Os Salgueiros

Os Salgueiros Algernon Blackwood




Resenhas - Os Salgueiros (Algernon Blackwood)


26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Kvvvnn 10/05/2024

Bom...maaaaaas
É um bom livro; a atmosfera é realmente intrigante e te prende às páginas.Os personagens são muito bem desenvolvidos, e acredito que isso foi o que me levou a continuar lendo. A narrativa, por outro lado, é uma questão delicada. Por vezes, acerta em cheio, mas em outros momentos, torna-se uma descrição excessiva e desnecessária. A propria passagem de tempo é bastante superficial. Bom, não é perfeito mas dá pra dale.
comentários(0)comente



13marcioricardo 17/03/2024

Uma Salgueirada
Um terror meio leve meio pesado com muitos salgueiros à mistura. Dois homens estão numa expedição e seguem pelo rio Danúbio. Surge um temporal e as coisas se complicam.
Regis2020 17/03/2024minha estante
Caramba, vejo que gostou de Algernon Blackwood! ?


13marcioricardo 18/03/2024minha estante
Gostei sim!!




Letícia 29/01/2024

Desenvolvimento maravilhoso
Primeira obra do Blackwood que peguei para ler e com toda a certeza foi a primeira e não será a última. "Os Salgueiros" têm uma crescente muito boa, começa de uma maneira descompromissada, leve, mostrando a aventura do narrador com o amigo Sueco. Mas aos poucos as coisas vão acontecendo e você leitor passa a ficar confuso junto dos personagens sem saber o que é real e o que não é. Sugiro que faça a leitura num ambiente silencioso e reservado para uma imersão completa na história. Fiz isso e não me arrependi. Livro muito bom, merece todos os elogios que grandes autores dedicam à esta obra.
comentários(0)comente



disantaws 27/10/2023

Não é de todo ruim, porém esperava mais. Se cortar todas as partes em que o maluco põe a culpa das bizarrices no vento, esse conto teria só umas 5 páginas. É tipo cortar as cenas do Naruto triste no balanço para fazer com que o anime seja concluído em apenas 15 episódios. ?
comentários(0)comente



Bruna 30/08/2023

Os Salgueiros
Senti como se estivesse dentro de A Bruxa de Blair... o teor do conto me lembrou o tempo todo esse filme, que é um dos meus favoritos.
A narrativa tem um quê de suspense psicológico maravilhoso e o final só vai ficando terror puro.
comentários(0)comente



Andre.Pithon 28/06/2023

Bingo de Ficção Especulativa 2023
2.5: Horror
Modo difícil: Não escrito por Stephen King, Edgar Allan Poe ou H.P. Lovecraft

Pessoas felizes gostam de canoar por aí. Locais se debatem um pouco e falam, não canoem por lá. Canoam msm assim. Os salgueiros começam a dançar e a loucura se propaga.

É possível sentir um presença poderosa do horror cósmico aqui, da loucura e do incompreensível que viria a influenciar Lovecraft, só que muito mais bem escrito. Há aqui passagens de prosa bem feitas, e a figura dos salgueiros dançando sobre o rio cheio, criando uma massa de copas líquidas é impressionante, bem construída, ressoante na imaginação. Os personagens são pedaços de cartolina, mas é esperado para uma obra onde a atmosfera é a prioridade (e ainda são pedaços muito mais recortados que os de Lovecraft).

Minha edição tinha 150 páginas, e eu não reparei que isso acontecia pois trazia a versão original em inglês e a tradução para o português. Então na metade da obra, quando as coisas começavam a esquentar, e eu me via preso pela narrativa, curioso como Algernon seguiria a trama após revelações e grandes momentos climáticos, fui pego de surpresa quando simplesmente acabou. Um crime. Justo, faz sentido, era um bom lugar para acabar, mas me sinto roubado de um continuação inusitada. Talvez esse sentimento do que eu esperava ser um ponto alto da metade na narrativa fosse realmente seu clímax tenha afetado negativamente minha leitura. Ainda achei bom, competente, capaz de ensinar uma grande gama de recursos sobre ambientação no horror, mas faltou algo.

