As Aventuras de Huckleberry Finn

As Aventuras de Huckleberry Finn Mark Twain




Resenhas - As Aventuras de Huckleberry Finn


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Michela Wakami 29/09/2021

Eita meninos levados.
Apesar de ter dado algumas gargalhadas, a leitura foi arrastada, não me conectei com a história.
Aventura é o que não falta, e muita maluquice.
Pena que não me prendeu.
CPF1964 29/09/2021minha estante
Estou bege com listras vermelhas... Deixa ver se eu entendi...?? 2 estrelas em razão de serem levados. E se eles fossem calminhos ? ?? Livro obrigatório no sistema de ensino nos EUA.


Michela Wakami 29/09/2021minha estante
Eu dei algumas risadas com as peraltices deles, o que eu não gostei foi o fato da história ser arrastada em muito pontos e não ter me prendido tanto.


Michela Wakami 29/09/2021minha estante
Eita, a criança depois de ler esse livro, corre sério risco de vida, se for colocar os ensinamentos dos meninos em prática.???????


Michela Wakami 29/09/2021minha estante
Meu filho leu, quando tinha uns 9 anos, ainda bem que ele é sossegado. ?


Michela Wakami 29/09/2021minha estante
Indicação do pai. ??????


CPF1964 29/09/2021minha estante
No aspecto literário este casal está em uma DR constante...??? Aqui não tem problema. Minha mulher nunca leu um livro na vida... Pelo menos nos últimos 27 anos.


CPF1964 29/09/2021minha estante
No aspecto literário este casal está em uma DR constante...??? Aqui não tem problema. Minha mulher nunca leu um livro na vida... Pelo menos nos últimos 27 anos.


Michela Wakami 29/09/2021minha estante
Meu marido lê muito mangá e fantasia, e alguns clássicos.
Temos gostos literários bem diferentes.
??????




Flávia Menezes 12/12/2022

???? EU FICO COM A PUREZA DA RESPOSTA DAS CRIANÇAS...
?As Aventuras de Huckleberry Finn?, é um livro que foi planejado por um período de sete anos, e foi considerado como ?O Maior Romance Americano?, escrito pelo escritor, humorista estadunidense crítico do racismo Samuel Langhorne Clemens, mais conhecido pelo seu pseudônimo Mark Twain, tendo sido publicado em 1885.

Foi ao experimentar uma carreira no jornalismo, e após escrever o conto humorístico ?The Celebrated Jumping Frog of Calaveras? que Mark Twain alcançou sua popularidade, atraindo para si a atenção nacional, e através dos seus diários de viagem, que também foram lançados posteriormente com grande sucesso, o escritor encontrou sua aptidão.

Mark Twain ainda teve muito êxito como palestrante, e com seu raciocínio perspicaz e suas sátiras taxativas, foi enaltecido pelos críticos, e laureado como o ?maior humorista americano de sua época?.

Um dos seus críticos foi o grande escritor Ernest Hemingway, que acreditava que ?toda a literatura americana moderna se origina de um livro escrito por Mark Twain, chamado Huckleberry Finn (...). Não havia nada antes. Não houve nada tão bom desde então?. Ele ainda foi considerado como o ?pai da literatura americana? pelo aclamado escritor William Faulkner. E quando lemos esse livro, entendemos bem o porquê de todo esse sucesso e enaltecimento.

Muito embora esse seja um livro infanto-juvenil, seu enredo é tão cheio de aventuras, e seu protagonista é tão cativante, que é impossível não se entusiasmar com a leitura, mesmo que já tenhamos passado uns bons anos da idade indicada. Afinal, não existe nenhuma restrição de idade máxima para se divertir, não é mesmo?

O que mais me encanta ao ler Mark Twain, é ver como ele tem essa narrativa que descreve com tamanha exatidão a pureza da alma infantil. E combinada com esse tempo em que não existiam celulares, ou mesmo televisores para tomar a atenção das crianças, a quantidade de aventuras que o Huckleberry vive é algo impressionante, e ficamos naquela expectativa para o que vai acontecer a seguir, que chega a ser impossível não querer devorar essa história.

