Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Daniel Teles 26/09/2021

Achei interessante
Gostei, mas achei um pouco cansativo.
Alguns poemas, mesmo belos, são repetitivos, romanticos demais. Pelo que eu entendi, era o movimento da época. Eu não gosto desse exagero romântico. Outros poemas são mais debochados. Esses eu gostei mais. Vale pela experiência.
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Rafaella270 18/08/2021

3 palavras: Forte, sofrido e trágico.
Ao ler, sentir o sofrimento genuíno do autor, sua dor é tão forte que transborda em cada verso intensamente. É tão evidente o quanto foi emotivo o processo de criação da obra que se torna incluso táctil tal sofrimento.

É romântico, é utópico e é trágico. O autor desnuda sua alma e nos leva em uma viagem ultra-romântica. Nunca havia lido algo tão intenso
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bibioslivrosecia 14/08/2021

Bom, mas com problemas
Devo admitir que nesse livro existem poemas muito bons, como Meu Sonho, que tem métrica, ritmo e musicalidade excelentes, além de rimas de alto padrão, mas não posso ignorar o fato de que vários poemas, embora com qualidade técnica, abordam temas problemáticos.
Recomendo apenas àqueles que verdadeiramente tem curiosidade sobre a poesia romântica brasileira.
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Karol 16/07/2021

O livro do principal representante do romantismo brasileiro não poderia abordar temáticas que não fossem o amor e o culto à morte. É incrível ver como consegue escrever sobre as mesmas temáticas de forma tão diversa e que não parece repetitiva. Alguns poemas me marcaram desde a primeira vez que eu os li lá no ensino médio.

"Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há-de matar!"

"Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida."
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Cassia 04/07/2021

O erotismo e a morte na poesia de Álvares de Azevedo
Eu fiquei completamente apaixonada pela poesia de Álvares, ele é um autor cujo os temas são a idealização da mulher e a morte, em toda lira dos vinte anos é muito forte e presente tais temas e ele como ninguém conseguiu juntar os dois em um e ficou incrível, para os mais novos(livro +16 em minha opinião) eu aconselho a leitura e não só pela obrigação escolar as vezes. São poemas críticos, eróticos, românticos e mortais! São perfeitos e da pra se ler em poucos dias.
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Giordano.Sereno 24/05/2021

Uma leitura difícil, mas recompensadora...
Esse livro estava na minha estante, praticamente intocado, desde 1998. Tinha folheado algumas vezes e lido alguns poucos poemas. Tomei a decisão de incluir a poesia no meus hábitos de leitura e comecei por ele. Uma leitura difícil, mas recompensadora. Muitas inversões e várias referências a outras obras literárias e passagens da mitologia.
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skuser02844 12/05/2021

"Que fatalidade, meu Pai..."
A Lira dos Vintes Anos ou o Retrato de um Poeta quando Jovem.

Fiquei impressionado com esses poemas. Álvares de Azevedo faleceu aos vinte anos e está é uma das obras que ele deixou para a humanidade. Morreu tão jovem e deixou em sua escrita o reflexo dos seus sonhos e aspirações de juventude. Seus poemas não só refletem a aspiração e desejo de um jovem do século XIX como também mostram a maestria do Romantismo na poesia. Obra Prima.
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Renan Caíque 20/04/2021

O livro da minha vida!
Este é provavelmente o livro mais importante da minha vida! Eu o li pela primeira vez nos meus 15 anos e fui tragado por versos eloquentes e sentimentais como eu jamais lera antes, sendo levado imediatamente ao imensurável mundo da Poesia, de onde nunca mais saí.

"Lira dos Vinte Anos" (1853) foi o único livro editado e organizado por Álvares de Azevedo, e mesmo assim só foi publicado postumamente como as suas outras obras. O poeta faleceu precocemente em 1852, quando contava 20 anos. Inicialmente este livro faria parte do projeto conjunto "As três liras" com os poetas Bernardo Guimarães e Aureliano Lessa, mas que acabou não indo pra frente.

Sua obra apresenta duas faces distintas, uma binomia: Ariel e Caliban (como diz o próprio autor fazendo referência a dois personagens da peça "A tempestade", de Shakespeare). Na primeira face, a de Ariel, temos o poeta melancólico, "platônico e visionário", que idealiza o amor e a mulher, colocando-a como um ser divino, onírico, sublime e inalcançável. E na segunda face, a de Caliban, temos o poeta irônico, mórbido e até às vezes alegre, que chega a satirizar o próprio sentimentalismo da primeira face.

“Lira dos Vinte Anos” é um livro de poemas dividido em três partes: na primeira e na terceira nota-se a face angelical de Ariel: os versos são doces, sensíveis e de uma beleza triste que faz com que não saibamos se choramos ou se rimos ante um lirismo tão encantador. Na segunda parte do livro, aparece a face demoníaca de Caliban: os versos são sarcásticos, mordazes e mais próximos de uma escrita realista, sem idealizações e adornos poéticos.

