The Winner

The Winner's Curse Marie Rutkoski




Resenhas - The Winner's Curse


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Maria 07/06/2023

Legal
Li esse livro a muito tempo atrás então nem lembro de muita coisa mas oque eu lembro é da tensão do final do livro que é INCRÍVEL, eu achei bem interessante como os relacionamentos entre os personagens foram se construindo e o final é bem esperado mas ainda te aflige.
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lettyreads 26/01/2023

muito bom
exatamente o que eu venho procurando faz um tempo. eu só senti falta de um pouco de magia, mas desde o início sabia que provavelmente não iria ter
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spoiler visualizar
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Lays 16/05/2020

Gostei muito desse livro, nunca entendi o por que de demorar tanto de lêlo. A história te prende, mesmo tendo pouco envolvimento entre o Arin e a Kestrel o decorrer da história entre eles dois é muito interessante, voce nota as suas diferenças e ao mesmo tempo vê o quanto pensam igual em certas questões, o livro é bem escrito e fácil de se ler.
Boa leitura!
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Nati 01/02/2019

"The Winner's Curse is when you come out on top of the bid, but only by paying a steep price."
Eu não esperava de forma alguma me apaixonar tanto por esse livro. Peguei a trilogia bem despretensiosamente, sem saber bem o que esperar ou até em linhas gerais do que se tratava e fui pega de surpresa de tal forma que praticamente não consegui largar o livro até terminar. Geralmente, histórias como foco apenas no romance me incomodam, por que isso significa muito drama, idas e vindas, artifícios de trama pobres e pouca construção de mundo e/ou personagens, mas não ocorre nada disso aqui. Por que sim, esse livro é, apesar da sinopse, um romance. É o romance entre os protagonistas que move o plot e que dá todo o tom do livro, e arrisco-me a dizer que se não fosse pelo romance, nada teria tanto impacto ou seria tão bom quanto foi.

O pano de fundo é algo meio inspirado na conquista da Grécia pelo Império Romano, de forma a dar um tom meio ficção histórica ao livro, além de ajudar a ambientar o leitor sem necessitar muitas explicações ou muita construção, como um livro de fantasia, por exemplo. Inicialmente, a premissa de um reino conquistado, subjulgado a outro que o escraviza e toda a exploração que eles sofrem não é nada de novo, principalmente na literatura YA e de fantasia recente, mas aqui já começamos com o diferencial que a visão principal é dos ganhadores da guerra, ou seja, dos conquistadores. E aí começa o desenrolar das tramóias políticas, de uma alta sociedade tão perigosa e brutal quanto linda e um romance proibido aflorando em meio a tudo isso.

Kestrel é uma protagonista fantástica. A força dela não reside na beleza, ou mesmo na força, mas sim na mente - ela é estrategista, calculista e não tem medo de fazer o necessário e se manter firme em suas decisões. Exatamente o tipo de personagem feminina que eu mais gosto, com uma força sutil mas dominante. Porém, ela sabe também ser leal e compassiva e justa, apesar de um pouco rebelde e temperamental às vezes. Gostei muito de como foi desenvolvido o relacionamento dela com o pai, os amigos (principalmente o Ronan e a Jess), a babá, como ela vê esse mundo em que vive e o que ela pensa sobre o que o povo dela faz com os Herrani. A relação dela com o Arin nasce desse desenvolvimento da personagem, e é muito bem feito e gostoso de acompanhar (apesar de ser uma montanha-russa de emoções que me deixou acabada no final - por que né, AQUELE FINAL. Meu pobre coraçãozinho!).

A trama é cheia de reviravoltas, momentos de explosão e momentos calmos, bonitos, quentinhos no coração, para depois dar uma guinada que deixa você com o coração na mão. O final deixa um gancho muito bom para a continuação, além daquela vontade de imediatamente abrir o próximo volume para continuar a história. Uma das melhores surpresas de Janeiro, e talvez vá ganhar logo um posto nos melhores do ano. Ansiosíssima para seguir logo para os dois últimos livros!
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Marcella.Martha 02/08/2018

2.5 estrelas
Até as últimas 50 páginas, eu tava decidida a dar 3/3.5 estrelas, mas o final do livro foi uma batalha tão grande para me manter interessada que eu tive que recolher umas estrelinhas.

