Gen Pés Descalços

Gen Pés Descalços Keiji Nakazawa




Resenhas - Gen Pés Descalços


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Pandinha 31/07/2024

Mensagem
O primeiro contato com essa história se deu por meio do filme, nem sabia que foi baseado neste quadrinho.
Realmente as imagens e a história deste quadrinhos nos passa o quão terrível foi este ataque realizado no Japão.
Uma leitura pesada, mas que eu recomendaria para um público adolescente.
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LeMingYi 19/01/2024

História brutal
O primeiro volume de "Gen pés descalços" mostra o cotidiano de uma família mais humilde vivendo em Hiroshima, meses antes do bombardeio nuclear, mostrando os horrores da guerra desde a doutrinação, brigas familiares e a fome. Somente no final deste volume que ocorre a bomba, demonstrando ainda mais o horror de sobreviver a isso. Uma leitura pesada, mas importante.
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Franciele.Dionelia 14/09/2023

Frases e um pouco da minha experiência
" tenho seis bocas para alimentar. Não tenho tempo a perder em palhaçadas como treinamentos de lança...cada minuto de trabalho de trabalho que eu perco é um filho meu que passa fome."

" Toda a população japonesa corria risco de morte... mesmo assim, a cúpula da guerra não cedia aos apelos de cessar fogo...lutar até o último japonês! Era o lema deles."

Como disse nas atualizações das leituras é livro um pouco difícil de ler mas não em questão de linguagem e sim de conteúdo. Me encontrei em alguns momentos como o Gen e sua família. Esse livro com total certeza vai deixar muitos emocionados.
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Adilson40 29/04/2023

Gen pés descalços é um relato emocionante da infância do autor Keiji Nakazawa, que presenciou o ataque atômico sofrido pelo Japão em 1945.
O personagem é representado por Gen, um menino bastante esperto e com muita vivacidade apesar de todos os problemas causados pela guerra. O Japão passa por um momento de um sentimento nacionalismo muito característico da primeira metade do século XX, isso fica muito evidente na obra.
O livro é uma leitura prazerosa e uma experiência bastante interessante por se tratar de um mangá.
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@deize6 26/12/2022

Agora vai
Eu sou louca pra ler toda a coleção, mas admito que acho o conteúdo tão pesado que sempre paro a leitura e deixo pra depois, dessa vez consegui chegar ao fim. Queria ler um atrás do outro, mas é o tipo de leitura que a gente tem que digerir, lentamente.
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Rafaella 01/10/2022

Trágico e tocante
Uma história intensa, difícil de se ler.
Esse livro me deu a mesma sensação que maus, acho que todos deveriam ler esses dois livros.
Não é um livro fácil, mas é um livro que te faz pensar sobre as injustiças do mundo e a destruição que a guerra causa na vida das pessoas.
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Qlucas 23/08/2022

Bom
Enredo: No geral, é bom. O início é consideravelmente lento, mas é compreensível, pois o autor buscar desenhar a sociedade japonesa à época da Segunda Grande Guerra, enquanto, apresenta-nos o cotidiano da família de Gen, que busca sobreviver ao período tortuoso de escassez de alimentos, corrupção e manipulação estatal, temor pelos bombardeio americanos e violência social generalizada. E depois de desenvolver todo esses aspectos vem a Bomba Atômica. Lembra bastante O Túmulo dos Vaga-lumes.

Desenho: Eu achei os traços do desenho meio caricatos e cômicos… Não me pareceu adequado, mas acostumei.

Levantamentos:
1 – Há um forte apelo pela ocidentalização do Japão nesse quadrinho, pode não ser o termo correto, mas senti que há uma visão muito do ocidente sobre o Japão o que ele deveria ser e fazer, principalmente, maquiado pelo discurso pacifista do pai de Gen. Não me surpreendo agora pelo fato ter vendido bastante nos Estados Unidos.
2 – Fiquei bastante incomodado com a presença da violência no quadrinho, se realmente a sociedade japonesa daquela época era assim, eles mudaram bastante no pôs guerra. Será que o Brasil tem jeito também? Mas a parte da violência que mais incomodou foi presente na forma que ela era utilizada na educação dos jovens e o autor a utiliza como humor combinado com os traços. Talvez seja um critica indireta de como a guerra nos deixa cada vez mais um ser violento, cada um, não importa se é soldado ou cidadão comum.
3 - As páginas finais são de um grande pesar. É um incômodo voltar a ter a consciência de que alguns países ainda detêm o poder de matar em massa.
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Mama 15/05/2022

Impactante
Foi uma história difícil de ler e terminar. Cada página mostra de forma latente o sofrimento de quem presenciou a segunda guerra e as consequências da bomba de Hiroshima.
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Mary.Hellen 08/05/2022

Início do Desastre.
{repost porque percebi que fiz a resenha na edição errada.}
Esse primeiro volume traz alguns momentos

antes da tragédia das bombas atômicas no Japão, especificamente em Hiroshima, onde o personagem principal mora com sua família. Pulando toda a parte sobre a obra ser, basicamente, um relato autobiografico, contando a história de Keiji Nakazawa, os

pontos que posso comentar aqui são: - podemos ver o zeitgeist japonês: a guerra está acontecendo, temos que apoiar o Japão, temos que acreditar na guerra, temos que honrar e cultuar o Imperador. ou seja, um país extremamente nacionalista (e militarizado).