“Lira dos Vinte Anos” é geralmente considerado o seu livro de maior relevância, por melhor expor as suas duas faces, a sua habilidade na escrita e os conhecimentos de ávido leitor. E de fato, é uma obra essencial para amantes de poesia e importantíssima para Literatura Brasileira. Álvares de Azevedo foi o autor romântico brasileiro mais expressivo. Além deste livro, sua curta, porém riquíssima obra, conta também com "Noite na taverna", "Macário", "Poesias diversas", "Poema do Frade", "O Conde Lopo", "O livro de Fra Gondicário", "Cartas"; além de traduções, ensaios e discursos.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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Wanderléia 08/04/2021

Meus favoritos
?Primeira parte
Cismar
A cantiga do sertanejo
Desalento
Soneto
C...
No túmulo do meu amigo João Batista da Silva Pereira Júnior
Tarde de outono
Cantiga
Saudades
Esperanças
Lembrança de morrer

?Segunda Parte
Vagabundo
É ela! É ela! É ela! É ela!
Minha desgraça

?Terceira parte
Porque mentiras?
Fantasia
Meu sonho
O lenço dela
Adeus, meus sonhos!
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23/03/2021

Uma dose extra de romantismo: Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo
Entrando na poesia do período romântico, está a "Lira" de Azevedo que se deleita em poemas diversificados, brincando com as formas, mas que pairam sempre sobre o desejo amoroso e a irrealização sexual.
Dividido em 3 partes, a obra apresenta movimentos bem diferentes. Na primeira, é perceptível o teor ultrarromântico que o brasileiro faz parte, com versos bastante melancólicos e que se direcionam ao amor não correspondido. A segunda parte por sua vez, apresenta uma deformidade, já que os poemas estão mais dispersos aqui e apresentados de maneiras totalmente diferentes.
É na terceira parte porém, que é possível apreciar com melhor encanto a poética de Álvares, os versos estão muito bem concentrados no tema amoroso, são carregados de um lirismo bastante forte e sentimentalíssimo, além de claro, colocar o eu-lírico com mais profundidade.
Outro aspecto muito relevante são as referências do autor, que são evidentes na abertura de cada poema, e são refletidos tanto na temática dos escritos, como também fica claro a inspiração para a construção deles. Apesar dessas referências muitas vezes atrapalharem os entendimentos de alguns poemas (principalmente na parte 2), em muitos outros elas são dispostas de forma coerente e reforçam toda a bagagem literária (e emocional!) de Azevedo.
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Samylle 16/03/2021

Muito bom.
Toda a fragilidade vem da carne,
E na carne se eu tanto excedo os outros,
Vícios não devem meus causar espanto.
Minha alma dorme em treva completíssima
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lucianomdjr 03/03/2021

Curtinho pra ler. Achei alguns poemas ótimos, mas a maioria não chamou muito a minha atenção.
Gabriel Alencar 03/03/2021minha estante
Existe uma música do Belchior com o título desse livro, muito bom ?


lucianomdjr 03/03/2021minha estante
eita, essa eu não conheço ?




Laila 02/03/2021

O emo do século XIX
O romantismo não seria perfeito sem Álvares de Azevedo. Seus poemas são maravilhosos, carregam sentimentos profundos e únicos. Enfim, um poeta de morrer.
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Marcinhow 26/02/2021

A sinceridade única de quem sabe que está morrendo
A Lira dos Vinte Anos traz poesias que começou a ser organizadas pelo autor mas devido a sua morte prematura, quem terminou de organizar e publicou foi um grande amigo, e ao que tudo indica, grande "crush" de Álvares de Azevedo (se buscarem no Google vão encontrar uma carta que sugere, no mínimo, um "bromance").

Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida...
Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
"Recheado de poesias melancólicas e apaixonadas por virgens e pela própria morte... Que nos guia pela tênue linha que separa as belezas do amor puro da melancolia mórbida..." ? Bela definição. Só não sabia dessa história de "cruch" de Álvares de Azevedo =P




Guacira.GonAalves 21/02/2021

A palavra "lira" significa inspiração poética, em seu sentido figurado. O autor trouxe nessa obra a inspiração vinda de seus grandes ídolos do ultrarromantismo, do mal do século, onde mostra o jovem, que através da sua poesia, expressa a ideia do morrer de amor, ou de se entregar de forma platônica às paixões em algumas vezes e, em outras, de forma mórbida e irônica, porque não dizer assim.
Tirei uma estrela na minha avaliação, porque o livro não traz notas de rodapé ou posfácio nessa edição, o que teria sido muito útil para a compreensão da obra de Álvares de Azevedo como um todo.
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