Antes de mais nada, preciso dizer que essa review nada mais é do que um enorme RANT sobre o quanto eu não gostei desse livro. Não quero ofender nenhum fã da série e nem desmerecer a opinião de quem curtiu. Deixando bem claro! Gosto é gosto e cada um tem o seu.

Aqui temos eu tentando entender a classificação de mais de 4 estrelas que esse livro tem no Goodreads:



Eu relutei muito em me render a The Winner's Curse porque essa capa me dizia muitas coisas e nenhuma delas era boa. Sempre achei essa imagem da moçoila de cabelo cor de ovo e vestido rosa a coisa mais brega. Mas era tanta gente boa elogiando que eu deixei meu preconceito de lado e caí matando. Mal sabia eu...

Não sei dizer se teve alguma coisa na história que eu gostei. Acho que a escrita não é ruim, se isso servir de algo. Mas o resto inteiro me incomodou tanto que eu me peguei pulando parágrafos inteiros nas últimas páginas - supostamente onde a coisa deveria estar pegando fogo.

Vi muitas pessoas dizendo que esse livro era ótimo para quem curte uma intriga política, mas eu vou ter que respeitosamente discordar. Pelo menos no meu gosto não caiu. Pra mim, esse é um livro clássico de romance, pura e simplesmente. A história de amor entre uma patricinha com meia consciência e um escravo que ela compra por impulso num leilão. E, me desculpem, mas eu não consigo engolir histórias em que coisas como REVOLUÇÃO, ESCRAVIDÃO, GUERRA, O FUTURO DE TODA UMA GENTE fica em segundo plano para o AMOR. Não dá.

O plot político em si é bastante juvenil. Não existe qualquer tipo de contextualização sobre os reinos ou a guerra ou o mundo em si, então fica tudo meio solto conforme a história caminha. As ideias dos personagens (adolescentes, diga-se de passagem) parecem plano de série de aventura teen e todo mundo fica NOSSA, MAS QUE GENIAL, e eu... Bom, acho muito pouco crível. Algumas situações parecem de verdade armadilhas do Coiote para pegar o Papa-léguas. E eu não vou nem entrar no tema da escravidão nesse livro porque me deixa nervosa. Escravos retratados como servos bem cuidados = FAIL.

Kestrel. Ahh, Kestrel... O que dizer dessa mina que eu mal li e já desconsidero pacas? Achei um personagem confuso pra burro. Primeiro ela é representada como uma senhora de escravos que tem uma certa culpa pela forma como vive, logo depois ela está dando ordem de nariz em pé e indo para bailes dia sim, dia também, usufruindo de todas as maravilhas da sua vida em uma casa que foi literalmente roubada das pessoas que agora limpam o chão dela. Os momentos de pobre menina rica me fazem ter vontade de virar a mão na cara dela, e não sentir empatia - era essa a intenção quando eles mostram que ela não sabe nem FERVER UMA ÁGUA? Num minuto a Kestrel é uma mestre da estratégia militar, mente sagaz, capaz de tomar decisões baseadas exclusivamente na razão e com tamanha frieza que até ela se assusta, no seguinte ela está jogando tudo para o alto pelo amor - apesar do tal amor ser responsável por destruir completamente a vida como ela conhece. Tipo... Seriously?

O Arin tem tanta personalidade quanto um pedaço de madeira. Os Valorians destroem a vida dele, assassinam a família dele, ele passa o tempo inteiro planejando vingança, e mesmo assim ele arrisca colocar tudo a perder pelo ~~amor~~. Ahh, irmão... Não dá. Se teve UMA coisa que eu simpatizei nesse livro inteiro foi a (view spoiler).

E assim... Não achei nem que seja uma história de amor convincente. Acontece tudo tão rápido, e com tão pouca interação, que o problema deles não me cativou em nada. Eu só conseguia pensar 'Bem feito, sua/seu otária(o)' para qualquer um dos dois que estivesse sendo particularmente julgado/punido no momento. A mina literalmente põe os olhos no escravo e já tá sentindo uns calores, que umas 50 páginas para sempre ela passa a interpretar como amor.

