Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


282 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Guilherme 30/06/2024

Bom
Nesse projeto vou tentar resenhar aos poucos todos os livros que não resenhei na época em que li.

Uma leitura densa e com riqueza de detalhes. Praticamente um livro didático de uma época da história de nosso país.

Uma dica de amigo leitor, se você não resenha seus livros ao terminar a leitura, repense isso pois pode se arrepender no futuro assim como eu.
comentários(0)comente



Guilherme 30/06/2024

Bom
Os sertões, conta a história de Canudos, dividido em três partes, onde na primeira o autor fala da geografia e vegetação de forma quase poética com riqueza de detalhes. Já na segunda, ele trata do "homem", e aí apresenta os personagens, sendo o principal Antônio Conselheiro, que se confunde na figura de líder religioso a monarquista, e uma vez que a república tinha sido declarada recentemente ser monarquista não era bem visto pelo Estado recém criado. Na terceira parte ele trata do confronto direto que ocasionou a morte de mais de 100 mil pessoas, direta ou indiretamente, incluindo o líder de Canudos. Vale a leitura.
comentários(0)comente



Guilherme 26/06/2024

Bom
Uma leitura densa e com riqueza de detalhes. Praticamente um livro didático de uma época da história de nosso país.
comentários(0)comente



Isabela1215 04/06/2024

Acho que todo mundo sabe mas não custa lembrar que não é uma leitura para divertimento ou lazer. As passagens são excessivamente detalhadas e descritivas. Cumpre bem a função de retratar a características da época e servir de retrato de um período da história brasileira.
comentários(0)comente



Tay 03/06/2024

“Os sertões” é um conhecido clássico da literatura brasileira. Publicado no século XX, meados, é quase como um documentário escrito que mostra o genocídio do povo de Canudos pela República. Eu não sou chegada no Euclides da Cunha por motivos óbvios (alô eugenia), entretanto reconheço a importância do livro, o que sustenta a nota 3. Penso que o autor falha quando é prolixo exageradamente, e assim ofusca o verdadeiro conteúdo. É difícil manter essa leitura. E isso impede que as pessoas possam conhecer essa triste mancha em nosso país. Às vezes menos realmente pode ser mais!
comentários(0)comente



Iga1.diass 22/05/2024

A História é contada pelos Vencedores
Mesmo sendo considerada uma obra que denuncia o extermínio de Canudos pelo governo brasileiro, fiquei chocado ao pensar que um livro desses, com um conteúdo tão racista, é recomendado para vestibular.

O autor vê o homem como produto do meio em que vive e divide a humanidade em raças, argumentando que, quando misturadas, resultam em uma raça fraca:

?E o mestiço [...] menos que um intermediário, é um decaído, sem a energia física dos ancestrais selvagens, sem a altitude intelectual dos ancestrais superiores"

Quando eu comprei o livro pensei que ia me deparar com uma narrativa mais imparcial, que buscasse trazer a visão dos dois lados. Mas o que eu vi na verdade foi a história sendo apresentada sob a perspectiva dos vencedores - não houve investigação jornalística sobre a perspectiva do povo de Canudos, nem um entendimento sobre a liderança religiosa e política de Antônio Conselheiro aos olhos dos sertanejos, sendo este reduzido a um lunático.

O livro é apenas contado através da visão dos militares, da visão da primeira república, e sob olhos de um jornalista da elite intelectual paulistana.

Apesar de tudo, este é um registro histórico sobre o maior massacre que ocorreu nos sertões brasileiros, e que se não fosse por esse livro seria apagado da história. Se você for para Canudos hoje, encontrará a cidade submersa nas águas de um açude, propositalmente construída pelo governo para apagar os vestígios das ruínas da cidade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rodrigo509 19/05/2024

Euclides da Cunha nos entregou uma grande cobertura de uma guerra, que envolvia religião e política. Os Sertões testemunhou um massacre brasileiro, na época do Brasil recém-republicano.
comentários(0)comente



Pedro3066 19/05/2024

Ao mesmo tempo que o Euclides nos mostrou o pir*ca que o Conselheiro foi, mostrou também o quão sanguinário o Estado pode ser. Leitura massante, mas super válida.
comentários(0)comente