Huckleberry Finn foi um personagem criado para ser o companheiro de aventuras de Tom Sawyer, mas acabou ganhando um livro somente para si, tamanho o seu carisma. E como é tocante a forma como o autor traz a figura do seu primeiro grande protagonista (Tom Sawyer), concedendo a ele esse lugar de destaque que lhe é devido. É como se a figura de Tom tivesse essa autoridade sobre qualquer outro protagonista já criado por Mark Twain. E a forma como Huckleberry se porta com tanto respeito diante dele é algo tão bonito, e que facilmente nos fascina e nos faz estabelecer um vínculo com os dois na mesma medida.

Huckleberry é um menino simples, que quando é apresentado até nos faz lembrar do personagem do seriado mexicano ?Chaves?, de Roberto Gómez Bolaños, porque ambos costumavam dormir em um barril. Aliás, essa é uma analogia perfeita a se fazer, porque ambos possuem essa alma tão pura das crianças. Sem contar que, muito embora suas histórias de vida sejam marcadas pelo abandono, pela rejeição e maus tratos, esses meninos (Huck e Chaves) nunca se deixam amargurar pelos infortúnios da vida, nos contagiando com toda a sua empatia e alegria, nos fazendo rir com essa sua inteligência travessa de quem sabe muito bem como se livrar das maiores enrascadas.

Não estou dizendo aqui que seja algo ao estilo ?Poliana de ser?. Não é como se ele (Huckleberry) tentasse tirar algo bom das coisas ruins, porque de fato não é o que ele faz. Mas quando olho para seu jeito de ver a vida, vejo um menino que não tem expectativas. Ele só deixa a vida acontecer, e vai se divertindo com o que a vida lhe presenteia. Não é algo bonito de ver? Tão desprendido, tão puro, e até evoluído?

Afinal, não é isso o que dizem? Que são as nossas expectativas que tornam a nossa vida mais difícil, porque não conseguimos ser felizes no presente, e tudo por estarmos sempre desejando algo que ainda não aconteceu? Ou querendo voltar para um tempo que nunca mais voltará? É exatamente isso o que o Huckleberry não faz. Nem ele e nem Tom Sawyer. Eles estão sempre buscando por aventuras no presente, e se divertindo com o que de bom a vida lhes dá.

E isso é tão gostoso de ler, pois torna a leitura tão mais leve, que você nem sequer percebe o tempo passar. E não é isso o que muitas vezes precisamos? Mergulhar em aventuras que tirem um pouco a nossa cabeça dos momentos difíceis que aparecem na vida? Ainda mais com essa energia infantil que não tem maldade, e é só amor e oferta de carinho, sem nada pedir em troca. Seria tão bom se guardássemos isso para a vida toda, não é mesmo?

Para mim, Mark Twain é mesmo esse mestre do gênero infanto-juvenil, e suas histórias, embora falem de um tempo tão distante dos nossos tempos modernos, nos faz perceber que para sermos verdadeiramente felizes, não precisamos de luxo nem de riquezas. De fato, precisamos mesmo é de muito pouco.
Francisco 12/12/2022minha estante
Que resenha, Flávia!. Realmente Huck Finn é um livro que todos deveriam ler. De fato, para alcançarmos a felicidade não precisamos estar condicionados à bens materiais. Huck no mostra isso através de sua grande amizade com Jim, que apesar das dificuldades e percalços continuam unidos.


Flávia Menezes 12/12/2022minha estante
Francisco, eu confesso que acho difícil até descrever a grandiosidade desse autor. Que livro, não é? Tanto do Tom Sawyer quanto do Huckleberry. E realmente. Que linda a amizade dele com o Jim. Uma parceria despretenciosa?. E que final! Me emocionei demais com o final. Tem tanta coisa boa, que nem dá pra descrever em uma resenha! :)


Francisco 12/12/2022minha estante
O final é muito emocionante mesmo. A grandiosidade de Twain é difícil de descrever, mas sua resenha deu uma noção geral de como Huckleberry Finn é desenvolvido e sem dúvida alguma é um grande incentivo aos leitores. :)


Flávia Menezes 12/12/2022minha estante
Muito obrigada, Francisco! Como uma fã de Mark Twain, ficarei feliz mesmo em poder inspirar mais pessoas para conhecer esses meninos incríveis! ;)


Fabio 12/12/2022minha estante
Resenha fantástica, para um autor fantástico!
Há muito quero ler este livro, e ronda minhas listas de todo ano, porém, sempre acabo deixando para uma outra oportunidade. Agora, entretanto, depois desta resenha, tão maravilhosa, com toda a certeza, vou lê-lo em 2023.
Flávia, sempre nos cativando com suas resenhas e nos deixando com aquele desejo de iniciar imediatamente a leitura, até mesmo daqueles que não são tão bem recomendados.
Parabéns por mais esta resenha!
Minha resenhista favorita!