Enfim. Um romance adolescente, com personagens secundários sem alma nenhuma, personagens principais terríveis e confusos e um plot político mal traçado que se perde no meio de uns dois beijinhos. É assim que eu definiria The Winner's Curse.

Eu queria MUITO ter gostado desse livro. De verdade. Li um monte de reviews no Goodreads antes de comprar para me convencer de que valia a pena. Infelizmente, é só mais uma decepção nessa minha vida. E o pior é que o final foi tão fraco e tão sem graça (mais romance angst à vista!) que eu não fiquei com a mínima vontade de ao menos descobrir o que acontece no próximo livro. Acho que eu e a Marie Rutkoski ficamos por aqui.
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Lauraa Machado 15/07/2018

Um romance de tirar o fôlego!
Não tem jeito. Eu me apaixonei completamente por esse livro e essa história. Só de ler a sinopse do segundo, já sei que vou amar também. Tem uma razão bem específica para isso, esse livro tem uma coisa que me faz amar histórias e saber que não importa sua quantidade de páginas, eu sempre vou querer mais. Mas logo falo dela.

Antes de começar meus elogios bem específicos e uma pequena ressalva, quero deixar bem claro que o infeliz classificou esse livro como distopia estava completamente errado e nem sabe o que a palavra distopia significa. Eu só recomendaria esse livro para pessoas que são apaixonadas por romances, principalmente de época; romance de verdade mesmo, de tirar o fôlego e proibido, em um ambiente antigo, mais parecido com o século dezenove. Não tem absolutamente nada de distópico aqui. Pelo contrário, a ideia da história e da situação dos dois países veio da ocupação romana na Grécia, e não tem como negar que a parte mais importante do livro é o romance.

E que romance maravilhoso! Qualquer livro de romance que essa autora resolver escrever, eu vou ler. Ela soube criar o romance devagar e ir alimentando com cuidado, com tantos detalhes sutis, que foi impossível não me apaixonar junto! A escrita da autora é muito bonita e deixa tudo ainda mais emocionante.

Como eu mencionei, ela deixa muita coisa sutil, mas muita coisa mesmo. Quando você for ler, precisa ver mais do que as palavras escritas ali, precisa ler nas entrelinhas e entender um pouco do simbolismo que ela mostra, mas nunca deixa na cara. Foram tantos detalhes pequenos e ainda assim significativos, que dá vontade de criar um manual para futuros leitores. Tenho medo de muita gente ter lido sem prestar atenção a eles e achado que a história é superficial, só porque sua leitura foi. Para mim, esse livro tem muito significado e muito peso, o que é essencial para um romance emocionante como o que teve.

Além disso, eu amo romances entre mulheres de classes sociais mais altas do que a do cara. Krestel é da aristocracia Valoriana, é claro que ela vai se preocupar com roupas, joias e bailes - e que vai se preocupar com decoro, com os costumes do seu país e de seu ranking. E eu adoro isso! Mas tenho que admitir que nunca vou ficar confortável com escravidão (ainda bem que me incomoda, né?). É uma escravidão diferente da que aconteceu aqui, foi bem inspirada na dos gregos pelos romanos, mas isso nunca vai ser fácil ou aceitável. A pior parte para mim foi o leilão do Arin. Nunca tinha lido um livro que me fez ficar tão incomodada assim por uma cena, principalmente, que eu estava esperando desde a sinopse.

Mas a escravidão é abordada, não é só uma desculpa para colocar Krestel em uma posição acima de Arin. É possível que alguns leitores não percebam o efeito da escravidão em alguns dos questionamentos que aparecem, se eles não ficarem atentos aos detalhes que mencionei. Então, fique!

