flaflozano 28/06/2019
A little taste
Eu estava no meu quarto de vestir colocando uma delicada calcinha de seda preta entremeada com renda requintada na parte de trás, um espartilho de cetim preto, amarrado na frente com uma fita vermelho sangue que empurrava meus seios para cima e um tipo de camisola de seda vermelha por cima, que tinha uma fita estreita, apertada e plissada em torno do decote, uma fita preta que a deixava firme contra a minha carne e mostrava um senhor decote.
Tinha um pé sobre a espreguiçadeira, porque estava conectando o segundo pé das mais macias, mais frágeis, mais divinas meias de seda preta à liga, que descia o espartilho por cima da minha bunda até as meias.
E estava pensando que a lingerie deste mundo abalava em grande estilo, não só porque era sexy, mas também era incrivelmente confortável e aquelas meias de seda, mesmo em um universo paralelo longe de ser tão avançado quanto o meu, eram as mais extraordinárias peças que já tinha tocado.
E também estava pensando que qualquer homem, especialmente um que comandava dragões, amaria esta roupa íntima.
De forma tremendamente intensa.
Sim, isso era exatamente o que eu estava pensando, ao mesmo tempo me perguntando como diabos encontraria aquele homem e, em seguida, encontraria as palavras para me desculpar com ele, a fim de resolver nossa merda (e estava achando que a lingerie podia ser útil), quando a porta se abriu.
—Oi. — Comecei a dizer, virando a cabeça para o que esperava ser uma das meninas com as duas costureiras, mas em vez disso, vi o Frey parado como uma estátua, a mão ainda na maçaneta da porta, com os olhos virados para a minha bunda.
Fiquei parada como estátua, também, e o observei.
Ok, era seguro dizer, pelo olhar no seu rosto, que ele definitivamente gostou da lingerie.
E também era seguro dizer, pelo pânico que dominou minhas entranhas, que eu definitivamente não estava pronta para ele me ver nela.
Foi por isso que coloquei meu pé no chão, girei e corri através do quarto até o biombo sobre o qual o meu roupão estava jogado.
Cheguei até ele. Até coloquei a mão sobre o roupão. Mas a seda logo foi tirada da minha mão, porque Frey chegou até lá junto comigo e o jogou longe do meu alcance.
Oh, Jesus.
Me virei para encará-lo, os olhos arregalados, a respiração ofegante como se tivesse corrido duzentos metros e não através de um quarto, minha mente cambaleando com as palavras certas a dizer para resolver nossa merda, mas um olhar nos seus olhos, tão ardentes quanto enfurecidos, nenhuma palavra veio à minha mente.
—Eu acho — ele grunhiu — que tenho, pelo menos, o direito de ver a mulher que, supostamente, é a minha esposa sem nenhuma cobertura.
Eu o encarei de perto, ofegante. Sim, definitivamente furioso.
Foi quando fiz a coisa mais inteligente que podia fazer. Recuei.
Rapidamente.
E Frey avançou rapidamente, invadindo meu espaço a cada passo que eu dava para trás, até que bati contra a parede e ele se empurrou contra mim, os quadris pressionados na minha barriga, me prendendo contra a parede.
Oh, merda.
Tinha arqueado as costas para levantar a cabeça e poder olhar para ele, o que pressionou mais ainda minha barriga contra os quadris dele.
Merda!
—Frey — comecei a dizer seu nome saiu em um sussurro, mas interrompi o que quer que fosse sair da minha boca quando ouvi suspiros através da sala.
E eu soube que as costureiras tinham chegado e soube que Frey as tinha ouvido também, mas não largou os meus olhos e não consegui desviar o olhar quando ele gritou um obviamente impaciente e igualmente furioso: — Fora!
Meu corpo estremeceu diante do som. Oh, merda, merda, merda!
A porta se fechou. Merda.
—Frey-
Ele me interrompeu desta vez, dizendo: — Vim informá-la —ele fez uma pausa, os olhos se movendo para o meu peito, subindo e descendo, em seguida, voltaram para o meu rosto — esposa — ele vociferou e meu estômago se contraiu — que vou partir em uma hora. Negócios. Ficarei fora por, pelo menos, um mês, provavelmente mais tempo.
Foi quando meu estômago se retorceu com uma dor lancinante que se espalhou até os meus pulmões e, até mesmo, à minha garganta.