Flávia Menezes 12/12/2022minha estante
Ah, Fábio, confesso que fiquei sem palavras agora. Obrigada, meu querido. Me sinto lisonjeada com tudo o que disse. E ficaria muito feliz mesmo em te ver lendo esse livro, porque é uma aventura tão gostosa. Já fico aqui, toda curiosa pra saber sua opinião desse. ?




jota 15/05/2024

ÓTIMO: a cada dois ou três capítulos uma nova aventura; elas são muitas, curiosas, singulares e sobretudo engraçadas
Publicado há mais de 130 anos (em 1884 ou 1885; encontrei as duas datas) o livro de Mark Twain (1835-1910) sempre está presente nas listas elaboradas por jornais e revistas mundo afora como um dos cem melhores romances de todos os tempos. Resumidamente, e muito, As Aventuras de Huckleberry Finn traz as aventuras de três personagens importantes, bastante conhecidos no mundo literário e artístico desde que o livro veio a público.

O próprio Huck é o principal, claro, garoto rebelde que deseja escapar do pai bêbado e se aventurar pelo mundo, no caso navegar e viver aventuras na região do rio Mississípi. Depois, temos a acompanhá-lo em suas andanças pelo Mississípi, em suas aventuras, Jim, um escravo fugitivo (a história se passa antes de Guerra Civil americana), e finalmente Tom Sawyer (que já havia protagonizado um livro homônimo em 1876), mas que aqui aparece como coadjuvante, bem depois da metade do livro, mais para o final dele, em episódios bastante engraçados. Na verdade, o livro todo é muito engraçado.

No caminho de Huck e Jim, muitas aventuras, quase que uma a cada dois ou três capítulos (e eles são vários, mais de quarenta). Desse modo, As Aventuras de Huckleberry Finn tornou-se um clássico da literatura e como tal o leitor tem mesmo é que lê-lo mais do que propriamente falar sobre ele, porque é diversão garantida o tempo todo. Mesmo assim, preciso destacar alguns pontos. Começando pela Nota da Tradutora, Rosaura Eichenberg, na qual ela fala não apenas sobre a dificuldade da tradução (ótima, por sinal), reproduzir em português as falas, os dialetos característicos daquela região americana.

Outra coisa que Rosaura destaca é como os negros eram tratados – depreciativamente, é claro – na época em que Twain, que não era racista (tampouco seu personagem Huck Finn), escreveu o livro. O termo “nigger” então significava apenas negro, não tinha a conotação racista que tem hoje nos EUA, daí que ela optou por usá-lo na tradução em vez de preto ou até mesmo escravo, como querem fazer alguns editores americanos para “limpar” o texto. Coisa parecida que a esquerda festiva daqui, para não dizer coisa pior, tentou fazer ou fez, não sei bem, com nosso genial Monteiro Lobato.

Ernest Hemingway registrou que “(...) toda a literatura americana moderna se origina de um livro escrito por Mark Twain, chamado Huckleberry Finn (...). Não havia nada antes. Não houve nada tão bom desde então.” E H. L. Mencken foi mais longe: “Acredito que Huckleberry Finn seja uma das obras-primas da humanidade, equivalente a Don Quixote e Robinson Crusoé [...]. Acredito que, admitindo todos os seus defeitos, ele [Twain] escreveu um inglês melhor, no sentido de mais limpo, direto, vivido e são [...]. Ele está muito acima de Whitman e, certamente, não abaixo de Poe; [...] ele foi o verdadeiro pai da literatura neste país e o primeiro legítimo artista americano de sangue real.”

Eu vou lá discordar de Mencken? Ou de Hemingway? Nem pensar. Tenho mais é que reler Tom Sawyer um dia, isso sim...

Lido entre 01 e 14 de maio de 2024.


