flaflozano 15/07/2019
A little taste
Fiquei sem fôlego, mas não estava derrotada.
Isso, era isso mesmo, era por isso que precisávamos deixar as coisas bem claras.
Arqueei as costas, empurrando os ombros dele e gritei: — Sério, grandalhão, precisamos ... deixar... algumas coisas... claras!
Sua mão passou pelo meu lado então deslizou entre os nossos corpos.
Eu perdi.
Com um grito frustrado e furioso, lutei.
Isto surpreendentemente funcionou. Consegui empurrá-lo para trás, sair de baixo dele e quase chegar ao lado da cama antes de ser pega pela cintura e puxada de volta.
Me virei e lutei.
Consegui usar as unhas para marcar sua pele, abrindo duas finas e curtas linhas que se preencheram instantaneamente com sangue logo abaixo dos ombros dele, ombros que recuaram enquanto eu congelava, em choque, por ter conseguido feri-lo. Então ele me forçou todo o seu peso, inclinou a cabeça para baixo para olhar as linhas e, caralho, quando olhou para mim havia algo nos seus olhos que não gostei e o que quer que tenha sido o fez sorrir como se estivesse supremamente satisfeito.
Merda!
Descongelei e novamente me esforcei, assim como naquela noite hedionda, grunhindo com o esforço.
O problema era, mesmo o bastardo sabendo que era maior do que eu, mais forte do que eu, deu o seu melhor e deixou claro que, se eu não fosse esperta e rápida, ele quebraria os meus ossos se tivesse que fazer isso.
Deus, eu o odiava.
E quando me colocou de joelhos, de costas para ele, meus pulsos seguros por um dos seus punhos, presos, imóveis, contra o meu peito e soube o que estava por vir, levantei a cabeça e gritei.
—Deus, eu te odeio!
A mão livre deslizou ao longo da seda sobre a minha barriga e sua boca encostou no meu pescoço.
—Kah Lahnahsahna — murmurou.
Me debati (sem sucesso) nos seus braços e gritei: — Pare de me chamar assim!
Seus dedos se curvaram, enrolando o tecido na minha barriga, juntando-o e quando estava todo levantado sua mão se moveu para baixo.
Congelei.
—Kah Dahksahna — sussurrou contra o meu pescoço.
—Foda-se! Não sou sua rainha! — Rebati, meus quadris finalmente se movendo para evitar o caminho da sua mão.
—Kah rahna Dahksahna — murmurou e sua mão deslizou para a minha calcinha.
Meus quadris pararam de se mover.
—Deus — sussurrei puxando meus braços, o que não serviu de nada para afrouxar seu aperto. — Eu odeio você pra caralho.
Seus dedos deslizaram entre as minhas pernas.
Foi quando me dei conta que seu toque não era frio. Não era distante. Ele não estava me empurrando com a cara na cama e me tomando por trás como se eu não passasse de um receptáculo quente para receber a sua semente.
Seu toque era gentil, leve, suave. Oh, merda.
Seu dedo deslizava levemente, como um sussurro, sobre o meu clitóris.
Oh, merda!
—Lahn — sussurrei.
—Lahn — ele repetiu, empurrando os quadris contra as minhas costas enquanto seu dedo começava a fazer círculos, no que era claramente uma carícia. E, meu Deus, não podia acreditar, mas era agradável. Era gentil. E meu corpo, maldição, a reconheceu como tal.
O que, diabos, estava acontecendo?
—Por favor. — Continuei sussurrando.
—Por favor — ele repetiu de novo, ainda fazendo círculos com o dedo, em um toque suave.
—Não — implorei.
—Não — ele repetiu e meus olhos se fecharam lentamente.
Deus, isto estava acontecendo comigo? Depois de tudo o que ele fez, isso realmente estava acontecendo comigo?
O dedo dele aplicou um pouco mais de pressão.
Minha cabeça automaticamente se inclinou para trás até o ombro dele quando uma pequena espiral de prazer atravessou a minha barriga.
Sim, isso estava acontecendo comigo.
Movi as mãos novamente, sussurrando: — Não vou gozar.
—Não vou gozar — sussurrou em resposta e seu profundo e retumbante sussurro espiralou através de mim também.
O dedo dele começou a circular mais rápido, um pouco mais forte, muito melhor.
Deus.
Virei a cabeça, a dele levantou, pressionei minha testa contra o seu pescoço e lutei contra a espiral de prazer que estava desabrochando. Mas não ganhei. Ela se espalhou, então cresceu, em seguida, se alastrou.
—Lahn — murmurei enquanto o contínuo trabalho dos seus dedos afastava os últimos resquícios de tensão do meu corpo.
—Lahn — ele murmurou e moveu o dedo em círculos mais rápido.
Oh, isso era bom.
—Circe — sussurrei.
Sua mão segurou os meus pulsos com mais força, puxando- os para perto de mim enquanto seu dedo pressionava com mais força.
—Circe — ele sussurrou e meus quadris se moveram.
Sim. Eu gostei disso.
—Circe — sussurrei de novo e ele pressionou sua dureza contra as minhas costas e movimentou os dedos ainda mais rápido.
—Circe — ele repetiu baixinho e eu gemi enquanto aquela espiral na minha barriga ficava fora de controle.
—Sim — murmurei.
Senti seus lábios tocarem levemente os meus.
—Sim — ele murmurou. Oh, Deus.
Meus quadris se mexiam com sua mão, esfregando contra ela, querendo mais do seu dedo e ele não recusou. Concedeu o que eu queria e aceitei, ansiava por isso e comecei a gozar.
Meus olhos se abriram e quando o fizeram, os dele, escuros, não pareciam distantes, não estavam em branco, não pareciam impassíveis, mas calorosos, interessados e, Deus, seria possível? Incrivelmente sexys.
Seu dedo pressionou com mais força e circulou mais rápido. Oh, sim.
Engoli em seco. — Lahn!
—Circe — sussurrou contra meus lábios, inspirei irregularmente e gemi contra ele quando gozei. Intensamente.
E enquanto eu estava gozando, ele me soltou e me empurrou para baixo, sobre a cama, de bunda para cima. Puxou o tecido da minha camisola, arrancou minha calcinha, separou minhas pernas com os joelhos e me penetrou.
Minha cabeça voou para trás. Oh, sim. Inferno, sim.
—Sim — suspirei sem pensar, meu corpo pensando por mim, retribuindo suas investidas.
Ele se inclinou para frente, se aproximou e segurou meu seio com uma mão áspera enquanto bombeava em mim, puxando meus quadris para trás com a outra mão.
—Kah Lahnahsahna — ele grunhiu.
—Oh, sim — gemi.
Seus dedos encontraram meu mamilo e o puxaram, um puxão forte que me atravessou como uma faca quente, deixando um rastro de fogo. — Kah Lahnahsahna.
—Kah Lahnahsahna — Eu gemia, empurrando para trás, retribuindo impulso com impulso.
A mão dele soltou meu seio e ambas seguraram meus quadris, me puxando para trás, me dando tudo dele e o levei, o convidei, me estendi por ele.
Incrível.
Tão incrível, que minha cabeça voou para trás novamente e meus braços se estenderam em linha reta.
Ele viu, se inclinou para a frente, sua mão circulou minha garganta, me puxou até ficar sobre as minhas mãos e continuou bombeando dentro de mim, a mão deslizando até o meu queixo. A carícia foi gentil, até mesmo suave. E era possessiva, reivindicando.
O rei Lahn estava fodendo sua rainha.
Oh merda, foda-se, mas gostei disso também. Tudo isso, cada centímetro dele batendo em mim, sua mão no meu queixo, eu de quatro na frente dele.
Gostei tanto que minhas costas arquearam, minha cabeça inclinou para trás mais ainda e gozei novamente. Mais forte. Gritando bem alto, o que foi bom pra caralho.
Eu o ouvi grunhir, em seguida, suas mãos foram até as minhas costelas, me puxando para trás, me penetrando violentamente agora, me segurando, continuando com as estocadas profundas até que o seu grunhido ao gozar foi quase tão alto quanto o meu.
Merda. Puta merda.
Merda!
Ele se moveu lentamente, para dentro e para fora, enquanto sua mão deslizava ao redor das minhas costelas. Continuou se movendo, se inclinou para frente, as mãos deslizando para cima, envolvendo meus seios. Em seguida, com cuidado, levantou meu torso até que eu estivesse em linha reta, empalada pelo seu pênis; ele era tão grande que meus joelhos não alcançavam a cama apenas o seu pau e suas mãos me apoiavam.
Meu Deus.
Uma mão deslizou até o outro seio e o segurou enquanto a outra mão ia até onde nossos corpos se conectavam e seus dedos deslizaram para dentro, sua palma cobrindo meu sexo.
Então, sua boca estava junto à minha orelha.
—Circe, kah rahna Dahksahna. Circe, kah Lahnahsahna — ele grunhiu no meu ouvido, sua voz um estrondo feroz, suas palavras uma declaração.
—Humm ... — sussurrei. — Tudo bem. Merda! O que mais eu podia fazer?
Ele emitiu outro grunhido que deslizou pela minha pele como seda, em seguida, senti sua língua se movendo da parte de trás da minha orelha para o meu pescoço, até o meu ombro.
Diante disso, meu corpo inteiro estremeceu.
Então, me levantou para fora dele, me virou bruscamente, me colocou de costas sobre a cama e, em seguida, desceu em cima de mim.
Mal tive tempo de me ajustar à nova posição antes dele se virar, estender a mão, puxar o lençol até as nossas cinturas, em seguida, se virar para mim. Me arrastou quase totalmente para debaixo dele, emaranhando as pernas pesadas nas minhas, seu braço envolvendo quase todo o meu corpo, o rosto ao lado da minha cabeça, sua boca na minha testa.
Senti seu peso relaxar contra mim e fiquei imóvel, esperando.
Humm. Não tinha certeza. Será que estávamos acertando as coisas?
Quando ele não disse nada e sua respiração acalmou, falei:
—Lahn?
Seu braço me deu um aperto poderoso. — Trahyoo — ordenou com firmeza, mas suavemente.
Definitivamente uma ordem, embora não tivesse a mínima ideia do que ele disse.
—Uh ... ok — sussurrei e obtive outro aperto do braço que tirou meu fôlego.
Hora de ficar quieta.