Ana 18/01/2024
"infinito, indecifrável e lindo."
Já iam fazer 5 anos que esse livro estava na minha estante, parado. ouvi muita gente dizendo que era o pior do John Green; não acho que seja o melhor, mas achei o título beem injusto. mas sou grata por ter demorado tanto pra ler, esse livro chegou pra mim no momento que eu precisava.
o início e o meio arrastados foram compensados pelo final, que mexeu comigo de uma forma que nenhum livro que eu li esse ano ainda tinha feito.
apesar de o casal ser previsível, mostrou como nós, sempre, estamos em constante mudança e que mesmo depois de 19 Katherines, uma Lindsey ainda pode ser bem vinda :)
a escrita acolhedora do John Green foi a chave pra demonstrar, também, a importância de uma amizade e de todas as suas consequências em nossa vida: nem sempre a gente vai ouvir aquilo que a gente quer, mas ai, temos duas opções: acatar ou, mais simples, badalhoca!
vivemos em uma luta incessante com o futuro e com sua imprevisibilidade quando, na maior parte das vezes, ao invés de nos esforçarmos em adivinhar como ele vai ser, a gente só precisa se permitir viver!
"[...] Colin pensou, havia espaço suficiente para se reinventar, [...] para renascer, quantas vezes quisesse."
"Havia espaço suficiente para ser qualquer pessoa - qualquer uma, exceto a que ele já fora."