna.Rocha 17/03/2017minha estante
Hahaha tem que ficar monitorando direto,eu olhava minha lista de desejos da amazon todo dia.




Augusto 30/01/2017

Personagens profundos e muitas reflexões
Primeiro livroq leio de Tolstói e confesso q estou atônito com a profundidade de um assunto q poderia ser, nas mãos de outro, uma simples tragédia de amor e traição

A profundidade dos personagens e a forma como os dilemas são discutidos e tratados são de dar nó na cabeça.

Nos últimos capítulos qdo um dos personagens desvenda para si a questão de religiosidade e fe pra mim foram os mais marcantes!
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Sergio Carmach 24/01/2017

Se quiser ler um autor que conhece a alma humana, leia Tolstoi. Apesar de ter adorado o livro, tirei uma estrela por conta de um "detalhe" no final da história (a mudança de visão repentina de um(a) do(a)s personagens no campo metafísico). Esse acontecimento na trama mostra que os anseios particulares de um autor pode, por vezes, acabar impregnando e prejudicando sua obra.
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Gi 25/06/2016

Eu me apaixonei pela história quando vi o filme! A partir dai, fiquei alucinada pra ler o livro.
Tolstói tem um modo de escrever super clássico e diferente dos dias atuais, o que deixa a história mais linda ainda. Amei ler os detalhes da história de Ana, uma mulher autêntica e movida pela paixão, que foi "condenada" pela sociedade da época devido às suas escolhas. Chega a ser chocante entrar em contato com essa antiga realidade da mulher.
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Egídio Pizarro 26/02/2016

Sobre a edição de 2003 da Nova Cultural: comprei-a por se tratar do texto na íntegra em volume único. Mas está repleta de erros de impressão e nota-se a intromissão da tradutora na obra. Contei pelo menos 15 vezes em que trechos explicativos da cultura russa foram inseridos no meio do texto, ao invés de serem colocados como nota de rodapé. E em várias passagens há um excesso absurdo de vírgulas, e eu duvido muito que um escritor como Leon Tolstói cometa um equívoco desses.
Thiago 26/02/2016minha estante
Pior que tanto o Tolstói, quanto o Dostoievski, cometem esses erros.


Egídio Pizarro 02/03/2016minha estante
Do excesso de vírgulas? Eu li "Os irmãos Karamazov" há alguns anos e não lembro disso. Por isso me parece ser problema com a edição.


Thiago 02/03/2016minha estante
Na verdade, dizem que eles não eram tão estilistas assim na linguagem, e inclusive existe um excesso de repetições, a parte das vírgulas eu não saberia opinar com segurança.


Tati Diorio 24/12/2017minha estante
Também encontrei erros de impressão e fiquei um pouco decepcionada.




Viviane 15/01/2016

Todas as famílias felizes se parecem...
"Todas as famílias felizes se parecem entre si;as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira."
É com essa frase contundente que Tolstói inicia seu romance e tece a rede das relações familiares do romance. Toda ela traduz o livro com suas famílias ora nadando nos mares da felicidade, ora atoladas no pântano da dor, da angústia e do desespero.
Tolstói vai costurando cenários e situações familiares, desnudando sentimentos e esculpindo seus personagens com tanta naturalidade, até mesmo com certa compaixão e compreensão pelos atos deles.Também são tratadas questões espirituais, sociais e políticas. 
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João Henrique 22/11/2015

A decadência pela insinuação do tédio
A abertura para o tédio e as frustrações podem ser muito perigosas.
Os desejos escondidos ou meramente reprimidos afloram se não há uma decisão firme da vontade baseada na razão (aprofundar nos sentido da fidelidade).
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