O Filósofo Autodidata

O Filósofo Autodidata Ibn Tufail, Abubácer, Abentofail




Resenhas - O filósofo autodidata


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Nemésia 24/07/2024

Fora do lugar comum, mas igual a tudo o mais.
Um tipo de Filosofia que não está no nosso lugar comum. A vida de Hayy ibn Yaqzan se parece em seu começo com a história da lenda de Tarzan, pois em uma de suas versões ele foi adotado por uma gazela e por ela criado em meio a selva ssm nenhum contato com os seres humanos. Mas a semelhança para por aí, porque todo o desenvolvimento que ele tem e a forma de vida que construi em busca do conhecimento que lhe surge de forma quase que espontânea e de se fazer qualquer um pensar em algo mais além da vida como a conhecemos e perceber que a maneira como entendemos o divino, o sobrenatural aqui no ocidente, não é, de forma alguma, a única e portanto está longe de ser uma verdade absoluta.
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IvaldoRocha 14/05/2024

Alguém capaz de descobrir a essência do universo por si só.
Escrito cinco séculos antes de um Tarzan ou Robinson Crusoe, Hayy ibn Yaqzan é um personagem marcante. Há quem diga que Hayy foi gerado em uma das ilhas da Índia situada abaixo do Equador, onde a geração espontânea é possível em razão da temperatura equilibrada e da incidência da luz que recebe. Porém o mais provável é que ele seja fruto de um romance real proibido, entre a irmã de um rei extremamente ciumento em relação a irmã e um rei, seu vizinho. Temendo que o romance fosse descoberto e a criança fosse sacrificada, ela é colocada dentro de um baú e lançada ao mar em uma noite de terrível tempestade. A arca é arrastada de encontro a uma ilha deserta onde se despedaça, embora tenha protegida a criança que chora desesperadamente, uma gazela que havia pedido seu filhote a poucos dias se aproxima e começa a alimentar a criança. Eis aí o Tarzan do islã, porém cinco séculos antes do senhor dos macacos.

A vida de Hayy se divide em sete septênios, períodos de sete anos, onde vai desenvolvendo habilidades que supram as suas necessidades. Descobre o fogo e como usá-lo, as diferenças e as igualdades das plantas e de animais, coisas práticas para o dia a dia, as características e regras da física, os astros e seu comportamento até o momento em que começa a questionar o criador e a criatura.

Bem a coisa não para pôr aí, Hayy mais uma vez irá nos surpreender.

Uma leitura apaixonante. Existe todo um contexto de quando o livro foi escrito e o autor Ibn Tufayl, foi médico, político e diplomata, filósofo e astrônomo.

Edição primorosa da Editora Unesp, faz parte da coleção pequenos frascos, que apresenta pequenos textos, menos conhecidos e, de certa forma, "marginais". Capa dura com estrelas em baixo relevo.

Livros transformam. Só alguns são breves. Pequenos Frascos.
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Leonardo88 06/05/2024

O Verdadeiro!!!!
Em uma época de extremo materialismos onde perdemos nossa essência e mesmo nas religiões que deveria fazer essa conexão e ligação com DEUS , os dogmas se tornaram mais importantes que a mensagem , este livro é uma luz em meio a escuridão !!!!
Leia e se reencontre !!!
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Linhares 19/03/2022

Um homem sozinho em uma ilha deserta, que vai aos poucos descobrindo elementos da natureza, de sua essência e de um ser superior, o criador de tudo

Eu gostei do livro, mas pelo fato de ter chegado a leitura com a expectativa muito alta, achei um pouco abaixo do que eu esperava. As referências ao Alcorão me encomodaram um pouco também, mas nada que comprometa a leitura.

O livro tem também seus pontos altos, como perto do final, onde parafraseando o protagonista, "Que tipo de ser humano é você que desde o acordar até o adormecer não faz nenhuma obra que não seja para proveito de si mesmo". Um Verdadeiro tapa na cara.
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Rubens Chaves 31/12/2021

Os que é mais perigoso, os questionamentos ou a falta deles?
Ibn Tufayl é um escritor do Sec. XII, além de filosofo ainda estudava astronomia e medicina. Escreveu esta obra em um momento em que se começava a questionar sobre o perigo da filosofia na manutenção das crenças e dos costumes. Um livro filosófico, disfarçado de romance, que atravessou os séculos e inspirou varias obras clássicas como Robson Crusoé, Tarzan.

O livro conta a história de Hayy Ibn Yaqzan, uma criança que cresce em uma ilha deserta, isolado da Humanidade, criado por uma gazela. Sozinho, Hayy questiona tudo o que ver e também aquilo que não pode ser tocado, ouvido, cheirado, saboreado ou visto. Assim, ele chega a descobrir quase todas as verdades. Mas no final, o mundo civilizado poderia ensinar algo a este selvagem? Ou seria o contrario?

