spoiler visualizarnanda :) 14/01/2024
O Teorema Katherine: confirmação que eu deveria ter sido adolescente em 2014.
"Mas sempre me pergunto isso. Se pudessem me ver do jeito que eu me vejo, se pudessem viver nos meus pensamentos, será que alguém, qualquer pessoa, me amaria?"
Quando li esse livro pela primeira vez, eu tinha uns 11/12 anos, e, apesar de ter gostado na época, lembro que não tinha me marcado muito. Depois de ler “As Vantagens de Ser Invisível”, ainda estava com vontade de ler um livro adolescente, então, resolvi reler este.
Juro, foi uma experiência completamente diferente. Não apenas porque agora eu entendo a fórmula -não inteiramente, mas o suficiente para ela fazer sentido na história-, mas também porque agora eu entendo o livro. E ele é muito bom.
Sim, eu sei que todos os livros do John Green são iguais, mas eu não tenho culpa se é uma estrutura de livro ótima! Eu adoro a forma como ele desenvolve as narrativas dele, e aí que mora as diferenças para mim, e o que me conquista. Em especial, acho que o ponto mais legal desse livro são as notas de rodapé, que são cirúrgicas no humor. Bate muito com o meu humor, e toda vez que eu via aquelas linhas separadas no final da página, eu sabia que uma risada me aguardava.
Também acho que esse livro tem um desenvolvimento muito diferente do que você esperaria dessa narrativa. Gosto que esse livro é intrinsicamente sobre o Colin, mas, admito, me dá um pouco de agonia que as coisas não duram muito na história. Em compensação, os flashbacks, comentando sobre as Katherines, é muito gostoso de acompanhar, principalmente porque, com o início do livro, parece que nunca vamos conhecer nada sobre elas.
Aliás, a ideia desse livro, em si, é muito engraçada. Um gênio que só namora Katherines, com essa mesma grafia? Que vai parar no meio da nada, gravando entrevistas? Que cria um Teorema que representa graficamente relacionamentos? Toda essa ideia é muito bem aproveitada na história, se desenvolvendo de forma muito engraçada.
E, depois de ler esse livro, acho que o Colin é o meu protagonista favorito das histórias do John Green. Sim, o Bujão está páreo a páreo, e a Hazel é outra categoria completamente (