Sira Borges 05/05/2024

Os sertões
Frases que estão ecoando em minha mente ao terminar esse livro:
O sertanejo é, antes de tudo, um forte;
Canudos não se rendeu;
Foi um crime.
E mais: incomodou a elite, não sobra um pra contar a história!
A história de canudos foi contada, como sempre, pela ótica do vencedor e Euclides da Cunha estava a serviço desse vencedor. E foi corajoso, na minha singela opinião, ao escrever esse livro...
"Eram quatro apenas: um velho, dous homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados."
comentários(0)comente



ciliane.ogg 18/04/2024

É inacreditável que eu tenha demorado uma meia vida para ler esse livro. Euclides da Cunha escreve um livro tão bom que num primeiro momento as pessoas liam como um romance e só depois perceberam que ele escrevia sobre o passado do Brasil.
Passado esse que está muito presente, onde uma indignação, uma forma de se estruturar enquanto sociedade, quando as elites econômicas perceberem um mínimo de autonomia da população, virão armas, fogo e uma ideologia bonita dizendo que salvamos os brasileiros novamente.
Nessa época, quando por um golpe de Estado, foi promulgada a República, o povo ficou alheio à esse processo, pois como sempre estava preocupado com o básico da vida (alimentação, moradia, vestuário). E como sempre, o governo não fez sua parte que era proporcionar o bem estar da população.
Então, os brasileiros fizeram aquilo em que são bons: tentaram promover esse bem estar sem o governo, com suas próprias forças. E como diz Euclides, "foi um crime". Mataram a maior parte das pessoas de Canudos, degolaram seus pescoços e resolveram o problema do país apresentando um amontado de corpos esquálidos, mulheres, crianças e jovens sem muita força no corpo.
Canudos assusta , pois lembra aos governantes desse país que o brasileiro sem saída, arranca na unha uma outra possibilidade de vivência, orgulhoso, coluna ereta, com brio para poder encarar seus filhos nos olhos e não sentir vergonha.
comentários(0)comente



MonstrosAlados 14/04/2024

Tortuoso, sofrido e comovente
Minha curiosidade sobre Os Sertões vem da época da escola, quando o capítulo sobre a Guerra de Canudos trazia um dos parágrafos finais, começando com "Canudos não se rendeu." O parágrafo causou uma forte impressão em mim, pela forma que o autor deixava transparecer a força do sitiados. Mais de quinze anos passados, decidi por fim ler a obra.
Não se trata de uma leitura fácil. Além das dificuldades esperadas na leitura de um texto com mais de 120 anos, decorrentes das evoluções naturais da língua, o texto de Cunha em vários momentos apresenta outros desafios: explicações científicas (ou cientificistas) demais, preconceitos raciais típicos do final do século 19 e início do século 20, excesso de terminologia marcial. Estes aspectos do livro fazem a leitura parecer morosa e enfadonha.
Entretanto, a narrativa brilha quando o autor descreve os problemas humanos da guerra: as perdas, as dores, os reveses, as vitórias e as derrotas da guerra. O tom que Cunha usa para narrar sobre Conselheiro e seus seguidores passa de hostil a neutro a simpático, mostrando que, com o andar das campanhas, o autor passa a enxergar os fanáticos de Canudos não como os terríveis vilões que a propaganda da guerra pintava, mas como humanos desesperados, buscando na fé um alento. Ainda que desvairados nas crenças supersticiosas, eram pessoas em sofrimento.
É essa a beleza de Os Sertões: a humanização do inimigo, a capacidade de entristecer-se com a dor daquele que está do outro lado do campo de batalha.
comentários(0)comente



Renata Molina 12/04/2024

Esclarecedor
Achei um livro esclarecedor, uma caixinha de surpresas, porque foi uma guerra muito sangrenta, posso estar exagerando, mas acho que só perde para a guerra do Paraguai. E quase não se fala da guerra em Canudos!
O início é bem descritivo e difícil. Eu desisti uma vez e depois retomei por conta disso, mas insisti. Depois é mais tranquilo e você vai se acostumando com o autor.
Recomendo.
comentários(0)comente



Marcelo 05/04/2024

Uma narrativa extremamente importante para o Brasil
Acho q a importância deste livro esta toda carregada na parte "A Luta".
As outras partes são importantes, mas muito difíceis de ler, uma dica, vá direto para a Luta
comentários(0)comente



282 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR