A República

A República Platão
Platão
Cícero
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Resenhas - A República


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Marcos606 21/03/2023

Rei filósofo
Um diálogo socrático, escrito por Platão por volta de 375 a.C, sobre a justiça, a ordem e o caráter da cidade-estado justa e do homem justo. É a obra mais conhecida de Platão e provou ser uma das obras de filosofia e teoria política mais influentes do mundo, tanto intelectual quanto historicamente.

No diálogo, Sócrates conversa com vários atenienses e estrangeiros sobre o significado da justiça e se o justo é mais feliz do que o injusto. Eles consideram a natureza dos regimes existentes e então propõem uma série de diferentes cidades hipotéticas em comparação, culminando em Kallipolis, uma cidade-estado utópica governada por um rei filósofo. Eles também discutem a teoria das formas, a imortalidade da alma e o papel do filósofo e da poesia na sociedade. O cenário do diálogo parece ser durante a Guerra do Peloponeso.
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Samuel236 25/02/2023

Te faz questionar sua inteligência
Olha, esse foi um dos livros mais difíceis que já li.

Te mostra realmente como é não deixar escapar buracos nas argumentações, indo de diversos casos particulares até chegar num consenso mais geral. Chega uma hora que sem entender às vezes, você só concorda

Gostei bastante também de como montam do zero uma república. Seus ideais ou quem seriam os guardiões. Utópico, mas como deveria ser talvez em alguns pontos

Me chamou a atenção também como eles viam já a questão de quem é melhor para exercer um cargo. Esperava que pra época eles fossem dizer que homens são sempre os melhores, mas me surpreendi vendo que não
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Bruna Peixoto 08/02/2023

Neste livro Platão discute seu argumento de Cidade-Estado perfeito que só pode acontecer no mundo das ideias. Afinal o mundo é sempre falho, e o que é perfeito para determinada pessoa não é para outro. E este livro também tem o mito da caverna que mesmo quem não tiver lido o livro, praticamente todo mundo tem conhecimento.
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Daniel. F 01/02/2023

Tenho muito caminho pela frente no mundo da leitura, devo retornar para melhor compreensão do livro.
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Eric 29/01/2023

Leitura difícil, porém indispensável!
Quem almeja estudar filosofia, a República de Platão está entre os primeiros livros que devem ser lidos. Predominam-se nessa obra a discussão de temas como o senso de justiça, política e afins, que objetivam a criação de um Estado ideal regido pelos conceitos de justiça e política considerados como ideais por Platão. A obra é escrita em 1° pessoa por meio de diálogos socráticos, em que se evidência a maiêutica do personagem Sócrates diante dos seus interlocutores.

Engana-se porém quem pensa que Platão analisa formas de governo. Ele apenas propõe qual é a forma de governo ideal e como alcançar tal modelo. Chama atenção a presença de três mitos no livro que intercalam as discussões com notável lógica argumentativa.

O primeiro das três alegorias é o Mito do Anel de Giges, levando-nos a refletir sobre o real senso de justiça: somos justos por sermos bons e virtuosos ou somos justos apenas aos olhos de outrem por temor à punição e à crítica?

A 2° alegoria é o famoso Mito da Caverna, conhecido mesmo entre quem jamais leu A República. A narrativa detalha sobre a busca ao conhecimento, importante pilar da própria filosofia.

A última alegoria é menos conhecida, mas também a mais intrigante, o Mito de Er. Nota-se uma estranha semelhança do mito com o conceito de julgamento das almas de religiões como o cristianismo. Teria sido o Mito de Er a origem da criação teológica do Purgatório por sacerdotes da Igreja Católica Romana?

Entender esse livro é entender a filosofia platônica, ou seja, compreender que para essa visão existe uma espécie de "mundo sensível" (das coisas físicas e da mera opinião baseada no pré-juizo) e "mundo inteligível" (das ideias e do conhecimento pleno). Uma leitura indispensável!
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aylaswan_ 13/12/2022

Uma grande surpresa!
Gostei muito mais do que achava que gostaria do livro, ele é um extenso diálogo que discute sobre o que é a justiça e a injustiça, no meio do percurso esbarram em várias discussões, e basicamente em todos os aspectos da vida kkkk. Também são expostos vários exemplos que refletem aspectos da vida de qualquer um que leia o livro. Gostei muito dos pensamentos e conceitos trazidos no livro, fiquei surpresa com a maturidade e visão futurista de mundo de Platão (4 séculos antes de cristo e o cara já detonava o machismo e quase todos os preconceitos kkkkk).
Ganhei ensinamentos valiosos, especialmente os da felicidade e outras perspectivas de se olhar a vida (acho que só o Marco Aurélio, Sêneca e os outros estoicos ensinam esses pontos de melhor forma), curti muito entender direto da fonte os famosos conceitos platônicos (brevemente o mundo das ideias e muito bem aprofundado a alegoria da caverna), também de ler exemplos e reflexões que não são populares como esses dois.

Nota 5, baita livro! Justo o posto de livro mais importante pro ocidente.
Caio.doido 22/12/2022minha estante
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Caio.doido 22/12/2022minha estante
Bíblia >>>




Cris.Aguiar 09/12/2022

Difícil, mas não impossível
Uma excelente leitura, e principalmente, excelente EDIÇÃO!

Eu tenho outras 2 além dessa, e vou doar, essa é de longe a melhor, principalmente se você não tem conhecimento filosófico como eu.
Aqui Platão, usando do Estado, investiga nossa alma e traz à luz de seu conhecimento e crenças o que é a Justiça e se a vida justa vale ou não a pena.

Maravilhoso e assustador olhar para trás e ver o quanto ainda pensamos na mesma linha em muitos pontos.