Algo que existia apenas em minha imaginação, dançando no horizonte, lentamente se aproximando, ecoando na dança que tudo consome dos salgueiros famintos.
Eles nos cercam, consumindo.
Consumindo metade de livros que nunca existiram...
Ou...
Ou que nos foram tomadas, roubadas, cortadas...

Apenas um PDF com orifícios circulares provenientes de um universo que não faz sentido
comentários(0)comente



Regis2020 08/04/2023

Magnético e aterrorizante...
Após sair de Viena viajando através do Danúbio passando pelas margens onde repousa em uma região pantanosa frágeis mais abundantes salgueiros com suas folhas tremulando ao vento os navegantes em uma canoa canadense chegam ao território húngaro em direção às ilhas desertas, aos bancos de areia, ao pântano -- à terra dos salgueiros.

O livro inicia com a escrita quase lírica do autor, que já me conquistou em O Wendigo, mas que aqui flui melodiosamente no começo da jornada desses dois viajantes que atravessam cidades navegando o grande rio Danúbio e repousam em uma ilha repleta de salgueiros enquanto o rio segue seu percurso até o mar Negro.

O terror existente no livro é uma personificação dos medos mais profundos contidos na mente primitiva. Um medo visceral e um terror que circunda aquela ilha como se sempre tivesse estado lá apenas à espera de algum desavisado.
O clima alegre se transforma repentinamente e vemos a imaginação dos dois viajantes se agitar e algo sombrio tomar forma e contagiar tanto eles quanto a gente enquanto a leitura segue nos arrastando na direção do mais perturbador e apavorante horror.

Algernon Blackwood consegue suavemente nos jogar em um redemoinho crescente de sentimentos conflitantes e nos fazer compartilhar do terror experienciado pelos personagens com uma habilidade excepcional.

Elogiado pela crítica e pelo grande porém controverso criador do termo horror cósmico H. P. Lovecraft, Os Salgueiros é um livro instigante e maravilhosamente bem escrito que consegue envolver o leitor causando tremores e arrepios a medida que a leitura segue para seu ápice.

Recomendo esse conto magnético e bem escrito para todos que adoram sentir o medo crescente diante de uma história de horror bem contada.
HenryClerval 12/04/2023minha estante
Sua resenha está perfeita, Régis. É o segundo livro do autor que deu vontade de ler por sua causa.


Regis2020 12/04/2023minha estante
Espero que goste de ao menos um, Leandro. ?




Juliene 20/12/2022

Aquele que vai te deixar pensando..
Esse conto é um daqueles que vai te deixar pensando se tudo o que você leu se tratava de sobrenatural ou loucura.
O conto é bem construído, e a todo momento sua própria cabeça vai tentar justificar o que o personagem passou, dando soluções reais aos acontecimentos. A sensação de medo e desespero dos personagens é um ponto muito forte, você também vai se deixar levar por essa sensação se entrar de cabeça aberta nesse conto.
Sobre o final: incrível, se liga com partes do começo te faz acreditar em tudo que se passou ali.
Fabiano 15/01/2023minha estante
Opa, meu irmão quer ler ele mas não to achando pra baixar... pode dar um help?


Fabiano 15/01/2023minha estante
Opa, meu irmão quer ler ele mas não to achando pra baixar... pode dar um help?


Juliene 18/01/2023minha estante
Baixei no z library?




Jéssica Brandão Alves 06/12/2021

Terminei rapidinho. A escrita é fácil de entender e passa bem a sensação de perigo vindo "não sei de onde", então apesar de ter achado o começo meio lento, quando me fisgou foi de vez. Fiquei sufocada junto com os personagens, catando no texto algum sinal e esperando o que mais iria acontecer. Ótima leitura!
comentários(0)comente



Hollyson 09/07/2021

Terror do desconhecido.
Não atoa H. P. Lovecraft sempre elogiava muito essa história. Uma narrativa envolvente, uma escrita elegante e precisa. E, claro, aquele medo do desconhecido, aquele terror que o Unheimliche provoca. Grande livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nick 03/05/2021

Superestimado
O livro se inicia com a narrativa do personagem principal, onde ele e seu colega de viagem são avisados por moradores locais que caso ficassem ilhados, não haveria nada a dezenas de quilômetros e poderiam morrer de fome, mas mesmo assim o fazem. O que, convenhamos, é uma enorme estupidez, não dá para defender. Não consegui sentir o mínimo de empatia com ambos os amigos, virou um enorme tanto faz, logo não me preocupei se sairiam dali sãos e salvos.

