Promethea - Livro 1

Promethea - Livro 1 Alan Moore




Resenhas - Promethea - Livro 1


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Leonardo.S 23/09/2023

Crenças entrelaçadas
Alan Moore, o mago mestre dos quadrinhos escreve mais uma icônica história recheada de mística, magia e fantasia. De início já nos deparamos com um feiticeiro sendo perseguido por cristãos. Na tentativa de salvar sua filha (Promethea) dos perseguidores, ele pede e acredita no fundo do seu coração que os Deuses antigos irão salva-la de tal mal. Em um segundo momento já somos apresentados a personagem principal Sophie Bangs, uma universitária pouco interessante ou pouco atraente para o padrão da época (1999).

Rapidamente Moore já envolve todo peso fantasioso e mágico sobre a personagem, nos apresentando aos poucos sua mitologia e despertando uma curiosidade positiva, uma vontade de saber e conhecer mais desse cenário.

Basicamente Promethea é fruto da imaginação daquele que acredita de verdade nela, um ser dotado de poderes mágicos, que pode nos salvar ou nos preencher nos momentos mais íntimos e difíceis, sendo manifestada sua vontade por meios artísticos, como: escrita, poesia, desenhos e músicas dedicadas a tal entidade. Promethea não necessariamente é uma pessoa, mas sim uma entidade que de quando em quando, desde o início dos tempos se manifesta em algumas pessoas tornando uma espécie de duas almas compartilhando o mesmo corpo e pensamento. Com seus poderes diferentes, cada Promethea que é apresentada ao longo da história possui uma característica forte, como se cada uma fosse a representação de uma personalidade humana diferente. Como nem tudo são flores e magias, temos o cerne dos vilões que agem às escuras, possuindo pessoas de respeito e influência que querem e planejam o apocalipse no momento do Bug do milênio.

Uma Nova York futurista, com carros voadores e roupas inteligentes, é muito bem ilustrada por J.H. Willians III, com uma linda arte e cor como poucas obras vistas por ai, não só Alan Moore merece o crédito mas também Willians e Mick Gray.

Basicamente ele nos mostra que não há realidade e ficção, tudo faz parte do plano, tudo é necessário para viver e morrer. Uma mistura mística, mágica e fantástica.
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Rodrigo.Rodrigo 10/02/2023

O mago Alan Moore nunca decepciona, e a arte dessa HQ é umas das mais belas que já vi. Vale muito a pena a leitura.
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Myke 28/03/2022

Incrível!
Aguardei uns bons anos para ler esta obra, pois queria ler o HQ físico...
Não me arrependi de cada dia de espera... a obra é incrível, Moore desvela toda a sua interpretação de L.V.X., a base do Hermetismo nessa obra, acompanhado de excelente ilustradores que fizeram uma verdadeira Magicka na arte!
Ansioso pelo próximo volume.
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ninobaldo 22/01/2022

Magica
É uma história muito rica em simbologia e significados. Tudo do desenho, texto e organização é pensado para apresentar tais conceitos abstratos. É como uma tradução e interpretação de textos míticos e mágicos em uma linguagem mais direta e simples.

É basicamente um tratado de iniciação mágica transcrito em hq. Quem será que o Mr. Moore queria iniciar aqui? Talvez a segunda parte diga mais sobre isso.
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Cristiano.Cruz 01/12/2021

Entre a realidade e a fantasia
Algumas das histórias desse volume já tinha lido na mensal Pixel Media e o retorno a obra foi mais impactante do que sua primeira leitura.
Moore com Promethea introduz sua versão sobre a personagem Prometeia, que pululou o imaginário fictício dos pulp estadunidenses durante o século XX.
É impressionante a viagem mental - ou seria alucinógena - que as personagens Prometeia e Stacia fazem, onde a ficção e os símbolos são uma entropia no que se refere a ausência de previsibilidade em sua intensidade máxima. E os desenhos de J. H. Williams III crescem em ritmo, intensidade e brilhantismo enaltecendo ainda mais o roteiro. É o urbano e o imagético atuando na mesma frequência.
Conheci Promethea na mensal Pixel Magazine e muito do seu fascínio ficou marcado graças a arte, belíssima e psicodélica já que, infelizmente, as histórias da personagem não foram concluídas nesse excelente periódico publicado pela editora Pixel. Felizmente a Panini viu na obra de Moore uma oportunidade de ouro e decidiu revisitá-la em um publicação que será concluída em dois volumes. Ao reler este primeiro volume foi possível desvelar a engenhosidade do mago Moore aliada a já tão propalada arte de Williams III. Ponto para a editora Panini.
Um exemplo das proezas do autor é tornar fácil para o leitor conceitos desconhecidos. Não entendo nada de tarô, mas o texto produzido por Moore para o capítulo 12 é muito didático e poético e o capítulo 13 envereda pela kaballah - antigo sistema de conhecimento hebreu -, para mim também desconhecido, mas que lança Prometeia para mais além em sua jornada em busca da Bárbara - outra personificação da Prometeia -, ou da alma dela. Pode parecer confuso, mas nem é, e é tudo muito empolgante!
Magia e fatos se unem para mostrar a mitologia da super-heroina científica. Vale muito a pena dar uma espiada.
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Lu 30/05/2021

Mindblowing
Tão incrível que é difícil definir
É impossível ter compreensão 100% do livro, acho que captei uns 20%. Tem muitos símbolos, as páginas são pura arte. Você experimenta magia.
Em alguns (poucos) capítulos é didático sobre alguns conteúdos exotéricos. É uma experiência intensa e a arte é de outro mundo
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Lud 20/10/2020

Muito bom! Só não dei 5 estrelas porque me imcomodou um pouco as personagens femininas serem tão sexualizadas... Mas a história em si é muito boa.
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Silvio Roni 22/09/2020

Leitura arrastada
Estava louco pra ler essa hq e tamanha foi minha decepção.
Uma história rasa... Sem emoção... Lenta...
As vezes a hq vai numa vibe filosófica mas de forma rasa. As vezes vai por um caminho de magia mas novamente sem profundidade.
Em fim, não me chamou a atenção e se tornou uma leitura tediosa, não tenho muita vontade de ler a continuação.
Os desenhos são bonitos.
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Paloma 20/03/2020

Leitura fascinante!
Estória em quadrinhos na qual a personagem que dá nome ao título ganha "vida" quando encarna em pessoas que a imagina/idealiza com certa determinação, quando acreditam naquilo que estão escrevendo.
.
Promethea é na verdade um símbolo (elemento que permeia toda a narrativa). Um símbolo de autoconhecimento.
.
O texto provoca inúmeras reflexões acerca do sentido da vida e do universo de símbolos que compõem a realidade.
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Marieliton M. B. 11/02/2020

Quando a poesia ganha movimentos (e pode descer a porrada)
“A vida imita a arte ou a arte imita a vida?”, parece um questionamento bobo à primeira vista, mas quando um ser semidivino surge numa evocação realizada através de alguma expressão de arte, tal questão passa a ter uma grande relevância. Pois é a partir dela que Prometeia, de tempos em tempos, assume um avatar humano para trefegar entre o irreal e o real. E sua mais recente hospedeira, a estudante Sofia Bangs, experimentará o que é a magia, o poder da imaginação e as nuances entre os mundos material e imaterial numa jornada que envolverá combates épicos seja contra demônios como também contra a sua própria percepção de mundo.

Incrível! Sensacional! Fodástico! São só algumas atribuições que se pode dar a esse primeiro encadernado de Promethea. O que Alan Moore e J. H. Williams III fazem nesse quadrinho é quase que “literalmente” de outro mundo.

Tanto a trama pensada e escrita quanto a arte são um deslumbre. Sério, você lê Promethea e não consegue comparar com absolutamente NADA, porque não existe algo que chegue perto do que é esse quadrinho. Sei que elogiar a genialidade do Alan Moore e a qualidade artística do J. H. Williams é chover no molhado, mas não tem como reconhecer que esse trabalho deles é algo único e genial.