Mas a verdadeira razão de eu ter me apaixonado tanto pela história e saber que leria milhares de páginas dela sem nem parar para ver em qual estou (adoro livros que fazem isso!) é a Kestrel. Só personagens conseguem me fazer amar livros como eu amei esse.
Ela rapidamente se tornou uma das minhas protagonistas favoritas! Como adoro romances de mulheres da alta sociedade com caras mais simples, é claro que eu adoro mulheres que agem como da alta sociedade. Não faria o menor sentido se Kestrel fosse super humilde e não um produto de sua criação. Ela é privilegiada, sim, mesmo que dê para ver desde o começo que não se considera superior aos escravos, só os vê como consequência de uma guerra de conquista de território, uma que foi liderada pelo seu pai. Em muitos momentos, dá para você ver a compaixão que ela tem e o potencial para desenvolver bem mais. E ela se desenvolve, e ela evolui, e esse livro é incrível, porque ela é incrível.

Aliás, desde o começo você também consegue ver claramente o quanto ela é inteligente, e talvez essa seja minha parte favorita. Eu gosto também de história de mulheres guerreiras e tudo o mais, mas estava começando a sentir muita falta de uma mulher que fosse mais inteligente do que o normal, cuja força fosse seu cérebro, que pensasse com bastante lógica e conseguisse planejar até as manipulações mais simples. Fiquei encantada por esse jeito da Kestrel e também por seu amor à música. Ela saber lutar, mesmo que mediocremente, ainda ajuda, já que seu amor por tocar piano não é sua única habilidade, mas uma escolha.

E o Arin também é incrível, não tem como não se apaixonar por ele! A relação entre os dois é maravilhosa, a química deles é impecável e a inteligência de um combina perfeitamente com a do outro! Existem poucos casais tão bem criados e entrosados! Mal posso esperar para saber o que vem no segundo livro. Mal. Posso. Esperar!

Agora, para minha única ressalva mesmo. O ritmo do livro é um pouco incerto. Vi muita gente falando que a segunda metade do livro é muito superior à primeira, mas eu amei a primeira e foi ela que me fez perceber que esse livro é um dos meus favoritos. A segunda é ótima também, muita coisa acontece, muita coisa que muda toda a situação, o que eu acho extremamente essencial em um livro. Só que o clímax do livro é perto demais do meio e o resto parece um começo de segundo livro, que tem uma certa evolução um pouco devagar (ou incerta, na verdade, já que não dá muito para prever o caminho que a história vai levar). Chega a parecer que terá outro momento digno de clímax, mas acaba se tornando uma preparação para o próximo livro. Isso não significa que foi ruim, em nenhum momento eu fiquei entediada, continuei amando tudo da história até a última página, mas não posso negar que em alguns momentos senti essa sensação de não saber bem aonde a história estava indo. Se tornou um pouco uma espera, ainda que curta e pontuada por momentos interessantes.

Mas é uma mini ressalva, porque eu amei o livro e vou começar o segundo agora mesmo! Estou me sentindo um pouco besta de ter demorado tanto para comprar e ler, por ter ficado tão apreensiva com a história! Esse livro é maravilhoso e vai encantar todo mundo que é apaixonado por romances de época (mesmo que o mundo dele seja fictício).
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steph (@devaneiosdepapel) 30/06/2016

A Maldição do Vencedor - Marie Rutkoski
[Resenha originalmente postada no blog Devaneios de Papel]

The Winner's Curse é exatamente o que um primeiro livro de uma trilogia de fantasia deve ser. O leitor é apresentado a um mundo totalmente novo, com leis e regras próprias. Há também uma introdução aos principais personagens e o início do que virá a ser o enredo principal, que nesse caso, só dá as caras mesmo depois de mais da metade da obra.

Meu problema principal com o livro foi a estagnação inicial da história. Fofocas, indício de romance, bailes e personagens reclamões é tudo o que nos é oferecido durante boa parte do livro. Até que uma cena mais intensa acontece pra despertar um pouco o interesse, e foi a partir dessa cena que comecei a entender onde a autora queria chegar.

Muitos dizem que TWC é um livro de romance, mas eu discordo. Acho que o romance contido nesse primeiro livro fica bem em segundo plano (o que é ótimo), dando bastante espaço para outras tramas se desenvolverem, mesmo que lentamente. Dificilmente eu elogio romances, mas tenho que reconhecer os méritos da autora em criar um relacionamento crível e quase sem instalove, com personagens que vamos gostando aos poucos (comecei a leitura detestando os dois protagonistas e terminei adorando, ou seja...).

