O Caderno Vermelho

O Caderno Vermelho Paul Auster




Resenhas - O Caderno Vermelho


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Erik Fernandes 25/02/2013

Com 96 paginas, foi leitura de uma tarde. O autor de "O inventor da solidao" entre outros, que tem por caracteristica abusar dos perfis psicologicos de seus personagens, neste livro escreve superficialmente de experiencias proprias e acasos que tratamos como coincidencia ou sorte, mas que no fundo tem sempre uma explicação. Confesso que achei meio desconexo...esperava mais.
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AfonsoP 22/11/2017

Contos auto-bio-ficcionais ?
Alguns mafiosos tem na afirmação “não existem coincidências” um guia para tomar suas decisão de eliminar um provável traidor. Não defendo o processo de tomada de decisão de um mafioso mas é fato que a chance de coincidências fantásticas acontecerem são pequenas… mas não para o Sr. Auster. Os breves contos do livro parecem até uma auto promoção da vida do autor, na qual quase tudo está conectado, sincronizado e na qual certamente o padeiro da esquina tem algum grau de parantesco com sua bisavó polonesa.

Ironias à parte, esse enredo soou inverossímil para mim mas alguns já se adiantam em correlacionar que a inventividade do autor provém das situações pelas quais ele passou. Fãs em qualquer área tentam sempre criar narrativas que justifiquem a genialidade do ídolo mas ao meu ver esse bom romancista parece ter feito o caminho contrário e ter escrito algo supostamente autobiográfico com muita ficção.
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Naldo 31/01/2022

O Caderno Vermelho brinca com o leitor ao transitar muito bem entre os pequenos e grandes acontecimentos. Com a comédia e a tragédia lado a lado, Paul Auster traz diversas histórias rápidas e de leitura simples, repletas de banalidades que instigam por tamanha coincidência. Expõe como a vida é feita do acaso quando estamos à mercê conectados com outras pessoas.
Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Aline 09/12/2021

O livro das coincidências
O livro é bem fininho e é composto por várias histórias, super rápidas. O autor expõe como a coincidência rodeia a vida dele e de alguns conhecidos. Embora o livro seja rápido e de leitura simples, muitas vezes me peguei pensando ?como isso é possível??? assim começava a filosofar sobre coincidência e acaso.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 09/11/2017

Jung E A Sincronicidade
O norte-americano Paul Auster é um dos escritores pós-modernos de maior relevância no panorama literário. Dentre seus romances, destacam-se "A Noite do Oráculo", "Timbuktu" e "Invisível", no entanto, "O Caderno Vermelho", uma coletânea de histórias curtas, é uma boa escolha para conhecê-lo. Trata-se de uma rápida e interessante leitura, aliás, difícil de ser interrompida após iniciada.

Apresentadas como reais, suas 24 narrativas são protagonizadas por Auster ou pessoas de alguma forma ligadas a ele. Também possuem um ponto em comum, o paradoxo da coincidência, que o autor afirma ser uma constante em sua vida. Essa sincronicidade é apresentada de diferentes formas e rendem casos ora surpreendentes ora banais, inclusive, talvez você tenha passado ou ouvido falar de alguma situação semelhante.

Por exemplo, as quatro vezes que furou o pneu do carro do escritor, ele estava dando carona para uma mesma pessoa ou a história de um amigo francês que procurou por um quadro de Matisse durante anos, sem saber que a obra estava num hotel onde frequentemente ele se hospedava, quando ia para Nova York.

O título "O Caderno Vermelho" foi inspirado no polêmico "O Livro Vermelho", de Carl Jung. Será que o psiquiatra suíço estava correto ao afirmar que existe uma coincidência significativa entre eventos físicos e psíquicos? Qual é sua opinião?
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Leila 26/02/2023

Um livro bem curtinho sobre pequenas e grandes coincidências da vida, isso se você acredita em coincidências né? rs. Todos os fatos são corriqueiros e vividos pelo autor ou contados à ele, Não é um livro memorável, é algo despretensioso e para se ler para ser feliz. É de leitura rápida, numa sentada você consegue matar as 98 páginas do livrinho ou então faça como eu fiz, vá degustando devagar,como pequenos sopros de leveza.
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Márcia Moura 15/07/2022

Um livro curtinho, com histórias diversas e quase inacreditáveis sobre o acaso, narrado com a perfeição de Paul Auster.
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Dona Erica 30/05/2024

Eu amei
Não conhecia autor e nem a obra, mas ao começar a ler esse livrinho, já fui me divertindo com as histórias e quando vi tinham se passado 20 páginas! São histórias que parecem não ser reais. Histórias incríveis, coincidências e diria até que algumas até dão um tom de sobrenatural. Eu amei a leitura e recomendo!!!
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fioreclara 17/08/2022

