Horizonte Perdido

Horizonte Perdido James Hilton




Resenhas - Horizonte Perdido


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Carol 29/08/2024

Impressões da Carol
Livro: Horizonte Perdido {1933}
Autor: James Hilton {Inglaterra, 1900-1954}
Trad.: Francisco Machado Vila e Leonel Vallandro
Editora: Abril
254p.

Já contei o quanto a coleção Grandes Clássicos da Abril, com sua curadoria eclética, foi determinante na minha trajetória de leitora. Entre classicões, como Machado, Flaubert e Emily Brontë; autores mais "povão", como Simenon, John Le Carré e Daphne du Maurier, que entretêm sem subestimar o leitor. É o caso de James Hilton e seu "Horizonte Perdido".

Um misto de aventura e utopia, "Horizonte Perdido" nos legou o mito de Shangri-la. Um mosteiro, encravado nos Himalais, repositório de uma biblioteca borgiana, com tudo o que de mais inestimável os humanos criaram, em termos científicos e culturais. Um abrigo do turbulento mundo exterior. Uma promessa de vida longeva, a la Matusalém.

Para mim, Shangri-la era tão real quanto Sri Lanka ou Saigon. E, durante anos, desejei, como Hugh Conwall, encontrar o caminho para o reino perdido. Porém, Shangri-la não é para todos, é a utopia de um homem europeu. Sua mágica não alcança os tibetanos da região, que dirá uma menina brasileira.

O europeu como timoneiro da humanidade é a visão que faz a utopia de "Horizonte Perdido" ter um retrogosto datado. A aventura continua lá, a linguagem cinematográfica e viciante, idem. Mas a utopia sai chapiscada nesta releitura. Que utopia é esta que exclui da humanidade metade dela?

Um "bom livro ruim", tomando de empréstimo as palavras de Orwell. Diverte, mas nos deixa com a pulga atrás da orelha. Prefiro a Shangri-la da minha imaginação infantil, aberta a todos que sonham com um reino de paz e conhecimento. Sonho dourado de uma menina introspectiva que queria viver muito para ler tudo o que desejava.
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Daniela Botelho 08/06/2024

Amei o livro. É um clássico e a escrita goza de um certo rebuscamento que eu acho q combina com a obra. Gostei muito da história e de toda magia que a envolve. Recomendo a leitura. Fiquei curiosa com o filme, vou tentar achar p assistir. Rsrs
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M. Lima 03/01/2024

Horizonte Perdido - James Hilton
Quatro viajantes acidentalmente são levados a um lugar paradisíaco chamado Shangri-lá. Uma região nas proximidades das montanhas do Tibet, na qual é povoada por Lamas (Guias Espirituais Lamaístas) e diversos outros moradores de diferentes nacionalidades e idades.
Em Shangri-lá, com a ótima hospitalidade dos residentes, Conway (Nosso protagonista) e seus companheiros (Mallison, um jovem aventureiro amigo de Conway; Miss Brinklow, Uma freira e Bernard, um misterioso Americano que não possui muito histórico) Veem que o lugar é além de tudo, encantador. Um lugar rico em paisagens, alimentação, cordialidades entre a população, com exemplar liderança ?política? e uma vívida saúde que é aproveitada por todos. Além de tudo isso, todos os habitantes vivem muito, alguns com idade superior aos 200 anos, sem ter conhecimento do desgaste e cansaço do tempo.
Nesse ínterim de visitação, percebe-se que cada um dos apresentados têm em Shangri-lá um lugar e uma atividade/função a desenvolver. Eles sentem-se felizes e abraçados como parte do lugar, mas resta saber, a que custo?
Em segundo plano da trama, o autor de modo figurado, demonstra detalhes da natureza humana, em como estes reagem diante de tantas ofertas maravilhosas em troca de suas liberdades, afinal, ?quem deseja chegar em Shangri-lá nunca alcança, porém quem chega, jamais sai?. Conway é tentado pelo poder, Miss Brinklow pela religião, Bernard pelo ouro e riquezas; o jovem Mallison a princípio é inabalável em abrir mão de sua liberdade, e não se considera habitante de Shangri-la, mas prisioneiro.
Diante do exposto, o que cada personagem escolherá para si? Mallison continuará imbatível? Como Conway fará para conciliar o desejo de permanecer em Shangri-lá com o de libertar-se e voltar com seus companheiros para a civilização? Essas são algumas das problemáticas apresentadas que James Hilton convida o leitor a descobrir nas páginas de ?Horizonte Perdido?.
Obs: Há uma adaptação para o cinema baseada neste título: Horizonte Perdido - 1973 do diretor Charles Jarrott
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Paulo Augusto 22/12/2023

