A República

A República Platão
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Resenhas - A República


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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: A República, de Platão
“Mas ter uma natural avidez por aprender não é a mesma coisa que ser filósofo?”
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“Não é lícito irritar-se por causa da verdade.”
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“Com toda a certeza deve-se evitar chegar ao poder com paixão, do contrário, rivalidades e lutas serão inevitáveis.”
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“Mas entre a riqueza e a virtude não subsiste àquela diferença que, se ambas postas nos pratos de uma balança, uma não pode subir sem a outra baixar?”
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site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2007/09/repblica-plato.html
Marcos N. 24/10/2023minha estante
Leia a versão do Alain Badiou!!!




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JUNIOR 06/04/2012

A República
Uns dos melhores livros de Platão, onde ele fala do conhecimento sobre: educação dos atenience, metafora da linha, alegoria da caverna, etc.
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Marcus 02/03/2012

Tradução confusa
Não sei vocês, mas eu achei a tradução da Martin Claret, em certas partes do livro, um tanto quanto confusa. Palavras "esquisitas", sintaxe e estrutura de frases mal elaboradas, etc. Uma pena, pois trata-se de uma obra-prima e merecia tradução condizente com a grandeza do livro para um melhor entendimento das ideias de Platão.
Bruno Oliveira 05/09/2012minha estante
Eu nem li, mas a Martin Claret geralmente faz traduções bem ruins dos textos clássicos.

Eu li pela Martins Fontes e confesso que não gostei muito, mas ela é bem feita e funciona muito bem para não iniciados.

A que considero melhor é a tradução do Guinsburg, inclusive, queria comprá-la.




Paulo Silas 22/12/2011

Um livro que deveria ser lido por todos.
Platão descreve, em um diálogo entre Sócrates e outras figuras, conceitos sobre justiça e o Estado ideal, narrando minuciosamente todos os pontos quem formariam "A República".
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Nica 10/11/2011

“A República de Platão”: O poder da mímesis e a arte de pensar segundo Platão
Platão caracteriza o poder de influência da mímesis através das fábulas e da literatura. Para ele, as autoridades moldariam a sociedade de acordo com os seus interesses e, assim, passariam a exercer maior controle sobre a mesma. As principais medidas que deveriam ser tomadas para conter esse poder de influência seriam a seleção das fábulas boas e a proscrição das más.
Além disso, deveriam ser persuadidos todos àqueles que fossem passar as estórias / os contos adiante para que, por meio das mesmas, fosse possível moldar as almas, ou seja, a consciência das pessoas com mais cuidado. Nesse momento, ainda não existia o conceito de subjetividade / lirismo, mas sim, o conceito de uma identidade coletiva.
Durante “A República”, Platão idealiza um sistema educacional onde a poesia tem o papel fundamental de educadora, ou seja, seria através da leitura poética que se ensinaria o conceito e valor que determinada sociedade deveria privilegiar.
Com base nesses ensinamentos por meio da poesia, poderia ser definido o conceito de justiça que dependeria do ponto de vista de cada pessoa, ou seja, da relatividade de valores que cada ser adquiriria, pois já se começava a pensar no ser como subjetivo: ter alma é ser independente.
Porém, Platão não deixava de acreditar que o fascínio e a sedução causados pela mímesis deveriam ser controlados. Segundo ele, a mímesis seria a projeção da consciência alheia e por isso, qualquer tipo de arte (pintura, teatro, conto) deveria ser censurado, ou seja, deveria ter um controle para que não incentivasse as pessoas a se rebelar, principalmente, contra os guardiões.
Platão criou um conceito, uma forma de conhecer. Tudo deveria estar sobre controle (censurado) desde a infância, o que seria uma forma de colonização pelo imaginário fazendo com que a imagem abstrata aja sobre o homem, sobre sua alma.
Outro ponto por ele discutido, foi o fato de que cada ser humano tem seu papel na sociedade, pois nenhum homem é auto-suficiente. Cada homem deve exercer somente uma “profissão”, cada qual com sua especificidade. Foi com base nesse e nos demais pensamentos citados acima que Platão criou “A República”.

