Humilhados e Ofendidos

Humilhados e Ofendidos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Humilhados e Ofendidos


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Horrana 25/04/2019

A historia é muito boa e se desenvolve muito bem, alem de não ter uma escrita complicada, mas particularmente o casal me deu nos nervos o livro inteiro, e o plot da Nelly chega a ser um tanto previsível
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Lipe 09/04/2019

Personagens que só desejavam ser amados. Não há palavras para descrever Nelly (Helena) e Ivan!
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bobbie 08/11/2018

A dor pode ser eventual; a permanência nela pode ser uma escolha.
Este é um daqueles livros que parecem "ter pouca história para contar". No entanto, na maioria das ocasiões, é na simplicidade que está as maiores lições. Humilhados e ofendidos nos mostra como, às vezes, a imersão no sofrimento pode ser consequência de nossa própria escolha. Que melhorar uma situação pode estar ao alcance do mero abandono do orgulho próprio, e que levar a má sorte para o túmulo pode, certamente, ser um caso de livre arbítrio.
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Ana 13/08/2018

Amor..
Toda a história se resume em amar alguém e as consequências que este sentimento traz consigo.... O amor paternal/maternal e sua força se mostra mais forte que as tradições daquela época e o amor entre os amantes é tão forte que os personagens se sacrificam o tempo todo em prole daqueles que amam. Todas as ofensas e humilhações sofridas decorrem desde estado de espírito que é amar... O final e profundo e emocionante..
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Viktorya Zalewski 05/06/2018

Humilhados e Ofendidos, de Fiódor Dostoiévski, me intrigou de muitas maneiras. Em primeiro lugar, é inevitável dizer: é um livro bastante romanesco. Há mocinhos, há o vilão, há cenas com um drama exagerado, especialmente para os dias de hoje, e alguns personagens sofrem de doenças causadas "pelos nervos ou por tristeza", originando cenas clássicas de livros do século XIX que nos cansam um pouco.

Mas não deixe isso te parar, pois há muitos pontos singulares na obra. E um deles, é claro, é a maestria do "psicólogo" Dostoiévski ao fazer personagens com sentimentos tão complexos e sinceros. É o caso dos pais Ikhmenev com sua filha, Natasha. De classe média, terão de enfrentar hierarquias e o orgulho social para manter o cuidado pela família.

Natasha e Alyosha, provavelmente, são os personagens mais interessantes do romance: nem heróis, nem vilões, mas pessoas com sentimentos confusos, que sofrem e fazem sofrer. No final, Natasha explica o porquê de amar Alyosha - uma descrição de sentimentos que eu achei de uma profunda complexidade. A personagem Helena também tem um desenvolvimento muito interessante.

E, com certeza, o maior tema do livro é o perdão. Quem já foi traído ou machucado, sabe como perdoar não é fácil. Dói muito. E ver os personagens nesse processo é muito lindo.
Por isso recomendo ao livro a quem ousa se deixar tocar e também consegue relevar alguns dramas exagerados. Para quem não se interessa pela complexidade humana dos sentimentos, sugiro a leitura de outra obra.
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Monique 20/04/2018

Primeiro livro de Dostoievski
Dostoievski tem supremacia em sua escrita, desenvolvimento de história, personagens e conclusões. Tenho certeza de que ele não deveria ter outra função, senão esta.
Ele tem aptidão para contar a história de cada personagem, envolvê-los numa trama, desenvolver suas historias e seus finais. Chega ser difícil pensar em uma unica palavra que o defina e o qualifique tão bem.
Já não é o primeiro livro que leio dele e sempre fico estarrecida e sem palavras com a sua desenvoltura, sua inteligência e racionalismo.
Humilhados e Ofendidos foi o primeiro livro a ser lançado por ele e já prova como o autor tem o domínio da história e de seu desenrolar sem rodeios, sem apresentar dificuldades no relato ou furos de história. Tudo é muito bem fechado.
Me emocionei no final da história, foi difícil de me conter e de não ter empatia com tal situação. As pessoas narradas nesta história são ofendidas pelo destino e humilhadas por suas condições.
Uma leitura suprema, agregando um conhecimento intelectual que nenhum autor contemporâneo é capaz de fornecer. Sem dúvida, Dostoievski é um clássico de mesma magnitude que Tolstoi, Chalamov, Tchekhov, Gogol, Bulgakov, entre outros altamente conceituados na Rússia.
Ele é o pai do Realismo.
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Léia Viana 12/08/2017

“Reparei que, num recinto apertado, até os pensamentos sentem-se apertados.”
“A minha tendência é supor o pior antes do melhor... um traço infeliz, próprio do coração endurecido. Mas não tenho o hábito de esconder meus defeitos.”

Em algumas partes comovente, em outras trágicas, intercalando um ritmo dinâmico, lento e alucinante Dostoiévski conta a história de Ivan , um escritor sonhador, idealista mas que não consegue se sustentar com o seu trabalho, com problemas de saúde e com um coração apaixonado por Natacha que acaba fugindo com outra pessoa, o causador da desgraça de sua família.

Esta obra retrata a profundidade de um ideal humanitário, no trato preciso com o sofrimento moral e social, com o abuso do poder econômico sobre a vida dos desfavorecidos. Ele ilustra, também, os limites do amor e da compaixão, quase demente da maioria das suas personagens, prontos a odiar e a amar da forma mais radical, exagerando ou engolindo o seu orgulho, mudando de atitudes constantemente, contrastando com a personalidade de um príncipe hipócrita capaz de tudo para atingir os seus fins de enriquecimento por qualquer meio.

É uma obra espetacular, que nos leva a pensar o quão cruéis podemos ser com o próximo em benefício próprio. Foi meu primeiro Dostoiévski e estou muito empolgada para ler outras obras desse escritor.