Kestrel é uma protagonista feminina diferente das que normalmente vemos em livros de fantasia YA. Um pouco mimada no começo, mas claramente influenciada pelo meio em que vive, ela cresce e se desenvolve conforme se vê diante de situações que exigem isso dela, e isso fez com que Kestrel se tornasse muito verossímil e tridimensional. O mesmo vale para Arin, que no início parece ser detestável mas aos poucos vai mostrando a que veio sem entregar tudo "de bandeja", mantendo um mistério em torno de si mesmo bem interessante. Dessa forma podemos criar empatia por ele e entender algumas de suas atitudes.

Como já citei, meu interesse foi crescendo ao longo do livro, conforme o ritmo da narrativa ia se acelerando. Não espere nada de muito original quanto ao enredo, pois as tramas e os conflitos contidos em The Winner's Curse são bem manjados de quem já leu um ou dois livros de fantasia. Mesmo já esperando algumas das reviravoltas, a escrita de Marie Rutkoski me prendeu bastante e foi crucial para que eu não desistisse da leitura.

O que se destacou na história pra mim, além dos personagens, foram algumas características do reino de Valoria, como a opção de alistamento militar dada às mulheres (mesmo mantendo o costume antigo do casamento arranjado e a escravidão), e toda a questão do duelo entre pessoas que desejam resolver alguma questão entre si, independente de idade ou gênero dos participantes. Isso até contradiz um pouco a ideia de que as damas devam sempre andar acompanhadas, mas mesmo assim vale a pena ressaltar esses pontos.

Não consegui achar elementos suficientes para classificar esse livro como distopia, apesar do que muitos alegam. Pra mim TWC é uma fantasia leve e com algumas questões políticas bem abordadas, uma protagonista forte e inteligente e um romance que não vai fazer o leitor revirar os olhos. Esses três fatores já são suficientes para fazer deste livro uma recomendação. Mas saiba que se você não gosta de livros com início lento, pode, assim como eu, ficar exausto ou demorar muito para terminar a leitura.

Quando comecei a leitura em inglês, descobri que seria lançado aqui no Brasil pelo selo Plataforma21, da editora V&R. Então pode ser que eu espere a trilogia inteira ser lançada pra adquirir todos os livros de uma vez :)

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2016/06/resenha-winners-curse.html
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Ananda.anandareads 30/06/2016

Lindo, eletrizante, devastador
Essa minha resenha vai ser um pouco diferente das outras porque não vou usar a sinopse do livro pra dar minha opinião.

Eu achei esse livro maravilhoso, desde que ouvi falar dele fiquei procurando um modo de encaixar na minha lista de leituras desse ano e finalmente consegui esse feito.

A história é envolvente, prende o leitor do começo ao fim. Os personagens cercado por uma aura de mistério e fascínio, cada com com sua história, com sua dor, com seus objetivos. Adorei a personagem principal, a Kestrel Trajan, filha do general, que em nada tem a ver com o pai e não se encaixa no futuro que ele escolheu para ela, uma personagem cheia de estratégias, artimanhas, inteligente e focada, amei como ela tem um objetivo desde o momento que sua vida vira de cabeça para baixo até o fim.

Adorei o Arin também, ele é um personagem sensível, mas não ingênuo, forte, equilibrado, inteligente, assim como a Kestrel, na minha opinião os dois eram como sol e lua e era incrível a química e o quão bem se encaixaram.

A história foi muito bem desenvolvida do começo ao fim, não senti que a autora se perdeu em momento algum, pelo contrário, ela sabia exatamente onde queria chegar o tempo inteiro e foi muito objetiva nesse quesito e eu amo quando as autoras deixam a enrolação de lado e partem pra guerra.