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Maurino 01/04/2011

A-se-pensar em Platão.
No final do livro IX, Glauco afirma: “... Tu te referes à cidade de que falamos enquanto a fundávamos, uma cidade que só existe em nossas discussões, pois não creio que exista em algum lugar.” Ao que Sócrates responde: “... talvez no céu haja um modelo para quem queira vê-la e, de acordo com o que vê, queira ele próprio fundá-la, mas não faz diferença alguma se ela existe em algum lugar ou não, porque ele só tratará do que é dessa cidade, e de nenhuma outra.” Em momento algum, em “A República”, Platão substancializa o Ser, ou o trata como ente - como muitos acreditam. Ele os separa sim, todavia, apesar da distinção há uma ligação "essencial" entre o inteligível e o sensível. Invisível, do Ser é dito, pelo próprio filósofo, não importar se existe ou não, na medida em que é dele mesmo que se trata: é a partir dele que se empreende a ação,por exemplo, na fundação da cidade justa. Talvez não seja sempre tão evidente que Platão optou pelo Ser, em detrimento do Nada. Nem tudo parece tão claro sob o seu Sol, pois em sua "nadicidade"(por mim inferida a partir da referida não importância da “existência” da Cidade Ideal) é que aparece a cidade real. Nesse sentido o Ser de Platão me parece encarnado, ainda que distanciado. Um livro impressionante que, a meu ver, encerra um a-se-pensar.
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Raquel Lima 04/02/2011

Que viagem!
Nossa, que viagem! ...O diálogo como arma de persuasão é até de assustar!...rsrsrsr... Não é a toa que a oratória nasceu na Grécia!... Viajei tanto em algumas páginas que confesso nem entendi, em outras entrei na história e participei com Sócrates, Trasimaco, Polemarco e Clitofon..rsrsr...Até que no capítulo XI, o mito da caverna vem fechar a obra. Muito bom!... O próprio sentido do mito fica mais claro.
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Fábio Ataíde 20/03/2010

Filosofia
Não possuo a edição da martin claret da fotografia, mas outra versão da coleção pensadores. Prefiro esta. Bem, A República simplesmente é um dos grandes livros do pensamento humano. Não apenas para filósofo, mas inclusive para penalistas. O livro me marcou. Já havia lido Plantão antes, mas a fama de A República é mais do que merecida. Grande obra do saber.
Barcelos 25/05/2011minha estante
Fábio, sabes que podes marcar a edição específica que tu leste. Eu estou lendo a mesma sua, da coleção pensadores, que por sinal é ótima realmente, e tem ela cadastrada aqui para marcar.




JIMWauters 08/02/2010

Poeminha.
Pensar sobre a sociedade
Com a sociedade
entre a sociedade
com os homens,mulheres,crianças,idosos,estrangeiros
entre os homens,mulheres,crianças,idodos,estrangeiros,

sobre criminosos,guerreiros,comerciantes,políticos,esportistas,legisladores,professores...
acerca do justo e do injusto, da paz e da guerra,da honra e desonra,
da virtude e do vício,do prazer e da dor, do conhecimento e da ignorância...

nada fica esquecido neste diálogo platônico,nada escapa ao seu olhar profundo,reflexivo,poético sobre o ser humano e a sociedade.

Toda a sua Filosofia aqui está.
Para ser vista, conhecida,criticada...

Uma contribuição a todos aqueles corajosos sempre sedentos de entender o elo entre o homem e o seu meio...
Não é uma resposta definitiva, nem a certeza absoluta...
é um caminho... que deve ser percorrido lentamente
para que se de tempo ao tempo de contemplar as árvores,os prados, os desertos...e as próprias IDEIAS!
Boa Leitura...de si e do mundo de hoje de ontem e do futuro.
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Tania 28/12/2009

Ensaio sobre o Livro a República, de Platão – Parte I
A primeira parte do livro, a República, gira em torno da discussão sobre o homem ser justo ou injusto por natureza. Para provar que é o medo de ser castigado que impele o homem à justiça, um dos participantes do diálago, Glauco, recorre a Parábola de Giges.

