O último dia de um condenado

O último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Gabriel Farias Martins 26/09/2022

Cada instante uma agonia
A história narra as últimas semanas de um condenado escritas por ele próprio através de devaneios e reflexões.
Seria a morte uma libertação? Ou ir sofrer toda uma vida como forçado nas galés seria pior?
De uma coisa estou certo, estar preso com o protagonista e seus pensamentos é de extrema reflexão pra repensar e valorizar ao máximo qualquer mínima liberdade que estiver ao nosso alcance.
Simplesmente viver.
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bardo 19/09/2022

Que livrinho perturbador, é impressionante como o autor consegue construir uma imagem tão vívida e ambígua o tempo todo. O protagonista não é um inocente e no entanto estar íntimo de seus pensamentos confunde o leitor. Por mais perverso que seja o protagonista seria justo o Estado lhe tomar a vida? Que livro!
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Italo 16/09/2022

O último dia de um condenado
Acho que fui com muitas expectativas, não encontrei a perturbação e a instigação à reflexão que me foram prometidas. O prefácio, aliás, foi-me muito mais interessante que a história em si. A leitura é tranquila, mas a tradução que tive em mãos era portuguesa, então havia muitos coloquialismos com os quais não tenho muito costume --- o uso de "si " e "consigo" como pronomes oblíquos, ignorando-se seu caráter reflexivo, em muitas vezes deixava o texto dúbio; mas não que isso prejudicasse a qualidade.
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Jardim de histórias 21/08/2022

Ah! Victor Hugo! Por que faz isso comigo?
Em 1829 o romancista Victor Hugo nos presenteou com a incrível obra "O último dia de um condenado. ? Uma narrativa filosófica sobre a pena de morte. Uma crítica social que conta a triste história de um homem condenado à morte, descrevendo os seus tormentos e sentimentos durante a jornada, a partir da condenação até a execução da sentença.
Um convite a uma profunda reflexão. Uma leitura sutil e poética.
No prefácio dessa obra, Victor Hugo, argumenta de forma visceral a pena de morte. Traçando suas críticas contundentes de uma França ainda conturbada por problemas sociais, revoltas e revoluções, além das dificuldades estruturais de um país referência mundial da cultura literária.

?Enquanto sonho, as lembranças de minha infância e de minha juventude me voltam uma a uma, doces, calmas, sorridentes, como ilhas de flores neste abismo de pensamentos negros e confusos que turbilhonam meu cérebro.? (pg116)
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Marcus.Santana 27/07/2022

Uma curta obra de Victor Hugo
Desde o primeiro momento somos inseridos no psicológico do condenado à morte em suas últimas semanas; as angústias sofridas; compartilhando os seus medos, suas dúvidas, sua vida monótona de prisioneiro no bicêtre (Antigo castelo medieval que deu lugar a famosa prisão onde foi desenvolvida a guilhotina). O condenado segue descrevendo as particularidades do local, ritos dos condenados a trabalho forçado e as suas inúmeras fontes da memória criminal deixada nas paredes. Ao fazer a leitura, não há como ser indiferente aqueles que tiveram tal destino.

Com um sofrimento crescente, o narrador vai mostrando sua tortura psíquica, ao mesmo tempo em que sofre, vai apertando um pouco o coração do leitor. O livro aborda os diversos tipos de aflição que um condenado vem a sofrer antes da sua execução; acredito que a ideia de Victor Hugo seria mostrar que a Guilhotina não é um instrumento tão indolor, quanto era dito à época.

Sabe-se que Victor Hugo era contrário à pena de morte e faz com que seu personagem desperte a dúvida no leitor. Mas à medida que lemos o relato do assassino de quem nem sabemos o nome, apenas que é jovem, concluímos que para seu crime não haverá perdão possível. O juiz rejeita o recurso de seu advogado.

Algumas horas antes da execução sua filha é trazida para se despedir. Mas ele fica chocado quando percebe que a criança não o reconhece como pai, pensa que ele é um senhor a quem lhe foi dito que deveria visitar, que seu verdadeiro pai já está morto.
À medida que o momento fatal se aproxima, o condenado observa as pessoas que se reúnem para admirar o espetáculo da execução.

A favor ou contra a pena de morte, este é um livro que dificilmente não te emocionará.

