Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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fefashelf 23/08/2021

a melhor parte foi a do meio, todo o relato da criatura? de cortar o coração mas também sorrir por ser tão belo e TRISTE. victor é um idiota nossa terminei o livro na base da raiva porque não conseguia mais ler os pensamentos dele sem sentir raiva do mesmo
Luzia103 23/08/2021minha estante
Eu parei essa leitura na página 10 por aí, não consigo explicar o porquê. Preciso voltar


fefashelf 23/08/2021minha estante
o início é meio parado e chatinho mas juro que depois fica muito bom!




Cristiane 14/07/2023

MUITO BOM
Que livro fascinante!
Narrativa envolvente, história incrível, simplesmente perfeito.
Mary Shelley foi grandiosa na construção dos personagens e ao descrever tão bem os sentimentos de cada um.
Amei demais e sempre vou recomendar esse livro.
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floritassz 11/06/2024

Mas é justamente assim. O anjo decaído torna-se demônio.
Foi minha primeira leitura do gênero e acabou sendo uma experiência interessante.
Gostaria de ter me conectado mais com os personagens, contudo, ainda que não tenha feito, foi uma leitura gostosa, considerando a escrita poética (meu ponto fraco), do romantismo, o sentimentalismo e a supervalorização das emoções no avançar da trama.

Não iniciei a leitura com grandes expectativas, mas fui surpreendida.
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Simone361 19/09/2020

O começo
Foi uma das leituras mais importantes da minha vida, entender um pouco a história de Frankstein, o ?monstro? que ouvimos toda à nossa vida e perceber que no fundo ele não foi tão monstro, apesar de ter feito coisas horríveis. No fundo, ele percebeu e àquela época mostrar que ninguém foi feito para viver sozinho. E o preconceito que é uma das coisas mais importantes, mostra que se a pessoa não tem o ?padrão? que está acostumada, essa pessoa diferente que não se ?encaixa? é banida de forma brutal da sociedade. E, o começo também que tem um pouco da transição da era romancista para modernista, nos faz refletir porque irmãos parecem ser tão apaixonados.
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Cris 08/09/2022

Impossível brincar de ser Deus e sair ileso.
Publicado em 1818 e precursor da literatura de horror e ficção científica, 'Frankenstein' de Mary Shelley sem dúvida foi um divisor de águas para a época, tanto é que com passar dos anos a história ganhou inúmeras adaptações para o cinema perpetuando então seu estimado sucesso.

Victor Frankenstein é um cientista em busca de respostas sobre a vã existência e ao longo de sua trajetória dedicou todo seu tempo no estudo que consiste criar vida artificial. Depois de muitas tentativas fracassadas, o ambicioso cientista enfim dá vida a uma criatura disforme que a primeiro momento nada sabe sobre si, no entanto, a malícia e a maldade presentes no mundo fizeram da criatura uma aberração aos olhos de todos, inclusive sobre os seus próprios. A partir daí o enredo ganha força ao trazer à tona o grande embate do criador versus sua criação.

" Quão perigosa é a aquisição do conhecimento e quão mais feliz é o homem que crê que sua vila natal é o mundo, do que aquele que aspira tornar-se maior do que sua natureza permite."

Ler um clássico sempre será uma experiência gratificante a meu ver, é tão bom poder saber quais pensamentos tinham os autores daquela época, mais gratificante ainda é encontrar tramas tão bem feitas embora simplistas quando comparadas com outras da atualidade. Mary Shelley por exemplo não trouxe o horror de uma criatura aterrorizante solta por aí, trouxe questões filosóficas e científicas sobre nossa existência. Assumo que me doeu ver o até então monstro sendo maltratado gratuitamente apenas por ser muito diferente dos demais. Me doeu um pouco mais seu endurecimento gradativo conforme presenciava tantos atos maldosos e altamente questionáveis.

Com uma narrativa em primeira pessoa e pelo ponto de vista de Victor, podemos perceber o quanto o personagem muda conforme os capítulos avançam, sua melancolia e o peso mental acerca de sua criação o deformam e definham o protagonista culminando em um triste desfecho. Ainda não sei se tenho mais pena ou apatia por ele, de qualquer forma, com desfecho triste ou alegre, 'Frankenstein' é um livro sensacional e guardarei a história para sempre.

Indico a leitura a todos, até mesmo aos leitores que fogem dos clássicos devido a escrita rebuscada pois em nenhum momento me vi confusa quanto a forma da autora escrever ou expor seus pensamentos. O único questionamento que ainda resta dentro de mim é: quem é realmente o monstro? O cientista Victor Frankenstein ou a criatura?...