Tá, admito que a história em muitos momentos dá uma despirocada legal e que muitas páginas do quadrinho são confusas de se ler devido a diagramação feita pelo J. H. Williams unindo a narrativa com a arte, mas mesmo com tudo isso não tem como curtir a leitura. Principalmente as últimas edições que mais parecem uma experiência alucinógena em forma de quadrinhos heheh, mas que com tudo isso, cada página, cada texto e cada desenho formam algo grandioso de se ler.

Você pode até ficar com alguma pulga atrás da orelha com as referências ao tarô, cabala, ocultismos em geral ou qualquer outra coisa que brote da cabeça do Alan Moore, nada disso atrapalha a leitura. Tanto a escrita como a arte estão tão bem casadas que a gente meio que sente que tá entendendo tudo. É surreal isso. 8)
@quadrinsdobatera 09/07/2020minha estante
Tenho que ler isso, cara!


Marieliton M. B. 10/07/2020minha estante
Esse gibi é arretado demais! O ruim é que depois de ler esse primeiro volume, é bom já ter em mãos o volume 2. Como não tenho, tô até hoje ansioso pra ver o resto da história. Hahahah




Mialle @mialleverso 03/10/2019

Essa HQ é muito louca.


Sophie Bangs é uma estudante que está pesquisando sobre uma entidade que aparece através da literatura, uma tal de Promethea. Exceto que Promethea é real e vive na imaginação, um mundo formado pelos pensamentos. Sophie então se vê transformada em Promethea por sua própria mãe e agora está envolvida em um mundo novo cheio de simbolismos, entidades, demônios, magia e poder (e umas vibes filosóficas as vezes que realmente são muito loucas).

Este primeiro volume da edição definitiva de Promethea (tem mais um) é a prova de que Alan Moore tem um talento muito único, mesmo que Promethea seja uma heroína que luta contra os vilões, este não é uma HQ focada na ação, mas sim nas discussões entre Promethea e diversos outros personagens acerca da realidade, do que é sagrado, do que é real e visualmente é uma das coisas mais bonitas que já vi.

Várias cenas foram colocadas em páginas duplas, o que é estranho incialmente, mas realmente é necessário o espaço para que arte possa fluir melhor. John Williams III e Mick Gray são incríveis em cada página, eu não me recordo se já vi material de Mick Gray, mas Williams também desenhou Sandman.

As vezes é confuso, o ponto da história é realmente o aprendizado de Sophie/Promethea, que não são exatamente a mesma pessoa.

Um ponto alto é o grande número de personagens femininas que são fortes e incríveis, Promethea é passada de tempos em tempos para mulheres diferentes em geral, e se transformam de acordo com a imaginação delas mesmas ou de quem as imaginou como tal e isso trás para a história diversas outras versões da heroína, de acordo com a época e local em que foram criadas.

Promethea também não é tão fácil: diálogos longos com teor filosófico não são para todo mundo e eu tive que voltar algumas vezes para não me perder. Ainda assim, Promethea é uma experiência literária e visual que vale muito a pena e preciso recomendar fortemente se você gosta de HQs, Alan Moore é uma recomendação por si só.
Diego Lunkes 03/10/2019minha estante
Adorei essa HQ!


Mialle @mialleverso 03/10/2019minha estante
eu preciso do volume 2 logo! eu também amei a viagem.




Clio0 14/05/2019

A trama em si não é muito desenvolvida, os vilões aparecem apenas como gancho para discussões filosóficas e pouco é mostrado sobre eles. Não é a intenção de Moore, em nenhum momento, transformar Promethea em mais um quadrinho de ação.

Semelhante a jornada de Dante e Virgílio na Divina Comédia, Promethea viaja a um outro plano – descrito como a versão plena da realidade – onde o profano e o divino se mesclam e Moore usa e abusa de referências pops para que o misticismo cabalístico apresentado se torne mais acessível.

