Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Yas 14/09/2021

Diferente do que pensava
Tentando voltar a ter hábito de leitura e usei Frankenstein para começar. História completamente diferente do que vemos nos cinemas, história bem envolvente e emocionante.

Li em inglês, é uma linguagem mais formal, mas interessante e não tão difícil.
Morais 14/09/2021minha estante
Também me surpreendi com o formato da história. Fico feliz que está voltando com o hábito da leitura! Toda a sorte e melhores leituras do mundo ??




José Eduardo 28/06/2020

Um clássico que precisa ser lido
A autora consegue expor muito bem os sentimentos dos personagens principais. A obra se desenvolve por meio de cartas trocadas entre quem narra a história e sua irmã. O texto é, portanto, bem acessível, sem excessos literários, tal como se daria de fato entre a troca de correspondências entre irmãos (mas, claro, com o uso de diversas palavras arcaicas, que não mais são de uso comum). Considero um livro de leitura fluida, mas muito angustiante, dados os acontecimentos que impactam a vida de Frankenstein. Um conto de horror com as características do romantismo. E há trechos sensacionais sobre dor, horrores, honra e glória, que demonstram a facilidade da autora com as palavras.
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ritinha 28/06/2021

"If I cannot inspire love, I will cause fear!"
Diferente da maioria dos clássicos internacionais que eu li, esse não é um romance de época estilo Jane Austen, mas uma ficção científica (estilo Mary Shelley!).
Eu achei a história fantástica e a mensagem de que a ciência também pode ser maléfica foi muito bem dada.
Achei a linguagem bem tranquila, especialmente pra ler em inglês. De modo geral, eu achei muito bom!
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Amanda Tadeu 18/07/2024

Ótima narrativa
Amei a forma que Mary conta história, me senti presa a partir das primeiras 30 páginas.

Uma narrativa bem construída, onde você se pega refletindo sobre as diferentes perspectivas dos personagens. O final me deixou um pouco a desejar, mas em geral gostei da leitura.
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Nat.Rizzo 31/01/2021

um classico
esse livro no inicio não me prendeu no inicio, mas do meio pro final, eu não conseguia largar o livro por um minuto sequer
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Isabelly97 11/11/2024

Frankenstein
Recomendaram esse livro no curso de inglês, e resolvi ler.

O livro fala sobre Victor Frankenstein, um estudante obcecado pelo segredo da vida. Ele usa partes de corpos mortos para criar uma nova pessoa. Mas a criação não termina como ele tinha planejado, virando algo assustador, do qual ele chama de monstro.
O "monstro" mata e assusta pessoas por onde passa, mas depois de contar sua história, nós leitores percebemos que ele não é tão ruim assim. Ele só queria alguém para amar e ser amado.
O livro tem uma linguagem fácil de entender e me fez aprender novas palavras em inglês.
William LGZ 11/11/2024minha estante
Esse livro é bom demais, e ler em inglês deve ter sido uma ótima experiência ??


Isabelly97 11/11/2024minha estante
foi incrível!!




alícia 17/07/2021

incrível.
obrigada mary shelley por ter escrito um livro que me deixou completamente chocada!!
essa curta versão de frankenstein em inglês fluiu tão rapidamente que eu mal senti
eles sofrem muito mesmo. mostram arrependimento pelas ações do passado mas percebem que nao podem mudar nada e isso é enlouquecedor.
eu queria um final feliz, acho que esse livro merecia. mas eu acho que ele combinou perfeitamente com o que acontecia.
não teve tanto vocabulário novo e é bem tranquilo, recomendo pra quem ta começando a ler em inglês agora!!
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Kel Cesar 21/04/2021

Russeau, filósofo iluminista e precursor do Romantismo, está presente em cada página escrita por Mary Shelley. O "bom selvagem" e a ideia de que "o homem nasce bom, a sociedade o corrompe" nunca caíram tão bem.

As reflexões que a criatura faz sobre a própria existência... Ele não foi gestado, não nasceu, não se desenvolveu como ser humano e mesmo assim existe. Simplesmente É. E justamente por existir tal qual idealizado por seu criador, por ele mesmo foi descartado. Como coisa, como monstro. Ainda assim foi capaz de demonstrar mais traços de humanidade que a própria sociedade que observava e pela qual inicialmente, intrinsecamente, sentia empatia. Pôde assim constatar na pele a contradição da humanidade, o bem e o mal inerentes a ela. Enfim, corrompeu-se.