" Procure a felicidade na tranquilidade e evite a ambição, mesmo que seja apenas aparente, para distingui-lo na ciência ou em alguma descoberta."
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Ana 08/07/2020

Fácil entendimento
Li o livro para uma prova de inglês, a história em si é aquela que todos nós conhecemos mas o livro traz uma linguagem simples perfeita para quem está estudando
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dmitrivileheart 23/12/2023

Frankenstein é tragicamente belo e ele consegue fazer tudo que propõe de uma forma excelente. Desde a construção dos personagens até o desenvolvimento da narrativa, todos os sentimentos, discursos, confrontos e toda a escrita trabalham em conjunto para produzir uma história envolvente que se mantém interessante até o final.

Acho que a parte que mais gostei de todo o livro é a dualidade do Victor e do Frankenstein e de como o amor negado de Victor, junto com desprezo, raiva e nojo transformam o Frankenstein no monstro que ele é. Os dois funcionam um a favor e contra o outro, de forma que não existiria história se o Victor simplesmente amasse o que ele criou.

A escrita é simples mas crua, Mary Shelley criou uma história recheada dos mais diversos sentimentos, além de elementos tenebrosos de terror que em conjunto sustentam uma narrativa rápida, que segurou meu interesse do começo ao fim. Os personagens descendem cada vez mais, sem sanidade, sem controle e aos poucos sem ninguém, é uma história triste mas evitável, o que só faz ela ser mais lamentosa.

A única parte que me chateou foi o final, mas apesar de tudo é um livro muito bom, recomendo que todos deem uma chance pelo menos uma vez na vida.
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L. 16/08/2011

Outra génese?
Ficando, talvez, apenas atrás de Bram Stoker e o seu Conde Drácula, Mary Shelley, surpreendentemente aos 21 anos, criou um dos monstros de maior repercussão na história ocidental; seu personagem transcendeu tempo virando mito, semeando medo, e mexendo com a imaginação dos curiosos das ciências naturais ao incrementar teorias galvanistas que especulam que a corrente elétrica pode excitar o sistema nervoso dos seres vivos.

A agradável surpresa que vem com a estória do Frankenstein, é muito mais do que a desconstrução de tudo aquilo que é exposto desfigurada e incompletamente em: desenhos, filmes e citações. Um dos inesperados choques da obra se dá no conhecimento de que o nome Frankenstein, é na verdade sobrenome e não a denominação da criatura verde - que nos remete a idéia de zumbi gigante, irracional e aterrorizante.
Em uma escrita simples Mary Shelley nos leva a acompanhar relatos de uma destemida viagem em descoberta ao Pólo Norte na qual o maior descobrimento equivale ao encontro do moribundo Victor Frankenstein ilhado em um bloco de gelo.
Resgatado, o verdadeiro Frankenstein, se põe comedidamente a detalhar o processo que o deixou em tal miserável naufrágio. Retrocedemos à formação e crescimento da família Frankenstein, assim como do pequeno Victor e de sua paixão descomedida pelas ciências.
Somos enredados por uma trama superficialmente simples, onde estórias se desenrolam dentro de estórias sem notarmos que estamos mergulhando em várias memórias. E vemos, mais uma vez, os defeitos humanos moldando os pensamentos de seus personagens através de seus medos e falhas, dando realismo a trama; sem forçar a perfeição e sem excessos, dando liberdade ao leitor em questionar os atos de seus personagens.
Assistimos o nascer de uma nova espécie, e temos a chance de conhecê-la mais profundamente, vemos sua ascensão intelectual e sua luta pela vida; para os leitores mais vulneráveis, pode haver um apegamento por esse ser estranho que chega a aflorar uma empatia justificando uma enraivecedora sensação de injustiça e desleixo praticada por Victor.
Temos até mesmo a livre escolha de nos apegar ao que enoja o inconseqüente Victor. Victor não é o mocinho esperado, para alguns ele pode até ser o verdadeiro vilão, é só dar uma chance ao que é repudiado e você pode acabar tendo compaixão pela estranha criatura criada tão insanamente e chegar a justificativas plausíveis para coisas incabíveis.
Cabe a cada um ler e avaliar o que seu instinto lhe diz.
...
O que acabou realmente por me fascinar são as questões filosóficas e os “se”s não acontecidos. Me pego ainda pensando, e se ele tivesse feito o que a criatura pediu seria este o surgimento de uma nova espécie mais forte que a sua criadora? Seria esta a forma como surgimos e acabamos por fim a matar nosso “Deus” por sermos mais fortes e criados inconseqüentemente, dotados de força acima dos nossos criadores? Viajo em especulações e me vejo amarrada romanticamente a saborosas teorias que trazem uma sensação de alucinação.