Pedróviz 15/05/2024minha estante
Preciso ler esse livro. E Tom Sawier também.


jota 16/05/2024minha estante
Vale a pena sim, ler os dois.


cid 16/05/2024minha estante
Jota
Li muitas criticas a este livro devido ao uso da palavra negro no original, Como é a tradução? Grata.


jota 16/05/2024minha estante
cid: Os negros eram escravizados e tratados depreciativamente na época em que Twain (que não era racista, tampouco seu personagem Huck Finn), escreveu o livro, claro. Mas "nigger", como fica esclarecido na edição da L&PM, então significava apenas negro, não tinha a conotação racista (ofensiva aos negros americanos) que tem hoje nos EUA, daí que a tradutora (muito competente) optou por usá-lo na tradução em vez de preto ou até mesmo escravo, como quiseram fazer alguns editores americanos para ?limpar? o texto. Coisa parecida que a esquerda festiva daqui, para não dizer coisa pior, tentou fazer ou fez, não sei bem, com trechos das obras de Monteiro Lobato. Desde que as novas edições tragam notas esclarecendo as coisas (como ocorre com a tradutora Rosaura Eichenberg nessa edição), o contexto, a época que o livro foi escrito não vejo mal algum em lê-lo. Nos áureos tempos da Grécia ou Roma antigas havia escravidão e ninguém, por isso, deixa de ler seus brilhantes filósofos, que não a condenavam, não é?


cid 17/05/2024minha estante
Grata pela sua atenção e esclarecimentos. Hoje querem cancelar Monteiro Lobato que fez a alegria literária da minha infância. Acabei de ler o livro do Twain sobre Joana D'Arc e lendo dobre MT encontrei muitos artigos sobre "Huck" e o uso da citada palavra. Que bom que encontrei a sua resenha. E as suas elucidações.


jota 17/05/2024minha estante
cid: Foi um prazer dialogar com você.




Gláucia 09/08/2015

As Aventuras de Hucleberry Finn - Mark Twain
O livro começa mais ou menos de onde terminou o primeiro (saiu em 1885, 9 anos após o Tom Sawyer): Huck acaba sendo adotado por uma viúva que tem como objetivo colocar o menino nos eixos: estudioso, bem vestido, educado, religioso. Mas o garoto que até então viveu livre como um passarinho, dono de seu destino, não consegue se encaixar. E foge numa aventura com Jim, um escravo em busca de sua liberdade.
No caminho os dois cruzam com todo tipo de gente: bêbados, vigaristas, viciados, fazendeiros honestos, boas mocinhas inocentes, ladrões, assassinos... E vivem grandes aventuras. Narrado em primeira pessoa pelo próprio Finn, com o linguajar de uma garoto do sul dos EUA, nos mostra o ambiente e a situação da região, onde viveu o próprio autor, cheio das superstições e crendices daquelas pessoas. Achei divertido desde o início, bem melhor que o primeiro mas o livro ganha fôlego e melhora ainda mais quase ao final, quando Tom Sawyer aparece na história e toma parte na aventura.
Os melhores capítulos referem-se à prisão de Jim e aos mirabolantes planos dos garotos para resgatar o bom e fiel amigo. Deixou saudade.
Mateus.Cogo 11/08/2015minha estante
Vai ter vídeo? hehe
Foi um dos livros que me surpreendeu quando criança. E olha que só li uma adaptação.
Ah, gostei ainda mais do Tom Sawyer.. :)


Gláucia 11/08/2015minha estante
Vai sim, mas sabe que demora né? O canal é um pouco atrasado :)
Nossa, vc foi o primeiro que ouvi dizer ter gostado mais do Tom Sawyer!


Mateus.Cogo 11/08/2015minha estante
Eu espero..hehehe
Me simpatizei mais com o personagem do Tom Sawyer, não sei dizer o motivo..rs


Geórgea 19/06/2021minha estante
Sou a segunda então, Gláucia! Prefiro Tom Sawyer, rsrsrs.


Gláucia 19/06/2021minha estante
Sim!




@gataleitora 16/02/2021

"Quem tentar encontrar um motivo nesta narrativa será processado; quem tentar encontrar a moral da história será banido; quem tentar encontrar enredo será fuzilado."

O livro escolhido para o Clube de Clássicos Zahar de Fevereiro já abre alas com esta frase icônica que Mark Twain. Para alguns uma versão de Mulherzinhas para meninos, para outros um livro a ser banido e para outros um livro amado e de leitura obrigatória. Foi com essas opiniões a mim transmitidas que iniciei a leitura.

