Resenhas - Ana Karênina

Bdoida 14/11/2024

Ainda tentando processar
No começo a leitura não me cativou muito , me arrastei durante 6 meses lendo e me sinto aliviada por ter terminado , confesso que peguei um apego emocional muito grande a esse livro , podemos dizer que somos ficantes sérios .
A escrita de tolstoi é lindíssima , os detalhes ,o estilo de fala , a história de kitty e lievin é tudo excepcional!
Confesso que a protagonista é uma chata e insuportável, uma mulher sebosa e egoista , não consegui sentir nenhuma pena dela e nem sororidade , as únicas palavras que definem Anna é? aí ela é tão coitadinha , tão sofredorazinha? sendo que ela cultivou tudo que plantou !
Achei o final de sua personagem esplêndido , o melhor final de personagem que já vi em toda minha vida ! Por isso arrisco minhas 4 estrelas , muito prazeroso seu final.
No geral n tive um personagem favorito , porém os que chegaram mais perto foram a kitty e o marido de Anna , os outros só me estressaram com seus pensamentos .
É isso , depois de 6 meses poucas palavras definem a leitura .
Lerei guerra e paz ???

Dai Solyom 29/09/2024

Ana cara de banana
Eu tinha esquecido de elaborar a resenha!

Poxa, fiquei triste por não ter conseguido me afeiçoar com esta obra, pois eu tinha muito expectativas e sempre quis ler esse clássico russo.

Achei todos os personagens muito irritantes, poucos diálogos relevantes e muito enrolação.

Eu tentei gostar da Ana, tentei mesmo, poxa o título da obra é o nome dela, e ela nem aparece tanto assim.

Não foi um livro para mim, mas entendo quem gosta.

Mauricio109 11/09/2024

Poderia ser bom se não fosse frustrante
Talvez eu tenha colocado muita espectativa, pois sempre ouvi falar bem deste livro quando o assunto era literatura russa.
Algumas partes foram penosas e eu provavelmente li no automático. Muitos detalhes e descrições da vida cotidiana da Rússia na época, mas sem muita importância no fim das contas.
Liêvin é insuportável e dramático demais. A forma como ele pensa é muito caótica e até mesmo infantil em certos pontos. Mas era um personagem que eu amei logo na primeira vez que apareceu.
Não entendi o motivo do livro ter o nome de Ana, sendo que ela é uma personagem secundária na própria história. Queria muito que o livro fosse sobre ela e o amante Vronsky, mas pareceu que ela só tava alí vivendo como todos os outros personagens, sem sentido, sem foco. A forma como o livro continua ignorando o fim que ela teve também me frustrou, o que mostra que, de fato, a personagem não é tão relevante para a história principal que estava sendo contada.
Comecei a ler um livro que pensei ser sobre um romance extraconjugal em uma época em que isso era muito mal visto, mas era um livro sobre um ateu insuportável que só reclama de tudo e no fim tem uma epifania, se tornando crente à Deus.

bililica 11/08/2024

Anna ken?renina
Apesar do título ser o nome de uma das personagens o livro conta tanto para além da história dela, que poderia facilmente levar como título o nome de qualquer outro personagem, especialmente Lievin Kóznichev, personagem que acredito conter mais da personalidade e identidade de Liev Tolstoi, a começar pela clara alusão ao seu próprio nome. Logo no inicio, me surpreendi com o desenrolar da história porque já nas primeiras páginas tive a impressão de que tudo já havia sido exposto, as cartas estavam à mesa e não haveriam mais reviravoltas e o que ser contado. Não podia estar mais feliz em ter me enganado profundamente pois muito ainda foi dito acerca de tudo e de nada, da existência humana à vida cotidiana e suas eternas contradições. O que, na minha opinião, foi lindamente narrado e captura muito da essência de cada personagem através das suas escolhas ao longo do livro mas principalmente sobre as dúvidas e sequência de pensamentos que levaram a essa escolha.

Laura.Ferruccio 20/07/2024

Um dos melhores livros que já li ???
Descrever as sensações que esse livro foi capaz de transmitir beira o impossível.
Com uma escrita simples, complexa, sentimental, racional e esplêndida Tolstoi consegue implementar milhares de discussões e reflexões sobre a humanidade, em seu enredo impactante e bem amarrado, sem furos ou dúvidas acerca da obra.
Liev não escreve vilões ou heróis, mas sim, seres humanos em seus acertos, erros, perversidades e bondades, nos colocando em um papel que não dá espaço para julgar os mesmos, quando somos tão semelhantes a eles.
Nenhuma resenha seria capaz de expor completamente as diversas camadas que compõem o livro.
Em Suma, Anna Karenina é o tipo de livro em que a sua interpretação acerca das ações dos personagens não depende só do autor, mas também, daquele que lê, de seus ideais, de sua maturidade e experiências de vida.
Com isso, é um livro que deve ser lido e relido por milhares de décadas, mantendo a escrita de Liev viva.