PS: A resenha acabou ficando aérea por medo de sair algum spoiler

Mary Shelley jovem e sagaz em seu Frankenstein parece se fundir em sua biografia a sua obra; não pude deixar de notar uma previsão do trágico futuro da autora, pareceu no fim se unir ao seu protagonista. Alguém mais notou isso?
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Gabriel 03/05/2021

Brincar de criador pode ser perigoso
Um livro sobre sentimentos de morbidade causados pelas perdas e consequências de suas ações.

Victor e seu monstro alimentam um sentimento de vingança um contra o outro que é explicado durante a narrativa de uma forma totalmente descritiva, deixando a cada leitor entender perfeitamente o sentimento e as motivações de cada um, tornando ambos profundos e complexos, mas deixando a narrativa lenta.

Não é um livro de terror, puxa para algo mais gótico, mas é uma leitura pesada. Temas depressivos e doloridos junto com personagens egoístas. No final fica o questionamento de quem é o verdadeiro monstro.
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Paula Horn 27/12/2021

Um clássico é um clássico!
Sempre tive preguiça de iniciar essa leitura, mas aproveitei o ?hype? do mês de outubro pra ler livros de histórias de terror/horror.

Me surpreendi com um enredo super interessante é uma história bem contada e super cativante. Tudo o que eu pensava saber sobre essa história eram na verdade releituras: desde o nome, até a cor da pele da criatura?

Vale a leitura!
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Bruno 30/03/2022

Frankenstein
Me sinto enganado por todo uma vida! O Frankenstein que vi no cinema e em todas aparições televisivas que vi ao longo da vida não são nem de perto o monstro descrito pela Mary Shelley!

O livro começa lento e demora para ficar emocionante, mas vale cada página, por volta do capítulo 17 o narrador da história vira o próprio monstro, e partir daí cada página te prende a casa segundo.

Se prepare para uma história envolvente que coloca criador e criatura frente a frente, seria o criatura má agradecida por não aceitar apenas o dom da vida como maior presente? Ou seria o criador próprio culpado por ter negado amor e empatia à sua própria criatura?

Em dado momento eu me questionei quem era o verdadeiro monstro da história. Ótima leitura!
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wkwsmoke 19/08/2023

Frankenstein
Que delícia!!!
definitivamente um dos melhores livros que já li, a mary shelley criou a humanidade quando escreveu isso
é lindo, é poético, o jeito que os sentimentos foram descritos foi maravilhoso, tudo é tão humano, tão cheio de nuances, principalmente o monstro !!
simplesmente insuperável
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Kate.Chitarrelli 30/08/2023

O quão humano pode ser um monstro?
?(?) não consigo mais ver o mundo como via antes, achando que as histórias de maldade e injustiça eram contos imaginários. Às vezes os humanos me parecem monstros, sedentos de sangue uns dos outros. ?
?Lembre-se, eu seria o seu Adão, mas me tornei um anjo caído, a quem você negou a alegria. Por todo lado eu vejo a felicidade, que me é negada. Eu era bom, mas a desgraça fez de mim um demônio. Torne-me feliz e eu serei outra vez virtuoso.?

Devo começar essa resenha citando um aprendizado que um ótimo professor de letras um dia me passou: não se conhece uma obra sem conhecer seu autor, assim como também não se conhece um autor sem conhecer sua obra.
É imprescindível que para a leitura e completa compreensão de Frankenstein o leitor conheça a história de Mary Shelley. Pesquise profundamente e veja filmes sobre ela. Admito que apenas depois que fiz isso, o conto do Monstro de Frankenstein me atingiu completamente.
Sinceramente não sei colocar em palavras o sentimento e o entendimento gigantesco que eu tive com Frankenstein. As atitudes de Victor mostram o quão volátil o homem pode ser, odiando com tanta força a própria criação, agindo com tanto egoísmo e se mostrando tão mesquinho que quando penso muito no assunto, meu estômago se contorce.
Um dos aspectos que eu mais gostei no livro foi a completa manipulação de narrativa, uma vez que quando se lê o livro pela perspectiva de Victor, é quase inevitável odiar o Monstro, mas quando essa visão é ao contrário, o efeito é automaticamente reverso.
Frankenstein é um livro para aqueles que alguma vez na vida já se sentiram isolados ou a margem de algo. De todas as minhas leituras, acho que nunca vi algo tão cru e ainda sim tão fantástico.
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Tiago 04/09/2023

O monstro sofrendo por ser feio igual eu.

Eu quase chorei no final desse livro não esperava que ia me causar isso.
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Jhenifer.Gatto 16/07/2024

"Não passamos de criaturas informes e incompletas enquanto um ser mais sábio e superior não nos der ajuda para melhorar a nossa natureza fraca e imperfeita, Possuí um amigo, a mais nobre das criaturas humanas, e posso assim avaliar a amizade."
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