Ao fim da leitura, fica o questionamento: quem é o monstro, criador ou criatura?


*Mais no Instagram: @kel.cesar

site: http://www.instagram.com/kel.cesar
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Rafael 01/11/2020

O FAVORITO
Um dos clássicos do gênero , é um dos meus livros favoritos da vida inteira . Toda vez que eu leio , aprendo alguma coisa de novo . Fico sempre com pena da criatura que é visto como o demônio , por ser quem ele é .
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Bia Kohle 04/09/2024

Ler o Frankenstein de Mary Shelley foi uma experiência diferente. Ao mesmo tempo que o livro me cativa com uma linguagem muito poética, essa linguagem dificulta um pouco a leitura e seguimento da história.
O livro tem que ser digerido aos poucos para que a leitura não fique muito cansativa.
Os personagens são muito expressivos e suas histórias são carregadas de significado.
Me encantei particularmente com a criatura, que após sua criação sofreu rejeição pela sociedade por não aparentar ser como esperavam. Mesmo com seus esforços para se mostrar civilizado, de nada serve para a sociedade que já tem um preconceito formado.
Da pra fazer uma comparação dessa história com as milhares de histórias de brasileiros que tem filho, mas não é como esperavam e por esse motivo resolve se abster da criação do filho.
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Joao.Vitor 10/06/2021

Mary Shelley tava muito triste
denso. complicado. assustador. difícil. melancólico. essas são algumas das características que compõe essa incrível obra. Frankestein é a revelação da natureza humana para própria humanidade, esse livro nos mostra que a monstrualidade não parte só do ser dito como monstro pela sociedade, e sim também da sociedade que o transforma em monstro.
a realidade é que muito do que nos ensinam a odiar é vítima das circunstâncias apresentadas, essa reflexão é tão atual e inteligente.
outra questão bem relevante, que também é reflexo do ponto citado a cima, é a aversão de Frankestein a própria criação, a qual ele tanto almejava sucesso. ele se negou a enxergar com compaixão a maior obra da vida dele, esse foi o motivo de seu fracasso, esse foi o motivo que levou a criação do monstro.
é muito bom realmente, mas achei um pouco chato e cansativo, vai de quem gosta.
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maria paula 16/07/2024

Mary (Shelley) is my homegirl e o peso de existir
Penso muito no fato de que o surgimento de Frankenstein foi um feliz acidente. Um acidente que quase não saiu, mas quando saiu, abalou o cenário literário de uma forma que não só consagrou o nome da Mary Shelley como também criou um novo gênero: o sci-fi. Pensar que essa obra surgiu numa brincadeira e calhou de se tornar um clássico gótico e o pioneiro da ficção científica chega a arrepiar considerando que de todas as escritas que saíram dessa brincadeira, Shelley era a única mulher e a que mais teve dificuldade pra produzir a própria história assustadora.
Hoje a gente sabe o porquê.
Arte leva tempo.
Não é preciso se esforçar muito pra enxergar a sensibilidade da Shelley com assuntos do coração. Não é a toa que o do Percy permaneceu com ela mesmo após a sua morte. Há resquícios dos sentimentos dela em cada página de Frankenstein, seja com relação ao seu aborto espontâneo, a sua relação com Percy ou sua relação com a própria família.
O livro ser dedicado ao pai dela dá a tudo uma cara nova, uma nova perspectiva, um novo olhar. Frankenstein não é só sobre um criador que se arrepende de sua monstruosa criação, Frankenstein também é sobre não seguir o que lhe é esperado. É sobre luto. É sobre se sentir só. É sobre o peso de existir. É, majoritariamente, sobre o comportamento humano. Porque, ao final do dia, o que somos nós se não meros seres, minúsculos aos olhos do divino e gigantescos aos nossos próprios, tentando se encaixar em um mundo de preconceito, violência e barbárie? Não porque queremos, mas porque precisamos. Não por nossa escolha, mas pela de alguém que veio antes que, por sua vez, também não teve o direito de escolher.
Os demais trabalhos que surgiram junto a Frankenstein também estão inclusos nessa edição mas nunca, nem em um milhão de anos, causariam o mesmo impacto. Porque, no fim das contas, arte é a voz do coração. E quem seria mais apta a expor a voz do coração do que Mary Shelley?
Ainda está pra nascer um alguém com a mesma capacidade. E a única certeza existente é que a sua criação e existência não será sua escolha.
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Alyne 05/06/2015

Moderno Prometeu
É incrível ler você mesmo uma estória clássica e tirar suas próprias conclusões. Essa obra relaciona o universo científico da época com as concepções vigentes ali, englobando conflitos internos, metalinguagem e debate filosófico. Nunca que vai ser a estorinha de terror que você escutou por aí. Tenho a impressão de que todos falam dela como se a conhecessem pelo mito do monstrengo construído por um cientista maluco envolvido em muitas aventuras alucinantes -- corta, sessão da tarde -- enfim, tenho essa impressão reforçada depois dos comentários que ouvi das pessoas que me viam lendo esse livro. Esqueça de todas essas adaptações. Será que agora você não poderia sair da concepção simplória e condensada que faz os clássicos serem adaptados para livros infantis (o que é completamente válido, sem dúvidas) e buscar compreender sua enigmática original para conhecê-la de verdade?

O título do livro "Frankenstein ou Prometeu Moderno" foi dado pela pretensão de recontar o mito grego de Prometeu, um titã defensor da humanidade, que rouba o fogo sagrado pertencente aos deuses do Olimpo para permitir a supremacia dos homens sobre os seres vivos. Zeus puniu Prometeu, decretando que ele fosse preso em correntes junto ao alto do monte Cáucaso por 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia que lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Uma obra artística bacana que ilustra isso é "Prometheus chained by Vulcan", de Dirck van Baburen.

O mais legal é como esse clássico surgiu: em um dado verão os Shelley estavam com os amigos Lord Byron e John Polidori numa tarde chuvosa e, como quem está entediado, Lord Byron sugeriu um desafio: quem seria capaz de escrever a melhor estória de terror. Foi nesse dia que Mary começou a desenvolver o conceito de Frankenstein. O mote do romance é a soberba e imprudência ambição de Victor Frankenstein pelo conhecimento.

Desde as primeiras páginas acompanhamos, através de cartas, a maneira como Victor era fascinado pelo mundo ao seu redor, pela ciência experimental e a grande satisfação que ele sentia quando conseguia adquirir todo o conhecimento e colocá-lo em prática. Nessa primeira fase, o conhecimento desempenha seu papel primário, que é o de libertar e de mostrar a verdade. Mas isso não dura muito tempo, como todos já sabem. Frankenstein recolhe restos animais da região e mortais do cemitério, uma das partes que se encaixa no gênero "terror", além das obviedades como o castelo, os raios e o suspense. Outros elementos não tão óbvios na escrita descritiva da natureza e dos ambientes sombrios dada pelo estilo gótico também colaboram para a força trágica da trama. Viktor, sozinho, dá vida à sua criação com um forte sentimento de imponência -- ele se sente Deus. A criatura nunca é nomeada, Victor o chama de ser maldito, demônio e simplesmente monstro.

Um dos pontos mais altos e que mais comunicam a ideia central da autora como um todo é quando Frankenstein dá vida ao monstro e fica completamente atônito e em verdadeiro estado de choque não só com a percepção da "coisa" que acabara de criar, mas com seus próprios demônios pessoais, graças a essa eterna insatisfação ambiciosa que nós, humanos, temos. Victor foge e isso desencadeia um dos acontecimentos mais épicos e um dos melhores diálogos do livro: o primeiro encontro do criador e da criatura.

Algumas das muitas questões levantadas pelo livro têm relação com a nossa identidade (quem nós somos? o que nos faz humanos, parecidos com Deus ou com um monstro? com quem nos aliamos e de quem buscamos aceitação, de todos os tipos de criadores como nossos pais, de Deus ou de nós mesmos?). Muito também é dito através das próprias descobertas do monstro como uma criatura que se encontra num estado perpétuo de solidão e de isolamento, aprendendo sobre a humanidade, lendo seus livros, observando seus hábitos mas nunca sendo permitido a se relacionar e a expor a ternura que sentia, o que se dá pela sua natureza grotesca, repudiada pelos seres humanos (belos, perfeitos e complexos). Será que a linguagem e a comunicação são dons restritos a nós? Na estória, a criatura aprende a falar nossa língua e ela não é humana. Será que podemos nos sentir "superiores" por conseguirmos formular algumas frases? Será que temos mais direito sobre a Terra do que qualquer outro ser? Nós somos nascidos dentro do pecado? É a nossa sina? Estamos aqui para sofrer? É melhor expressar nossa dor com palavras ou sofrer em silêncio? Deus nos abandonou? Tentamos ser como nosso criador mas buscamos refúgio em nós mesmos? Ou em outras criaturas? E se não existissem outras criaturas como você? E se até seu criador te rejeitasse?

Ainda, será que devemos nos proteger do que queremos?

Enquanto lia, me deparei com tantas indagações que não conseguia parar de carregar o livro pra um lado e pro outro. O fato de os dois personagens -- Frankenstein e o monstro -- terem em si aspectos de Prometeus não é surpresa alguma se pararmos pra pensar que até o próprio Prometeus é ambíguo. Não se trata de um titã que ajuda a humanidade?

Frankenstein se sente como Deus e como Satã, um na criação, outro como criatura:

"All my speculations and hopes are as nothing, and like the archangel who aspired to omnipotence, I am chained in an eternal hell. My imagination was vivid, yet my powers of analysis and application were intense; by the union of these qualities I conceived the idea and executed the creation of a man."

O monstro também se identifica com tal dualidade de se sentir como Deus e como Satã ao mesmo tempo, um pela sua força onipotente, outro como criatura:

"Remember that I am thy creature; I ought to be thy Adam, but I am rather the fallen angel, whom thou drivest from joy for no misdeed. Everywhere I see bliss, from which I alone am irrevocably excluded. I was benevolent and good; misery made me a fiend."

Essa é uma interpretação radical de um dos livros que o monstro leu durante sua existência (Paraíso Perdido de John Milton), que reconta de forma poética a queda do homem. A criatura parece querer dizer que Adão caiu por vontade própria ao cometer um pecado fatal, enquanto Satã já estava pra cair do céu como parte intrínseca do plano de Deus e suas criações. Assim, ele diz que deveria ser Adão pois é o que faria sentido e é a atitude esperada de seu criador, mas que nunca foi e nunca será Adão e sim um ser obscuro que já tinha sua natureza amaldiçoada planejada. Egoísmo? Satisfação própria? Apesar de notar a alegria em todos os lugares, não lhe é permitido senti-la e então não lhe é concedido um motivo para viver ou para ser uma criatura benéfica, por mais que ele queira.

Esse livro, sem sombra de dúvidas, é um dos livros mais importantes da minha vida. Se eu falasse que chorei lendo esse livro ninguém acreditaria, não faria sentido. Mas é verdade. Espero que todos, um dia, tenham a oportunidade de ler Frankenstein e pensar sobre tudo que esse livro debate com uma escrita maravilhosa e que me deixou com muita saudade depois de terminar a leitura. Fiquei umas 2 semanas sem ler nada por não querer sair desse mundo e enrolei demais nas últimas páginas pra que não acabasse logo.
Anderson Menezes 29/01/2016minha estante
Alyne, senti tudo neste livro, e chorei desde o abandono declarado pela criatura, ate o desespero da criatura a ser aceito numa sociedade "humana" e ter alguem que o pudesse compreendê-lo de uma forma que fosse igual a ele. Fiz uma comparação a nossa realidade sobre tanta exclusão. E querendo ou não eu pude sentir até o medo nas reações de Victor... bem, nao sei como descrever, mas foi um livro maravilhoso e vou relê-lo.




mimoony 12/04/2024

Um pedaço de história...
Não existem palavras que consigam expressar a tamanha gratidão q sinto pela Mary Shelley ter praticamente criado a ficção científica escrevendo esse livro!
E que livro, eu adorei mais do q eu imaginava
É esplêndido e não para menos é um dos horrores mais famosos de todos os tempos, ainda tendo impactos no dia de hoje!

Me fez refletir demaaiss, afinal, quem verdadeiramente é o monstro nessa história, o criador ou a criatura?

Enfim, que legado essa mulher deixou em!
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elisamadlyreading 26/08/2023

A ciência também é uma forma de ignorância?
Esse livro me deu o maior tapa na cara: mostrou um pedacinho da hipocrisia do ser humano e a mediocridade em ambições gloriosas. Frankenstein, você sempre será parte da minha ótica.
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