Carla.Parreira 10/10/2023
Poder sem limites
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O autor diz que, aquilo que experimentamos internamente é resultado direto de como comunicamos conosco mesmo, ou seja, o que sentimos é resultado da interpretação que fazemos daquilo que acontece. Portanto, não importa o que nos acontece, mas sim o que fazemos com esses acontecimentos. Dentre algumas crenças de sucesso citadas no livro, as que mais gostei embasam em acreditar que tudo acontece por uma razão e um fim que nos serve positivamente; acreditar que não há fracasso, mas somente resultados, sendo uns não tão bons quanto outros mais desejáveis; acreditar que temos responsabilidade em tudo o que nos acontece; acreditar que trabalho é (ou deve ser) prazer (trabalhar naquilo que gosta é fundamental para o sucesso e bem-estar pessoal); e que é preciso ser compromissado se quiser algo na vida.
O autor explica um processo, que nomeia de swish, donde devemos imaginar aquilo que gostaríamos de ser ou ter e criar uma tela mental sobreposta ao que gostaríamos de mudar em nós. Detalhadamente o processo consiste em imaginar uma cena grande e brilhante do que quer mudar e, embaixo, fazer uma cena pequena e escura do que almeja. Rapidamente se troca a cena inferior com a antiga brilhante enquanto pronuncia a palavra wooosh. Interessante, mas ainda não experimentei. Isso faz uma reprogramação mental, ou seja, uma associação mental para mudar hábitos, fobias, etc. Ele também cita um processo de fazer a cena indesejável crescer e explodir, através do teto e, então, cair em forma de luz. Parece-me muito simplista esses métodos. Outra ideia que já sabia e foi bom para reforçar é quanto à questão dos sinais de acesso visual. Como já sabia, sou uma pessoa bastante sinestésica. Vejamos a ?fala ocular?: olhos para frente ou para cima ativa o visual (direita é imagem construída e esquerda é imagem recordada); olhos para lateral ativa o auditivo (direita é som construído e esquerda é som recordado); olhos para baixo ativa o auditivo (esquerda) e sinestésico (direita).
Achei muito válida a receita fácil para mudar de um estado depressivo para um bem-disposto: levantar os ombros para trás, respirar profundamente, olhar para cima e movimentar o corpo com energia. É impossível sentir-se deprimido nesta fisiologia para estar alerta, vital e cheio de recursos. Isso eu já testei e parece dar efeito imediato mesmo. Se estiver transtornado ou chorando, e quiser parar, o livro aconselha a olhar para cima, levantar os ombros e ficar num aspecto visual ao invés de sinestésico. Isso de fato é muito importante de se saber. Uma outra receita me agradou a fim de limpar o organismo: respirar na seguinte proporção - inspirar em um tempo, segurar em dezessete tempos e soltar o ar em quatro tempos.
Eu adorei fazer a respiração na proporção 3x12x6. Assim o ar entra, oxigena o sangue, ativa o sistema linfático e sai levando consigo todas as impurezas e toxinas. É bom ter um tempo para praticar esse exercício até conseguir fazer esse tipo de respiração de forma natural e o mais constante possível.
Outro ponto benéfico para se tomar conhecimento: não devemos misturar alimentos que contém amido (arroz, batata, pão, outros) que requerem um meio digestivo alcalino, com alimentos proteicos (carne, laticínios, nozes, sementes e semelhantes) que requerem um meio acido para a digestão. É uma lei da química que dois meios contrários (acido e alcalino) não trabalham juntos, pois um neutraliza o outro. Isso dá indigestão fazendo os alimentos fermentarem enquanto se decompõem, causando gases provenientes de uma desordem digestiva.
Mais um detalhe: devemos comer frutas com estomago vazio, pois elas são digeridas no intestino delgado e precisam passar rápido pelo estomago a fim de liberarem seus açucares direto no intestino. Caso contrário elas começam a fermentar e ocorre o mesmo já citado acima quanto à mistura de proteínas e amidos. O melhor é frutas frescas ou sucos feitos na hora. Também é bom saber que os maiores e mais fortes animais da natureza foram ou são herbívoros. Entretanto, bebo muita água e adoro alimentos naturalmente ricos em água (frutas, legumes e brotos).
O autor comenta que, a maneira de ir da discórdia para a harmonia é ir da concentração de diferenças para a concentração de semelhanças. Mas ele explica sobre como fazer isso. À medida que as palavras trabalham na mente consciente, a fisiologia atinge o inconsciente. Daí ele ensina a nos espelharmos na postura da outra pessoa e garante que isso faz-na sentir grande atração por nós, mesmo sem saber explicar o motivo em si. Embora já soubesse disso, nunca testei, mas pretendo não esquecer mais estas dicas e praticá-las. Ele garante que isso acontece de uma maneira imperceptível entre todas as pessoas ao se relacionarem e que, fazer isso acontecer de forma consciente não é anular a própria personalidade. Espelhar significa adotar a postura da outra pessoa, o nível de sua respiração, o modo de olhar, a linguagem corporal, as expressões faciais, os gestos das mãos, etc. Claro que isso parece uma imitação absurda, mas deve ser feito com sutileza. Isso vai criar um ambiente de profunda harmonia.
Repito que, segundo o autor, ao agirmos assim não estamos desistindo de nossa identidade, mas apenas sendo flexível e salientando a nossa humanidade compartilhada. Ao espelhar-se em alguém, poderá ter diretamente para si o nível das mesmas sensações, experiências e pensamentos do outro. Segundo o autor é uma bonita, poderosa e fortalecedora lição para se aprender a fim de compartilhar o mundo com outros seres humanos. Quanto mais praticar isso, mais conseguirá ter harmonia com as pessoas de forma natural, além do que, poderá mudar o comportamento das outras pessoas fazendo-as se igualar ao seu.
Em palavras mais diretas: começamos a imitação conscientemente até o ponto em que, inconscientemente, o outro começa a nos imitar e, assim, revertemos o domínio do ato de espelhar. Também é falado sobre meta-programas, mas achei o assunto complexo demais para ser mantido de forma prática consciente (mesmo entendendo-os claramente). Deixo-os para os profissionais de psicologia. O mais importante para mim é termos ciência de que as nossas experiências passadas filtram regularmente a nossa capacidade de ver o que na realidade está acontecendo no mundo. Sabendo disto compreendemos que a chave do sucesso na vida é representar (entendi como repetir) consistentemente nossas experiências, de forma que elas nos apoiem a produzir melhores resultados. É uma ideia básica de superação.
O livro também fala sobre ancoragem, ou seja, associar um estado de humor ou sentimento a um toque especifico, a um som, cheiro, ambiente, etc. Através da ancoragem é possível mudar o estado de alguém (ou mesmo o nosso) de maneira rápida, apenas sobrepondo um estão positivo sobre um negativo. Outra vez me parece um método simplista. Outro detalhe importante é saber que cada pessoa tem valores em ordens diferentes.
Assim como as pessoas têm ideias diferentes do que os valores significam, elas têm diferentes maneiras de determinar se seus valores estão sendo preenchidos. É muito mais fácil de respeitar e compreender uma pessoa depois de saber analisar através da ótica de prioridade de valores pessoais que ela possui para si. A maneira suprema de usar valores é integrá-los com meta-programas a fim de nos motivar e nos entendermos, bem como motivar e entender os outros. Os valores são filtros finais.
Meta-programas são os padrões de operações que guiam a maioria de nossas percepções e, assim, de nossos comportamentos. É com isso que podemos associar um pensamento desagradável, ou padrões de pensamentos negativos, por outros positivos que nos foque a comportamentos mais estruturados e funcionais.
Por fim são citadas cinco dicas para a prosperidade e a felicidade que são: aprender a controlar a frustração para se manter motivado (não se comparar com os outros, mas sim com os seus resultados anteriores); aprender a controlar a rejeição para não se melindrar, se culpar, se intimidar ou baixar a auto-estima; aprender a controlar a pressão financeira para não se tornar um ganancioso, invejoso, falso ou mesquinho; aprender a controlar a acomodação para não parar de crescer e ficar estacionário; e sempre dar mais do que receber para criar espaço de renovação constante.