“É surpreendente o que um raio de sol pode fazer com a alma humana.”

Leitura recomendada!
Marcos.Azeredo 23/08/2017minha estante
Um dos melhores livros que já li.


Junior 13/12/2017minha estante
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Marcos5813 05/06/2017

O perdão
Dostoiévski entre tantos romances exprime caracteres que foge a narrativa do enredo de seu romance para pulsar a razão da existência. Livro luminosos e primoroso onde a alma humana está em constante agonia apesar de um olhar as vezes crítico as vezes compassivo do narrador. Esta fuga é que engrandece a obra, tanto pelo seu estilo linguístico como pela autenticidade de suas personagens. Em "Humilhados e Ofendidos", tanto tempo se passa em um ano, mas preso ao passado estamos condenados a sermos humilhados e ofendidos. Um dos poucos romances onde o perdão morre no tempo. Mas apesar de tudo sempre há uma ponta de esperança para terminarmos uma obra, uma romance, uma vida, e distante da redenção vivemos a experiência de encontrar pessoas que nos trazem sentido a vida. É o segundo livro que leio do autor. Dostoiévski é talvez o autor mais significativo e que mais profundamente determinou em suas personagens o vigo da literatura e cultura mundial. Não há quem passe despercebido sem ter lido seus romances. Estou apenas iniciando! Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus, pois que Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. (Mateus 5:43-45). Perdoar é antes de tudo constrição. Obra magnífica depois do ato!!!
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Cesar525 22/04/2017

Friendzone à moda russa
Se quiséssemos brincar e resumir, daria para dizer que o livro é uma grande novela sobre uma grande friendzone (meu, uma épica friendzone, que o protagonista foi brutalmente friendzoneado). E que, afinal, é uma historinha de amor e seus percalços...

Mas indo além da brincadeira resumitiva, a profundeza da obra vai em duas direções: o social e o psicológico. Isso significa que vamos assistir aquela 'historinha' do amor ganhar uma sustância dada pelas classes sociais e pelas dinâmicas de uma sociedade interesseira, e também pelo incrível, louvável e invejável desenvolvimento que Dostoiévski dá aos personagens (é um desvendar sugerido, insinuado, às vezes com toque irônico, mas sempre na medida para que a gente compreenda as razões psicológicas das atitudes que praticam aquelas personagens).

E aí que o livro deixa de ser sobre uma friendzone, ou sobre uma historinha de amor, e torna-se um retrato humano e também um tanto sociológico. Sim, tem lá uns toques meio dramáticos demais para o sabor de hoje em dia, mas nada que estrague a experiência.

E tudo isso numa escrita agradável (ótima tradução, nem parece um clássico russo rs) e estruturada em muitas subdivisões (confesso que páginas e páginas de texto corrido e sem fim tendem a me chatear).

E a cereja do bolo, o que faz o livro certamente valer a pena, é o final: uma apunhalada certeira destilando a nostalgia de tudo o que não foi e poderia ter sido.
Amendoa 03/12/2018minha estante
"O protagonista foi brutalmente friendzoneado" kkkkkk adorei




Deghety 09/11/2016

Humilhados e Ofendidos
Com personagens singulares e com personalidades completamente acentuadas, Humilhados e Ofendidos apresenta, além de uma bela história, uma descrição do que são sentimentos a flor da pele.
A humilhação e ofensa causada pelos sentimentos, seja amor, ódio, orgulho, honra, nobreza, perfídia, etc.
Marcos.Azeredo 13/04/2017minha estante
Um dos melhores livros de Dostoievski que já li.




natasha 03/10/2015

Dilacerante
Obra magnífica, que explora os laços sociais na sua forma mais pura. Investiga por meio da vida desses personagens, que sofrem ate a alma em suas condições de humilhados e ofendidos, o que o ser humano tem de pior e de melhor.
O autor (Vânia- com alguns traços autobiográficos) discorre os fatos de forma clara (viciante) e com um acalorado discurso indireto dos acontecimentos. Fala-se, então, de perdão e orgulho. Sordidez e fé. De amor e amizade. De dores reprimidas, culpa, compaixão e sacrifício pelo outro, de forma intensa e ideológica.
Quantas boas lágrimas não me caíram com a historia da pequena Nelli, quebra qualquer coração.
E quanta raiva não tive dos discursos mesquinhos do príncipe. E da falta de ação do filho.
É um retrato da vida social, da dura realidade, por isso mesmo, dilacera por dentro, machuca e nos ofende. Nós seres humanos, na condição de humilhados, entramos em desespero para recuperar o orgulho perdido e nem sempre agimos conforme a nossa razão, nos tornamos vulneráveis.
Dostoievski mostra mais uma vez, que é de uma genialidade ímpar.
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MarceloL 24/05/2015

Impecável, envolvente e doloroso
É impossível permanecer indiferente ante Humilhados e Ofendidos. É um livro sobre dor, sofrimento e humilhações - mas sobretudo sobre gentileza. Sobre como podemos resistir às ofensas a que estamos diariamente expostos.
Dostoievsky faz uma análise brilhante de todos os principais personagens deste livro, e eu me envolvi de tal forma com todos eles - concordando ou discordande de suas visões - que terminar essa história foi muito doloroso.
O final do livro é doloroso por si só, na verdade - o futuro permanece indefinido, mas o passado está sempre vivo, pronto para atormentar por cada escolha errada e palavra dita. E (o que dói mais ainda) quem mais sofre são os mais puros, os mais necessitados, os mais ofendidos.
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Carol.Amaral 04/05/2015

Belíssimo!
Nas últimas páginas fiquei triste porque estava acabando. Daqueles que emociona.
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