E, por causa disso, tudo o que consegui foi sussurrar. — O quê?
—Eu partirei em uma hora — Frey repetiu. Ele partiria em uma hora.
Em uma hora, ele iria embora. Sem mim.
—Mas..., mas o Bitter Gales... — comecei.
Ele me interrompeu para falar: — Há alguma razão para acompanhá-la até o Gales?
—Uh... — Oh, merda. Pense, Finnie! — Sim, você ... você é, humm ... o meu marido. Um marido-
—Não sou, Sjofn, há muitas coisas que eu sou, mas uma coisa que sei que não sou é seu marido.
Aquilo doía, meu Deus, doía tanto que tive que fechar os olhos e virar o rosto para não ver a raiva que havia no dele.
E não foi por ele dizer que não era meu marido. Foi por ele ter me chamado de Sjofn.
Eu não era Sjofn. Eu era Finnie. Sua pequena Finnie. Eu não era a Sjofn que ele conhecia e odiava.
Não era.
Mas eu pedi por isso.
Merda. Eu pedi por isso.
Senti minha garganta fechar enquanto minha respiração continuava ofegante, meus seios roçando no peito dele enquanto respirava.
Então, senti a ponta do dedo dele deslizar ao longo do plissado no decote camisola, levemente, contra a minha pele. Suave, doce e incrivelmente sexy.
Fechei os olhos com força e minha respiração ficou mais rápida enquanto a esperança brotava com o seu toque.
Em seguida, o dedo foi afastado.
Senti sua falta quando ele se foi e cerrei os olhos com mais força, enquanto as lágrimas fechavam minha garganta.
—Desfrute do seu Gales, Sjofn — ele disse suavemente, mas seu tom não era gentil, era distante, e isso machucava também. — Te vejo na volta.
Ele começou a se afastar, mas olhei para ele, em seguida, e eu sabia isso, diabos eu sabia disso, quando abri meus olhos haviam lágrimas neles.
Lágrimas!
Minhas!
Mas estavam lá e não conseguia contê-las.
E isso era porque realmente, de verdade, não queria que ele fosse embora.
Meu peito ainda se movia rapidamente, subindo e descendo, enquanto minha mente não pensava em mais nada, só no fato de que ele estava partindo. Mas ele não só parou de se afastar, tinha ficado completamente imóvel enquanto seus olhos se fixavam nos meus e não houve nenhuma maneira de impedir a lágrima que caiu e deslizou pela minha bochecha. Olhei ele observá-la enquanto percorria todo o caminho até o meu queixo e desembarcava no meu peito.
Em seguida, seu olhar voltou para o meu, quando decidi que precisava falar.
E, quando o fiz, sussurrei. — Mudei de ideia, Frey. Eu realmente não gosto quando você me chama de Sjofn. Por favor, não me chame mais assim.
Mal a última palavra saiu e ele estava perto de mim novamente, um dos seus braços envolvendo a parte inferior das minhas costas, o outro mergulhando no meu cabelo, agarrando- o e puxando-o para trás, bem como inclinando minha cabeça para o lado e, em seguida, sua boca acertou a minha com força.
Instantaneamente a dele se abriu, a minha correspondeu e lá estava.
Eu estava de volta. Ele estava de volta. E, ao tê-lo, atirei em linha reta até a linha de felicidade, em direção à bem-aventurança.
Mas este não era um beijo suave, não era doce, este era ousado, ganancioso e era assim da parte dos dois. Eu o beijei, ele me beijou e, pela maneira com a qual nos beijamos, soube que aquilo nunca ia ser suficiente.
Meus braços tinham envolvido o seu pescoço e me pressionei profundamente contra ele. Quando o fiz, Frey não interrompeu a ligação das nossas bocas enquanto se inclinava profundamente contra mim, me puxando para ele enquanto seu braço deslizava sob a minha bunda e eu soube o que ele queria.
Eu o ajudei pulando para cima e circulando seus quadris com as pernas. Mesmo antes de tê-las em volta dele, ele já estava se virando, caminhando, ainda bebendo da minha boca, enquanto se dirigia para o meu quarto.
Então, eu estava com as costas na suavidade da minha cama, o peso dele sobre mim, eu me arqueando, apertando as pernas em volta dele, para senti-lo tão profundamente, como eu queria que ele me absorvesse.
Foi então que ele afastou a boca da minha, os olhos ardentes grudados nos meus.