RECOMENDO!

Clube de Leitura INEF - dez. 2022

site: https://www.istonaoefilosofia.com/nucleo-nff/
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Vini Fernandes 25/11/2022

Não curti
Não sei ao bem o que não gostei do livro, se foi o estilo de escrita, o assunto de certa forma ou apenas eu que criei muita expectativa em cima.
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bhets 07/11/2022

?
?- Assim, na verdade, e apesar do que pensam certos indivíduos, o verdadeiro tirano é um verdadeiro escravo, condenado a uma baixeza e a uma servidão extremas, e o adulador dos homens mais perversos, pois, não podendo, de maneira nenhuma, satisfazer os seus desejos, parece, àquele que sabe ver o fundo da sua alma, desprovido de uma quantidade de coisas, e na verdade pobre. Ele passa a vida num terror contínuo, sujeito a convulsões e a sofrimentos, se é verdade que a sua condição é semelhante à da cidade que governa??

Esse trecho me lembrou o futuro ex presidente do br b********
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Wilson 24/10/2022

Essencial para entender a política ocidental
Todos deveriam ler, principalmente nesse período eleitoral, para compreender o conceito de democracia.
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heloise 23/10/2022

Leitura obrigatória
Este foi um fos livros que mais demorei para ler (acredito que os miseráveis e a Bíblia são os que levei mais tempo lendo), e é também uma das leituras mais difíceis que já enfrentei. Ainda assim acredito ser um dos livros mais importantes já escritos. Mesmo após tantas centenas de anos, A República se mantém um livro atual em que é possível retratos na história e nos dias de hoje com os exemplos de Sócrates.
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GauterX 02/10/2022

Os olhos do espírito só começam a ser penetrantes quando os do corpo principiam a enfraquecer.
"E assim, Glauco, seu relato se conservou e não foi perdido, podendo até ser salutar também para nós, se nele conseguirmos atravessar ilesos o rio do esquecimento e não contaminarmos nossas almas. Se vocês me derem crédito, se estiverem convencidos de que a alma é imortal e capaz de suportar todo mal e todo bem, haveremos de percorrer sempre a via elevada e praticar de todos os modos a justiça junto com a prudência. Assim nos tornaremos caros a nós mesmos e aos deuses, enquanto ficarmos aqui embaixo e também quando conquistarmos as recompensas da justiça, semelhantes às dos atletas vitoriosos que correm para conquistá-las. E assim seremos felizes, seja nesta terra, seja na caminhada de mil anos que descrevemos."
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Chen 31/08/2022

Livro muito bom, para quem gosta de filosofia eu diria que este seria um livro essencial, achei também muito interessante como os temas são abordados e discutidos.
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lorena418 30/08/2022

.
o início e meio arrastado e o final também (primeira e última parte), o meio fluiu muito bem, acho que o formato de diálogo ajuda a entender bem a mensagem que quer ser passada
eu li meio correndo pois tenho prazo e foquei nas partes que sei que vão ser necessárias para mim agora, mas pretendo ler de novo com mais atenção e estudo, acho que o livro tem muito agregar para mim, não apenas como estudante, mas como cidadã
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Natanael Nonato 21/08/2022

O que é a justiça?
Essa é uma leitura básica pra qualquer pessoa que deseja se aprofundar em alguma área do conhecimento humano. Inicialmente pensei que A República era apenas sobre uma sociedade ideal na visão de Platão (que coloca Sócrates como o personagem a defender as ideias - tá aí algo a se aprofundar ainda mais: até onde A República é formulação de Platão mesmo?), mas o ponto central é outro: a definição de justiça e injustiça e o entendimento do que seria uma sociedade boa ou ruim a partir da justiça. Em consequência disso Platão fala muito de moralidade: virtudes que vão além do bem comum, valores que cada um deve desenvolver pelo próprio bem individual. Uma leitura filosófica que em muitas partes é até religiosa mesmo, tem noção de sacrifício de prazeres, cita imortalidade da alma, fala de Deus e no fim ainda conta um mito que fala de céu e inferno. É aqui neste diálogo platônico que encontramos o mito da caverna, no Livro VII, em que Platão defende o mundo das ideias em contra ponto ao mundo que vemos as coisas. A partir disso podemos claramente entender que há algo além do que os nossos sentidos percebem, o que deve ser a origem de grande parte da filosofia cristã, afinal de contas o novo testamento da Bíblia bebeu diretamente de um conhecimento grego e logo após romano amplamente estudado na época. Uma das partes que mais me agradaram fica bem próximo ao final do texto, em que, na minha opinião, estabelece a noção do livre arbítrio do homem: "A virtude não tem senhor: cada um de vós, consoante a venera ou a desdenha, terá mais ou menos. A responsabilidade é daquele que escolhe. Deus não é responsável?. É claro que nem tudo são flores, não é mesmo? A divisão de classes, o papel do homem e da mulher na sociedade, a escravidão e também a defesa de censura artística nesta república de Platão, que ele diz ser em prol da juventude, são pontos que a época em que foram escritos não permitiam uma opinião diferente. Bom dizer também que república não pode ser entendida como hoje enxergamos: não um Estado nação, mas sim uma cidade, já que a Grécia Antiga era toda fragmentada entre suas cidades-Estado. Platão também explica algumas formas de governo e define que a aristocracia é o melhor governo. Por fim, uma coisa que me chocou foi o projeto de destruir a família, acabando com a relação entre "pais e filhos", defendendo que seria educativo e proveitoso para a república que todas as crianças fossem filhos de todos os adultos (acho que entendi bem?!?!), o que é bem próximo do que alguns pensadores comunistas tentaram criar, bem distópico...
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