Ao ler esse quote só lembrei de uma amiga contadora de histórias que certa vez me disse para parar de ler livros infantis procurando uma lição ou uma moral que eu apenas curtisse a experiência. Então lá fui eu conhecer o menino aventureiro que em alguns momentos me lembrou vagamente Peter Pan e que de cara me lembrou muito Chico Bento. Com uma linguagem caipira, ingênua e muito divertida Huckleberry se apresenta a quem não o conheceu no livro anterior (As Aventuras de Tom Sawyer), o que era meu caso pois peguei esse livro sem saber que tinha conexão com o referido livro.

Ele conta a relação dele com a mulher que o cria e educa, com o homem que cuida de seu dinheiro ( pois ele encontrou uma pequena fortuna no livro anterior), com o pai abusivo e com seu querido amigo Tom Sawyer. Desta vez, ele vai viver situações inusitadas para fugir do pai e ajudar Jim, um negro conhecido a se libertar do jugo da escravidão.

Em meio a encontros com bandidos, malandros, peças de teatro, famílias em rixa, Huck vai se afeiçoando a Jim, um homem que o surpreende a cada atitude, e vai conhecendo a várias facetas do ser humano desde a bondade, lealdade, credulidade até a ganância, mentira e farsa.

Eu gostei demais do começo e do final da história, só o desenvolvimento da trama que achei um pouco monótono e morno. Mas entendi o motivo disto porque durante as discussões do clube, uma amiga revelou que Mark Twain levou sete anos para escrever o livro, então acredito que isso tenha afetado a linearidade de alguns dos acontecimentos apresentados. Mas no geral, adorei a leitura que ativou minha memória afetiva da infância me fazendo recordar com carinho a série de Tv, A Família Do, Re, Mi e os filmes de Mazzaropi.

A edição da Zahar como sempre esta primorosa, com capa dura, comentário inicial e ótima tradução buscando mostrar para o leitor o mais próximo possível os dialetos escritos pelo autor.

4/5 estrelas



site: https://www.gataleitora.blogspot.com
Katia.Scott 16/02/2021minha estante
Esse livro é sensacional!


Cleber 28/03/2021minha estante
Adoro esse livro e a sua resenha ficou incrível.


@gataleitora 11/05/2021minha estante
Concordo, Kets.
Obrigada, Cleber




Emmy 27/03/2020

Sem conclusões
Não sei se considero esse livro racista ou anti-racista, por enquanto o que tenho curiosidade é ler outra tradução (original tbm), muito bom pra levantar questões mas fiquei sem respostas. Só sei que preciso falar com alguém sobre
Ulisses.Juliano 01/05/2020minha estante
Eu esperava mais desse livro.


Emmy 01/05/2020minha estante
Eu gostei mais de tom sawyer, não achei totalmente ruim mas não consigo enaltecer ele como muitos fazem




spoiler visualizar
Isa Beneti 16/05/2020minha estante
**inerente




juliasena 04/07/2023

?
Nss veyr esperava mais, o começo tava mto bom ai foi passando os capítulos foi ficando chato sla veyr o começo tava bom
isabella1400 05/07/2023minha estante
é livro acadêmico?




Evelize Volpi 19/11/2021

Clássico da Literatura Infantil Norte Americana.
Considerada por Hemingway um dos melhores livros.
Vale muito a leitura.
MARYNHA 24/11/2021minha estante
Evelize, por favor, veja seu pv ?




Nirley 11/05/2021

A vida não precisa ser tão complicada :)
Um garoto que apanha pra caramba do pai alcoólatra, se encontra em uma ilha com o velho Jim, um negro que está fugindo da dona que quer vender ele. Eles formaram uma dupla bem improvável, mas que estão dispostos a viver uma grande aventura para alcançar seus objetivos.
Será que Jim conseguirá a tão sonhada liberdade?
Eu gostei bastante desse livro, saí um pouco da minha zona de conforto, obrigada Rory Gilmore pela indicação hahahahahhahahahahahahahahahhahahaha
Bruna Gomes 03/01/2022minha estante
Se é indicação da Rory Gilmore então lerei kkkk




valen 18/05/2020

racista ou não?
Um livro que gerou muitas polêmicas na época de sua publicação e até hoje levanta questionamentos . A expressão "nigger" é empregada mais de 200 vezes ao longo do livro, sendo motivo para muitos quererem bani-lo do currículo nas escolas americanas ou até que "deveria ser queimado" como afirmou um integrante do Conselho Escolar de Chicago.
Apesar das controvérsias, Huck Finn quebra estigmas sociais da época. Trecho de um dos textos de apoio do livro por José Roberto O'Shea: "( ...) Huck segue os ditames de seu coração de menino, despreza as cobranças de uma sociedade corrupta e decide colaborar com a fuga do amigo escravo, mesmo que a consequência de tal decisão seja o inferno."
Aventuras de Huckleberry Finn, portanto, entrou para a lista dos melhores livros que li neste ano e talvez na minha vida. Pretendo um dia ler as aventuras de Tom Sawyer mas por enquanto permanece a saudade desses personagens e as peripécias vividas nesta história.

*Li na edição da editora Zahar e recomendo. Está cheio de textos de apoios e notas de rodapé, além da tradução maravilhosa e várias ilustrações originais do E.W. Kemble.*
Ailinda 18/05/2020minha estante
Amazing impressive show stopping a melhor crítica literária de sua época dizem artigos




Rossine 25/02/2018

Obra-prima de Mark Twain e um clássico da literatura norte-americana. A tradução desse livro é um caso à parte. Como traduzir o linguajar da época, desde o branco até o negro? No caso específico desta edição, achei a tradução coloquial demais (gostei mais da tradução de Tom Sawyer). Além disso, o livro se estende muito. Mas é cheio de aventuras, enrascadas e de peripécias (até demais para um menino de 11, 12 anos), sem deixar de explorar o lado psicológico do protagonista. O livro faz um retrato da sociedade rural americana do fim do século XIX, com sua ausência de leis e exacerbado racismo. Uma lição de história, contada por meio de uma aventura e através dos olhos de uma criança.
Nilva 09/06/2018minha estante
Estou lendo nestes dias. Gostando demais. Observei a tradução também mas dei um desconto. Como o próprio autor diz no Prefácio, as histórias de Huck são baseadas em aventuras ocorridas com 3 rapazes. Talvez isso explique o excesso de peripécias... O olhar crítico de Twain é muito bem reproduzido também neste livro.




Clio0 22/06/2023

Não tenho certeza do quanto alguém com menos de trinta anos ou com uma existência puramente citadina vai conseguir se relacionar com As Aventuras de Huckleberry Finn.

O livro de Mark Twain é um apanhado de diabruras típicas das crianças do século retrasado mas que persistiram até o fim do século XX. Assim, muitos se lembrarão das histórias contadas pelos avós, mas como explicar um cachimbo de sabugo de milho para uma geração que em sua maioria só tem acesso ao craque?

Huckleberry é uma criança negligenciada e isso se reflete em sua violência e agressividade, contudo, é possível perceber a doçura de alguém que precisa apenas de atenção. É difícil dizer se essa foi a intenção de Twain ainda que essa seja sua mensagem.

Não é uma obra tão popular quanto sua predecessora, Tom Sawyer, mas segue o mesmo estilo e exige as mesmas coisas. Resta saber se a mudança de público - pois essa é uma obra infanto-juvenil - conseguirá acompanhar a sutileza de mentalidade que ela pressupõe hoje em dia.
Rubens.Memari 07/07/2023minha estante
Eu acho que não conseguirá.




Leonardo 08/12/2012

Considerado por muitos como uma das obras primas da literatura americana, Hemingway afirmava: “Toda a literatura americana moderna se origina de um livro escrito por Mark Twain, chamado Huckleberry Finn (...). Não havia nada antes. Não houve nada tão bom desde então”.

As Aventuras de Huckleberry Finn, segundo o próprio Twain, são uma espécie de continuação das Aventuras de Tom Sawyer, obra emblemática do autor, talvez a mais conhecida nos dias de hoje.

E de fato o livro se inicia pouco depois dessas aventuras, altura em que Huck Finn vive adotado por uma senhora que insiste em lhe ensinar boas maneiras assim como a frequentar a escola.

Depressa Huck se aborrece e um pouco até contragosto se vê morando com o pai, um homem violento, que passa a vida bêbado.

Farto de ser surrado e ameaçado de morte, Huckleberry Finn simula o seu assassinato, empreendendo assim uma viagem Mississípi a fora, iniciando um rol de aventuras que nos vão lançar na América dos finais do séc. XIX.

E a América que Twain retrata, é um país que vive ainda sob os efeitos da Guerra Civil, um povo ignorante, a maioria analfabeto, um pouco como vemos em filmes de faroeste.