Uma história bacana
Não foi o melhor livro da minha vida e muito menos o pior. Foi um livro de leitura leve e fluida, sem grandes agonias para ler mas em um ritmo adequado. Afinal, esse livro conta a história de um lugar onde o tempo não tem urgência.
Vale destacar que eu vim pela citação na música Vilarejo.
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Zeli Giovana 03/12/2023

Essa foi uma daquelas leituras que chegam ao acaso. Primeiro assisti um vídeo sobre esse livro, que até então era desconhecido. Segundo, chego na feira do livro e o encontro a um preço acessível. Destino. Comecei logo a leitura, outro fato mais ou menos inédito, que o digam meus outros livros encalhados na estante. A leitura fluiu e logo terminei. Uma história com realismo fantástico, um toque de mistério e muitos questionamentos sobre o você faria se tivesse mais tempo de vida. Adorei.
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LAzaro14 09/10/2023

Quase que não termino
Quase 3 meses pra terminar ele. Só fui me interessar mais da história lá pro meio. Até que eu bom livro. Mas tem horas que você lê que viaja nos pensamentos. Aí quando percebe, já terminou uma página. Não sei se recomendo, mas enfim...
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Marcos.Alexandre 23/06/2023

Uma boa história. Poderia ser mais aprofundada, rica em detalhes e com personagens mais bem elaborados. De qualquer forma. Como aventura. OK.
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Lays.Maria 20/12/2022

Para mim, esse é um livro sobre realidades antagônicas e como os personagens as encaram quando confrontados com elas. Realidade exterior x introspecção, extroversão x introversão, materialismo x idealismo. Com certeza vale a análise.
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William LGZ 17/05/2022

Grande conceito, mediana narrativa
Eu estava com altas expectativas para esse livro e confesso que me decepcionei bastante com a forma que a trama progrediu e se concluiu.

Apesar de uma encantadora premissa e de concepções interessantíssimas, senti todo o resto bem raso e mal-construído, principalmente seus personagens e decisões tomadas por estes em sua reta final que me pareceram sem sentido algum.

É uma obra interessante mas que não pude realmente me conectar por conta dos motivos apresentados acima, até recomendo para quem tenha um interesse em conhecer a enigmática Shangri-La mas que não vão com tanta expectativa como eu fiz!
Mateus 20/07/2023minha estante
Eu gostei da obra, o enredo não é tão descritivo, mas a história é boa e agradável, o final em partes é lamentável, talvez o país de Shangri-Lá pudesse ser melhor descrito, mas mesmo assim não deixa de ser boa a obra




Heitor.Hissao 21/03/2022

É um livro divertido, não muito mais que isso. Um dos maiores acertos é conseguir focar completamente a narrativa no personagem do Conway, já que ele é o começo e o fim do livro e, em uma construção muito interessante entre os capítulos para ele ir virando o centro da narrativa, a sua falta de vontade para tudo é o que faz ele ir em frente, até se contradizer.

O escritor também sabe nos fazer ficar do lado do protagonista, fazendo nós concordamos de uma coisa completamente diferente a outra apenas pela opinião que o personagem teve no momento.

Essa discussão sobre o conceito de utopia eu achei meio fraca. Porém, é interessante ver que o autor enxerga ela como algo de acomodado.

Também é interessante como ele comenta as questões sobre preconceitos dos personagens, de forma sútil mas muito forte.

Podia ser melhor essa parte do mistério envolto de Shangrilá e do Conway, porém é um livro legal de ler.
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Edna 24/06/2021

Mitico e magistral
Já tinha iniciado essa leitura sem exito, por ficar presa ao Prólogo muito extenso, que agora após a magnifica leitura entendi a necessidade da sua extensão.

Escrito em 1933 com filme e muitas traduções conheida ao redor do mundo.

A história nasce em uma conversa de amigos, um relato inacreditável, mas como escritor a história ganha vida no momento que a recebe.

Em uma fuga da Primeira Guerra Mundial, Conway, Consul e mais três amigos todos da força Aérea embarcam em um pequeno avião que perde o controle e no acidente morre o piloto. Próximo ao Himalaia em um inverno muito rigoroso, salvos por um Chinês Tchang e carregadores os levam à Shangri-lá um Mosteiro Tibetano abaixo das Montanhas geladas e de sua mais alta e imponente Karakal que mede a altura do Everest, 8400 mts. protegido da humanidade e suas guerras.

A vida monástica surpreende os recem-chegados cuja único pensamento é saber onde estão e quando poderão partir, e aos poucos descobrem que nunca poderão partir, sozinhos ficariam e definhariam nos desfiladeiros, e ñ conseguem guias para is ajudarem, mas é tudo envolto à um clima de suspense e mistério, porque o local é riquíssimo, composto por biblioteca, e obras de arte e música, épico e no meio do nada.