Gaby 04/07/2024

?? Resenha:

?| A valorosa Ana é uma mãe e esposa muito dedicada, e, que nunca questionou sua própria felicidade, mas isso muda após seu encontro com o conde Vrosky. Agora Ana se vê em conflito com seus valores pessoais, a sociedade e o próprio coração. Como lidar com amor e angústia ao mesmo tempo? É possível viver de amor e negar a próxima consciência?

?| Depois de refletir e tentar a absorver todos os detalhes dessa obra... eu percebi que nunca vou conseguir resumir tudo que ela me fez sentir ou tudo o que ela representa. Um livro simplesmente arrebatador, emocionante, romântico, trágico, e muito mais! Condenar as personagens de Ana Karênina seria como condenar a própria humanidade. Tudo está presente aqui, todos os medos, as paixões, ambições e a autodestruição para qual as sociedades se dirigem. A narrativa revela todos os ângulos das personagens de forma que nada escapa aos olhos do leitor. O romance de Ana e Vronsky, assim como o de Liévin e Kitty, é a tela sobre a qual o autor pinta um quadro sobre a natureza humana. Essa leitura também me fez refletir sobre o quão pequenos somos com nossa falsa moralidade e juízo de valor. Enfim, está é uma obra fantástica que eu indico muitíssimo! Com certeza virou um favorito?.

Luan539 25/06/2024

Uma história de amor única e inesquecível. Mary Horton tem quarenta e três anos e vive num subúrbio tranquilo, de classe média, na costa australiana. É uma mulher solteira, muito rígida e distante, que conseguiu construir uma vida às suas próprias custas, mas o seu conceito de «vida» não inclui relações pessoais. Sem um namorado nem amigos, Mary não quer deixar ninguém entrar na sua vida solitária. Tim Melville é um trabalhador manual de vinte e cinco anos, com o rosto e o corpo de um deus grego, mas a cabeça de uma criança. Num mundo cruel e inflexível, apesar da sua família maravilhosa, Tim acaba muitas vezes por se deixar levar pelos que se dizem seus amigos e que se aproveitam dele. Tim conhece Mary por acaso, numa manhã de verão, e aquilo que começa por ser um dia de trabalho para ele transforma-se numa relação que vai mudar a vida dos dois.

Clio0 20/06/2024

O segundo tomo traz o fim dos sonhos para Ana.

Por mais que o amor de Vronsky fosse reiteirado, o exílio e posterior ostracismo de Ana terminam por abalar sua mente. O histerismo da personagem, envolto em mania e ciúmes, é traço característico das heroínas do período Realista e Tolstoy não se furta a levar essa doença emocional a suas últimas consequências.

É um final doloroso para algo que hoje é tão facilmente transposto.

O autor, não satisfeito, termina a história com a felicidade de Levin e Kitty em um cuidadoso tapa-na-cara da sociedade que o lia e que ele ferozmente criticava.

Recomendo.

Clio0 19/06/2024

Um daqueles livros que me faz ter vontade de aprender russo. O quanto deve-se perder na tradução é impossível saber.

A história de Tolstoy apresenta duas diferentes vias: a dos casais incapazes de se integrarem a sociedade pela peculiaridade de suas relações que fogem a regra, e a dos casais que se integram totalmente e têm, assim, "felicidade.

O primeiro tomo apresenta a vida de Ana Karênina, uma mulher oprimida pela própria frivolidade que oscila entre a pressão da sociedade para permanecer casada com Karenin ou se divorciar e ficar com Vronsky, seu amante.

O autor foi particularmente feliz na caracterização desse triângulo amoroso: é possível simpatizar e se horrorizar com os três. Karenin é um homem "de bem", fruto de sua criação e pilar da sociedade. Vronsky é o jovem vigoroso, caracterizado na figura romântica de heroi militar. Anna, por sua vez, parece ser o tipo de mulher cujos problemas seriam facilmente resolvidos... se não fosse por sua educação tradicional e submissão as regras sociais.