—Não deixe o seu corpo pedir aquilo para o qual você não está pronta, minha pequena — ele grunhiu a advertência.
E fez isso me chamando de sua pequena. Deus, senti falta disso.
—Sei o que eu quero, querido — sussurrei, vi seus olhos incendiarem, então seus braços me envolveram, senti os dedos nas laterais da minha calcinha e então ouvi o tecido rasgar.
Sim.
Oh, sim. Sim, sim, sim.
Minhas mãos foram para a parte de trás do seu suéter, apertando, puxando para cima, enquanto seus dedos iam até o elástico da minha calcinha, arrancando-a.
—Depressa — sussurrei.
—Paciência — ele murmurou, em seguida, levantou os braços para mim, tirei o suéter, expondo o peito fantástico, então sua mão foi direto para a calça.
—Depressa, baby — implorei, empurrando-o com meus quadris e abraçando-o novamente, para segurá-lo firme nos meus braços, amando a sensação da pele macia e dos músculos firmes contra as minhas mãos.
—Deuses — ele murmurou, os olhos nos meus, e eu sabia que meu olhar estava dominado pela fome que estava sentindo por ele, em seguida, abaixou a cabeça, sua boca capturou a minha e sua língua invadiu minha boca ao mesmo tempo que empurrou seu pau dentro de mim.
Minhas costas arquearam e gemi baixo contra sua garganta.
Oh, sim. Sim. Sim, sim. Sim!
Deus, me sentia fodidamente bem.
Em seguida, empurrou dentro de mim, duro, rápido, profundo, nada perto de ser gentil, e levantei os quadris para levá-lo mais profundamente, incentivá-lo a ir mais rápido, ajudá-lo a me montar com força.
Afastei a boca da dele quando gozei, rápido, Deus, tão fodidamente rápido, e quente, Deus, o calor ia me reduzir a cinzas e, por causa disso, não podia mais aguentar sua língua.
Enfiei meu rosto no pescoço dele, me segurei e vibrei com os solavancos ferozes das suas estocadas profundas marcando meu corpo enquanto implorava contra o seu pescoço. — Mais forte.
Mal a palavra saiu da minha boca e minha cabeça caiu para trás novamente, sobre a cama, meu pescoço arqueando, minhas costas arqueando, meus membros apertando e gritei enquanto ele empurrava através de mim, queimando ardentemente.
—Deuses — o ouvi grunhir enquanto continuava me penetrando. — Deuses, você é linda, minha pequena Finnie.
Abri meus olhos para ver os dele em mim, me queimando de novo e mantive o seu olhar enquanto ele continuava empurrando dentro de mim, uma e outra vez, até que empurrou com mais força, profundamente, meu corpo estremeceu poderosamente com ele, mas ele ficou imóvel e sua cabeça se levantou, as veias do pescoço se destacaram e seu gemido de gozo encheu a sala.
Sim. Oh, inferno, sim.
Quando ele terminou, desabou sobre mim e meus pulmões se comprimiram sob seu imenso peso, mas não aguentei um segundo antes dele rolar, então eu estava por cima e ele ainda estava dentro de mim.
Meu rosto estava no seu peito e isso era tudo o que podia ver, mas podia senti-lo dentro de mim, a dor das suas estocadas fodidamente doces, uma das suas mãos no meu cabelo, o outro braço enrolado em volta de mim.
E, com ele debaixo de mim, dentro de mim, ao meu redor, toquei o topo da escala da felicidade e acertei a bem- aventurança.
Então, pisquei.
Então, pensei, tudo bem, merda, agora, o que foi que eu fiz?
Antes da minha mente poder resolver o problema, minha boca decidiu.
—Humm... acho que não preciso dizer que não quero você me chamando de Sjofn mais.
Seu corpo ficou imóvel sob o meu por um longo momento, então começou a balançar, como se estivesse rindo. Seus dedos agarraram suavemente o meu cabelo e o puxaram ainda mais suavemente, mas sabia o que ele queria. Prendi a respiração e,com isso, tomei coragem, levantei a cabeça para olhar para ele e vi seus belos olhos quentes em mim.
Sim.
Oh, inferno sim.
—Isso significa que a minha Finnie está de volta? — Ele perguntou em voz baixa.
—Sim — respondi, calmamente, então minha boca continuou falando — e ela sentiu sua falta.