A Missionária Miss Brinklow, já se conforma em fazer seu trabalho em um lugar e já inicia um estudo da lingua para a finalidade, Conway é chamado pelo Lama superior e fica sabendo que é quase impossível sair de lá, se sente beneficiado em se encontrar entre a natureza que já começa a transformá-lo espiritualmente, mas temos que lidar com a mentalidade jovem de Malisson e com a ganância de Berdard foragido da justiça por ter perdido milhões de seus investidores, vê Shangri-lá como um refúgio e já inicia a exploração das jazidas que sabem ser muitas e esse é o motivo que só chegam mas ñ podem sair para o mundo exterior.

Toda a magia da natureza e as regras dos Lamas são passado para Conway que passa a entender como é o elixir de juventude que envolve aquele paraíso onde ñ se consegue
precisar a idade daqueles seres que chegam a viver mais de100 anos.

As reflexões em relação à vida e o tempo e o que fazemos com a que nos é dada, quatro mentalidades cada um com uma visão diferente, mas como humanos que somos, tanto pode ser tirado ou acrescentados, podemos aderir ou rejeitar, submeter ou mudar totalmente em poucos segundos.

A obra é magistral, cheia de referências espetaculares, e fala sobre os manuscritos desconhecidos de Chopin tocados por um membro do Mosteiro (como em Grandes Esperanças de Dickens), e a história mágica da chinesa que encanta os corações com sua música, cuja idade ah ela chegou com 18 anos à Shangri-lá muito, muito tempo atrás e você pode conhecer a história de amor que envolve essa história, leia e se encante.

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RM1922 21/05/2021

Precisei parar as leituras e releituras que estava fazendo quando Horizonte perdido caiu em minhas mãos. E que livro! A sinopse já é bastante interessante, fala sobre a mítica Shangri-Lá. Sim, você provavelmente já ouviu esse nome, portanto saiba que foi criação deste bom escritor inglês, em 1933.

James Hilton foi descrito como um excelente contador de histórias, e é justamente isso o que encontrará nas páginas de Horizonte perdido. Lembra um pouco a forma de contação de histórias de Malba Tahan, em que um personagem se insinua protagonista e em dado momento passa a palavra para outro. Nisso, Hilton é magistral.

A história, que começa despretensiosa numa reunião de amigos, ganha fôlego com o relato que um deles, escritor, recebeu de um conhecido em comum. E é aqui que começa de fato a busca pela lendária Shangri-Lá. Um inglês em serviço, e toda a tripulação de um pequeno avião, são conduzidos sem saber em direção ao Himalaia. São recolhidos por um monge tibetano e sua comitiva, e assim conduzidos ao misterioso paraíso na terra.

Uma vez em Shangri-Lá, cada um dos quatro personagens tem uma visão diferente do lugar, variando suas percepções em extremos. O que Hilton nos coloca é diante da noção do tempo que damos a nossas vidas, no que jogamos nossas ações no palco do efêmero, sempre preocupados com um amanhã materialista, mas diametralmente ausente de significado. Isso fica bem expresso no contraste do verdadeiro protagonista – Conway – com os demais personagens.

A relação que o tempo tem na trama fica ainda evidente em sua lenta passagem para os que residem lá, em comunhão com algumas das pérolas produzidas pela humanidade, protegidas das futuras guerras e cataclismos.

Horizonte perdido é para mim aquele livro indispensável para os que buscam os maiores tesouros produzidos pela literatura, e com certeza caberia na aquisição dos monges do mosteiro sagrado.

Tenho mais a falar sobre esse livro, mas cometeria a deselegância de revelar muito do enredo. O melhor mesmo é se deliciar com esta história magistral.

site: https://www.instagram.com/p/CEXnd-IDNLn/
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Marília 27/04/2021

Próxima Parada: Shangri-La
Um avião é sequestrado e seus tripulantes são levados para um mosteiro tibetano chamado Shangri-La. Ao chegarem, entram em contato com uma comunidade secreta de altíssimo nível de espiritualidade e saber, um paraíso mágico escondido do mundo. Quais motivos os levaram até lá? Quais ensinamentos Shangri-La tem para oferecer?
.

Primeiro livro lido em 2020 e foi uma decepção. Achei o livro bastante cansativo e há algumas conveniências bastantes rasas, como o Conway já ser o salsichão o livro inteiro e ser facilmente convencido no fim da história. Todavia, o livro propõe reflexões importantes sobre temas que muitas vezes são menosprezados pela nossa sociedade, provocando um raciocínio crítico no leitor que passa a observar essas questões com um olhar diferente.
O livro em si não é ruim, só não funcionou comigo.

29/01/2021
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