O visconde Partido ao Meio

O visconde Partido ao Meio Italo Calvino




Resenhas - O visconde partido ao meio


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Lais Machado 06/05/2010

O livro é fantasioso e extraordinário! Fala de um visconde que, durante a guerra, tem o corpo dividido longitudinalmente ao meio! Então as duas partes sobrevivem, uma tão boa e outra tão ruim, que ambas partes irritantes! Não se trata apenas de fazer uma oposiçao entre o BOM e o MAU, mas falar do homem contemporâneo e de sua eterna incompletitude!
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Filosophis 06/05/2021

Bem vs Mal
A obra conta a história de um visconde que ao ir batalhar em uma guerra foi dividido em duas partes, uma boa é uma ruim. Gostei do jeito que o autor coloca sobre o lado bom e ruim e tudo que é bom em certa parte pode- se tornar ruim. Eu fiquei com muita muita dó do sobrinho do visconde. Um livro bom, não tem muita ação, achei algumas partes meio bleh, mas creio que seja por conta da linguagem e do livro ser escrito no século 19! No geral gostei, achei bom 3 estrelas.
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Laisi 04/05/2021

Livro da escola e quando você lê alguma coisa forçada a história fica chata. Não gostei muito não mas a história tem potencial.
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Jofre 16/01/2011

Uma estória divertida carregada de ironia.A eterna luta do Bem X Mal,narrada de forma primorosa, onde reafirma a máxima que o homem é a medida de todas as coisas, onde suas ações para o bem ou para o mal gera o julgamento e a condenação pela ação ou onissão de seus atos.A reflexão do "bom Medardo" é colocada de forma muito eloquente:"...isso é o bom de ser partido ao meio:entender de cada pessoa e coisa no mundo a tristeza que cada um e cada uma sente pela própria incompletitude.Eu era inteiro e não entendia, e me movia surdo e incomunicável entre as dores e feridas disseminadas por todos os lados, lá onde, inteiro, alguém ousa acreditar menos".
Um livro para diversão e reflexão.
"Às vezes a gente se imagina incompleto e é apenas jovem".
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Michele 15/09/2022

As consequências do 8 ou 80
Daquelas histórias que, com um texto curto e bem humorado, têm muito a dizer ao leitor. Num primeiro momento pode até parecer inofensiva, mas acaba provocando várias reflexões com suas subcamadas e ácidas críticas acerca do comportamento humano.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

Diferentes Perpectivas
O italiano Italo Calvino (1923-1985) é considerado um dos romancistas mais originais do século XX, por conta da imaginação desenfreada, aliada ao forte anseio de renovar a literatura.

Publicado originalmente em 1952, "O Visconde Partido ao Meio" inicia a trilogia "Nossos Antepassados", da qual também fazem parte "O Barão nas Árvores" e "O Cavaleiro Inexistente". Também é sua primeira incursão pelo realismo mágico, após seu romance de estreia, "A Trilha dos Ninhos de Aranha", de cunho neorrealista.

Sua história pode ser analisada mediante diderentes perspectivas. A mais imediata sugere uma divertida fábula medieval, inclusive, no prefácio, o escritor afirma que seu principal propósito ao escrevê-la, foi entreter o leitor e sem a menor dúvida, ele acertou o alvo: uma vez iniciada, é impossível interromper a leitura.

Sob o contexto histórico, lançada em plena Guerra Fria, pode-se comparar a sina do protagonista, o Visconde de Medardo di Terralba ("Medardo" sugerindo "mezzo", "medio" ou "meio"), como uma parábola sobre a polarização entre Comunismo e Democracia. Singularmente, a passagem dos anos não diminuiu a importância desse enfoque, a medida que a sociedade atual está diante do difícil equilíbrio entre Capitalismo e Socialismo.

O visconde, dividido simetricamente em dois aleijões de corpo e personalidade, traz de imediato a mente "O Médico e o Monstro", porém, no clássico de Stevenson, as duas criaturas habitam um único homem. Na verdade, Calvino trata a natureza da dualidade humana com maior sutileza, criticando o maniqueísmo e defendendo a ideia de que "nem todo mal é inteiramente ruim como nem todo bem é completamente bom"...

Inteligente e irônico, recomendo.
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Malu 22/05/2022

aff
just like all the books school gives for their students to read? bullshit ????but it?s fine? like it could be worse considering the others books that school have already gave it to me!
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leuulima 11/06/2020

Um clássico eterno!
Leitura rápida e que te deixa verdadeiramente imerso na história. Mesmo de décadas atrás, O Visconde Partido ao Meio não envelhece e continua sendo extremamente relevante. Uma ótima dose de filososia com ficção!
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Wagnara 20/02/2021

Trechos para lembrar
"... não porque estivéssemos ansiosos por sua volta, mas sim para termos alguma coisa por que esperar"

"Não há noite de lua na qual, nós espíritos mais, as ideias perversas não se enrosquem como ninhadas de serpentes e que, nós espíritos caridosos, não brotem lírios de renúncia e dedicação."
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Marruda 27/05/2023

Bom mas não o melhor
Eu até que gostei do livro, porém achei ele confuso e um pouco cansativo de ler, a história não faz muito sentido mas quando você entende fica bom, principalmente quando se sabe a história por trás do livro!
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Israel145 04/05/2013

“O visconde partido ao meio” me decepcionou um pouco. Apesar de ser uma história bem ambientada e ter uma estrutura simples que beira a fábula e riquíssima em termos de referências, além de muito criativa, o autor acabou dando um tropeço e tornou o livro chato, mas muito chato. Tão chato que suas 94 partes parecem intermináveis, principalmente depois do meio para o fim.
Essa eterna dicotomia “parte boa-parte mau” já foi explorada até o esgotamento pela cultura pop, inclusive a literatura. Nem o surrealismo da história consegue salvar o livro.
O bom é que isso não inviabiliza toda a obra do autor, pelo contrário. Só estimula a buscar a sua essência em outros livros. E analisando friamente a coisa, é muito fácil tropeçar com um personagem partido ao meio que só tem uma perna. E o pior, em algumas correspondências o Calvino disse que fez o livro pra se divertir. Quem sabe ele devesse ter feito pra divertir os leitores.

Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/03/2014minha estante
Eu pensava que era a única no mundo que não tinha gostado desse livro. Bom achar alguém que pensa como eu.




Alaerte 19/07/2013

Muito bom este livro, conta a história do Visconde Medardo que é dividido ao meio por uma bala de canhão.

Um lado do Visconde é de uma pessoa extremamente má e outra boa, ambos com personalidades insuportáveis.

O autor demostra em seus personagens como o ser humano é na atualidade, com suas diversas personalidades e que não adianta ser somente bom ou ruim, é necessário dosar para criar um "EU" que possa ser aceito na sociedade.


Julia 09/06/2022

Bom
Achei uma leitura fácil. Achei parecido com uma fábula por conta do tipo de historia e do tamanho do livro.
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Fehisrp 25/04/2022

Um dos livros mais engraçados que eu li, o Calvino tem umas tiradas que lembram um pouco o Saramago. Inspirado nas novelas de cavalaria medievais, o autor faz uma crítica muito inteligente tanto aos horrores de uma ditadura de direita, tanto quanto a passividade da esquerda.
A história ainda vai mais além ao tratar de temas mais filosoficos, como o sentimento de incompletude, e a existência do bem no mal e do mal no bem.
Ótima leitura!
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