? Aquele que quer a verdade sem véus, deve procurar esses segredos por conta própria e fazer todos os esforços para obtê-los. ?
?Se estas palavras só tiverem como efeito fezer-te duvidar daquilo em que acreditas por uma tradição herdada, já seria de bastante proveito; pois, quem não duvida, não examina; quem não examina, não percebe; e, quem não percebe, permanece na cegueira e na confusão.?

A filosofia é algo inerente à natureza humana e os questionamentos, para aqueles que querem ouvir a verdade, acabam, por fim, levanto-os a unidade com o Ser necessário.
Recomendo, assim, a leitura. Que esse livro faça com que Deus te assista com uma inspiração vinda dele, assim como o fez para mim.
Michela Wakami 01/01/2022minha estante
Feliz ano novo, Rubens!????


Rubens Chaves 01/01/2022minha estante
Feliz ano novo com muita saúde, paz, felicidade e muitas leituras para vc e sua família também. Que seja um ano abençoado para todos nós. Fica com Deus!!


Michela Wakami 01/01/2022minha estante
Obrigada! Te desejo o mesmo, para você e a sua família! Amém !
Fica com Deus, também!




Nina 28/11/2021

O ser humano é fruto de si mesmo e da vida.
Um livro para quem tem olhos para ver, para quem tem ouvidos para ouvir, para quem tem consciência para ler.

A história de Tufayl, Yaqzan, mostra um ser humano solitário, vivendo em uma ilha, e que por experiência e observação vai descobrindo a essência de si mesmo e de vida.

Um livro que não é só uma bela história de aventura e formação da identidade de um indivíduo, mas também mostra a jornada humana em busca de respostas para a vida.

Belíssimo, profundo e obscuro em muitos momentos.

O próprio autor nos adverte ter deixado algumas coisas cobertar por um finíssimo véu, de tal maneira, que somente alguns poucos verão a versão mais velada da história.

Recomendo para quem quer refletir sobre o significado da vida, sobre como podemos conhecer a nós mesmos e tudo ao nosso redor.

Recomendo para quem tem espírito de aventura e que quer encontrar a própria realização.

A história de Yaqzan é muito inspiradora para nossos próprios passos.
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Gab 16/07/2021

Sabedoria Árabe de Ibn Tufayl
Em o Filósofo Autodidata encontramos a história de Hayy Ibn Yaqzan que desde a mais tenra idade se encontra sozinho numa ilha e passa a ser alimentado por uma gazela que havia acabado de perder sua cria.
Com o passar dos anos ele vai descobrindo uma série de situações e busca uma explicação para sua vida.
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PerrudVini 23/03/2020

Livro excelente e uma viagem por uma filosofia de vida
O livro, apesar de ser um conto filosófico, é extremamente profundo e aborda questões diversas, de teologia a física natural.
Ademais, ele ainda é muito poético e trata de filosofia de uma forma mais "terrena".
Tento não dar spoilers aqui, mas no link fixado tem uma resenha minha que abordo a filosofia do livro, um fichamento apontando pontos importantes da leitura.

site: https://medium.com/certame-%C3%A0-bellona/a-busca-por-deus-de-ibn-tufayl-teologia-de-um-solit%C3%A1rio-homem-e36c51cc87ea
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Luizgustavo 23/12/2019

muito bom!!!! sem palavras!!!
Livro maravilhoso,livro profundo e sutil ao mesmo,como seria se existisse um livro sobre a vida de adão e seus primeiros dias na terra, seria esse, a descoberta de tudo e até mesmo do uno.
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Math 26/07/2010

Essencial
O único escrito vivo do filósofo Ibn Tufayl parte de uma interrogação que desde o período em o texto foi escrito - século XII - já se fazia presente e nos dias atuais se torna ainda mais fundamental: É possível chegar a Deus sem religiões?

Tufayl, em um exercício filosófico e de abstração incrível, nos mostra que Deus está inscrito em cada mínimo ato da vida, e mais, nos prova que é totalmente possível provar sua existência baseado apenas na observação e reflexão do mundo.

Além disso, ao inferir que as decorrências da vida cotidiana e as preocupações humanas com "futilidades" como o acúmulo de riquezas, afastam os homens de Deus, o autor soa mais atual do que quase todas as religiões contemporâneas, as quais se prendem à atos exteriores (não espirituais) como forma de chegar a Deus, sempre em um momento pós-vida.

Em um mundo onde os excessos parecem ser a regra, o livro faz o questionamento sobre as motivações de uma vida levada sem controle e sem objetivo, não poderia a austeridade nos levar a pensar no que realmente é importante?

Texto crucial, principalmente em um tempo onde todos os ataques à existência de Deus se dedicam primordialmente às religiões que tencionam representá-lo. Sem dúvidas a descrição da Coleção Pequenos Frascos não poderia ser mais verdadeira: "Livros transformam. Só alguns são breves. Pequenos frascos."
Yara.Nogueres 07/06/2018minha estante
Math, Comentário muito esclarecedor, ouvi sobre esse livro assistindo à uma palestra do You Tube da filósofa, Lucia Helena Galvão, do site Acropole.org e me interessei. vou ler!




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