Passou batido
Livro morno. Não traz nenhuma emoção, apenas tédio. Cansativo. Chato. É como um dia apático. Com certeza, nem me lembrarei desse livro.
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Miguel 30/12/2020

As histórias deste "Caderno" tem um ar autobiográfico que dão uma certa curiosidade a respeito da vida do escritor. Paul Auster é - sem sombra de dúvidas - um dos escritores mais talentosos do século XXI. Não decepciona nunca ... ao menos nunca ME decepcionou haha
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Palola 29/08/2009

Pequenas histórias
O fio condutor que conecta todas as histórias, são as coincidências, os acasos, livro otimista.
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Gláucia 23/07/2010

Despretensioso
Para ser lido numa "sentada".
São mini-contos que o autor afirma serem acontecimentos ocorridos em várias épocas de sua vida em que o acaso, as incríveis coicidências, os improváveis reencontros e, principalmente, aqueles poucos segundos que fazem toda a diferença e mudam a trajetória de uma existência, são o elo de todos eles.
Destaco um: durante a 2ºGuerra dois homens conviveram por alguns anos na condição de prisioneiro e militar da guarda. Muitos anos depois estão juntos novamente, agora na condição de pais cujos filhos se apaixonaram e se casaram. E agora apenas uma coisa interessa a ambos: as alegrias e delícias de serem vovôs... E compartilham isso sem que o passado tenha a mínima importância.
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Range 23/12/2014

Coincidências, muitas coincidências.e doses de auto-ficção
Considero 'O Caderno Vermelho', de Paul Auster um pequeno romance dividido em 4 capítulos com vários sub-capítulos dentro deles. Nele, o narrador (que se denomina como o próprio Auster) nos apresenta várias pequenas histórias curiosas da vida do próprio autor, de algum amigo, ou simplesmente algo que lhe contaram, em todas se destacam o fator do acaso e das coincidências improváveis. Algumas mais casuais, como um amigo que busca um livro raro e ao encontrar uma desconhecida lendo-o, esta lhe dá o livro de presente e outra de uma amiga que entrou em trabalho de parto ao assistir metade de um filme e anos depois aconteceu a mesma coisa após assistir a outra metade do mesmo filme, até as mais sérias, como quando, na infância, Auster salva uma amiga de sua irmã de ser atropelada ao escorregar no gelo ou a morte de um colega de acampamento após ser atingido por um raio ao tentar atravessar uma cerca.

Buscando emular uma espécie de caderno de confissões, o autor cria uma auto-ficção, onde não se sabe até onde as histórias são reais e/ou inventadas. Desde o subtítulo do livro "Histórias reais" até o narrador, que no primeiro caso contado, em que o nome de uma agência de advocacia remete a uma piada pronta ('Argue e Phibbs' Trad: 'Argumentar e contar lorotas'.), temos a tentativa do narrador de ludibriar o leitor e dar veracidade às histórias, o narrador diz:

"Essa é uma história real. Se alguém duvida, que visite Sligo e veja com os próprios olhos se é invenção minha ou não." (AUSTER, 2002, p. 9).

Essa ferramenta retórica perpassa outros momentos do livro, buscando pela provocação dar autenticidade a narrativa.
No sub-capítulo 13 do capítulo 1, Auster parece nos dar pistas para compreender seu romance, mesmo que ainda não se conheça seu estilo narrativo, neste capítulo é contada uma história que revela o processo criativo do primeiro romance de Auster, 'Cidade de Vidro', marco da meta-ficção norte-americana, em que o personagem principal Quinn é confundido com um detetive chamado Paul Auster; segundo o narrador-personagem de 'O Caderno Vermelho, essa história realmente aconteceu com o Auster autor, o que o inspirou a escrever o romance e termina o sub-capítulo contando que anos após a publicação de 'Cidade de Vidro' tornaram a ligar para Auster por engano procurando um certo Quinn, fato que deixou o autor estarrecido. Ao nos contar de seu processo criativo, o autor nos dá uma dica do livro que estamos lendo, a de não crer totalmente em sua veracidade. Mas quase que para nos ludibriar dessa ideia, novamente o narrador termina apontando a legitimidade da obra:

"Isso realmente aconteceu. Como tudo o mais que escrevi neste caderno vermelho, é uma história verídica." (AUSTER, 2002, p. 46).

No último capítulo do livro, denominado "NÃO SIGNIFICA NADA", Auster arremata o romance com três sub-capítulos em que conta três histórias que se ligam de maneira improvável. O romance é, enfim, uma celebração às pequenas-grandes coincidências e improbabilidades da vida, e o tom realístico da obra ajuda a impulsionar essa bela ideia de que tudo está interligado. As histórias de 'O caderno vermelho' podem ser verdadeiras ou arrematadas por um toque ficcional, desde que sejam boas, e são.
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