E o que dizer do final? Fiquei desesperadaaa, quase ousei chorar rs mas esse cliffhanger definitivamente deixa as pessoas aflitas e em posição fetal pelos próximos livros.
Enfim, um 5 lindo e gordo para fechar a lista de Junho com chave de ouro e já estou correndo atrás dos outros dois livros!
Gus 03/07/2016minha estante
Nanda que resenha incrível! Pelo que percebi a autora tem o estilo de escrita que mais gosto, sem enrolação, com muita ação... como você já sabe, comprei esse livro, ansioso pra ler. Terei que dar prioridade para outros dois livros de parceria do meu blog, mas depois já pego esse imediatamente... estou muito empolgado com esse mês de julho! Bjos




Livros e Citações 04/01/2016

Já quero o segundo
Autora: Marie Rutkoski
Editora: Farrar Straus Giroux
Páginas: 355
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=147974

The Winner’s Curse é o primeiro de uma trilogia e, considerando a linda-capa-com-uma-garota-de-vestido (e minhas últimas experiências julgando por capas assim), eu quase deixei passar. Então, quando estava fuçando o Goodreads, vi uma das minhas autoras favoritas dando uma avaliação positiva e fiquei intrigada.

"Não é isso que as histórias fazem, tornam coisas reais falsas, e falsas em reais?"

O livro nos apresenta um mundo de guerra e hostilidade, onde a nação Valoriana, à qual pertence nossa protagonista Kestrel, transforma os derrotados de outras nações em seus escravos, e, embora ela seja consideravelmente contra esse tipo de atividade, acaba adquirindo um escravo ela mesma -– um ferreiro, que pode ou não ser também um cantor, de nome Arin.

Kestrel, filha de um grande herói de guerra valoriano, deve decidir em breve se deseja se tornar parte do exército ou casar-se, as únicas opções que uma garota jovem tem nessa sociedade. O problema é que Kestrel, embora tenha a mente afiada e seja uma excelente estrategista, não quer uma coisa nem outra: sua vocação é para a música. Agora vocês podem ver que o fato de Arin ser (ou não?) um cantor é relevante pois foi esse o motivo que levou-a, impulsiva e desastradamente, a comprá-lo em um leilão de escravos e levá-lo pra casa. Infelizmente, ele não quer saber de cantar e ela não quer lidar com a consciência de ter comprado uma vida, então inicialmente até o contato entre eles é pouco, conforme o responsável pelos escravos da mansão coloca Arin para trabalhar como ferreiro.

"A felicidade depende de ser livre, e liberdade depende de ser corajoso."

Arin, por outro lado, é cheio de mistérios e segredos e não demora muito para se perceber que não é um escravo comum, não só pela postura altiva e a firmeza de caráter, mas pela inteligência e gentileza. Até aí, acho que ninguém se surpreende, porque não dá pra fazer um livro interessante com um Zé Mané qualquer, certo?

O livro tem muitas reviravoltas, algumas das quais você vê chegando desde cedo, mas todas relevantes e poucas passíveis de comentário, pois seria muito fácil estragar as surpresas com algum spoiler.

A escrita da autora é uma das coisas mais cativantes do livro, mas o que me impressionou mesmo foi o modo como ela construiu não só as sociedades Herrani e Valoriana, mas também as relações entre os personagens, especialmente Kestrel e Arin. Nada de instalove aqui, os sentimentos foram surgindo com ritmo e, para mim, pelo menos, o modo como a amizade deles veio crescendo junto com a química foi muito especial. Difícil não se apaixonar por Kestrel, Arin e pelo casal em si.

"Ele a viu. Ela sabia que ele a viu. Mas seus olhos se recusaram a vê-la. Era como se ela fosse transparente. Como o gelo, ou vidro, ou algo igualmente frágil. “

Se for para apontar um defeito, talvez seja a construção do mundo. Muita coisa ficou vaga, mas acredito que seja porque o livro se passa na península de Herran, com foco na nobreza, os escravos e rebeldes ali. Herran é, afinal, uma parte pequena do Império Valoriano, e acredito que isso será mais explorado nos próximos livros. No mais, é um excelente livro, e você acaba realmente torcendo pra que as coisas deem certo (ou ao menos melhorem, dependendo da torcida funcionar ao contrário em alguns pontos hahaha). Mal terminei o primeiro e já quero o segundo, e só de pensar que tem meses até sair o último eu já sofro!

Pra quem gosta de fantasia com uma pitada de ficção histórica nos seus YAs, recomendo muitíssimo! Na verdade, recomendo pra todo mundo!