O drama do desenvolvimento desse triângulo é contraposto pela história de Levin e Kitty, que passam por um típico namoro, cujas leves agrúras parecem zombar dos outros personagens.

Recomendo.

Aknna 08/06/2024

"O que se esquece, acaba"
Ana Karênina foi uma das leituras mais longas desse ano e o segundo livro dentro da literatura russa que tive a chance de ler. O enredo começa com uma frase impactante, trazendo consigo um ar de curiosidade sobre o que vai acontecer ao decorrer da leitura, "Todas as famílias felizes são parecidas entre si. As infelizes são infelizes cada uma a sua maneira".
Ana Karênina é uma mulher respeitada dentro da alta sociedade e em sua primeira aparição está encarregada de evitar o rompimento do casamento de seu irmão, reafirmando sua boa imagem de mulher, irmã, esposa e mãe, fazendo com que sua graciosidade seja admirada por todos os que a cercam, inclusive pela ingênua e bela Kitty. Será mesmo que Ana Karênina está feliz dentro de seu casamento? O que é preciso ser feito para ser feliz, na verdade? Como uma mulher deve se comportar? É incrível como vemos uma mulher madura e respeitável indo para o abismo enquanto uma moça ingênua conquista seu lugar na sociedade e mostra o seu verdadeiro potencial. O todo que se desenrola entre os personagens e suas realidades, por mais densa que seja a leitura, abre uma inquietante vontade de saber o que vem depois.
A construção do livro é puxada e pouco fluida, mesmo possuindo uma linguagem acessível. O desenvolvimento de alguns personagens não me agradou o suficiente, outros já me cativaram. Não é um livro que eu leria novamente, mas também não me arrependo de o ter lido.

FÃBIO 07/06/2024

Super recomendo. Imperdível. Épico. Desde o momento inicial, ao se elevar a primeira página até o ponto final, uma leitura engrandecedora, que te transporta à época e te conduz a reflexões tão atuais que surpreende.

Mychelly.Vasques 01/06/2024

Nós mulheres Ana Karenina
Estou muito triste pois queria muito ter gostado mais desse livro... talvez, caso eu releia pela segunda vez, eu consiga captar mais a história, mas foi muito maçante essa leitura, gostaria de ter tido mais sobre a Ana Karenina, que ironicamente leva o nome no título do livro, mas acaba sendo ofuscada por capítulos e mais capítulos, na minha humilde opinião, desnecessários, ou descrições sobre coisas, dialógos que acrescentam em nada na história... sei que este livro também é para mostrar a alta sociedade russa, mas nossa... extremamente cansativo, gostaria mesmo que tivessem focado somente na Ana mesmo. Achei a Kitty uma chata, o Levine um chato e que tortura esses últimos capítulos só com as reflexões das vozes da cabeça dele.

Igor Santana 27/05/2024

Um romance de época é sempre impactante. Mas Anna Karenina, é diferente. Um livro que expressa as dificuldades governamentais, a classe burguesa, os direitos das mulheres e casamentos. Ana Karenina no livro fez pouca participação na leitura, mas deixou seu sofrimento, angústia, medo e tristeza, na qual fez assentir sentimentos fortes de tristeza é pena,por que ela merecia muito um desfecho justo pelas suas entrelinhas ao decorrer da história. Assim como o seu amado Vronsky. Portanto, eu me senti muito impactado com todo os desfechos dos personagens e ao msm tempo maravilhado por essa obra tão recheada de sentimentos.

Meire 27/05/2024

Resenha
A história começou de uma forma promissora para mim, mas minha empolgação foi morrendo um pouco a cada capítulo. Nenhum dos personagens conseguiu me cativar, nem o livro depois de certo ponto, talvez por maior parte da história ter sido usada para descrever os mínimos detalhes, até mesmo os mais enfadonhos, da vida de personagens secundários ao invés de focar na personagem que dá nome ao livro.

Isa 21/05/2024

* "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira." ?
Esse livro merece todo o ?hipe?/ fama que tem, é extremamente bem escrito, com personagens complexos e com muita personalidade. O livro transita no núcleo de duas famílias principais e muitos personagens secundários, a trama nos prende do começo ao fim. O autor é bem descritivo e o que faz parecer que estamos vivendo tudo aquilo junto com os personagens. Anna é uma personagem bem complexa, em alguns momentos fiquei com raiva dela já em outros me solidarizei com toda a situação. Vale muito a pena a leitura desse clássico!