Na segunda parte, Platão continua narrando de forma dialética, o debate entre Socrates, Glauco, Polemarco, Trasimaco, Adimanto e Céfalo.
Aqui seus personagens tentam explicar as formas de Estado: A Aristocracia, Timocracia, Oligarquia, Democracia e o Estado Tirânico.
Uma linguagem tão acessível que em alguns trechos é possível nos reportar aos dias atuais.
Debatem também sobre o domínio da razão, as leis naturais e o sofrimento, como no Capítulo XI: "A lei diz que nas adversidades é melhor conservar a calma e não se agitar, porque em tais circunstâncias não é muito claro o que é bom e o que é mau, e aquele que se agita não ganha nada, nem para seu futuro. Finalmente, nenhuma das vicissitudes humanas merece grande consideração, além do que a aflição é um obstáculo para o que deveria vir em nosso auxílio de imediato".
Debatem ainda sobre a imitação e a poesia.





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Juliane 16/12/2009

Para que a leitura seja interessante e vc não chegue na metade do livro lamentando ardentemente que Platão não tenha sido obrigado a beber cicuta também, sugiro conhecer antes os conceitos que regem a filosofia de Platão, como a concepção dualista do homem [o homem é corpo + alma], o mundo das idéias [separação entre mundo sensível e mundo inteligível], os graus do conhecimento [da opinião à razão], etc. Sabendo onde Platão quer chegar, se consegue seguir melhor o raciocínio nos diálogos.
Também é legal saber um pouco da sua vida e sobre a importância que Sócrates - e sua condenação injusta à morte - teve na sua obra. Há várias passagens no livro que remetem à esse fato, por exemplo na Alegoria da Caverna.
Além disso é muita paciência porque, definitivamente, não é daqueles livros que vc pega para se distrair.
:o)
Paulão 15/04/2011minha estante
Cara Juliana, filosofia não é para distrair, lembro, que Platão é um sistema filosófico, e não um livro de comédia...
Lembro também que é Filosofia, Filosofia Acadêmica, e não filosofia que se encontra em paulos coelhos da vida...


Maykon 20/07/2011minha estante
Não é por que o livro é "acadêmico" que não possa ser lido para distração ou até mesmo "divertimento compromissado" e fortuito.Obviamente que ler Jorge Amado é bem mais relaxante, porém para aqueles que eventualmente se interessam por filosofia ou autores greco-romanos, é uma leitura interessante e não "forçada".


Bruno Oliveira 05/09/2012minha estante
Não acho que precise de tanto para ler Platão. Claro que ajuda saber coisas de antemão, mas a república oferece os elementos mínimos para a compreensão do livro, dá para ler sem conhecer bem os gregos. Acho que ele fica mais interessante quando se pensa nele como sendo um livro genético do ocidente, ou seja, como um tipo de fundador do mundo posterior. Gosto de voltar nele para ler a parte da democracia, de política. É bem interessante.




Jus 13/12/2009

A República
A obra de Platão é uma das pedras angulares do pensamento filosófico Ocidental. Nela encontra-se o pensamento platônico de maneira geral, isto é, as idéias sobre vida, justiça, bem, política, virtudes, filosofia, metafisíca, sofistas, Socrates, mitologia, guerra, educação, família, astronomia, e tantas outras, de forma sucinta e clara.
A Alegoria da Caverna (Livro VII pag. 210) explendorosa elucidação sobre a condição do ser, e do Ser, é a parte mais graciosa da obra. A
distinção entre Mundo Inteligível e Mundo Sensível o é revigorante,
proporciona imenso prazer e incentivo a contemplação filosófica.
Quanto a leitura, acoselho a antes de mais nada estudar as obras de Homero (Ilíada e Odisséia), pois muitas referências são feitas a esses poemas épicos.
A obra não é "chata", exige sim uma maior concentração, pois a desenvoltura das conversas são interligadas e constantemente remete-nos a capitulos anteriores e idéias já tratadas.Há uma linha de raciocínio só, que varia de assunto conforme vai evoluindo.
Sugestão: Após ler "A República" de Platão leia "Política" e "Ética a Nicômaco" de Aristóteles.
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AfonsoP 04/06/2009

o livro tem bons momentos como a Alegoria da Caverna mas admito que cheguei ao final pulando alguns trechos. Como o amigo escreveu na outra resenha tem algumas passagens chatas , muito chatas...
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