Outra característica desta obra e talvez aquela que mais salta à vista, é o racismo que nos envolve página a página.

Na pele do escravo Jim, Mark Twain, que é tido como abolicionista, explana toda uma mentalidade imperialista que se começava a enraizar na sociedade americana. É chocante perceber que a diferença entre um animal e um negro era nula.

Sei que Twain elaborou esta obra precisamente para demonstrar o racismo que existia. A linguagem utilizada choca pela sua frieza das expressões que eram utilizadas de uma forma natural, e a certa altura Huck Finn conta a alguém que num barco explodiu alguns barris. A outra pessoa questiona se alguém ficou ferido ao que Huck responde: “Não! Apenas morreu um preto!” e a outra pessoa diz: “Ah, que sorte!”.

Este é um livro para adultos. Não entendo porque continua associado a literatura juvenil quando até as próprias aventuras demonstram a mentira, morte, desonestidade, racismo, ganância, deslealdade e violência.

Sendo mais um manual das várias facetas da sua sociedade, “As Aventuras de Huckleberry Finn” merecem ocupar um lugar de destaque na literatura mundial e, quanto a mim, é uma leitura indispensável para entender a mentalidade imperialista norte-americana.
Cyntia Bandeira 23/04/2015minha estante
Se você analisar certas falas da Emilia, de Monteiro Lobato, verá que são bem filosóficas, até contundentes. Tá mais pra adulto que crianças. Mas li na infância e adorei.
Tom Sawyer eu li e achei bacaninha, não é tão adulto.




Biiah-chan 22/03/2013

As Aventuras de Huckleberry Finn
Quando criança, você subia em árvores? Corria depois de apertar campainhas e jogar pedras em cachorros? Era mentiroso? Sua mãe sempre gritava para você parar de fazer alguma coisa? Sim? Não? Independente da resposta, eu conheço um carinha que era muito pior que você, seu nome é Huck Finn e você pode acompanhar todas as suas aventuras escrita por Mark Twain no livro As Aventuras de Huckleberry Finn, de 1884.

Eu li quando tinha 11 anos, a tradução foi feita por Monteiro Lobato e me lembro de que infelizmente, não gostei nada do livro. Huck Finn vivia perto do rio Mississipi com as tias e tinha um pai alcoólatra. O garoto tinha 11 anos e não sabia escrever direito, essas coisas são passadas no livro, as palavras são propositalmente escritas ortograficamente erradas, pois é contada em primeira pessoa. Claro que Huck queria estudar mais, porém, seu pai queria que ele trabalhasse na roça, como um escravinho, levando surras. Isso me revoltou (lembre-se da minha idade), eu ainda me lembro do diálogo entre pai e filho. Um querendo estudar e o outro dizendo que o estudo da vida era uma enxada nas mãos. O garoto forja sua própria morte. E foge numa jangada pelas águas do Mississipi.

Seu objetivo era encontrar um país dos Estados Unidos em que a escravidão já estivesse abolida e seu desejo aumenta ainda mais depois de encontrar seu amigo Jim, um escravo velho que fugiu da família porque sua dona disse que ia vendê-lo. Por causa desse personagem o livro é considerado racista. No original Huck o tratava como nigger, e Jim era bem mais ignorante do que o menino. Eles vão seguindo viagem para o lado Sul, uma vida nômade, sempre de noite para correr menos riscos e por esses caminhos encontram todos os tipos de caráter em personagens bons e ruins com eles.

Certo, não vou dizer os maus bocados que eles passam e nem vou contar o que aconteceu no fim. Mas digo que Huck mente, rouba, dissimula o tempo todo e a grande sacada do livro é essa: Será que vale a pena passar tudo isso por uma amizade? E o medo do inferno? São esses pensamentos que Huck expõe em sua narrativa. Hoje em dia você pode encontrar várias traduções dessa obra e recomendo não lerem essa do Monteiro Lobato, que em algumas partes não foi fiel ao original, deixa lacunas e uma leitura mais difícil, talvez isso fez com que eu não aproveitasse totalmente o livro e foi maçante pra mim. A melhor versão traduzida atualmente é a da Rosaura Eichenberg

Mais resenhas: www.queridaprateleira.com.br
Cristian 12/06/2019minha estante
Valeu pela dica da tradução!




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