charlie 11/08/2022
o que que há, velhinho?
em resumo, isso foi como um episódio muito ruim de supernatural que você continua assistindo pq vc ama dean winchester (nesse caso, daniel torrance)
sendo muito honesto, já no começo do livro, eu não tinha comprado a ideia pq, tipo assim, quando o rolê se inicia parece que estamos falando de uma outra história que tem pouca ou nenhuma relação com o iluminado. então eu pensei: 🤬 #$%!& , o king ficou nostálgico queria falar um pouco mais sobre o overlook, mas também queria vender o livro daí ele juntou o útil ao agradável.
nesse sentido, acho que me precipitei um pouco já que, lá pro meio do livro, o king até arruma um jeito legal de fazer as histórias conversarem e poxa, eu amo mesmo o danny. daí lá pelas 300 páginas tudo começou a desandar muito.
enfim, partes boas: o desenvolvimento do Dan, Danny Torrance e ficar sabendo um pouco mais (quase nada) sobre a wendy.
partes ruins? todas.
(zoas, nem tanto vai)
- a execução é meia boca, muitas coisas que poderiam gerar conflitos interessantes pra trama são desperdiçadas
- algumas partes são escritas de maneira confusa
- o dan só fala do pai, sendo que a wendy criou ele sozinha e, falando sério, nem faz sentido já que o Danny foi criado só pela Wendy desde os fodendo sete anos do mlk. o cara era muito jovem pra lembrar e enaltecer tanto o próprio pai e nem sequer mencionar a mãe com quem ele conviveu a vida toda
- os vilões são bem burros, vc sabe desde o início que eles não tem a menor chance contra os "mocinhos"
- os diálogos são, por muitas vezes, pobres
então, fora o reencontro com personagens afáveis e o eco de uma trama massa (o iluminado), não vejo o pq desse livro sequer existir. inclusive, outro lado bom é que devido a ordem cronológica dos eventos o iluminado permanece intocado por essa chateação aqui.
e é isso, caras, amo o danny.