Resenhas - Vinte Mil Léguas Submarinas

Rosonnn 22/03/2023

Arrastado, mas vale a leitura
A primeira parte é bem mais chata, com mais descrições da fauna e flora marinha (pode ser legal pra quem gosta).
A segunda parte já melhora, com mais aventuras e acontecimentos interessantes e importantes.
O Capitão Nemo é de longe o melhor personagem. Seria bom descobrir mais sobre sua vida, mas o pouco que descobrimos deixa o personagem mais misterioso.

Marcos606 22/03/2023

Novos impérios e militarismos surgiam na Europa e na Ásia, e os Estados Unidos se recuperavam de uma exaustiva guerra civil. Apesar da instabilidade política, foi uma época de inovação revolucionária. Foi nessa época que Júlio Verne publicou 20.000 léguas submarinas.

A imaginação é a mãe da invenção e Júlio Verne estava à frente de seu tempo. Quando 20.000 léguas foram publicadas, os submarinos eram pequenos dispositivos primitivos, propensos a afundar e praticamente não testados. Este livro trouxe submarinos à plena consciência pública, estimulando a inovação e a experimentação. Além de imaginativo, Júlio Verne foi impecável em suas pesquisas. A extensão em que ele incluiu o nome científico de cada criatura submarina foi exaustiva. Além da aventura, uma boa dose de crítica ao imperialismo.

Geovana.Romanoff 19/03/2023

Livro bom
20.000 léguas submarinas... Livro bom para quem quer começar a ler ficção científica mas tem uma linguagem difícil de entender mas não deixa de ser um livro bom

vicdliz 18/03/2023

Não sei se eu consigo colocar em palavras o tanto que eu odiei esse livro! A escrita é ruim, os personagens são chatos, a história é interessante mas desenvolvida de uma forma totalmente sem graça e sem sal, só não larguei esse livro pois não queria abandonar uma das leituras do namjoon book club. Mas péssimo, detestei

Tay ð· 12/03/2023

"[...] se o seu destino é estranho, é também sublime."
Esta será uma das, senão a maior resenha que já fiz. E eu tinha bons motivos para estar ansiosa em reler este livro e contar a você sobre minha experiência. Então vamos por partes. Primeiro, e mais especial, essa é uma releitura e acredite, esse foi o primeiro livro que li, quando tinha 12 anos. Encontrei um exemplar na seção infanto-juvenil da biblioteca municipal da minha cidade e pensei: Porque não? E aí surgiu uma das minhas maiores características como leitora: nunca leio a sinopse, me interesso no livro pelo título. E "Vinte mil léguas submarinas" é um título bem curioso, não acham?

A história é uma viagem em um submarino chamado Nautilus, mas vale lembrar que naquela época, em meados do século XIX, era impossível pensar em uma embarcação que pudesse submergir até as profundezas do oceano (submarinos). Isso nos deixa cientes da fatídica escrita de Jules Verne, que descreve com riqueza de detalhes inovações que só apareceram anos após a publicação. Vale ressaltar aqui que este não é um livro infantil como muitos pensam, apesar de ser um livro sobre maravilhas e encantamentos a história varia do caótico ao fantástico, é composta por personagens bem complexos, tem muitos fatos históricos e políticos e retrata o pensamento científico do século XIX.

A riqueza de detalhes exposta neste livro é ao mesmo tempo o ponto forte e o ponto fraco da leitura. O autor é extremamente detalhista. Tem muita informação sobre história, geografia, física, biologia, entre outras. Mas algumas conversas eram completamente explicativas e descritivas tornando-se cansativas. Mas o fato de a história ser tão cativante e impressionante torna essas conversas cansativas apenas um detalhe que pode ser facilmente ignorado.

E como sempre, em cada leitura temos nosso personagem preferido. Neste livro tivemos quatro personagens marcantes: Capitão Nemo, Aronnax, Conseil e Ned Land. Mas o meu preferido foi o Capitão Nemo. Sua inteligência, sinceridade e os mistérios que os cercam fizeram dele um personagem muito interessante. Embora algumas de suas atitudes façam você questionar se ele é um cara bom ou mau. Talvez ele seja apenas um gênio incompreendido. Afinal, vilões não se importam e protegem a natureza e os povos oprimidos não é mesmo? Ou talvez ele apenas consiga ser o herói e o vilão ao mesmo tempo, dependendo da perspectiva do leitor.

Outro motivo que torna esse livro especial para mim é que a fato dele ser uma das inspirações para um dos álbuns do meu ídolo, o rapper e dançarino j-hope, um dos integrantes do grupo BTS. Em março de 2018, em entrevista à revista TIME, ele explicou que as influências científicas por trás da música "Hope World" do álbum de mesmo nome, foi este livro. Ele também disse que convida o ouvinte a ser o professor Aronnax e fazer uma viagem por seu mundo, e neste caso ele seria o capitão Nemo.

Se refletirmos um pouco sobre isso, perceberemos que a tripulação a bordo do Nautilus não conhecia a maior parte dos mistérios do fundo do mar, mas o Capitão Nemo os orientou a conhecer a fundo todos os detalhes daquele mundo que até então era só dele. E quando j-hope diz que ele é o capitão Nemo e nós o professor Aronnax, entendo o albúm "Hope World" como um convite para conhecer o mundo dele, com ele nos mostrando cada detalhe.

Bom, eu super recomendo essa leitura, mas devo alerta-lo que não é um a leitura que irá agradar a todos.

Ah, o nome do livro só fará sentido quando a aventura dos amigos chegar ao fim. Então, se você quiser entender o porquê, terá que embarcar no Nautilus e vivenciar os detalhes dessa aventura.

yuroro 11/03/2023

Achei o livro bem divertido e interessante, foi uma leitura rápida de 1 dia e meio, adorei o final..

Thatiane7 10/03/2023

20.000 léguas de tortura
Como livro, a história é ótima pra se encaixar nas prateleiras de enciclopédias marinhas e atlas geográfico.

Minha leitura foi motivada por uma ideia errada que eu tinha sobre as 20 mil léguas, e isso me pegou de mais. A história em si não é ruim, mas tem pouco desenvolvimento de questões ESSENCIAIS sobre os personagens e pra quem deseja um livro repleto de aventuras, pode acabar se decepcionando.
Pra mim, se tornou pesado a continuidade da leitura. Terminei no "vácuo" e sem aquele gostinho de quero mais.

Mas como bom leitor, leia e tire suas próprias conclusões.

MiquAias.Dias 10/03/2023

A Paixão pelo Desconhecido.
A atração pelo desconhecido, talvez seja um dos sentimentos e instintos mais fortes no gênero humano. Tal curiosidade é por vezes a força motriz de nossos grandes e pequenos avanços. Desde nosso conhecimento científico, nossas inspirações para histórias fantásticas e de terror, e o calor do peito de uma nova paixão que se aquece pela curiosidade de desvendar os mistérios do outro. O desconhecido está sempre ali.

Neste livro, Verne explora justamente as fronteiras entre o que sabia-se cientificamente em sua época e o que não se sabia. Talvez seja por isso que tantos sentimentos como os que eu citei permeiam sua obra, e não diferentemente este livro.

Desde o início o desconhecido nos assombra. Séria aquele monstro um antigo cetáceo acordado para assombrar os homens? Ou uma máquina submarina projetada secretamente por um governo despota? Após a revelação se iniciam as perguntas com relação ao propósito de tudo isso. Seria o capitão Nemo, herói ou vilão? Eu não sei. E acho melhor que permaneça assim.

No fim, encerro com um sentimento de saudade mais essa aventura pelos afetos, conhecimento e a curiosidade humana. Seja nas profundezas dos oceanos ou nos recônditos da alma, sempre há espaço para o desconhecido.

giovanna948 09/03/2023

Enciclopédia Das Profundezas Azuis
O que eu mais gosto nos livros do Júlio Verne são os personagens, o quanto eles são carismáticos faz a história ficar muito envolvente, todos os personagens nesse livro tem uma personalidade que é muito bem apresentada, Verne fazia isso muito bem, pela forma que se portam, o jeito que falam, as ações que tomam. O livro é tão detalhado, mais tão detalhado, que até cansa. Principalmente sobre os animais marinhos que aparecem na história (que não são poucos) infelizmente vê-los serem classificados não me prendeu muito, mas pra algumas pessoas pode ser interessante.
Aquele sentimento de ansiedade só veio aparecer no final do livro, uma pena.
Mesmo assim, uma boa leitura.

xinxilope 03/03/2023

Exploração marinha?
Amo tudo que envolve oceanos e criaturas marinhas, e esse livro traz extamente isso.

Contando a história de pesquisadores que se deparam com uma enorme criatura marinha no início de sua jornada, o livro mostra as aventuras e situações inusitadas que os exploradores encontram durante o seu caminho ao fundo do oceano, enquanto relatam suas descobertas científicas.

Ias D Angelo 22/02/2023

Livro Ok. Nota 6/10
Gostei bastante da leitura, bem fluída e natural. A obra não aparenta ter sido escrita em 1970, contendo uma linguagem e um dinamismo semelhante ao dos livros modernos. Achei o final um pouco decepcionante, esperava algumas respostas acerca da história do capitão Nemo.

Tamy 16/02/2023

Que bela viagem ??
A bordo do Náutilus somos apresentados às maravilhas da fauna e flora marinha. Além disso, vivemos também as tensões, alegrias e mistérios das relações humanas ao longo dessas 20 mil léguas submarinas.

O capitão Nemo, criador do magnífico Náutilus, leva consigo um segredo, uma aversão àqueles que habitam terra firme e a cada capítulo fiquei cada vez mais curiosa a respeito de tal comportamento.

Além de Nemo, vemos também as contradições de sentimentos do professor Aronnax, seu ajudante, Conselho e o exímio caçador de baleias, Ned Land, que apesar de estarem maravilhados com as grandezas marinhas, sentem falta da terra firme e cada um expressa isso de várias maneiras ao longo da história.

Foi uma narrativa de que gostei muito; achei que Jules soube dosar exatamente a quantidade de informações científicas sobre a vida marinha, intercalando com o modo de vida dos habitantes do Náutilus, suas questões, sentimentos, mistérios. Afinal, podemos nos afastar dos humanos, da terra firme, mas nossas memórias nos acompanham e nos lembram de quem somos e de onde viemos.

manusaaa 15/02/2023

20 mil léguas submarinas
No começo, achei que não iria gostar da escrita por causa de um outro livro do autor, mas me impressionei muito com esse livro!
Achei a história bem fácil de se ler e sem muita enrolação.

Graziely8 15/02/2023

Primeiramente, eu tiro o meu chapéu para o André Telles, o tradutor desse livro. Pela linguagem da obra, eu acredito que foi bem desafiador traduzi-la. Em termos narrativos, a história tinha tudo para trazer discussões interessantes sobre liberdade, alteridade, temáticas recorrentes na Ficção Científica. No entanto, o livro se torna deveras entediante. Principalmente, na hora das descrições minuciosas da fauna e flora submarina. Conselho, o típico personagem verniano, que eu apelidei de "servidão voluntária", é um robô classificador.
Eu aconselho ler essa obra de Jules Verne, assim como as demais, em edições que tenha nota de rodapé, pois o autor tem alguns lapsos de memória. Mas tal questão é pequena e não compromete a leitura, porém eu considero importante estar ciente.