A aventura em si é linda visualmente e toda a glória vai para John Williams III e Mick Gray. Suas histórias são quase totalmente desenhadas em dupla página e oferecem ao leitor uma gama de estilos diferentes para a arte sequencial. Isso foi um tapa de luvas de pelica na vigência da “arte estilística” na qual o desenho é uma mescla de escolas artísticas e não apresenta características fortes.

Outra peculiaridade é a predominância de personagens femininos, uma adesão à teoria da contracultura e política dos quadrinhos. Contudo, certas questões como feminismo, igualdade e sexualidade não são discutidos, eles já fazem parte daquele ambiente e ponto final.

Apesar de todo o cuidado dos artistas, a obra não é fácil de ser assimilada. Os primeiros capítulos foram referenciados aos quadrinhos tradicionais como uma forma de situar o leitor, porém, o mesmo é rapidamente desestabilizado pela quantidade de informações oferecidas pelo mundo de Promethea – uma espécie de Nova Iorque alternativa de 1999.

Mesmo os fãs mais ferrenhos de Moore têm dificuldade para decidir o valor da obra, pois a digressão de sua ideologia pessoal pode alienar aqueles que procuravam algo ao estilo de obras mais populares como V de Vingança e Watchmen.
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Pedro 02/05/2018

Monumental
É um quadrinho mágico.Transforma chumbo em ouro. O cara pois todo o auto conhecimento humano nas páginas e ainda constrói uma narrativa paralela por cima. É o mago das palavras mesmo. Alan Moore bruxão!
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Rafaela B 27/02/2016

Promethea
Essa é uma daquelas histórias que mexe conosco, nos faz refletir e pensar as coisas e como elas são.
É uma mistura de mitologia, religião, política, feminismo, fantasia... tudo numa mistura perfeita!
A história se passa numa New York futurista, com seus próprios super heróis e vilões e um prefeito com múltiplas personalidades, mas iremos voltar no passado para entender a personagem principal.
Promethea foi uma garotinha que viveu no Antigo Egito na época da dominação de Roma, seu pai, um xamã foi morto mas antes pediu a proteção de seus deuses para cuidar de sua filha. Ela é, então levada ao mundo dos deuses, da imaginação e fantasia, a Imatéria. A partir dai ela se manifestaria no mundo da Matéria (nosso mundo) através dos séculos em pessoas que escreviam histórias com uma personagem com esse nome incomum e a incorporavam para lutar contra forças malignas. Até que, no ano de 1999, uma estudante universitária pesquisa sobre essa personagem misteriosa que aparece tanto em poemas como tirinhas e ao tentar fazer uma entrevista com a esposa do último autor a escrever sobre a misteriosa personagem.
A entrevistada não a recebe bem e lhe dá um conselho: parar de pesquisar sobre esse nome. Conselho esse, que chega um pouco tarde, pois um espectro a persegue a mando de um grupo nomeado apenas de Templo, que teme que a próxima encarnação de Promethea seja a estudante Sofia Bangs, uma garota sem nada especial aparentemente. A única forma de escapar de Sofia é realmente se tornar Promethea e assim começa sua fase como essa heroína tão estranha e misteriosa. Ela terá de enfrentar demônios, magos e uma seita que acredita que Promethea trará o fim do mundo.
Enquanto enfrenta seus inimigos Sofia/Promethea terá de aprender mais sobre esse mundo místico que Sofia não sabia existir para poder lutar em pé de igualdade contra seus inimigos. Ela irá entrar na Imatéria e até no reino dos mortos e sua busca de conhecimento e iluminação que se estende ao leitor. Uma miríade de mitos, conhecimento científico e sem contar nos quadrinhos em si, cada um se lê de uma forma diferente e em alguns soltamos até exclamações de surpresa pois são uma explosão de criatividade sem limites!
Esse é apenas o volume 1 de 3.
Nota: 5/5
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