“Minha alma é sua”, disse ele. “Você sabe disso.”

Resenha por: Hanna

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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Quel 21/10/2015

Ganhar o que você quer pode custar-lhe tudo o que você ama.

The Winner’s Curse, é uma história boa que merece chegar ao Brasil. Marie Rutkoski, foi certa ao criar uma história que apesar de haver romance não é este o foco principal, existe muitos obstáculos e este sentimento é deixando de lado e o mundo cruel onde guerras e desigualdades afligem a população diariamente é o que fica em primeiro plano.

Dito na sinopse - Que não é a original do livro e sim um resumo que criei - Kestrel, a personagem principal é uma jovem de dezessete anos, e sendo filha de um General possuí um grandioso império. Kestrel apesar de sua riqueza não é uma donzela típica, ela sabe que vive em um mundo opressor é isso a leva ser contra as leis de Valoriana - noção onde vive - que escraviza pessoas derrotadas em guerras.

Kestrel só tem o privilegio de ser rica pois como qualquer escravo sua vida está a mando de outra pessoa, seu pai é um homem rígido e não aceita ser questionado nem pela própria filha e por está razão ela tem somente duas alternativas na vida, casar-se ou se alistar para fazer parte do exército e nenhuma das duas opções é o que deseja. Cantar é o que Kestrel sempre sonhou e em um mundo como o de Valoriana cantar é raro e são poucos o que são privilegiados com este Dom e os que tem muitas vezes não tem nem como viver.

Justamente por este fascínio pelo o canto que Kestrel decidi ir contra seus princípios e compra um escravo que diz ser cantor. Arin é um jovem extremamente bonito, dono de um olhar quase sanguinário consegue ser atraente com postura orgulha e arrogante, ele conquista Kestrel mesmo depois dela ter descoberto ter sido enganada pelo o vendedor.

Arin é mistério e mal sabe Kestrel qual é a verdade por trás desta farsa, e o preço a ser pago por este erro será maior que o imaginado. Se arrependendo ou não, Kestrel será a única capaz de corrigi-lo.

Marie Rutkosk me conquistou pela forma que o romance foi construindo, crescendo ao longo da narração e mostrando que por trás de toda a raiva e ódio o amor pode sim nascer e trazer esperança, mas ela foi contra todas os clichês mostrando que o amor as vezes é um sentimento desagradável por ser inconveniente ao aparacer nos piores momentos. Porém, como eu disse anteriormente, o romance me conquistou mas não é tão descritivo e aparentemente cativante, está história de fato trata de um assunto massante e o sentimento pode até se sobrepôr e te conquistar só que depende do leitor.


site: http://raquel-ebooks.blogspot.com.br/
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Paloma 03/06/2015

Isn't that what stories do, make real things fake, and fake things real?
4.5/5 stars.

Adorei a Kestrel, fato de ele usar o cérebro para aos poucos conseguir o que quer é fantástico.. Tem o dom de manipular com as palavras..

Espero que no segundo livro ocorra um desenvolvimento maior do Arin, porque eu estou muito curiosa sobre ele...Quero saber o que ele era antes da tomada de Herrani, quero saber o porque das decisões que ele toma. O Arin não é qualquer personagem não, ele tem muitooooo a acrescentar em The Winner's Trilogy. Espero também poder ver ele em ação, que pra mim foi algo que faltou em The Winner's Curse..

Espero conseguir pegar o The Winner's Crime ainda esse ano.

Livro super bem escrito, eu diria mais. Escrita poética da Marie Rutkoski do começo ao fim do livro... A forma como ele descreve as cenas é de uma beleza incrível...

EX:
"The sound of her sandals on the marble floor of the entryway echoed gently against walls painted with leaping creatures, flowers, and gods she didn’t know. Her footfalls blurred into the whisper of water bubbling up from a shallow pool set into the floor."

"She pretended not to hear him. She watched the white sky dissolve into snow and shiver apart over the leaden sea. She felt icy sparks on her skin. The snow fell on her, it fell on him, but Kestrel knew that no single flake could ever touch them both"

“You don't, Kestrel, even though the god of lies loves you.”

“Happiness depends on being free, and freedom depends on being courageous.”
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