A leitura é pesada, desestimulante e Algernon nos fornece capítulos extensos demais onde absolutamente nada, digo, nada mesmo, acontece. Ficamos ali, esperando por um desfecho, algo que conectasse um final surpreendente, mas não.

O motivo de duas estrelas é que, apesar de ter detestado e achar que a escrita contém diversos detalhes desnecessários, admito que pude perceber um certo capricho, só. Fiquei procurando o terror psicológico e o suspense digno de elogios...

Não funcionou para mim e não recomendo.
Margô 03/05/2021minha estante
Gostei da sincera recomendação!??


Júlia Pires 03/05/2021minha estante
Tava doida p ler, mas fiquei com um pé atrás kkk acho q eu nn teria paciência nem p terminar
Amei a resenhaa


Nick 03/05/2021minha estante
Obrigada, Margô!


Nick 03/05/2021minha estante
Júlia, nem me fale! Não sei como consegui acabar de ler, fui lendo que nem remédio ruim (num gole só), mas as vezes desanimei sim. Sorte que ele é pequeno KKKKKK obrigada pelo carinho.


Margô 04/05/2021minha estante
Ôi Nick! Eu tive uma barreira horrível pra ler Jane Austen...rss. Lembrei desse seu remédio amargo. Lia contando as páginas pra acabar...kkk.


Nick 04/05/2021minha estante
Sério? Fiquei surpresa agora. Jane Austen é um ícone, ou pelo menos é o que todos dizem... Nunca cheguei a ler. Leu quantos dela? Não gostou de nenhum?


Margô 04/05/2021minha estante
Bem. É bom que se diga que Austen é evocionada, entre as escritoras inglesas da era Vitoriana, mas, o estilo meloso, irreal, e totalmente desvinculado do contexto da Londres da época... não me apraz. É questão de gosto mesmo...rsss. Li Razão e Sensibilidade. Altamente recomendável para adolescentes...rss
É uma opinião muito pessoal.?


Nick 04/05/2021minha estante
Entendi. Agradeço pela opinião, adorei saber do seu ponto de vista haha. Fiquei curiosa agora e acho que um dia vou ler, porém fico meio receosa já que o estilo de Jane não é muito a minha "praia"...


Margô 04/05/2021minha estante
?????


Margô 06/05/2021minha estante
Olá Nick, conheça o projeto @lendojunto2020, no Instagram. É uma ação voluntária de mulheres que leem juntas...deixe a sua impressão sobre o que viu. Eu sou a mediadora do grupo, e vou gostar bastante de saber a sua opinião! Pode ser?


Lu 03/07/2021minha estante
Também não consegui gostar. Fica claro que eles estão perturbados e tendo alucinações, e a cada página eu ia ficando com mais raiva deles por se entregarem à isso.
Nossa, deu agonia, mas mão do tipo que era pra dar kkkkk
Esse tipo de terror realmente não funciona pra mim


Nick 03/07/2021minha estante
Concordo sem tirar nem pôr, Lu!