Uma obra curta, porém necessária. Vale a pena a leitura, também acompanhada do contexto histórico da época da revolução francesa e tão temida guilhotina, que continuou cortando cabeças até 1977.
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Lara 09/07/2022

O direito de morrer.
Um livro pesado e filosófico que trata de um assunto muito debatido, a pena de morte.
Afinal, quem somos nós para ditarmos quem deve ou não morrer?
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Ju ð 05/07/2022

abolição da pena de morte
assim, é uma leitura fluída, os capítulos tem poucas páginas, o que ajuda a ler mais rápido.

não tenho uma opinião concreta sobre o que o livro aborda, é um assunto pesado e o autor mostra isso com mais suavidade, tornando a leitura mais leve.

eu gostei de ler, não tenho muito o que comentar sobre.
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Matheus.Viga 16/06/2022

⭐⭐⭐⭐⭐❤️
Que livro maravilhoso. Sem dúvidas, um dos melhores que li até agora. Já conhecia o Victor Hugo através de suas obras adaptadas para o cinema, como "O corcunda de Notre-Dame", "O Homem que Ri", "Os Miseráveis". Porém, esse é o primeiro livro dele que tenho contato na leitura, e simplesmente, foi uma grata surpresa.
O livro tem uma abordagem bem interessante, ao trazer a ideia que aquilo poderia ter sido escrito por um prisioneiro real. Isso por si só, gera uma sutileza na leitura.
O livro não se aprofunda muito na pessoa do "condenado", a tal ponto de nem citar o seu nome. E mesmo assim, consegui manter uma incrível conexão com o personagem, praticamente, sentindo nos nervos toda sua aflição.

"Não estou preparado, mas estou pronto"
"Os homens são todos condenados à morte com sursis indefinidos"
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Mariana Pinheiro 15/06/2022

Um livro pequeno, de leitura fluída e rica, mas muito angustiante.

Nessa obra, Victor Hugo nos faz refletir sobre um problema histórico do seu tempo (a pena de morte), mas que é um debate extremamente atual em nossa época. Essa obra é a prova de que os clássicos se comunicam com os leitores, apesar de séculos de diferença.

Na obra, há um condenado que não hesita sobre o crime cometido e não parece demonstrar culpa. Mas mesmo diante da ausência de arrependimento, as últimas escritas do condenado nos fazem defendê-lo e ansiar pelo seu direito à vida.

A leitura nos faz refletir: quem tem o direito de decidir se alguém vive ou morre?
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eduanton 05/06/2022

Convite à Empatia
Neste livro somos levados a viver o drama, medos, ansiedade e outros sentimentos de um condenado à morte. O estilo é muito diferente do utilizado em Os Mineráveis e Os Trabalhadores do Mar. Há menos descrições e a história flui com rapidez. Gostei de ter esta visão sob a ótica do condenado. Victor Hugo faz a gente acreditar que só um condenado poderia escrever este relato tão vívido. ÉA capacidade criativa do autor é espantosa.
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Jaque Belo 04/06/2022

Profundo.
Por ser um livro clássico achei que seria difícil, mas não foi. Primeiro livro que li desse grande autor, e já quero ler muitos outros dele. Finalizo tocada e sensibilizada demais com essa leitura.
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Flora.Dantas 30/05/2022

Uma baita obra!
?Último dia de um condenado?, que apesar do nome do título ser esse, a novela relata as seis últimas semanas de um homem sentenciado à pena de morte.

A França do séc. XIX, como já sabemos, tratava a pena de morte de forma banal, algo costumeiro, um verdadeiro espetáculo para o público francês ?apreciar? em plena praça pública. Victor Hugo, com toda a sua eloquência e técnica, assistindo injuriado a essa situação em tempo real, escreveu, através dessa obra, um apelo político e social sobre como a pena de morte ia além de uma atrocidade. Para ele, a morte com data marcada estraçalhava e asfixiava aos poucos a alma de um condenado, era uma morte lenta, silenciosa. E mesmo concordando que os crimes pesados eram justos de punição, o escritor francês entendia que tal brutalidade não ajudava em nada a combater a criminalidade.

Victor Hugo não queria criar um caso isolado com essa obra, de tal maneira que o nome e o crime do condenado não foram informados. O que o escritor queria, na verdade, através desse manifesto, era uma defesa universal para ser aplicada em todos os casos, independente dos condenados e dos crimes, por questões de humanidade e princípios.

Essa é uma daquelas leituras ricas, curtas, porém esmagadoras e que te fará refletir sobre a pena de morte, que mesmo a nossa constituição afirmando que não haverá perna de morte, salvo em caso de guerra declarada, é um tema bastante discutido em nosso país.
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