- os civis deveriam contribuir na guerra, deveriam se sacrificar para que os soldados pudessem prosperar. isso é visto em todo momento quando a família de Gen (personagem principal) é vista sofrendo com a fome e a mãe explica diversas vezes que eles estão sem comida porque os soldados precisam comer. até mesmo em um momento é mostrado um policial abordando a família e batendo em Gen e seu irmão, Shinji, porque eles estão com um saco de batatas doces que conseguiram depois de dias sem comer. o policial alega que eles são egoístas por estarem com comida enquanto os soldados que estão lutando pelo país não tem nada para comer. - podemos ver também como são tratados aqueles civis que são contra a guerra, que questionam as ações do Japão na guerra. eles são tachados de traidores e sofrem diversas represálias tanto do governo como de seus vizinhos.

- o nacionalismo exacerbado que atinge também os soldados: é honroso morrer pelo Japão, morrer pelo Imperador. voltar pra casa vivo é sinal de que não se lutou o suficiente, se torna vergonha para a família. - por fim, o atentando com a bomba atômica.

iniciando com little boy, em hiroshima, nakazawa traz a aflição de Gen e sua mãe, únicos sobreviventes além da irmã recém nascida, no meio do caos que se tornou a cidade, com pessoas mortas por todos os lugares, pessoas morrendo também, todo o cenário de destruição e morte que rodeava os dois. isso é bem nítido nos painéis de nakazawa, apesar de seu traço e estilo de desenho não ser tão realista.
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Lameq 13/04/2022

É uma das obras mais incríveis que li em toda a minha vida. Ele e Maus deveriam estar sendo estudados em todas as escolas desse país e talvez consigamos assim desalienar o ímpeto bélico que parece assombrar a nossa geração que viveu tão longe dos horrores da guerra que não tem a mínima noção do quão terrível foi.
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Dri 18/01/2022

Dor e sofrimento
#MLV2022 Guerrilha | Missão #4: Chegar furtivamente à central de dados da Prefeitura (Leia um livro de um(a) autor(a) já falecido(a))
Deus do céu a guerra é um kur. Que sofrimento, que dor, ainda mais saber que o autor se baseou em sua vida para escrever essa história. Que desespero, forte, muito forte.
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douglas 08/01/2022

Gen pés descalços - volume 1
Uma leitura muito comovente, personagens bem estruturados. Relato histórico associado a narrativa do cotidiano da família e do Japão. Vale muito a pena a leitura.
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Braguinha 10/12/2021

O "Maus" japonês
Ao assistirmos ao desenho animado, minha esposa chorou ao ver a cena mais triste da animação. Simplesmente o equivalente japonês de “Maus”. Nada mais é preciso dizer.
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Dhiulyane 06/12/2021

Doloroso
Acompanhar a vida de Gen e perceber a inocência sua e de seu irmão se esvaindo é doído demais. A cada bombardeio, você se pega aguardando o inevitável. Saber que o autor é um sobrevivente, torna tudo ainda mais surreal. Em cada página você se questiona sobre o mundo, política, e vê que a guerra, apesar de diferente, ainda é muito presente. Homens ricos colocando jovens e pobres no campo de batalha, todos os dias. Ilusões de patriotismo. Doloroso. Simplesmente doloroso, realista e atemporal.
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Cris 22/07/2021

Triste, trágico e histórico
“É preciso muita coragem para acreditar na paz e ser contra a guerra.” Pág. 26
Este é o primeiro volume da série mangás que narra a história de Gen.

Gen é um garoto e mora com sua numerosa família em Hiroshima, Japão; na época da Segunda Guerra Mundial. No início, acompanhamos as dificuldades de sua família num período em que o país inteiro passava necessidade; com muitos homens na Guerra, o restante da população não tinha emprego e passava fome.

O pai de Gen era contra a Guerra e era chamado de traidor pelas outras pessoas porque ele criticava abertamente os governantes.

Esta história é muito triste. As crianças choram de fome, os pais choram por não ter como ajudar os filhos, todos vivem assustados com os avisos de bomba, e a correria pra se refugiar nos abrigos anti-bomba.

E aí tudo piora quando cai a bomba atômica em Hiroshima e Gen perde muito.

Eu fiquei muito chocada com este mangá. Ele realmente tem cenas muito fortes, e foi triste demais acompanhar uma criança em meio à Guerra. Esta HQ é muito violenta, as crianças apanham o tempo todo, os adultos são maldosos, mas apesar disso, sempre podemos perceber bondade e corações acolhedores em meio aos piores momentos.

Gen neste livro ainda conserva sua inocência mesmo em um ambiente terrível. Eu me irritei um pouco com as briguinhas de criança entre ele e o irmão, mas ele demonstrou muita coragem embora sendo tão jovem.

O autor desta história se inspirou em sua própria experiência para escrever. Ele também era uma criança quando caiu a bomba em Hiroshima e perdeu parte de sua família.

Tem uma animação de 1983 que narra os acontecimentos deste primeiro volume e se alonga um pouco mais na história que acredito ser contada nos outros volumes que ainda não li, mas que com certeza quero ler. O filme deixa de lado muitos detalhes, mas assim como o livro, transmite uma alta carga dramática e é impossível não se emocionar.

“Eu não entendo, a guerra deixa tudo pior e mesmo assim as pessoas não se manifestam. Deveriam ter raiva daqueles que começaram a guerra.” Pág. 169


site: http://instagram.com/li_numlivro
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