Euler 03/05/2021

Sufocante
Difícil nar se sentir sufocador durante a leitura. Dá pra sentir a presença de algo maligno fluindo das páginas.
Concordo, sem dúvida está na lista dos melhores contos de terror de todos os tempos.
comentários(0)comente



Glau Anjos 09/02/2021

"Com toda certeza, os arbustos agora estavam mais próximos - inexplicavelmente, ameaçadoramente próximos. Eles estavam fechando o cerco" Os salgueiros. Algernon Blackwood.
Um conto envolvente e bem escrito, transmite todo o temor e desespero dos personagens, medos irracionais e inexplicáveis. Porém, achei a história toda muito semelhante a um outro conto do autor que li anteriormente.
comentários(0)comente



vasilisamorozko 30/10/2020

Ta Me Diz Ai: se Alguém Faz O Sinal Da Cruz Em Sua Direção Você Não Deveria Correr?
“As grandes revelações da natureza sempre impressionam e eu não estava de todo desacostumado a ter aquele tipo de sensação. As montanhas oprimem, os oceanos aterrorizam, o mistério das grandes florestas têm um efeito peculiar sobre cada um de nós.”


“Há em nós alguma coisa que leva à desordem, à desintegração, à destruição, à autodestruição — disse, num dado momento, diante da fogueira que ardia. — Em algum ponto, nós cruzamos a linha de segurança.”


#254 - Porque meu bem,se fosse eu no lugar dos dois principais do conto teria picado minha mula em piscar de olhos... e não é que seja uma medrosa nível Salsicha Rogers e só que eu sou precavida. Nada de bom está pra acontecer depois deste tipo de situação. Mas enfim os dois ficaram na ilha bancando os bambambãs e tremendo na base, claro.

O negocio pega pra mim nesta parte mesmo, ainda mais porque em 2014 eu li um outro conto que se passava em uma ilha e que até hoje morro de medo dele, e Os Salgueiros chegou pra fazer par de jarro com ele porque Maria Amada juro que eu nunca, never, riamh, mai, noch nie - e em todas as línguas possíveis - eu jamais, digo JAMAIS, vou pisar em uma ilha, não importa qual seja (se um dia falei que gostaria de conhecer Cingapura ou Manhattan, há, não lembro) e muito menos passar a noite, deus me defenderay nunca no brasil, não sou idiota!
Continuei lendo (tremendo na base também) e conto vai conto vem até que aconteceu uma coisa que eu não esperava, quando o narrador começou a falar sobre os salgueiros e em como eles se balançavam de forma sobrenatural eu fui transportada pros meus 8 anos de idade, e pra vocês entenderem nesta época eu estudava de manhã então tinha que espera na janela pra ver a pirua certo, as 5:40 manhã num breu desgraçado e do lado da minha casa tinha um parque e gente como eu morria de medo quando chovia forte e as árvores ficavam balançando e formando formas assustadoras. Nunca pensei que ia dizer isso mas senti o pânico dos personagens em outro nível.
E depois de ver o show das árvores dançantes esse homem ainda sai pra explorar no meio da noite pra chegar num ponto mais alto daquele lugar sinistro e constatar que os salgueiros pareciam estar se fechando sobre eles. Ai Jesus! Mas o mais engraçado é que na manhã seguinte ele age como se nada tivesse acontecido (qualquer pessoa sã sairia dali correndo) porém o Sueco (o outro personagem) já tá mais "algo de errado não está certo" e começou a falar uns negócios que eu fiquei moço para já ta ruim, serio, segue os diálogos:

"Acho bom sairmos daqui a uma hora — disse eu, tentando abrir caminho para que ele afinal dissesse o que sentia

E a resposta me intrigou: — Claro! Se eles deixarem.

— Eles, quem? Os elementos? — perguntei, rápido, fingindo desconfiança"

*

"— Em 24 horas, estaremos a quilômetros de distância daqui.

— Espero que sim. Juro por Deus que espero — resmungou ele, recolocando as provisões nos saco. E, rindo, acrescentou: — A não ser que antes disso sejamos escolhidos como vítimas do sacrifício"


Ai você me diz, como tentar ficar calmo num lugarzinho sinistro com uma criatura positiva desta?
Não tem como!
Enfim, o conto é curto e o resto seria um spoiler que tiraria toda a graça. Por isso recomendo que você leia (não de madrugada se for medrosa como eu) por que vale a pena!

Agora minhas conclusões são de que tenho que repensar se willow tree ainda é minha música favorita e que eu deveria me envergonhar por ter medo de plantas (mora de frente um parque é um gatilho.)
comentários(0)comente



26 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR